terça-feira, 21 de abril de 2009

A cura do câncer?

A folha de graviola cura câncer. Circula este relato que chegou em meu e-mail repassado por um amigo paraense (fotógrafo Paulo Amorim) radicado em Portugal.

Um amigo lhe confidenciou a seguinte história:"Que sua esposa após descobrir um câncer no seio que chegou a se espalhar pelo seu corpo,estava praticamente com os dias de sua vida. Foi então, que descobriu uma publicação sobre o Chá de Graviola

A notícia estava em um site e o título do artigo é: "Bullet Discovered, but drug giants hushes it up!- 10,000 times stronger than chemotherapy with no adverse side effects..."

Na reportagem eles citam o quanto o extrato da Graviola é 10.000 vezes mais forte do que a quimioterapia por drogas, e sem efeitos colaterais.

Citam também a árvore como sendo encontrada na floresta Amazônica.

Enfim, a esposa dele também tomou o chá, e em dois meses não tinha mais nenhuma seqüela ou ferida.

Hoje está viva e saudável!

Gostaria de ouvir a opinião dos companheiros médicos do Flanar.

Abaixo segue os sites de consulta:

American College for the Advancement in Medicine: http://www.acam.org/

American Academy of Environmental Medicine: http://www.aaem.com/

International College of Intergrative Medicine: http://www.icimed.com/

Meridian Valley Laboratory: http://www.meridianvalleylab.com/

7 comentários:

Carlos Barretto  disse...

Sou inteiramente cético quanto a isso, VAMP. Enquanto não ler um trabalho publicado, com forte nível de evidência em uma publicação de renome internacional (como o The New England Journal of Medicine), é tudo potoca. A exemplo do que foram as chamadas "barbatanas de tubarão".
Os sítios que vc indica são meramente associações de médicos, que precisam publicar seus achados e submeter a apreciação da comunidade científica internacional. Somente após esta apreciação, e de preferência, reprodução dos resultados em outros laboratórios ou expressiva amostragem de pacientes, é que passo a considerar como alternativa viável.

Abs

Scylla Lage Neto disse...

Val, quanto mais leio sobre os tumores do Sistema Nervoso Central, mais pessimista fico em relação às possibilidades terapêuticas.
Só para ilustrar, um tumor chamado Glioblastoma Multiforme, a versão cerebral do câncer, se reproduz tão brutalmente através de 60 (sessenta)tipos de mutações gênicas (identificadas até agora).
O que temos para combatê-las? Uma droga quimioterápica, que age em 1 (uma) variante mutacional. E foi lançada com um tremendo barulho pela indústria farmacêutica, como a cura do referido tumor.
Acredito que o grande diferencial para o tratamento ainda é o diagnóstico precoce.
Quanto aos tratamentos alternativos, não-científicos, concordo com o Barretto que é "potoca".
Aliás, adorei ester termo, pois minha avó o usava muito.
Abraços.

Val-André Mutran  disse...

Doutores Carlos e Scylla excelentes colocações.
Fiquei em dúvida se postava o assunto, visto que tenho horror ao sensacionalismo da notícia, mas, essa notícia circula Além Mar e nossos leitores, ficam, desde já, corretamente informados sobre o que é e o que não é no meio das pesquisas médicas sobre a busca da cura contra o câncer.
Um check-up uma vez por ano é o melhor remédio para esse e outros males.
Anotado.

P.S.: Scylla e Carlos daqui a pouco tem jazz session no Flanar.
Abs.

Scylla Lage Neto disse...

Jazz for the sunset? Aguardamos!

Itajaí disse...

Val-André,
Se é fato que esta senhora teve um câncer de mama em estágio avançado e está viva, livre da doença, podemos concluir que estamos frente ao imponderável da fé. Cientificamente, não há evidência que identifique o sumo de qualquer vegetal como eficaz no tratamento do câncer. Contudo, a fitoterapia é uma fronteira científica.
A verdade é que em se tratando de câncer apenas duas medidas terapêuticas comprovam ser efetivas para a evitar /sobreviver a ela: a prevenção - que tem a ver com a adoção de estilo de vida saudável -, e o diagnóstico precoce.
O jazz at lunch está excelente.
A propósito, Val-André, você morou em Macapá?

Val-André Mutran  disse...

Morei três anos quando ainda era Território Federal.
Quantas saudades tenho dquela época.
Retornei ano passado para uma visita de um dia por lá, está completamente deteriorada Itajaí, uma pena.
Abs.

Itajaí disse...

É uma pena. Há muitos anos não vou por lá, mais de dez anos. A pergunta se deve a um cunhado meu, que lembrou ter estudado contigo. O nome dele é Marcelo.