Ao contrário do que avaliam por aí, considero que a candidata Dilma Roussef foi muito bem na entrevista de ontem, no Jornal Nacional. Nessa primeira rodada de pegadinhas da Rede Globo, a candidata petista deixou o casal Bonner nas cordas; não caiu na provocação amadora de responder perguntas com frases de opinião (que irritam o entrevistado e levam ao fracasso o debate), como aquelas em que ,por mais de uma vez, o nervosinho William quase confessou que não estava ali para entrevistar e sim para intimidar.
Entretanto, por seu lado, a ex-ministra demonstrou que estava literalmente no seu elemento, no melhor formato de comunicação que ela poderia ter, inviabilizando a avaliação de psicologia fajuta com que os dois âncoras do Jornal Nacional construíram a entrevista. Vejamos como ela irá sair-se em outras visitas que fará a empresa dos Marinho. Eu recomendaria a ex-ministra chefe da Casa Civil da Presidência da República que tomasse um Plasil antes de responder algumas perguntas porcinas duras de laquê, de inspiração não menos pior que aquelas.
Mas o pior da noite foi saber que a Maitê Proença apelou hoje, em público, para que os representantes do machismo nacional impedissem a eleição de Dilma para a presidência da República. Quando a situação chega nesse nível de exposição, quando uma mulher que vende a imagem de moderna, analisada e liberada chega a implorar que machões intimidem a legitimidade de uma outra mulher disputar a presidência da República, eu não tenho outro diagnóstico senão de que a campanha entrou na perigossíma camada do patético desespero. E nessa hora todo o cuidado é pouco.
Entretanto, por seu lado, a ex-ministra demonstrou que estava literalmente no seu elemento, no melhor formato de comunicação que ela poderia ter, inviabilizando a avaliação de psicologia fajuta com que os dois âncoras do Jornal Nacional construíram a entrevista. Vejamos como ela irá sair-se em outras visitas que fará a empresa dos Marinho. Eu recomendaria a ex-ministra chefe da Casa Civil da Presidência da República que tomasse um Plasil antes de responder algumas perguntas porcinas duras de laquê, de inspiração não menos pior que aquelas.
Mas o pior da noite foi saber que a Maitê Proença apelou hoje, em público, para que os representantes do machismo nacional impedissem a eleição de Dilma para a presidência da República. Quando a situação chega nesse nível de exposição, quando uma mulher que vende a imagem de moderna, analisada e liberada chega a implorar que machões intimidem a legitimidade de uma outra mulher disputar a presidência da República, eu não tenho outro diagnóstico senão de que a campanha entrou na perigossíma camada do patético desespero. E nessa hora todo o cuidado é pouco.
10 comentários:
Já acharam substituta para a Regina Duarte. Só que antes o discurso era o do medo, agora é o do preconceito.
Com o passar do tempo a argumentação da corja vai ficando cada vez mais reacionária, mais porca, mais nojenta. O que esperar de um eventual governo apoiado por gente assim?
Cara, tu assististe outra entrevista ,a do Jornal Nacional demosntrou todo o despreparo da candidata petista.
Não deixa o teu coração te cegar, a candidata do LULA é fraca e durante a campanha isso será flagrantemente comprovado.
Tenta fazer tua análise com isenção e veras o desastre que foi a tua candidata ontem, como já esta de forma esmagadora repercutindo na Imprensa falada, escrita e televisada.
Abraço.
Diogo Cunha.
É triste a situação da Funtelpa. Além dos problemas de gestão de pessoal, que vem prejudicando a qualidade da programação, na semana passada roubaram 13 televisores novinhos. E ninguém sabe, ninguém viu.Ajude-nos Dr. Itajá.
O pior cego é aquele que não quer ver! Querer enfiar a Dilma goela abaixo é dose. Mas tudo bem, tem gosto pra tudo.
De fato, Armando, tem gosto pra tudo e de todos. A menos que eu esteja doido, a isso dá-se o nome de democracia.
Anônimo das 12:42,
Este é um blogue opinativo e não investigativo. Recomendo que você procure as autoridades que tenham competência para investigar e esclarecer o assunto.
Obrigado pela visita.
Diogo, como disse abaixo, esse é um blogue de opinião. Você tem a sua, eu a minha, outros as deles. Contudo para haver diálogo de opinião é necessário argumento, senão fica como o William Bonner que antes de fazer a pergunta já fechava o diagnóstico. Não se inspire nele, pois foi um mau exemplo de quando um excelente técnico faz política de baixo nível.
Grato pela visita.
Estava demorando, não é Alan? Mas, taí realmente a sucessora, na beleza de Maitê Proença, como a confirmar que nem sempre essa qualidade vai à mesa. E só piorou: basta comparar o nível da intervenção da Maitê Proença, "née" Marinho, com àquela da medrosa que a antecedeu.
Já disse aqui que não gosto dos seus textos sobre as eleições, por achá-los demasiadamente parciais, mas, nesse caso específico, devo concordar. Acho que a candidata se saiu muito bem. O casal Bonner foi bem mal-educado, inclusive, tentando interrompê-la sempre que ela dizia algo que eles não queriam ouvir (ou seja, que se saia bem).
Ela manteve a coerência e a compostura e, mesmo diante do injustificável, como a questão das alianças, respondeu com segurança, ainda que eu não concorde com o conteúdo.
P.S.: À propósito, você repetiu a parcialidade no post sobre o debate da Band, mas não comentei justamente por concordar que este é um blog de opinião. Então, os incomodados que se retirem, apesar de que não vou me retirar, só não vou lhe encher a paciência. :)
Puxa, bem que eu tenho me esforçado! Rsrsrs.Embora em política seja difícil a imparcialidade (no sentido que sempre se tem ou busca-se um lado), ao menos não podemos ser injustos nesse processo.
Obrigado pela visita.
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