Vejam bem "isso" aí. Este é o novo Motorola Droid X, de acordo com imagem do Gizmodo BR. Vejamos suas especificações:
- tela de 4,4 polegadas 854 x 480 pixels;
- sistema operacional (Google) Android 2.1 (o Nexus One já usa o 2.2);
- câmera de 8 megapyxels com flash LED duplo;
- filmes em HD (720 p);
- saída HDMI;
- teclado multitoque;
- processador ARMv7 de 1 GHz;
- 8 gbytes de espaço de armazenamento;
Parece uma ótima máquina com o excelente Android, não? E até que é. Poderosa os suficiente para não engasgar na hora de gravar vídeos em HD. Mas ele o fez. Engasgou. E não esqueça. É um legítimo Motorola. Tem DNA de Motorola. Grande, enorme, botões mal planejados e dimensionados, e um inaceitável "calombo" na parte posterior. Imagine-se andando com uma "coisa" destas por aí. É o que prova que, fazer um telefone móvel, com ampla potencialidade de entretenimento, não é apenas estabelecer um bom design e divulgar especificações robustas. Há que se conhecer suas entranhas. Qual o chip de áudio, vídeo, bluetooth, WiFi, o fabricante das memórias, do processador. E não podemos esquecer do pequeno maestro que vai fazer tudo isso funcionar em boa e plena harmonia: o sistema operacional. É da escolha correta destes elementos que teremos um bom conjunto final. O ponto de equilíbrio. O "pulo do gato". Um resultado agradável para o usuário final. Neste ponto, a comparação do Droid X com a cozinha, uma boa receita, com escolha judiciosa dos ingredientes, assume uma outra dimensão. Uma dimensão nada interessante.
Lembram daqueles tijolaços da Motorola? Pois ele não se parece com eles. Mas levando em conta a tendência atual dos smartphones, ele está mais para outra coisa. Algo que ASF@Web definiu com bom humor no Twitter: "Vi o Droid X e tô achando que a Motorola lançou um ótimo substituto para o relógio de parede da minha cozinha".
Hehe.
Depois quando eu digo que a Apple continua fazendo as coisas no tamanho certo e na configuração adequada, reclamam. Mas há quem goste de "coisas" grandes assim. Eu, definitivamente, não. Sou muito mais o Nexus One, com menos "recursos".
[Via Gizmodo BR]
Leia também:
Lembram daqueles tijolaços da Motorola? Pois ele não se parece com eles. Mas levando em conta a tendência atual dos smartphones, ele está mais para outra coisa. Algo que ASF@Web definiu com bom humor no Twitter: "Vi o Droid X e tô achando que a Motorola lançou um ótimo substituto para o relógio de parede da minha cozinha".
Hehe.
Depois quando eu digo que a Apple continua fazendo as coisas no tamanho certo e na configuração adequada, reclamam. Mas há quem goste de "coisas" grandes assim. Eu, definitivamente, não. Sou muito mais o Nexus One, com menos "recursos".
[Via Gizmodo BR]
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3 comentários:
Carlos esse negócio de smartphone está que nem moda. Vai e volta.
Uma hora todos querem se ver livre dos tijolões pesados e que mal cabem no bolso; noutra, quanto menor melhor.
Mas que danação, não é mesmo?
Vc pode conhecê-lo melhor em
http://www.engadget.com/2010/06/15/exclusive-motorola-droid-x-preview/
Neste artigo, vc poderia dar especial atenção à parte que trata da performance do aparelho:
Performance: Snappy! That's exactly what the Droid X is. The entire phone and transitions were super fast and responsive, keyboards popped up with virtually no lag and it tracks finger swiping more accurately than most Android phones we've seen -- it undoubtedly has its 1GHz ARMv7 processor (presumably an OMAP3630) to thank for that.
Parece que o conceito de superphone ou mega-smartphone começa a emplacar.
Abs. Júlio
Eu li o artigo original da fonte, Julio. Obrigado pelo link. Mas veja bem o que afirmei no texto sobre este modelo:
"É o que prova que, fazer um telefone móvel, com ampla potencialidade de entretenimento, não é apenas estabelecer um bom "design" (que inclusive, em minha opinião, o Droid X não tem) e divulgar especificações robustas (que o Droid X divulga). Há que se conhecer suas entranhas. Qual o chip de áudio, vídeo, bluetooth, WiFi, o fabricante das memórias, do processador. E não podemos esquecer do pequeno maestro que vai fazer tudo isso funcionar em boa e plena harmonia: o sistema operacional."
É um dos aspectos que justificam minha opção, não só pelo iPhone, bem como por outro modelo com o excelente Android. E pelo iPhone mais ainda, com o lançamento do iOS 4, mesmo funcionando no modelo 3G S. Você precisa ver o iOS 4 funcionando com mais e melhores funcionalidades, no mesmo hardware. E mal posso esperar para botar minhas mãos no iPhone 4 quando então haverá uma melhoria geral do hardware, que certamente não chegará aos pés do Droid X. Mesmo assim, ainda será um ótimo e belo "gadget".
Quanto ao lançamento de uma nova série de "supersmartphones", talvez o chip ARMv7 aponte para isso sim. É a tendência natural deste mercado competitivo. Está no DNA deles. Desde que isso não represente exatamente, aumentar os telefones de tamanho. Ou acrescentar-lhes "calombos" na estrutura. Isso é muito mais do que uma mera sutileza. Neste ponto, continuo mais encantado com o Nexus One.
Além disso, a Motorola possui uma história meio flutuante, a partir do momento em que tentou se embrenhar no mercado de "smartphones". Já tive um terrível Moto Q com o malfadado Windows Mobile 6. Um estrondoso fracasso como projeto de hardware e software. Para vc ter uma idéia, ele padecia de um mal contato nas baterias que o faziam desligar frequentemente, obrigando a um novo e lento "boot". Pensando ter sido premiado com um aparelho defeituoso, troquei-o por outro igual, que apresentou o mesmo defeito. Ou seja, "Total hardware project fail". Com o Windows Mobile, até a Samsung se deu melhor. E nem vou falar sobre o Windows Mobile, certo?
Possuí antes do Moto Q, um Motorola MPX 220 ainda com Windows Mobile 2003. Um "minismartphone" com flip, que apesar de pequeno e espartano, funcionava melhor que seu sucedâneo. Mesmo assim, em um ano, apresentou um gravíssimo problema com os contatos por onde fazia o sincronismo com o PC e dava carga em sua bateria. Resultado, um "smartphone" morto por não poder carregar a bateria. Assistência técnica? Nem queira saber o suplício.
Fazendo um parêntese, este é um aspecto que me aborrece com os smartphones de um modo geral: conexões proprietárias. Por que não unificar estas conexões em uma simples, pequena e universal conexão mini-USB? Ou firewire? Ou mini-USB 3.0? Sei lá! Concorrência, meu caro. Algo que pode ser bom, mas também tem seu "osso".
Contudo, não subestimo a Motorola. Ela ainda pode acertar seus propósitos ao longo do tempo. É claro. Mas ainda não será com o Droid X, em minha humilde opinião.
Abs e obrigado por participar do blog.
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