Não se pode ao falar de energia, deixar de considerar alguns aspecto relacionados a Petrobrás. Antes, em 2003, a empresa valia cerca de US$ 14 bilhões e hoje com os resultados alcançados vale cerca de US$ 210 bilhões. Parte dessa valorização resulta de portfólio exploratório em crescimento, que levou a empresa a renovar a composição da força de trabalho e fortalecer a sua estrutura corporativa. A Petrobrás é hoje a sexta maior empresa de energia do mundo e a segunda maior em petróleo, destacando-se que a participação brasileira nos investimentos chega a 74%. Apenas a Esso a supera a Petrobrás em termos de mercado.
A Estratégia para a exploração do Pré-Sal foi concebida em alinhamento com as diretrizes da Agenda de Desenvolvimento do Brasil. Com o novo marco regulatório para a exploração do Petróleo, proposto pelo Governo Lula, o papel do Estado é fortalecido no controle desse produto estratégico para assegurar o desenvolvimento do país. Com a queda do risco exploratório não faz sentido o modelo de concessão que permite as empresas privadas captarem todos os ganhos da atividade do petróleo, como foi praticado até 2002. O novo modelo propõe o regime de partilha de produção, em que a Petrobrás será operadora única, com o mínimo de 30% dos investimentos do Pré-Sal e será criada a Petro-Sal com a função de baixar ao máximo o custo do óleo. Como operadora única, a Petrobrás pode se comprometer com uma política de conteúdo nacional para a cadeia de fornecedores, em linha com a política industrial do Governo que, via MDIC e BNDES, pode apoiar essas empresas.
A Estratégia para a exploração do Pré-Sal foi concebida em alinhamento com as diretrizes da Agenda de Desenvolvimento do Brasil. Com o novo marco regulatório para a exploração do Petróleo, proposto pelo Governo Lula, o papel do Estado é fortalecido no controle desse produto estratégico para assegurar o desenvolvimento do país. Com a queda do risco exploratório não faz sentido o modelo de concessão que permite as empresas privadas captarem todos os ganhos da atividade do petróleo, como foi praticado até 2002. O novo modelo propõe o regime de partilha de produção, em que a Petrobrás será operadora única, com o mínimo de 30% dos investimentos do Pré-Sal e será criada a Petro-Sal com a função de baixar ao máximo o custo do óleo. Como operadora única, a Petrobrás pode se comprometer com uma política de conteúdo nacional para a cadeia de fornecedores, em linha com a política industrial do Governo que, via MDIC e BNDES, pode apoiar essas empresas.
Não será trivial a demanda: são sondas,barcos de apoio, árvores de natal molhadas, de flowlines, de infraestrutura para entrega de suprimento, e gente especializada para operar esses sistemas. São demandas de uma Empresa que tem 23% da operação de águas profundas do mundo. A segunda (ExxonMobil) tem 14%. Hoje a Petrobrás, em águas profundas, é a empresa que tem maior mobilização tecnológica e conhecimento. Para enfrentar os novos desafios a Empresa investiu R$ 1,4 bilhão, nos últimos quatro anos, em 80 universidades e centros de pesquisa, que estão atuando em 50 redes temáticas diferentes que envolvem o setor de petróleo e gás. Já foram estruturados 26 laboratórios. Outros R$ 1,4 bilhão serão investidos no desenvolvimento de outras vertentes de pesquisa. A exploração do Pré-Sal não coloca em risco a sustentabilidade da matriz.
Há um claro compromisso do Brasil com a diversificação da matriz e os investimentos em energia limpa são reconhecidos internacionalmente. O relatório "G-20 Clean Energy Factbook", elaborado pela fundação Pew Charitable Trusts, mostra o Brasil em sexto lugar no ranking do G-20, com US$7,4 bilhões destinados às fontes limpas de energia. Com base nessas referencias, o Brasil aparece como um "líder do G-20" e “pronto para um crescimento significativo nos investimentos em energia eólica". É o nono colocado entre os países com mais capacidade renovável instalada, com 8,9GW. Em 2009, diferente dos outros países que recuaram com a crise financeira, o Brasil experimentou a segunda maior taxa de investimentos dos últimos cinco anos, destaca o relatório. É o segundo maior em renováveis entre os emergentes - atrás apenas da China - e como "um claro líder em energia limpa", com destaque para a capacidade instalada em usinas a biomassa e PCHs .
O Brasil tem uma folgada vantagem comparativa em relação ao resto do mundo. Na matriz de energética brasileira, a participação de fontes renováveis (45,8%) é mais de três vezes superior à média mundial (12,9%). Várias iniciativas governamentais estão contribuindo para aprofundar essa vantagem como leilão específico para PCH e empreendimentos de geração a partir de biomassa e de fonte eólica. A Agência Nacional de Petróleo já realizou o 17º Leilão de Biodiesel. A Petrobrás investirá US$2,8 bilhões em biocombustíveis até 2013, demonstrando o intresse no promissor mercado de fontes de energia renováveis.
Os dois textos se referem à entrevista publicada do Correio da Cidadania, que em minha opinião descola a discussão do contexto, filtrando-a pela ordem nada justa das questões pessoais.
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