quarta-feira, 18 de março de 2009

Vai acordar a mãe!

Já que o Procon investigará as distribuidoras de gás liquefeito de petróleo (GLP), o conhecido gás de cozinha, pelo aumento do preço do produto, seria bom também que a Polícia Ambiental e o MPE coibissem os gritos irritantes com que os carros da Tropigás, a maior da região, acordam os moradores de Belém, todos os dias de manhã.

Ou será que a baderna desrespeitosa ao sossego alheio só incomoda a mim, ao Juvêncio Arruda e ao Afonso Klautau?

10 comentários:

Scylla Lage Neto disse...

Francisco, ouvi um comentário em off de um colega médico, otorrinolaringologista, de que jamais um empregado destas firmas grandes de distribuição de gás teria ganho uma ação de indenização por perdas auditivas, na nossa cidade.
Segundo ele, se isso acontecesse um dia, as firmas entrariam em falência, tal o número de acometidos por diferentes graus de hipoacusia.
Não sei se isso é verdadeiro, mas me parece bem provável.
E haja "Olha a Tropigás!!".
Abs.

Francisco Rocha Junior disse...

Das distribuidoras de gás eu não sei, Scylla.
Sei que a indústria tabageira, esta sim, é dona dos maiores passivos de hipoacusia do país. Em Belém, por exemplo, a Souza Cruz deixou dezenas de ex-empregados com problemas auditivos em busca de seus direitos na Justiça. As indenizações a receber são milionárias, mas a luta permanece, passados mais de 10 anos do fechamento da fábrica no Pará.
Abração.

Anônimo disse...

Bom dia, Francisco:

aqui na redondeza quem chega cedo é a Paragás.

Penso sempre que nós deveríamos avançar na cobrança de direitos, quem sabe aprendendo com os argentinos. Panelaços e buzinaços contra o Prefeito, as empresas de ônibus, as distribuidoras de gás, e outros menos votados.

O problema é que nos achamos tão civilizados que olhamos com desdém para esse tipo de reação. Pensamos que eles são restritos aos sem-alguma-coisa e não pretendemos - jamais! - nos igualar a eles, esses despossuídos horrorosos!

Desculpe as ironias, mas ultimamente só ela me alivia da nossa vil vergonha de não sermos cidadãos e não admitirmos isto.

Um abração.

Francisco Rocha Junior disse...

É isso mesmo, Bia. A classe média da cidade só vai às ruas pra comemorar títulos de futebol, na Doca de Souza Franco.
Quem pode ter mais pose de civilizados que nós são os moradores de Buenos Aires, como tu bem destacaste. Talvez por isso, também, a capital portenha tenha ares de cidade européia.
Abração.

Antonio Carlos Monteiro disse...

Chico,

Semana passada duas pessoas foram a Defensoria Pública fazer reclamação do incômodo que os carros da tropigás causam.

Abs.

Unknown disse...

Vou começar a jogar ovos em cima do caminhãozinho.
Abs

Carlos Barretto  disse...

Digamos que daí, você e o Edyr, tem uma posição pra lá de estratégica, professor.

Francisco Rocha Junior disse...

Toninho, conte-nos sobre o que a Defensoria fez.
Abração.

Frederico Guerreiro disse...

E o que fazer com um puto que passa às seis da matina gritando: "Camarão Roooosa! E o filéééé da douraaada!"

Val-André Mutran  disse...

Que tal um saco de mijo com restos de papel higiênico, acompanhados de uma caixa de estalinhos, dentro de um outro saquinhopara simular o Círio e assombrar o infeliz do motorista?

P.S.: Os estalinhos têm que ser adiquiridos na Bechara Mattar. Se ainda existir. Nela eu sei que os fogos tem prazo de validade garantido.