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Dos fatos da existência, o que mais tem me interessado ultimamente é a economia. Ela é a minha deusa momentânea. Tenho uma espécie de súbita paixão por ela. Juvêncio Arruda era economista, com ele aprendi muito sobre ela. E nunca deixei de amá-la. A economia é uma belíssima ciência. E nós perdemos mais um economista nesta sexta-feira, dia 15. Lá se foi Armando Mendes. Tenho um dos livros dele em mãos. Autografado por ele para Catarina Dias, em um 04 de abril de 1975. Catarina Dias foi a primeira doutora pelo IBGE. Era tia de Juvêncio Arruda. E nos deixou uma belíssima contribuição sobre a boa literatura dos anos sessenta e setenta, em planejamento público. Já li o A Invenção da Amazônia, do Armando Mendes, algumas vezes. Tenho prá mim que a Tia Kate estava no lançamento deste livro no RJ, em 1975. De qualquer forma, lá se foi o Armando Mendes, fundador do NAEA. Para quem não sabe, o Núcleo de Altos Estudos Amazônicos foi o primeiro, da Universidade Federal do Pará, a implantar uma linha de pesquisa em planejamento público; e a se colocar no centro do planejamento público, na Amazônia, nos anos 1970. Armando Mendes fez propostas concretas ao desenvolvimento da Amazônia. Foi um acadêmico que pensou para a Amazônia. Deu contribuições ao lugar. Formou pesquisadores. Em A invenção da Amazônia(1975), Armando Mendes propõe-se a inventar uma Amazônia. E começa por discutir se ela é um Enigma; ou se é uma Imagem? Propõe-se a discutir as duas! Depois afirma que elas são construções históricas do planejamento público. E que Enigma e Imagem eram as bases para a reinvenção da Amazônia. Armando Mendes apresenta muito bem as questões que interessam aos 1970, no planejamento público. Na tecnologia, ele vai discutir eficiência e adequação. Oferta de políticas, era no que estava pensando. E o NAEA passava a ser um centro de estudos de políticas de planejamento para a Região Norte. Armando Mendes era também o irmão de Oswaldo Mendes, dono da Mendes Publicidade. Uma agência que tem muito a dizer sobre a publicidade e a propaganda realizada no Norte, nos anos 1970/1990. Enfim, lá se foi Armando Mendes, aos 88 anos de idade.
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Dos fatos da existência, o que mais tem me interessado ultimamente é a economia. Ela é a minha deusa momentânea. Tenho uma espécie de súbita paixão por ela. Juvêncio Arruda era economista, com ele aprendi muito sobre ela. E nunca deixei de amá-la. A economia é uma belíssima ciência. E nós perdemos mais um economista nesta sexta-feira, dia 15. Lá se foi Armando Mendes. Tenho um dos livros dele em mãos. Autografado por ele para Catarina Dias, em um 04 de abril de 1975. Catarina Dias foi a primeira doutora pelo IBGE. Era tia de Juvêncio Arruda. E nos deixou uma belíssima contribuição sobre a boa literatura dos anos sessenta e setenta, em planejamento público. Já li o A Invenção da Amazônia, do Armando Mendes, algumas vezes. Tenho prá mim que a Tia Kate estava no lançamento deste livro no RJ, em 1975. De qualquer forma, lá se foi o Armando Mendes, fundador do NAEA. Para quem não sabe, o Núcleo de Altos Estudos Amazônicos foi o primeiro, da Universidade Federal do Pará, a implantar uma linha de pesquisa em planejamento público; e a se colocar no centro do planejamento público, na Amazônia, nos anos 1970. Armando Mendes fez propostas concretas ao desenvolvimento da Amazônia. Foi um acadêmico que pensou para a Amazônia. Deu contribuições ao lugar. Formou pesquisadores. Em A invenção da Amazônia(1975), Armando Mendes propõe-se a inventar uma Amazônia. E começa por discutir se ela é um Enigma; ou se é uma Imagem? Propõe-se a discutir as duas! Depois afirma que elas são construções históricas do planejamento público. E que Enigma e Imagem eram as bases para a reinvenção da Amazônia. Armando Mendes apresenta muito bem as questões que interessam aos 1970, no planejamento público. Na tecnologia, ele vai discutir eficiência e adequação. Oferta de políticas, era no que estava pensando. E o NAEA passava a ser um centro de estudos de políticas de planejamento para a Região Norte. Armando Mendes era também o irmão de Oswaldo Mendes, dono da Mendes Publicidade. Uma agência que tem muito a dizer sobre a publicidade e a propaganda realizada no Norte, nos anos 1970/1990. Enfim, lá se foi Armando Mendes, aos 88 anos de idade.
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