terça-feira, 12 de maio de 2009
Flanando pelo Google Maps
Exibir mapa ampliado
Aqui, vemos com terrível clareza, a malfadada base militar de Guantánamo, Cuba.
Sobre ela, copio o texto do cursinho de pré-vestibular gaúcho UNIFICADO, que resume bem a história desta base encravada na ilha.
Base naval de Guantánamo existe há mais de século
A base naval de Guantánamo – que ocupa cerca de 116 quilômetros quadrados na costa sudeste de Cuba – foi estabelecida por membros da Marinha americana em 6 de junho de 1898, durante a Guerra Hispano-Americana. Ela foi alugada aos Estados Unidos em 2 de julho de 1903, através de um acordo assinado pelo presidente Theodore Roosevelt, por aproximadamente cinco mil dólares anuais, que ainda são pagos ao governo cubano. O terreno só pode ser revertido ao controle cubano caso seja abandonado ou por consentimento mútuo, conforme um acordo renegociado em 1934.
A Baía de Guantanamo margeia três lados da base naval e o quarto lado, que é guardado por militares americanos, fica em frente a uma parede de cactos construída nos anos sessenta para impedir cubanos de pedirem asilo. Durante meados dos anos noventa, milhares de refugiados de Cuba e do Haiti foram temporariamente abrigados na base naval.
Nas últimas décadas, a baía esteve encoberta por uma nuvem de marasmo, mas agora se tornou o epicentro de uma polêmica entre EUA, União Européia, ONU e defensores de direitos humanos. Os EUA utilizam a base de Guantánamo desde janeiro de 2002 para deter prisioneiros da operação militar que derrubou o regime Taleban no Afeganistão, e suspeitos de integrar a rede terrorista Al Qaeda. O governo americano não dá a eles direitos estabelecidos pela Convenção de Genebra, sob o argumento de que não são "prisioneiros de guerra" e, sim, "combatentes inimigos" - uma definição que não existe no mundo jurídico mas que, na prática, colocou os presos num limbo fora das leis internacionais. Guantánamo foi o destino de 158 prisioneiros da Al-Qaeda e do Taleban presos pelas tropas americanas no Afeganistão.
Atualmente, há em Guantánamo cerca de 660 prisioneiros, de 43 países - a maioria é do Afeganistão. Segundo a ONG Centro para os Direitos Constitucionais, há presos com idades de 13 a 15 anos e também com mais de 80 anos.
Fontes:
Embaixada Americana
Folha Online
IstoÉ Online
Atribui-se também, à mulher nascida na cidade de Guantánamo o gentílico de Guantanamera. Título de uma das músicas mais conhecidas da América Latina. Composta pelo cubano José Fernández Díaz, possivelmente por volta de 1929, segundo a Wikipedia.
Abaixo, a letra completa da bela Guantanamera.
Yo soy un hombre sincero
De donde crece la palma
Y antes de morirme quiero
Echar mis versos del alma
Guantanamera, guajira, Guantanamera
Guantanamera, guajira, Guantanamera
Mi verso es de un verde claro
Y de un carmín encendido
Mi verso es de un ciervo herido
Que busca en el monte amparo
Guantanamera, guajira, Guantanamera
Guantanamera, guajira, Guantanamera
Por los pobres de la tierra
Quiero mis viersos dejar
Por los pobres de la tierra
Quiero yo mis viersos dejar
Por que arroyo de la tierra
Me complace más que el mar
Guantanamera, guajira, Guantanamera
Guantanamera, guajira, Guantanamera
Yo soy un hombre sincero
De donde crece la palma
Yo soy un hombre sincero
De donde crece la palma
Y antes de morir me quiero
Echar mis versos del alma
Guantanamera, guajira, Guantanamera
Guantanamera, guajira, Guantanamera
segunda-feira, 11 de maio de 2009
Belém em 3D no Google Earth II
O trabalho do artista gráfico Eloi Raiol modelando em 3D vários prédios de Belém, é absolutamente notável. Além de edifícios residenciais, ele chegou ao requinte de modelar com detalhes vários prédios históricos do entorno da Praça da República.

Aqui, vemos o Teatro Waldemar Henrique, o prédio da Associação Comercial, o Monumento a República, anfiteatro e todos os anexos desta praça central de Belém.

Não faltaram o Cinema Olímpia...

...bem como o Bar do Parque, com direito a imagem detalhada do balcão de atendimento.

Em outra ponta da cidade, também podemos ver o mercado do Ver-o-peso.
Chega a ser perfeccionista, a iniciativa de Eloi.

Aqui, vemos o Teatro Waldemar Henrique, o prédio da Associação Comercial, o Monumento a República, anfiteatro e todos os anexos desta praça central de Belém.

Não faltaram o Cinema Olímpia...

...bem como o Bar do Parque, com direito a imagem detalhada do balcão de atendimento.

Em outra ponta da cidade, também podemos ver o mercado do Ver-o-peso.
Chega a ser perfeccionista, a iniciativa de Eloi.
Google Earth agora não é mais beta

Sai a versão 5.0.11733.9347 do Google Earth. E pela primeira vez, segundo o Google Earth Blog, não é mais BETA. A queda da designação Beta, segundo o blog, significa que foram corrigidos alguns "bugs" e incrementada a performance.
Para download imediato, basta clicar aqui.
domingo, 10 de maio de 2009
Porque o Tapete de Ahmadinejad não Voou
As razões para o cancelamento da visita do presidente do Irã ao Brasil não foram noticiadas pela imprensa brasileira, que habituada a achar chifre em cabeça de cavalo, inexplicavelmente ficou muda sobre o assunto. Mas o veterano jornalista Alberto Dines e o jornal espanhol El Pais dão importantes pistas sobre o caso. A propósito, quando você for protestar a favor do Irã contra Israel e os EUA lembre-se de Delara Danabi.
Postado por
Itajaí
às
15:17
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Temas:
Política
Belém em 3D no Google Earth
Quem vem abrindo o Google Earth, deve ter percebido que Belém já aparece com alguns modelos de prédios tridimensionais, possivelmente feitos por fãs e aficcionados do Google SketchUp, o software gratuito de modelagem em 3D da empresa da Califórnia.
Alguns modelos são de grande complexidade como é o caso do Edifício Atalanta, feito por Eloi Raiol. Aliás, Eloi além de blogueiro, é o responsável por muitos outros modelos de edificações em 3D disponíveis no GE. Clique aqui para ver a grande coleção de contribuições do rapaz.
Pela sua grande contribuição, Eloi entra na Mira do Flanar. Aí na coluna direita.
Alguns modelos são de grande complexidade como é o caso do Edifício Atalanta, feito por Eloi Raiol. Aliás, Eloi além de blogueiro, é o responsável por muitos outros modelos de edificações em 3D disponíveis no GE. Clique aqui para ver a grande coleção de contribuições do rapaz.
Pela sua grande contribuição, Eloi entra na Mira do Flanar. Aí na coluna direita.

Sol Informática, Edifício Times Square e Atalanta.

Praça da República com o Hilton Hotel, BASA e Diamond Tower.

Edifícios do Ministério da Fazenda e Banco Central.
OBSERVAÇÃO: Para visualizar estes e outros prédios, é necessário que você habilite a camada Construções em 3D, no Google Earth.
sábado, 9 de maio de 2009
Segura o coice
Agora, quando aparecer algum engraçadinho por aqui, vai ter a resposta na medida certa. Um baita de um coice. Que tal esta invenção? Quem se animar, com preços que variam de 750 a 1000 dólares, pode encomendar também uma cobertura de pelos.
Basta clicar aqui.
Negra Tomaza
Esta música resume o espírito alegre e brincalhão do inesquecível Compay Segundo. Bom para os sábados.
Maçaranduba
A Perereca promete novidades para segunda-feira. E pelo teor do post, parece uma bomba.
Não digo que os sábados são alentadores?
Não digo que os sábados são alentadores?
Céu azul
Após uma prolongada temporada de chuvas, Belém amanheceu hoje com céu azul total. Passarinhos cantando na janela e, no início da manhã, ainda podemos sentir a fria umidade da chuva que se arrastou fraquinha ao longo da madrugada. É como se a arca finalmente tivesse pousado no Ararat após o dilúvio.
Parece ser um ótimo dia para o alcoolismo blogueiro.
Parece sim. Vamos em frente então.
Parece ser um ótimo dia para o alcoolismo blogueiro.
Parece sim. Vamos em frente então.
Teimoso

O deputado Sérgio Moraes, do PTB gaúcho, disse hoje ao UOL Notícias que não pretende se afastar da relatoria do caso do deputado Edmar Moreira (sem partido/MG), julgado na Comissão de Ética da Câmara por usar indevidamente a verba indenizatória, benefício de R$ 15 mil mensais que os parlamentares recebem para ressarcir custos como aluguel, escritório e viagens. (UOL Notícias)
Comentário do poster.
Este cidadão deu ontem uma entrevista ao UOL Notícias. Uma entrevista graciosa onde inclusive tenta justificar os dois processos que responde no STF. Leia para poder acreditar.
Vamos combinar o seguinte: a gente pendura ele em praça pública e ele mantém a sua opinião. E que se lixe!
sexta-feira, 8 de maio de 2009
Trajetória curta
O presidente Obama acaba de aceitar a renúncia do Chefe do Gabinete Militar da Casa Branca, Louis Caldera. Motivo: essa trapalhada aqui.
Corregedoria
Em postagem do 5ª Emenda, nosso caríssimo Juvêncio de Arruda nos remete a um interessante texto do jornalista Leandro Fortes, no qual ele define a blogosfera como "corregedoria deliciosamente inconveniente da mídia nacional". Magnífico!
Eis aí uma definição que merece ser consagrada.
A propósito, Juvêncio, depois do IVCezal, nós agora consagraremos o jornal da tarja preta? Precisamos de receita para lê-lo?
Eis aí uma definição que merece ser consagrada.
A propósito, Juvêncio, depois do IVCezal, nós agora consagraremos o jornal da tarja preta? Precisamos de receita para lê-lo?
As cinco preferidas

Concursos de beleza são, em essência, uma grande bobagem. Já o eram quando as mulheres cresciam aprendendo a ser as filhas e esposas de homens mais ou menos respeitáveis. Ficaram ainda mais quando elas galgaram espaços dos mais relevantes na sociedade, defenestrando de seus postos muitos homens. Atualmente, eles devem ser encarados como uma atividade profissionalizada, da qual as moçoilas tomam parte como trampolim para uma carreira como modelo ou (tremei!) modelo e atriz.
Apesar de realizados há décadas, os concursos de misses regionais, nacionais e mundiais perderam o prestígio mesmo num país afeito a essas bobagens e sequiosos por reis e rainhas, como o Brasil. Este ano, contudo, não sei se porque a TV Bandeirantes resolveu gastar dinheiro com a publicidade do Miss Brasil 2009 ou se porque as meninas são bonitas mesmo, as atenções cresceram e, volta e meia, deparamo-nos com alguma notícia a respeito.
Como este é um blog que de vez em quando publica desinteressadamente
imagens de belas mulheres, eis aí as fotos oficiais da divulgação da Band, apresentando as cinco candidatas mais fortes ao título de adeusinho mais meigo do Brasil. Entre elas, Rayana Breda, representante do Pará (apesar de não ser paraense), apontada por alguns como a favorita.

Qualquer que seja o resultado, obviamente nossas vidas não mudarão em nada. Mas que vale a pena dar uma espiadinha desinteressada, lá isso vale!
PS - Qual a sua preferida?
Maio na Taberna
A Taberna São Jorge, através da excelente fotógrafa Walda Marques, manda a sua programação para o mês de maio.

Às quintas, permanece na casa o Clube do Vinil, com sucessos das velhas bolachas pretas, com direito a chiados e tudo o mais.

Às sextas, entra o duo formado por Olivar Barretto (voz) e Paulo Campos de Melo (piano).

Nos sábados começa o show Canto de Sereia para Ogum com Erica Nunes (voz), Felipe Cordeiro (violão), David Amorim (guitarra) e Kleber Benigno "Paturi" (percussão).
Sempre à partir de 21:30 h.
Ótimas sugestões, se acompanhadas de uma cervejinha sempre gelada (long neck) e, de minha preferência pessoal, um ótimo sanduíche light de peito de peru defumado. Mas vez por outra, estraçalho uns mexidos, servidos na panelinha. Não dá nem pra conversar direito com os amigos, de tão bons.
A Taberna fica na Rua Felix Roque, 268, Cidade Velha.

Às quintas, permanece na casa o Clube do Vinil, com sucessos das velhas bolachas pretas, com direito a chiados e tudo o mais.

Às sextas, entra o duo formado por Olivar Barretto (voz) e Paulo Campos de Melo (piano).

Nos sábados começa o show Canto de Sereia para Ogum com Erica Nunes (voz), Felipe Cordeiro (violão), David Amorim (guitarra) e Kleber Benigno "Paturi" (percussão).
Sempre à partir de 21:30 h.
Ótimas sugestões, se acompanhadas de uma cervejinha sempre gelada (long neck) e, de minha preferência pessoal, um ótimo sanduíche light de peito de peru defumado. Mas vez por outra, estraçalho uns mexidos, servidos na panelinha. Não dá nem pra conversar direito com os amigos, de tão bons.
A Taberna fica na Rua Felix Roque, 268, Cidade Velha.
quinta-feira, 7 de maio de 2009
Alcoólatras dos blogs
Hoje à tarde, encontrei o ex-presidente do CRM, José Antonio Cordeiro.
Mais magro, de cabelos curtos e usando um elegante óculos de armação preta. Talvez Emporio Armani. De volta ao Hospital Barros Barreto para uma palestra sobre terminalidade, saudei-o na entrada principal do hospital junto com a médica chefe do setor de Pneumologia.
Com o novo visual, a princípio, quase não o reconheci. Após os apertos de mão de praxe, com a melhor das intenções, afirmei:
- Mas estás mais magro. E com um bonito óculos!
Ao que ele respondeu, com um sorriso meio maroto:
- É para ver melhor os alcoólatras dos blogs.
Resolvi não responder nada de imediato, até pelo simples fato de não vestir a carapuça de alcoólatra. Embora seja um blogueiro convicto, meu uso de álcool é eventual. Talvez tão eventual quanto o do ex-presidente do Conselho Regional de Medicina, do qual não conheço os hábitos etílicos, e não poderia fazer juízo. E nem tenho interesse em fazê-lo. E, mesmo que o soubesse, também não me apeteceria conhecer os alcoólatras das construções, das redações, dos consultórios, ou de qualquer outra área de atividade profissional. E olha que dizem que até prefeito já tivemos, excepcionalmente chegado a uma boa pinga. Com efeito, o alcoolismo é uma doença séria demais para ser tratada de maneira assim "en passant". A sociedade sabe muito bem dos malefícios do consumo excessivo de álcool. Ainda mais de seu uso crônico e rotineiro.
Mas a resposta inesperada, pode mesmo não passar de uma brincadeirinha. Uma daquelas que são feitas, às vezes de rompante. Bem ao estilo de seu autor. Muito embora, pouco de meu gosto pessoal. Paciência. Para estes momentos, existe o bom e velho exercício de tolerância. E por que não, de um certo fair play.
Deve ser uma daquelas brincadeirinhas mesmo. Deve ser sim.
Quanto aos alcoólatras, prefiro não enxergá-los mesmo. Menos ainda, comprar óculos de griffe para supostamente vê-los melhor. Felizmente, meus problemas de visão, ao menos por enquanto, são apenas para leitura. Enxergo muito bem para longe e saberia distinguir um pinguço à distância segura, digamos. E se um dia precisar de outro tipo de óculos, passarei bem longe de falsos oculistas. Sob pena de ver menos ainda.
Mais magro, de cabelos curtos e usando um elegante óculos de armação preta. Talvez Emporio Armani. De volta ao Hospital Barros Barreto para uma palestra sobre terminalidade, saudei-o na entrada principal do hospital junto com a médica chefe do setor de Pneumologia.
Com o novo visual, a princípio, quase não o reconheci. Após os apertos de mão de praxe, com a melhor das intenções, afirmei:
- Mas estás mais magro. E com um bonito óculos!
Ao que ele respondeu, com um sorriso meio maroto:
- É para ver melhor os alcoólatras dos blogs.
Resolvi não responder nada de imediato, até pelo simples fato de não vestir a carapuça de alcoólatra. Embora seja um blogueiro convicto, meu uso de álcool é eventual. Talvez tão eventual quanto o do ex-presidente do Conselho Regional de Medicina, do qual não conheço os hábitos etílicos, e não poderia fazer juízo. E nem tenho interesse em fazê-lo. E, mesmo que o soubesse, também não me apeteceria conhecer os alcoólatras das construções, das redações, dos consultórios, ou de qualquer outra área de atividade profissional. E olha que dizem que até prefeito já tivemos, excepcionalmente chegado a uma boa pinga. Com efeito, o alcoolismo é uma doença séria demais para ser tratada de maneira assim "en passant". A sociedade sabe muito bem dos malefícios do consumo excessivo de álcool. Ainda mais de seu uso crônico e rotineiro.
Mas a resposta inesperada, pode mesmo não passar de uma brincadeirinha. Uma daquelas que são feitas, às vezes de rompante. Bem ao estilo de seu autor. Muito embora, pouco de meu gosto pessoal. Paciência. Para estes momentos, existe o bom e velho exercício de tolerância. E por que não, de um certo fair play.
Deve ser uma daquelas brincadeirinhas mesmo. Deve ser sim.
Quanto aos alcoólatras, prefiro não enxergá-los mesmo. Menos ainda, comprar óculos de griffe para supostamente vê-los melhor. Felizmente, meus problemas de visão, ao menos por enquanto, são apenas para leitura. Enxergo muito bem para longe e saberia distinguir um pinguço à distância segura, digamos. E se um dia precisar de outro tipo de óculos, passarei bem longe de falsos oculistas. Sob pena de ver menos ainda.
Prossegue o bom senso
O chororô continua nas páginas do Diário do Pará. Em sua coluna nobre, a Repórter Diário, o bobajório de hoje sai nestes termos:
Sob censura
Agora é oficial. O noticiário do DIÁRIO está sob censura da Justiça do Pará desde ontem. O jornal foi notificado da decisão do Tribunal de Justiça do Estado, através de sua 4ª Câmara Cível Isolada, proibindo a publicação de fotos de "fotos/imagens de pessoas vítimas de acidentes e/ou mortes brutais que impliquem em ofensa à dignidade humana e ao respeito aos mortos", etc.
Recurso
O DIÁRIO, em respeito aos seus leitores e em defesa da liberdade de expressão, preconizada na Constituição federal, irá recorrer a todas as instâncias possíveis para reverter a censura imposta pelo TJE. O ordenamento jurídico brasileiro dispõe de meios legais para julgar eventuais delitos de imprensa, sem que seja necessário recorrer a práticas cerceadoras da liberdade de expressão.
A História registra que todos os tiranos, crápulas e sanguinários sempre foram capazes de justificar seus atos, mesmo os mais nefandos, através de motivações nobres, necessidades urgentes, sentimentos de valor, etc. Que o digam os nazistas. Por isso, leio com escárnio a expressão "em respeito aos seus leitores e em defesa da liberdade de expressão".
Também acho engraçado falar em "meios legais" para reverter a situação. Que meios seriam esses? Publicar notas falando mal dos parentes da desembargadora Eliana Albufaiad (os quais não têm nada a ver com a decisão tomada pela magistrada, agora ratificada por outros desembargadores)? Sugerir que estão envolvidos em exploração de trabalho escravo e outras obscenidades no Marajó, sem oferecer provas, apenas lançando o anátema aos seus nomes? Sem dúvida, isso é muito ético, legal, respeitoso e justificador da liberdade de expressão.
Sabemos que, amanhã, tudo pode mudar. Mas, por enquanto, está sendo uma delícia ver essas aves de rapina privadas da carniça, levando a pior.
Sob censura
Agora é oficial. O noticiário do DIÁRIO está sob censura da Justiça do Pará desde ontem. O jornal foi notificado da decisão do Tribunal de Justiça do Estado, através de sua 4ª Câmara Cível Isolada, proibindo a publicação de fotos de "fotos/imagens de pessoas vítimas de acidentes e/ou mortes brutais que impliquem em ofensa à dignidade humana e ao respeito aos mortos", etc.
Recurso
O DIÁRIO, em respeito aos seus leitores e em defesa da liberdade de expressão, preconizada na Constituição federal, irá recorrer a todas as instâncias possíveis para reverter a censura imposta pelo TJE. O ordenamento jurídico brasileiro dispõe de meios legais para julgar eventuais delitos de imprensa, sem que seja necessário recorrer a práticas cerceadoras da liberdade de expressão.
A História registra que todos os tiranos, crápulas e sanguinários sempre foram capazes de justificar seus atos, mesmo os mais nefandos, através de motivações nobres, necessidades urgentes, sentimentos de valor, etc. Que o digam os nazistas. Por isso, leio com escárnio a expressão "em respeito aos seus leitores e em defesa da liberdade de expressão".
Também acho engraçado falar em "meios legais" para reverter a situação. Que meios seriam esses? Publicar notas falando mal dos parentes da desembargadora Eliana Albufaiad (os quais não têm nada a ver com a decisão tomada pela magistrada, agora ratificada por outros desembargadores)? Sugerir que estão envolvidos em exploração de trabalho escravo e outras obscenidades no Marajó, sem oferecer provas, apenas lançando o anátema aos seus nomes? Sem dúvida, isso é muito ético, legal, respeitoso e justificador da liberdade de expressão.
Sabemos que, amanhã, tudo pode mudar. Mas, por enquanto, está sendo uma delícia ver essas aves de rapina privadas da carniça, levando a pior.
quarta-feira, 6 de maio de 2009
Tango de outro mundo

Imagem: UOL
Os argentinos e uruguaios do grupo Bajofondo estarão se apresentando no Brasil neste fim-de-semana (São Paulo, Brasília, Rio e Porto Alegre). Um de seus integrantes, Gustavo Santaolalla teve participação especial no fantástico filme Cafe de los Maestros, citado no post Extraordinário.
Hoje, fizeram um ensaio aberto em Sampa.
Um de seus sucessos por aqui é a música Pa' Bailar (Siempre quiero mas), que aparece no clip abaixo.
Nestas horas, me pergunto sinceramente o que ainda me prende nesta cidade.
Para conhecer mais sobre o Bajofondo, vale dar a famosa garimpada na web ou então ir também até o My Spaces.
Com o relator, Excelência!
Do blog pessoal do nosso confrade Yúdice Andrade extraio a postagem a seguir. Subscrevo-a incondicionalmente, em defesa dos interessados, partes e advogados. É imprescindível que a sociedade civil se levante contra esta obscenidade, prestes a ser perpetrada pelo Congresso Nacional:
A Ordem dos Advogados do Brasil, por seu Conselho Federal, vai promover uma marcha contra a chamada "PEC do Calote", uma iniciativa covarde, indecente e criminosa (sobre a qual já escrevi antes, indignado), cujo desiderato é permitir a "renegociação" de débitos públicos, relativos a precatórios (ou seja, créditos legitimamente constituídos por meio de decisões judiciais transitadas em julgado).
O Poder Judiciário não tem interesse na aprovação dessa obscenidade, porque os precatórios são um volumoso e grave problema para todos os tribunais. O povo, então, nem se fala, porque será, mais uma vez e como sempre, a grande vítima das safadezas do governo. Mas quem tem interesse é forte: os governos e, notadamente, o do Estado de São Paulo, caloteiro-mor. Não se menospreze o poder do lobby, ainda mais num Congresso Nacional que funciona na base do fim de feira.
Ao saber da marcha promovida pela OAB, o governo paulista já me saiu com esta: é uma agitação de advogados interessados em honorários.
Ou seja, não basta ser caloteiro: é preciso ser canalha, também. Afinal, os advogados têm direito aos seus honorários, fruto legítimo e merecido de um trabalho que foi realizado até o final, com sucesso em favor do constituinte. "Até o final", corrijo, abstraindo-se o fato de que o crédito não foi (e não será, pelo visto) pago. Alguém lembre ao calhorda autor do comentário, seja lá quem for, que um advogado sobrevive dos honorários hauridos do patrocínio de causas e que quem trabalha fez por merecer o dinheiro que recebe. De onde mais se espera que um advogado obtenha renda? De algum propinoduto?
Ao tentar desqualificar a atuação da OAB, o iluminado que cunhou essa tese revela não apenas suas poucas luzes, mas o absoluto menosprezo ao cidadão (dono do crédito a empurrar com a barriga eternamente), ao Judiciário (que, nas idas e vindas de ações e recursos, consolidou o crédito), à OAB enquanto instituição e a cada um de seus afiliados, que são antes de tudo profissionais liberais e, por isso, trabalhadores brasileiros.
E é nesse rumo que vamos...
A Ordem dos Advogados do Brasil, por seu Conselho Federal, vai promover uma marcha contra a chamada "PEC do Calote", uma iniciativa covarde, indecente e criminosa (sobre a qual já escrevi antes, indignado), cujo desiderato é permitir a "renegociação" de débitos públicos, relativos a precatórios (ou seja, créditos legitimamente constituídos por meio de decisões judiciais transitadas em julgado).
O Poder Judiciário não tem interesse na aprovação dessa obscenidade, porque os precatórios são um volumoso e grave problema para todos os tribunais. O povo, então, nem se fala, porque será, mais uma vez e como sempre, a grande vítima das safadezas do governo. Mas quem tem interesse é forte: os governos e, notadamente, o do Estado de São Paulo, caloteiro-mor. Não se menospreze o poder do lobby, ainda mais num Congresso Nacional que funciona na base do fim de feira.
Ao saber da marcha promovida pela OAB, o governo paulista já me saiu com esta: é uma agitação de advogados interessados em honorários.
Ou seja, não basta ser caloteiro: é preciso ser canalha, também. Afinal, os advogados têm direito aos seus honorários, fruto legítimo e merecido de um trabalho que foi realizado até o final, com sucesso em favor do constituinte. "Até o final", corrijo, abstraindo-se o fato de que o crédito não foi (e não será, pelo visto) pago. Alguém lembre ao calhorda autor do comentário, seja lá quem for, que um advogado sobrevive dos honorários hauridos do patrocínio de causas e que quem trabalha fez por merecer o dinheiro que recebe. De onde mais se espera que um advogado obtenha renda? De algum propinoduto?
Ao tentar desqualificar a atuação da OAB, o iluminado que cunhou essa tese revela não apenas suas poucas luzes, mas o absoluto menosprezo ao cidadão (dono do crédito a empurrar com a barriga eternamente), ao Judiciário (que, nas idas e vindas de ações e recursos, consolidou o crédito), à OAB enquanto instituição e a cada um de seus afiliados, que são antes de tudo profissionais liberais e, por isso, trabalhadores brasileiros.
E é nesse rumo que vamos...
terça-feira, 5 de maio de 2009
Serra e os "porrrrquinhos"
Aproveitando uma sugestão de um comentarista anônimo no Quinta Emenda, publicamos este vídeo incrível do You Tube. Mas veja mesmo! É verdadeiramente incrível.
Quem se importa?

Apresento a vocês, a loira do Firefox. Uma imagem que fez muito sucesso na rede mundial, por razões mais do que óbvias, com todo o respeito, é claro. Contudo, bem aqui, descobre-se que ela não é "real". Digo, é real, mas não defende com tanta convicção o time do navegador Mozilla Firefox.
Em outras palavras, ela é mesmo de outro mundo.
O incrível mundo do besteirol

Que gripe suína, que nada. Chega!
Melhor é conhecer esta incrível impressora de ovos. Ainda bem, que não temos mais detalhes sobre o "produto".
Francamente!
Desaba a cidade

Em foto de Thiago Araújo (publicada no Diário do Pará de hoje), vemos mais um casarão da antiga Belém em ruínas, sem possibilidade de reparação. O imóvel fica no Comércio, na Aristides Lobo com Padre Eutíquio.
Pessoalmente, eu me entristeço muito vendo algo assim. Nossa Belém, que há muito tempo anda perdida de si mesma, perde progressivamente a sua identidade física. Mais um pouco e não se poderá reconhecer nela os traços elegantes da Belle Époque, senão em edificações tão exíguas e especiais que, por isso mesmo, entram na conta dos pontos turísticos. Mas eu não queria que ficássemos limitados a pontos turísticos. Queria, isto sim, que possuíssemos bairros inteiros caracterizados por uma arquitetura de época, charmosa e única, e que os moradores sentissem orgulho disso. Mas está difícil alguém por estas bandas sentir orgulho do que temos visto.
Esse desabamento espelha o que Belém é hoje: quando o prédio estava de pé, abandonado na prática, era ponto de encontro de viciados; quando cai, leva parte de nossa história e ameaça concretamente a segurança das pessoas. Perde-se de um lado, perde-se de outro.
O que podemos fazer para resgatar esse patrimônio? Ou, pergunta ainda mais difícil, o que podemos fazer para amar mais a nossa cidade?
segunda-feira, 4 de maio de 2009
Plantão sem noção
A qualquer momento uma notícia fantasiosa sem qualquer utilidade.

O polêmico presidente do Irã, Mahmoud Ahmadinejad, cancelou hoje a visita que faria ao Brasil, Venezuela e Equador, prevista para depois de amanhã.
Famoso por suas declarações contundentes e carregadas de ódio contra diversas categorias de pessoas, Ahmadinejad costuma provocar um efeito curioso nos eventos dos quais participa: uma grande quantidade de cadeiras vazias, devido à saída intempestiva dos representantes de países que se aborreceram com a atual política externa iraniana.
Segundo o Itamaraty, esse tipo de cancelamento é normal, devido à agenda dos chefes de Estado. Mas todos sabemos que compete ao Itamaraty ser diplomático e diplomatas jogam panos quentes em tudo, o tempo todo. Não se sabe se Ahmadinejad desistiu da visita após saber dos protestos contra sua visita em São Paulo e Rio de Janeiro, envolvendo judeus, homossexuais e outros setores atingidos pela metralhadora giratória. Se foi ao saber que o Brasil pretendia, finalmente, dizer-lhe com todas as letras que discorda de seu ideário ou se foi porque alguém informou que a Globo, apesar do declínio de sua audiência, ainda é a TV de maior público no país, e que em suas novelas só tem "bicha" e "sapatão", além de que só mostra "putaria". Palavras de Benedito Ruy Barbosa.
Saberemos a verdade?
Pensando bem, quem se importa?
Dias de Hipocrisia
Do blog do Noblat, pautado pelo Quinta Emenda:
"Ainda vou criar o Dia da Hipocrisia", debochou Lula do auê em torno do uso ilegal por parlamentares de passagens aéreas pagas pelo Congresso.
Tolice.
O “Dia da Hipocrisia” é todo dia. E Lula, que chegou ao poder apontando o Congresso como reduto de 300 picaretas, é forte candidato a sair de lá como um caro símbolo da hipocrisia nacional.
Fernando Henrique Cardoso não sugeriu certa vez que esquecessem parte do que escrevera no passado?
Pois bem: ou Lula retira sua famosa crítica aos picaretas do Congresso que “só pensam nos seus próprios interesses” ou escuta calado que ficou com a cara deles.
O poder cobra um preço alto aos que o exercem.
Para governar, Lula escolheu se aliar aos picaretas do Congresso, satisfazer seus desejos e até a sair em sua defesa. Foi o que fez novamente na semana passada sem trair o menor sinal de vergonha.
Depois de o Senado e da Câmara dos Deputados reconhecerem que a esbórnia por lá estava demais, e de anunciarem algumas providências para contê-la, surgiu Lula a destilar um monte de sandices.
A primeira, por esperteza, a seu favor: “Não acho um crime um deputado dar uma passagem para um dirigente sindical ir a Brasília”. Ele já deu.
A segunda em favor dos seus sócios: “Graças a Deus, nunca levei nenhum filho meu para a Europa. Mas um deputado levar a mulher para Brasília, qual é o crime”?
O crime é o seguinte, presidente. No Direito Privado, tudo o que a lei não proíbe pode ser feito. No Direito Público, só pode ser feito o que a lei expressamente permite.
E a lei não permite o uso por particulares de passagens aéreas fornecidas pelo Congresso a senadores e deputados para viagens regulares entre Brasília e seus Estados – com uma passadinha no Rio de Janeiro, é claro, que ninguém é de ferro.
Quem paga as passagens somos nós, pagadores de impostos.
Entendeu, presidente? Ou quer que desenhe?
Pouco importa que o desrespeito à lei fosse antigo.
A antiguidade não desidrata o desrespeito nem absolve o crime cometido.
Senadores e deputados se dizem perplexos com a reação da sociedade às suas velhacarias.
Coitadinhos... Morro de pena deles.
Não se deram conta a tempo de que a sociedade está mudando - mais devagar do que seria desejável, mas está. E que agora presta atenção ao que antes desprezava.
Levem a internet a sério, seus estúpidos. Metade – ou mais - dos brasileiros está ligada nela.
Lula assegurou seu lugar na História por uma série de bons motivos.
Evitou inovar em matéria de política econômica. O país cresceu. Pos os pobre em definitivo na agenda nacional. E se conformou com os dois mandatos consecutivos previstos na Constituição.
Mas é fato que também passará à História por ter sido um presidente tolerante, relapso e até mesmo cúmplice em episódios que só serviram para aviltar a política e seus principais atores.
Exemplos?
Poupem-me. Eles existem a mancheias.
Junte-se mais esta declaração infeliz (para dizer o mínimo) do presidente Lula àquela feita em Paris, há uns quatro anos, sobre a normalidade da ocorrência de recursos não contabilizados nos caixas de campanha dos partidos e se tem uma clara ideia de como funciona a cabeça dos políticos brasileiros.
Como disse o próprio presidente, ao beijar a mão de Jader Barbalho na campanha de 2006, isto é que é aula de Ciência Política.
"Ainda vou criar o Dia da Hipocrisia", debochou Lula do auê em torno do uso ilegal por parlamentares de passagens aéreas pagas pelo Congresso.
Tolice.
O “Dia da Hipocrisia” é todo dia. E Lula, que chegou ao poder apontando o Congresso como reduto de 300 picaretas, é forte candidato a sair de lá como um caro símbolo da hipocrisia nacional.
Fernando Henrique Cardoso não sugeriu certa vez que esquecessem parte do que escrevera no passado?
Pois bem: ou Lula retira sua famosa crítica aos picaretas do Congresso que “só pensam nos seus próprios interesses” ou escuta calado que ficou com a cara deles.
O poder cobra um preço alto aos que o exercem.
Para governar, Lula escolheu se aliar aos picaretas do Congresso, satisfazer seus desejos e até a sair em sua defesa. Foi o que fez novamente na semana passada sem trair o menor sinal de vergonha.
Depois de o Senado e da Câmara dos Deputados reconhecerem que a esbórnia por lá estava demais, e de anunciarem algumas providências para contê-la, surgiu Lula a destilar um monte de sandices.
A primeira, por esperteza, a seu favor: “Não acho um crime um deputado dar uma passagem para um dirigente sindical ir a Brasília”. Ele já deu.
A segunda em favor dos seus sócios: “Graças a Deus, nunca levei nenhum filho meu para a Europa. Mas um deputado levar a mulher para Brasília, qual é o crime”?
O crime é o seguinte, presidente. No Direito Privado, tudo o que a lei não proíbe pode ser feito. No Direito Público, só pode ser feito o que a lei expressamente permite.
E a lei não permite o uso por particulares de passagens aéreas fornecidas pelo Congresso a senadores e deputados para viagens regulares entre Brasília e seus Estados – com uma passadinha no Rio de Janeiro, é claro, que ninguém é de ferro.
Quem paga as passagens somos nós, pagadores de impostos.
Entendeu, presidente? Ou quer que desenhe?
Pouco importa que o desrespeito à lei fosse antigo.
A antiguidade não desidrata o desrespeito nem absolve o crime cometido.
Senadores e deputados se dizem perplexos com a reação da sociedade às suas velhacarias.
Coitadinhos... Morro de pena deles.
Não se deram conta a tempo de que a sociedade está mudando - mais devagar do que seria desejável, mas está. E que agora presta atenção ao que antes desprezava.
Levem a internet a sério, seus estúpidos. Metade – ou mais - dos brasileiros está ligada nela.
Lula assegurou seu lugar na História por uma série de bons motivos.
Evitou inovar em matéria de política econômica. O país cresceu. Pos os pobre em definitivo na agenda nacional. E se conformou com os dois mandatos consecutivos previstos na Constituição.
Mas é fato que também passará à História por ter sido um presidente tolerante, relapso e até mesmo cúmplice em episódios que só serviram para aviltar a política e seus principais atores.
Exemplos?
Poupem-me. Eles existem a mancheias.
Junte-se mais esta declaração infeliz (para dizer o mínimo) do presidente Lula àquela feita em Paris, há uns quatro anos, sobre a normalidade da ocorrência de recursos não contabilizados nos caixas de campanha dos partidos e se tem uma clara ideia de como funciona a cabeça dos políticos brasileiros.
Como disse o próprio presidente, ao beijar a mão de Jader Barbalho na campanha de 2006, isto é que é aula de Ciência Política.
Sobre os cuidados com gripes e outras viroses respiratórias
Muito se tem falado sobre a gripe A H1N1. Mas com toda certeza, o rápido avanço da doença pelo mundo e as notícias de algumas mortes acabam por conferir-lhe seu aspecto mais assustador. Alguns exageros e uma pauta quase diária na imprensa, podem levar a uma situação bem mais perigosa que a fria realidade da doença: o pânico misturado com a histeria. Portanto, é preciso calma e informação adequada.
Há notícias dando conta de que o caríssimo medicamento à base de oseltamivir, já estaria com seus estoques esgotados nas farmácias de algumas cidades (para o delírio de um grande laboratório suíço). Isso, sem que se saiba que seu uso preventivo, só é indicado para quem teve ou terá proximidade com algum portador da virose. E é bom que se tenha em mente os efeitos colaterais da droga, que podem ser de meros sintomas desagradáveis a síndromes clínicas de difícil manejo. Seu uso, deve ser feito sob estrita recomendação médica.
Sobre a utilização de máscaras e lavagem das mãos, é importante conhecer alguns detalhes da doença em foco, de maneira a entender o contexto exato das medidas preventivas sugeridas por entidades de renome internacional.
Vejam o que diz o Centers for Disease Control and Prevention (CDC), por exemplo, sobre o mecanismo de contágio da Gripe A H1N1.
The main way that influenza viruses are thought to spread is from person to person in respiratory droplets of coughs and sneezes. This can happen when droplets from a cough or sneeze of an infected person are propelled through the air and deposited on the mouth or nose of people nearby. Influenza viruses may also be spread when a person touches respiratory droplets on another person or an object and then touches their own mouth or nose (or someone else’s mouth or nose) before washing their hands.
Em tradução livre, diz o seguinte:
A principal forma conhecida de propagação dos vírus influenza de pessoa a pessoa, é através de gotículas produzidas por tosse e espirros. Isto pode acontecer quando estas gotículas de uma pessoa infectada, são transportadas através do ar e depositadas na boca ou nariz de pessoas próximas. Estes vírus também podem ser propagados quando um indivíduo toca estas gotículas respiratórias de outra pessoa ou objeto e em seguida, leva as mãos à sua própria boca ou nariz, ou ao nariz e boca de outra pessoa, antes de lavar as mãos.
Trata-se de uma informação clara, límpida e cristalina. E é assim que pegamos ao longo dos tempos todas estas gripes que nos acometem sazonalmente. Portanto, as medidas preventivas, devem estar focadas em evitar este tipo de contato.
Contudo, em locais amplos e espaçosos, não há necessidade de sair com máscaras cirúrgicas a céu aberto, como vemos em algumas imagens divulgadas pelo mundo. Trata-se de um cabal exagero. Não há como informar adequadamente os cidadãos, mostrando apenas aqueles que estão flagrantemente em pânico. Os vírus da influenza não sobrevivem muito tempo no ambiente externo ao corpo humano. O mesmo não acontece em locais fechados, com grandes aglomerados de pessoas, quando então o CDC recomenda o uso de máscaras. E define bem o que chama de contato próximo com pessoa infectada: no contexto de uma epidemia, até 2 metros.
Quanto a lavagem das mãos? Ora vamos! É totalmente indicado lavá-las antes de tocar em outra pessoa. Trata-se de um hábito que se já não o temos, devemos adquiri-lo. Descobrir a medida certa em meio ao pânico pode ser muito difícil. O melhor é estar bem informado para adaptar o bom e velho convívio social à nova realidade.
Melhor seria, que ao primeiro sinal de quadro gripal, já tivéssemos adquirido o bom hábito de tomar, por nossa própria iniciativa, as medidas preventivas de contágios de terceiros e até de nossos próprios entes queridos. Mas isso, tendo em vista as incontáveis epidemias de gripe comum, que sazonalmente nos acometem nesta quente e úmida região amazônica, certamente não fazemos. Algumas gripes, de tão comuns (muito embora, pasmem, não necessariamente desprovidas de potencial letal), acabam por receber nomes de batismo relacionados a novelas da hora, piadinhas de mau gosto e coisas afins. Nestes supostamente benignos cenários, ao contrário de atribuir um certo aspecto lúdico a uma doença, já deveríamos ter começado a nossa educação preventiva, de maneira a angariar bons hábitos, desfavoráveis a proliferação desta e de outras enfermidades contagiosas.
Há notícias dando conta de que o caríssimo medicamento à base de oseltamivir, já estaria com seus estoques esgotados nas farmácias de algumas cidades (para o delírio de um grande laboratório suíço). Isso, sem que se saiba que seu uso preventivo, só é indicado para quem teve ou terá proximidade com algum portador da virose. E é bom que se tenha em mente os efeitos colaterais da droga, que podem ser de meros sintomas desagradáveis a síndromes clínicas de difícil manejo. Seu uso, deve ser feito sob estrita recomendação médica.
Sobre a utilização de máscaras e lavagem das mãos, é importante conhecer alguns detalhes da doença em foco, de maneira a entender o contexto exato das medidas preventivas sugeridas por entidades de renome internacional.
Vejam o que diz o Centers for Disease Control and Prevention (CDC), por exemplo, sobre o mecanismo de contágio da Gripe A H1N1.
The main way that influenza viruses are thought to spread is from person to person in respiratory droplets of coughs and sneezes. This can happen when droplets from a cough or sneeze of an infected person are propelled through the air and deposited on the mouth or nose of people nearby. Influenza viruses may also be spread when a person touches respiratory droplets on another person or an object and then touches their own mouth or nose (or someone else’s mouth or nose) before washing their hands.
Em tradução livre, diz o seguinte:
A principal forma conhecida de propagação dos vírus influenza de pessoa a pessoa, é através de gotículas produzidas por tosse e espirros. Isto pode acontecer quando estas gotículas de uma pessoa infectada, são transportadas através do ar e depositadas na boca ou nariz de pessoas próximas. Estes vírus também podem ser propagados quando um indivíduo toca estas gotículas respiratórias de outra pessoa ou objeto e em seguida, leva as mãos à sua própria boca ou nariz, ou ao nariz e boca de outra pessoa, antes de lavar as mãos.
Trata-se de uma informação clara, límpida e cristalina. E é assim que pegamos ao longo dos tempos todas estas gripes que nos acometem sazonalmente. Portanto, as medidas preventivas, devem estar focadas em evitar este tipo de contato.
Contudo, em locais amplos e espaçosos, não há necessidade de sair com máscaras cirúrgicas a céu aberto, como vemos em algumas imagens divulgadas pelo mundo. Trata-se de um cabal exagero. Não há como informar adequadamente os cidadãos, mostrando apenas aqueles que estão flagrantemente em pânico. Os vírus da influenza não sobrevivem muito tempo no ambiente externo ao corpo humano. O mesmo não acontece em locais fechados, com grandes aglomerados de pessoas, quando então o CDC recomenda o uso de máscaras. E define bem o que chama de contato próximo com pessoa infectada: no contexto de uma epidemia, até 2 metros.
Quanto a lavagem das mãos? Ora vamos! É totalmente indicado lavá-las antes de tocar em outra pessoa. Trata-se de um hábito que se já não o temos, devemos adquiri-lo. Descobrir a medida certa em meio ao pânico pode ser muito difícil. O melhor é estar bem informado para adaptar o bom e velho convívio social à nova realidade.
Melhor seria, que ao primeiro sinal de quadro gripal, já tivéssemos adquirido o bom hábito de tomar, por nossa própria iniciativa, as medidas preventivas de contágios de terceiros e até de nossos próprios entes queridos. Mas isso, tendo em vista as incontáveis epidemias de gripe comum, que sazonalmente nos acometem nesta quente e úmida região amazônica, certamente não fazemos. Algumas gripes, de tão comuns (muito embora, pasmem, não necessariamente desprovidas de potencial letal), acabam por receber nomes de batismo relacionados a novelas da hora, piadinhas de mau gosto e coisas afins. Nestes supostamente benignos cenários, ao contrário de atribuir um certo aspecto lúdico a uma doença, já deveríamos ter começado a nossa educação preventiva, de maneira a angariar bons hábitos, desfavoráveis a proliferação desta e de outras enfermidades contagiosas.
Tudo na medida certa, sem pantomimas, exagero ou sensacionalismo. E se você acha que só nós, terceiromundistas de carteirinha, atolados em nossas mazelas e diatribes, seremos preferencialmente atacados pelo Influenza A H1N1, simplesmente veja o que está acontecendo nos EUA e em vários países do velho mundo neste exato momento. Lá, como no México, o vírus encontrou um ambiente favorável a sua propagação.
sábado, 2 de maio de 2009
Netbooks avançam nas especificações

Novo A1 com tela de 11 polegadas (Imagem: Engadget).
Aqueles aparelhinhos de configurações modestíssimas que você se acostumou a conhecer como netbooks, começam a ganhar cada vez mais músculos. Segundo o Engadget, a Acer vai lançar um novo modelo de sua conhecida linha Aspire One. 11 polegadas agora é o tamanho da nova tela.
Para saber mais sobre as especificações dê uma passada aqui.
Ou então, se dominar o alemão, clique aqui no sítio da Acer/Alemanha e traduza para a gente. Até o momento, nenhuma informação sobre o preço.
Para saber mais sobre as especificações dê uma passada aqui.
Ou então, se dominar o alemão, clique aqui no sítio da Acer/Alemanha e traduza para a gente. Até o momento, nenhuma informação sobre o preço.
Celular já era

Sistema operacional é um deles. Hoje em dia, em se tratando dos chamados smartphones por exemplo, você encontra uma boa variedade de sistemas operacionais: Windows Mobile, Mac OS, Linux, Web OS, etc. Até mesmo o velho Symbian, que chegou a dominar o mercado de telefonia móvel, atinge níveis de complexidade inimaginável.
Sendo assim, melhor é ir adquirindo conhecimento sobre os sistemas operacionais que equipam seu celular. Ou então, engolir aquela travada básica antes de completar aquela prosaica ligação de suprema importância.
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