sexta-feira, 24 de outubro de 2008
Flanando na música popular brasileira
Divulgação
O casal acima é revelador do que pensei para iniciar o 1.o volume do Flanar Música Popular Brasileira.
Trata-se de uma raridade o encontro entre Clara Nunes a cantar e o ator Paulo Gracindo a narrar uma linda história de amor verídica entre o jornalista Antonio Maria e Dolores Duran.
Paulo Gracindo ao lado de uma então revelação que conquistaria todo o Brasil, tira logo de cara, uma lasquinha na própria foto do álbum ao repousar, de maneira "inocente" o polegar sobre a protegida.
Noves fora a observação machista refiro-me à inesquecível baiana Clara Nunes. Filha, neta e tataraneta de todos os Santos e Santas da crença brasileira; nos deixou precocemente em razão de uma barbeiragem médica até hoje envolta numa cortina de fumaça, e isso é uma outra conversa que não vem ao caso.
O que importa é que Clara era na época "apenas" uma esforçada e muito talentosa cantora de "inferninhos" no Rio de Janeiro.
Deixemos então essa questão e vamos à seleção aqui reunida, que representa parte de minha relação com aquela que considero a maior de todas as artes: a música.
– Eclética como um tabuleiro de xadrez. Pertubadora como as melhores e duradouras paixões.
A proposta do Flanar Música Popular Brasileira volume 1, facilmente migrou para o volume 2. Acreditem!
Escrevo essas linhas às 21:42 após retornar com Lúcia de um compromisso social e acho que fecho nesse passeio pelo cancioneiro brasileiro, várias das escolas que realmente me tocam coração e razão.
– Dito isso. Espero que aproveitem e sugiram à este blogger alternativas outras que não essas.
Ao confrade Itajaí. Atenderei com prazer a sugestão de enfileirar quem toca o quê, numa posterior edição do que já está publicado. Um desforço igualmente prazeiroso, pois bem.
Os comentários farei a medida das manifestações que porventura surgirem na caixinha de comentários do blog. Será, novamente, um privilégio; compartilhar impressões, absorver opiniões... Enfim, aprender. Sempre aprender.
E chega de papo. Engate uma 2.a e ouça o Flanar MPB Vol.2, lá em cima.
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Atendendo ao pedido do companheiro Itajaí de Albuquerque, você pode conferir o set list deste arquivo aqui.
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4 comentários:
Val-André,
teria bastado Ternura Antiga. Mas ainda vem o resto de brinde!!!
Obrigada. Bom fim de semana. Sem o re-Círio,é certo, mas também sem Dudu e sem Pripri...rsrsrs.. Felizardo!
Abraço.
Êita diacho de comentário que fiquei vermelhinho, vermelhilho de satisfação!
Meu coração está controlado, agora, com tuas impressões, Bia. Prova que acertei. Será mesmo?
De qualquer maneira me esforçarei, espantando a preguiça do final de semana, para atuar cada vez mais perceptivo com o apurado gosto dos leitores do Flanar.
Quanto ao day-after, torço que quem quer que seja que ganhe a eleição reflita como uma pessoa normal, que seja mais gente e menos a escória de parte do que é ser gente. Ser menos safado; que seja sacolejado pela sua própria consciência; deite vitorioso ao final do dia e encare com responsabilidade a tarefa de enfrentar os gravíssimos problemas que açoitam um povo tão maravilhoso como é os moradores de minha amada Belém do Pará.
Fique bem Bia.
Bom dia, Val-André:
na verdade, Belém amanheceu bonita como sempre. Bonita naquilo que é dela: a baía, o céu, o sol e as mangueiras já carregadas. Muitas pessoas estão felizes com as suas bandeirinhas amarelas, pois sentem-se vitoriosas.
Mas, caro amigo, esta criatura vitoriosa, generosa, tal como você a desenha e deseja...sei não. Essa eu acho que não mora aqui em Belém, não...rsrsrs...
Sobreviveremos. Mais do que isso, vamos insistir em não desanimar.
Abração.
Bia,
pensando bem você tem razão.
Talvez seja muito otimista. Sou assim mesmo.
Grande abraço.
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