domingo, 3 de março de 2013

Lúcio Flávio Pinto: Nós é que agradecemos!

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Obrigado, Marise e demais amigos. Este espaço democrático me permite relembrar os tempos de universitário em São Paulo. Lá na Sociologia e Política éramos de vez em quando chamados para enfrentar a "direita" em debates memoráveis no campus da USP. Havia "direitistas" de excelente formação. Contra eles não se podia apenas usar slogans e clichês cunhados sob a bênção metafísica do progresso, do "progressismo". Era preciso conhecimento, aquela "sustância" do caboco. A "esquerda" tinha excelentes militantes, cuja militância só permitia leituras apressadas, sem aprofundamento. Além disso, suas leituras eram sectárias, tendentes ao dogma. Jornalista desde a tenra idade, me viciei em ser escravo dos fatos e da verdade. Daí que só dizia que fulano era "direitista" se pudesse mostrar em que aspectos seu pensamento ou sua prática o caracterizavam como tal. Prova da verdade é a demonstração, uma construção com a argamassa de fatos e lógica. Por isso, éramos chamados para enfrentar essa "direita" ilustrada, produto de gerações de elites bem alimentadas e bem vividas. Tudo isto para dizer que não existe a verdade absoluta, A verdade. Às vezes acerto, às vezes erro. Mas estou em praça pública, à disposição para o teste da demonstração. A coisa é bem simples: é só crescer e aparecer. Ir pra praça e dialogar ou duelar. Sempre visando o bom combate. A Amazônia oferece a rara oportunidade de bons combates. Pena que a praça esteja vazia e os bares, lotados. Beijo. Lúcio Flávio Pinto
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Lúcio Flávio Pinto está se referindo  a este post , do dia 21/3/2012.

3 comentários:

Marise Rocha Morbach disse...

Lúcio Flávio Pinto, não conseguiu deixar o seu recado diretamente no meu post; mandou para o meu e-mail. Coloquei na ribalta porque sou fã do Lúcio Flávio Pinto: fã. E porque se reportava ao grupo que faz o Flanar. Gratíssima, Lúcio Flávio, pela gentileza.

Geraldo Roger Normando Jr disse...

Marise, a sua enzima catalisadora de boas prosas é que faz metabolizar esse blog com seus temas farpantes. Ademais, receber Lúcio entre nós, só pode ser honra, pelo apreço que temos a esse Guliver do jornalismo amazônico cadenciado. Retiro "pena que a praça esteja vazia e os bares lotados", para guardar como um marcador de texto.
Valeu, Lúcio!

Marise Rocha Morbach disse...

Gracias, Roger, adorei o "catalizador".O Lúcio merece todas as honras.