Eu ainda pego o tempo para capar

Foto: Val-André

"Corre pra capar!" é uma das afirmativas que mais assombram, nós, os cablocos do interior do Pará, da Amazônia.

Quando alguém fala mais alto: pega pra capar! Até as formigas da roça, vazam!!!!

Nas últimas semanas eu "corri pra capar" um tal de tempo.

– Tarefa mítica. Naturalmente e heroicamente encarada para um semideus como Ulisses. Evidente que não é o meu caso.

Neste sábado, as coisas estão "mais leves por aqui".

A ausência involuntária do meu blog de coração, foi extemporânea e é creditada a compromissos profissionais.

Meu assessorado está desempenhando uma das mais importantes tarefas no parlamento brasileiro e, por tabela, minhas obrigações foram multiplicadas na razão geométrica de nossos objetivos.

Nas últimas três semanas, apenas hoje consegui desembalar da caixa, esta pequena maravilha tecnológica (foto acima). Trata-se, naturalmente de um toca discos muito especial e que algumas de minhas corujas, da enorme coleção particular, logo pousaram em cima para saber do que se tratava.

Carlos Barretto, CEO do Flanar, tem um parecido. Mas este, tem algumas facilidades operacionais como retorno automático do braço, findo as faixas do LP. Rápida edição das capas, faixas e títulos da bolacha. Agulhas sobressalentes e um pré amplificador que permite a conexão diretamente num iPad, iPodTouch ou iPod de 5ª geração a diante.

– Sim. Ele é totalmente compatível com a plataforma Mac.

Longas noites pela frente, ripando muitos, mas muitos Lp's fora de catálogo.

Eu, um dia, "pegarei o tempo para capar".

P.S.: As corujas coloridas são parte de um conjunto de cinco. Trazidas ao mundo por artesãos de Bangladesh.

A família de corujas no meio da foto, é forjada em plástico industrial e serve como cofre. Foi fabricada na China.