terça-feira, 5 de julho de 2011

Apple Store BR atrasa entrega de encomendas em Belém

O casamento da Apple Store BR, Rapidão Cometa (transportadora) e a Fiscalização da Receita não parece estar dando certo. E segue comprometendo a agilidade da entrega de encomendas adquiridas na filial brasileira da Apple.
O exemplo clássico está acontecendo agora comigo. Um iPad 2, adquirido online no dia 14 de junho, teve prazo de entrega firmado até dia primeiro de julho. Fazendo o seguimento da encomenda, sou informado que ela teria chegado a nossa cidade no dia 29 de junho, estando supostamente "retida na fiscalização" até o presente momento. Já passam 5 dos 15 dias prometidos para a entrega.
É realmente uma pena (e chega a ser espantoso) que uma empresa como a Apple, apanhe de lavada de empresas como Submarino, Saraiva, entre outras, na sensível questão da logística de entrega de mercadorias.
Já tive experiência melhor com a Apple Store BR, onde adquiri meu Macbook Pro, iPod Shuffle, bem como outros acessórios.


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Editada em 21 de julho de 2011
Acompanhe o final desta história clicando aqui.

6 comentários:

Vitor Martins Dias disse...

Carlos,

essa crítica não é só sua, e não se restringe às encomendas de Belém.

Salvo engano, a Folha noticiou algo semelhantes esses dias, com diversos comentários furiosos dos leitores, principalmente acerca da "lentidão cometa". Realmente não dá para entender como uma empresa como a Apple ainda peca na logística aqui no Brasil.

Desejo sorte a você em solucionar isso o quanto antes. Afinal, as suas postagens foram um grande incentivo na minha aquisição do MacbookPro, conforme já conversamos por email.

Abraços,

Vitor

p.s: você tem notícias de uma data provável para o lançamento do Lion?

Carlos Barretto  disse...

Pois é, Vitor. E é incrível que a Apple Store BR deixe isso acontecer. Mas há informação local de que há alguma espécie de pauta nova na fiscalização da receita em Belém. Mas eu confirmo que de fato já vinha lendo algumas reclamações sobre a demora no prazo de entrega. Mas como disse no post, é a primeira vez que isso acontece comigo.
Quanto ao Lion? Bem. Foi liberada hoje a versão Golden Master para desenvolvedores. É a última antes do lançamento oficial.
E, como vc pode ver no link abaixo, há quem aposte na próxima semana.
Via Mac App Store.

http://macmagazine.com.br/2011/07/01/esta-chegando-versao-golden-master-do-os-x-lion-e-liberada-para-desenvolvedores/#leitura

Abs

Yúdice Andrade disse...

Meu amigo, como a tua relação de consumo foi firmada com a Apple, ela acaba pagando o pato, por que de fato é dela a responsabilidade de cumprir o contrato. Mas veja o que aconteceu conosco no final do ano passado:
Polyana comprou vários presentes de Natal, inclusive o da Júlia, pelo Submarino. A encomenda não chegava nunca. Extrapolado o prazo em duas semanas, ela começou a mandar mensagens para a empresa. Resumo da ópera: o fulano que deveria entregar a encomenda aqui em Belém, sabe-se lá por qual razão, anotou no formulário que a entrega fora feita e pronto. Para o Submarino, a entrega fora feita.
Só conseguimos receber os produtos, e em tempo hábil, porque um conhecido de minha mãe trabalhava na transportadora e encontrou a mercadoria lá. Ou seja, foi pura sorte.
No nosso caso, houve desonestidade de alguém na transportadora, mas não posso afirmar que da parte de alguém com poder decisório. Quanto ao Submarino, a sua interação com o cliente foi porca, precária e deselegante, chegando ao ponto de questionar Polyana se ela tinha certeza de que a mercadoria não fora mesmo entregue. Como se morássemos numa mansão de 50 cômodos!
Em suma, as empresas e nós, consumidores, precisamos unir forças em relação às transportadoras, porque a coisa está ficando bem feia.

Carlos Barretto  disse...

Amigo Yúdice
Obrigado pelo utilíssimo comentário. Informo que o meu iPad 2, apesar de já estar em Belém, continua retido na fiscalização local do ICMS. Segundo a atendente da Apple me informou, houve alguma mudança recente na lei de tributação estadual, que está levando a Apple a ter que comprovar que pagou o ICMS de cada produto enviado, ainda em SP.
Enquanto isso não acontece, a mercadoria fica retida na fiscalização estadual. E o freguês aqui, o aguardo dos resultados deste jogo de empurra.
Humpf!

Francisco Rocha Junior disse...

Carlos,

Há, realmente, um problema fiscal aí.

O recolhimento de ICMS das compras eletrônicas é feita somente no Estado que vende o produto. O Estado onde é realizada a operação de compra não recolhe nada, apesar de ser o local de origem da operação. Isto favorece Estados como SP e RJ, onde está sediada a maioria das empresas vendedoras, mas prejudica os Estados dos consumidores dos produtos eletrônicos.

Assim, o Pará e outros firmaram um Convênio CONFAZ, o orgão interestadual que congrega todos os Secretários da Fazenda do país, para taxar os produtos adquiridos por meio eletrônicos em outros Estados. Assim, a diferença do ICMS (em geral, o "Estado vendedor" possui alíquota menor que o "Estado consumidor") é cobrada na fronteira do Pará, quando o produto ali chega.

Evidentemente, há discussões sobre a legalidade e até mesmo a constitucionalidade do Convênio. De todo modo, é basicamente por isso que está havendo atraso nas entregas.

Há três soluções para o consumidor, aí: ele assume o custo fiscal e paga a diferença de alíquota; ele espera que a empresa de quem ele adquiriu o produto a preço certo dê seu jeito de liberar a mercadoria - seja pagando o imposto, seja discutindo na Justiça seu cabimento; ou, finalmente, ele próprio entra na Justiça, reclamando a liberação.

Carlos Barretto  disse...

Não sei se rio ou se choro com esse teu esclarecimento, FRJ.
Te contar, olha.