sábado, 31 de julho de 2010
Novas regras aduaneiras entram em vigor nesta segunda
A Lavagem da Fonte
Texto publicado na newsletter Brasília Confidencial. Clique duas vezes sobre ele e será ampliado para melhor leitura.
sexta-feira, 30 de julho de 2010
De Algumas Dicas, a Propósito
De todo modo, embalado pela animação do momento, dividirei algumas dicas de termos e ermos culturais com quem interessar, para que as explore nas prateleiras ou por encomenda na Saraiva paraense ...
Objeto de postagem anterior no Flanar, o filme "A Ilha do Medo", do diretor Martin Scorcese, chega em dvd blu-ray às locadoras. Para aqueles que viram, revê-lo por si e, principalmente, pelos extras é obrigatório; e aos que não tiveram aquela primeira oportunidade esta é a chance, devendo, como quem assistiu o filme antes, deixar para conferir os extras depois do the end. Em particular, aos médicos e estudantes da ciência e da arte médica, um aviso: quer no filme, quer nos extras temos uma lição de história da psiquiatria moderna, em geral esquecida nas aulas das escolas de graduação sempre voltadas para o terapêutico e bem menos para as articulações existentes entre medicina, sociedade e poder .
Em segundo, à vontade para repetir o chavão do "não necessariamente nessa ordem", pois a honestidade assim o impõe, temos a inesperada tradução do livro do roqueiro Lou Reed pela Companhia das Letras - "Atravessar o Fogo" -, tradução de 310 letras de quem liderou a legendária banda norte-americana The Velvet Underground. A publicação do livro foi pensada para acontencer com a presença do poeta/letrista/músico na Feira Literária de Parati, o que infelizmente malogrou devido a Reed não haver comparecido por motivo imprevisto. A tradução portuguesa dessa edição bilingue é assinada por Christian Schwartz e Caetano W. Galindo, que, por conhecerem os inevitáveis riscos das traduções (traições), a título de advertência ou conclusão socorrem-se no prefácio da edição de elucidativo comentário do Autor:
Os tradutores me pedem explicações sobre palavras e frases que não posso dar. Algumas coisas me são desconhecidas. Algumas perguntas não podem ser respondidas. E certas vezes escrever significou apenas seguir o ritmo e o som e inventar palavras sem sentido algum além da sensação que transmitiam.
Por fim a terceira sugestão é de interesse segmentar, mas não menos provocativa. Trata-se de um importado: Heidegger. La Introducción del Nazismo en la Filosofia. En Torno a los Seminarios Ineditos de 1933 - 1935, tradução da edição francesa para o espanhol pela madrilenha Akal. O autor é Emmanuel Faye, professor da Universidade de Paris X - Nanterre. É nitroglicerina pura para demolir a justificativa de que Heiddeger cultivara um nazismo de oportunidade, para escalar carreira acadêmica na Alemanha do III Reich. Tive minha atenção voltada para esse livro por conta do interesse nas formulações de Heiddeger sobre a tecnologia no mundo moderno, mas o propósito iconoclasta da obra por certo ultrapassa em muito o meu foco, ainda que na medida da evolução da leitura agregue a ele maior inquietude. O que é bom.
Surge um ótima opção para produtos Apple em Belém
A maior imagem "do momento"
A despedida de Paulo Moura
Despedida from Eduardo Escorel on Vimeo.
Celular cometa
quinta-feira, 29 de julho de 2010
Mais nuvens
Parada cardíaca: você pode e deve fazer a diferença
- checar a consciência - chame a vítima, movimente-a em busca de algum sinal de consciência; Caso não responda -->
- chamar 192 - peça para alguém ao seu lado utilizar o telefone e chamar o SAMU; -->
- checar respiração - encoste seu ouvido próximo a boca da vítima e verifique se há respiração; Caso ausente -->
- checar o pulso; Caso ausente-->
- iniciar compressão cardíaca externa.
quarta-feira, 28 de julho de 2010
De volta aos clássicos
Com a luxuosa possibilidade de acesso a um acervo incrível de DVDs da Biblioteca Pública de Brugge, temos assistido ou revisto clássicos. Um deles é Gilda (produção de 1946), dirigido por Charles Vidor. O filme mostra Rita Hayworth no esplendor. Aqui ela canta Amado Mio, canção regravada no primeiro CD do Pink Martini.
Diante de la Hayworth e de outras como Marlene Dietrich, Grace Kelly e Greta Garbo penso que o cinema de hoje anda muito pobre de estrelas de glamour e talento (registro honrosa exceção: Nicole Kidman).
terça-feira, 27 de julho de 2010
Carregador de pilhas para periféricos Apple bluetooth
Saem os novos produtos da Apple
Mais um avião-carro
Logo mais, lançamentos Apple
segunda-feira, 26 de julho de 2010
Amanhã pode ser dia de novidades na Apple
Mentira tem perna curta?
O Besteirol do Verão: Agora Somos Todos Vitorianos.
Não demora tentarão provar que surra é igual à palmada, que por sua vez seria igual a tapinha, e que em termos educativos nossa gurua é a Rainha Vitória. Eis então o que eu sempre temi em eleições: quando o desespero da hora norteia a prática política.
Horror Parade
domingo, 25 de julho de 2010
17.600 reais
Banheiros estranhos
sábado, 24 de julho de 2010
Lua Cheia
Foto que fiz hoje, às 20:26
Noite friazinha em Brasília. Filme e bom vinho, duas boas pedidas com luar.
DATAFOLHA: Dilma Está 3% a Frente de Serra.
Lembrei dessa advertência depois que li a última pesquisa DataFolha sobre eleições presidenciais, que insiste em apresentar empatados os candidatos Dilma e Serra. Por coincidência ou não, a tal pesquisa do instituto paulista foi levada ao público quase imediatamente após outro instituto, o Vox Populi, divulgar que Dilma já estava 6 pontos percentuais à frente do candidato tucano.
O problema da pesquisa DataFolha está na metodologia e é denunciado na matéria jornalística tortuosa que apresenta os candidatos empatados. De propósito fiz a chamada desse post com resultado da pesquisa espontânea do instituto paulista, que apresenta Dilma com 3% de vantagem sobre Serra, que despencou em percentuais de votos espontâneos.
Para quem não sabe a pesquisa espontânea tem maior valor que a estimulada, pois essa introduz a variável do estímulo sobre o pesquisado, o que pode enviezar o resultado. Além do mais , considerar diferentes margens de erro por estado, chegando a 4% no Rio Grande do Sul, complica o tratamento dos números, arriscando-os à tortura e a consequente distorção da informação obtida.
Dengue na Flórida
sexta-feira, 23 de julho de 2010
Por do sol em Belém
Paulo Santos e as "Estradas da Última Fronteira"
"Byke" é uma ótima opção em uma cidade vazia
Em NYC, é tempo de "latin beat"
Lançamento de novos iMacs é iminente
quinta-feira, 22 de julho de 2010
A bagagem do blogger
Prestes a decolar para 1 semana de férias, hoje carreguei a maleta com 3 livros. A idéia de que possa faltar boa literatura durante a viagem me trás um certo pânico e prefiro exagerar na dose.
Seguindo os passos do companheiro Yúdice, também estarei parcialmente off-line. Bom final de férias aos Flanares e comentaristas.
Até agosto!
Verdura*
me lembro do verde
da cor verde
a mais verde que existe
a cor mais alegre
a cor mais triste
o verde que vestes
o verde que vestiste
o dia em que te vi
o dia em que me viste
De repente
vendi meus filhos
a uma família americana
eles têm carro
eles têm grana
eles têm casa
a grama é bacana
só assim eles podem voltar
e pegar um sol em Copacabana
Mais jazz para Belém
quarta-feira, 21 de julho de 2010
Act!onaid mantém seu trabalho no Haiti
Honda entra na onda dos compactos
terça-feira, 20 de julho de 2010
Sonho de verão
Dados interressantes sobre o uso do Twitter...
http://nyti.ms/98WWqx
- Posted using BlogPress from my iPad
Location:Braga,Portugal
Chamem os Palhaços
Eu temo que a culpa é minha
Julguei seu querer igual ao meu.
Desculpa, minha querida,
Mas onde estão os palhaços,
Eles já deveriam estar aqui...
Depressa, chame os palhaços!
...................................................
...................................................
Não é um luxo, não é estranho,
Perder tempo nessa altura, no picadeiro?
Pois onde estão os palhaços?
Depressa, que entrem os palhaços!!
Oh, não se preocupem, eles estão aqui.
(Trad. livre de Send in The Clowns de S. Sondhein)
Em língua inglesa, send in the clowns, que até virou título de música alguns anos atrá, descreve a situaçào circense em que os palhaços são chamados ao picadeiro para pontuar a mudança de atrações do show, ou para distrair a platéia quando algo dá errado; por exemplo o leão engoliu o domador e está engasgado. Em resumo: É uma manobra diversionista que tem origem lá nas arenas romanas.
No mundo real, contudo, no mundo de um estado rico de recursos naturais e de perspectivas sociais empobrecidas, esse tal send in the clowns dos bacanas da Broadway, no popular pode ser entendido como tapar o sol com a peneira.
Ora, foi o que entendi quando autoridade do terceiro escalão, para quebrar o constrangedor silêncio do secretário paraense de Educação, por suposto quem deveria madrugar no dia seguinte para prestar conta do pífio resultado do estado no último Enem, anunciou sob a sombra dos paneiros, desnudo ao sol inclemente de um julho que não esconde a vergonha denunciada e menos ainda o absurdo da justificativa do injustificável:
O Enem não é um ranking que mede o desempenho escolar, por não avaliar o desempenho da escola, mas do aluno. “É uma avaliação do estudante enquanto indivíduo, não como escola.
Que lição nos dá o ilustre coordenador do ensino médio da Secretaria de Educação do Estado do Pará!, que usa com a sua melhor didática sentar a palmatória moral no aluno, pelo visto de ser um medíocre que não expressa a qualidade da escola que o educa.
Então tá, professor, nem precisa explicar mais nada, tá tudo dominado! Sinistro. Melhor fazer assim: tá na hora de chamarmos os palhaços! E olha, mestre, nem precisa: veja os cidadãos, já estamos aqui.
segunda-feira, 19 de julho de 2010
Voar é para os cães?
Boeing 787 Dreamliner (imagem: Ben Stansall/AFP)
Um dos meus sonhos ainda não realizados é o de ir a uma feira aérea ou a evento similar.
Durante os anos em que tive ultraleve eu delirava com a possibilidade de ir para Oshkosh (Wisconsin), Sun’n’Fun (Florida) ou até para a FIDAE, em Santiado do Chile.
Mas obstáculos sempre caíram aos montes na hora da decolagem e as missões foram sucessivamente abortadas.
Após muitos anos de latência, hoje o sonho reacordou com as notícias do primeiro dia da feira internacional de Farnborough, na Inglaterra.
Só de ver a foto do novíssimo e gigantesco Boeing 787 Dreamliner com sua envergadura imponente eu me arrepiei do bico ao leme.
Curiosamente o que mais me chamou a atenção em todas as matérias que li hoje sobre Farnborough foi um ... carro!
O Bloodhound SuperSonic Car (SSC), carro projetado para romper a barreira das 1.000 milhas por hora (sim, 1.600 km/h), foi mostrado na feira (ainda como modelo) e deve ir às pistas até o final de 2011 ou início de 2012.
Ele é o resultado de mais de 3 anos de pesquisas aerodinâmicas e pretende quebrar com requintes de humilhação o recorde anterior de velocidade obtida por um automóvel, de 1.228 km/h (registrado em 1997 pelo também britânico ThrustSSC).
Conforme a tradição, o Bloodhound correrá no lago seco de Hakskeen Pan, na África do Sul .
A propósito, o patrocínio é da Intel, que participa também no projeto de informática.
A única coisa que fiquei sem entender , a princípio, foi o porquê do nome escolhido para o carro: bloodhound é uma raça extremamente dócil de cachorros, muito valorizada pelo faro desenvolvido e usada pela polícia em buscas a humanos e a animais.
Só posteriormente descobri, com certo alívio, que o veículo foi batizado homenageando o famoso míssil terra-ar Bristol Bloodhound 2, de 1960, que ia da inércia à velocidade Mach 1 (1.249 km/h) em 2,5 segundos e chegava a atingir Mach 2.7!
For dogs don't fly!
Duplo arco-íris no Yosemite
Windows Phone 7: "Olá e Adeus!"
De-lhes Mais Que Melhoral!
domingo, 18 de julho de 2010
Quando Nem Tudo que Reluz É Verdade
"O modelo de democracia no mundo muçulmano, apesar de falhas graves, é a Turquia, que tem eleições relativamente livres, e também tem sido objecto de duras críticas nos EUA. O caso mais extremo foi quando o governo adoptou a posição de 95% da população e se recusou a participar na invasão do Iraque, provocando dura condenação de Washington pela sua incapacidade de compreender como um governo democrático se deve comportar: sob o nosso conceito de democracia, a voz do Mestre determina a política, não a voz quase unânime da população.
A administração Obama enfureceu-se de novo quando a Turquia se juntou ao Brasil para um acordo com o Irão visando restringir o seu programa de enriquecimento de urânio. Obama elogiou a iniciativa numa carta ao presidente do Brasil, Lula da Silva, aparentemente no pressuposto de que iria falhar e fornecer uma arma de propaganda contra o Irão. Ao ter sucesso, os EUA ficaram furiosos e rapidamente o minaram, forçando uma resolução do Conselho de Segurança com novas sanções contra o Irão, que eram tão insensatas que a China alegremente se lhes juntou – reconhecendo que, no máximo, as sanções impediriam interesses ocidentais de competir com a China pelos recursos do Irão. Mais uma vez, Washington agiu abertamente para garantir que outros não pudessem interferir no controlo da região pelos EUA.
Não surpreendeu portanto que a Turquia (juntamente com o Brasil) votasse, no Conselho de Segurança, contra a moção dos EUA relativa às sanções. O outro membro regional, o Líbano, absteve-se. Estas acções despertaram ainda mais consternação em Washington. Philip Gordon, o proeminente diplomata da administração Obama para os assuntos europeus, advertiu a Turquia de que as suas acções não eram compreendidas nos EUA e que tinha de “demonstrar o seu compromisso de parceria com o Ocidente,” noticiou a AP, “uma advertência rara a um aliado crucial da NATO."
A classe política também concorda. Steven A. Cook, académico do Conselho de Relações Externas, observou que a questão crucial agora é “como mantermos os turcos na sua rota?" – seguindo ordens, como bons democratas. Uma manchete do New York Times captou o sentimento geral: “Acordo com o Irão Visto como uma Mancha no Legado dos Líder Brasileiros”. Em suma, façam o que dizemos, senão...
Nada indica que outros países da região, tanto quanto a Turquia, continuem a favorecer as sanções dos EUA. No lado oposto da fronteira do Irão, por exemplo, o Paquistão e o Irão, reunidos na Turquia, assinaram recentemente um acordo para um novo oleoduto.
Ainda mais preocupante para os EUA é que o oleoduto possa prolongar-se até à Índia. O tratado de 2008 dos EUA com a Índia que apoia os seus programas nucleares – e, indirectamente, os seus programas de armas nucleares – pretendia impedir que a Índia se ligasse ao oleoduto, de acordo com Moeed Yusuf, um conselheiro do Sudeste Asiático do Instituto da Paz do Estados Unidos, expressando uma interpretação habitual. A Índia e o Paquistão são duas das três potências nucleares que se recusaram a assinar o Tratado de Não Proliferação (TNP), sendo o terceiro Israel. Todos têm desenvolvido armas nucleares com o apoio dos EUA e continuam a fazê-lo."
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Estes parágrafos são trechos do mais recente artigo do linguista norte-americano Noam Chomsky, que referem-se à questão dos EUA contra o Irã, no que aparentemente respeita ao controle da tecnologia nuclear para fins bélicos. Os destaques feitos abordam de forma esclarecedora como o esforço diplomático brasileiro foi recebido pela Casa Branca. Serve também para compreender o nível de subserviência ou vassalagem da imprensa brasileira aos centros hegemônicos do poder mundial, se compararmos o texto aqui transcrito com as manchetes publicadas nos principais jornais brasileiros na época. O artigo completo do professor do MIT - Massachussets Institute of Technology - , da Universidade de Harvard está aqui ( em tradução portuguesa, que não resisti intervir), ou aqui em inglês.
iMac por preço melhor que na Apple Store BR
- Na Apple Store BR você adquire este iMac por R$ 3999,00 à vista, ou em 12 vezes sem juros de R$ 333,25. E ainda espera mais de uma semana para receber o produto.
- Na Sol Informática, você compra à vista com 10% de desconto por R$ 3563,11. Contudo, se optar pelo parcelamento, você leva no máximo em 10 x sem juros de R$ 395,90, totalizando R$ 3959,90. Com a vantagem de botar no carro e levar pra casa quase que imediatamente.
"Bumpers" para todos
sábado, 17 de julho de 2010
A Natureza do Caudilho
Equidade Antes Que Tarde
Você tem fome de quê?
(Comida, dos Titãs)
E os barracos
Na beira do abismo
Deslizam no cinismo
Da Vieira Souto
Meus sonhos são outros
Enquanto não durmo...
(Tempestade, de Zélia Duncan)
A partir daí, a gravidade dos protestos obrigou o ministro do interior do governo Sarkozy a se deslocar para aquela segunda maior cidade francesa, localizada no sopé dos Alpes e sede de importante universidade, que em 2003 visitei como coordenador nacional do Ministério da Saúde, para definir os fundamentos do projeto que implantou o SAMU nos municípios brasileiros e a Política Nacional de Atenção às Urgências.
Preferem chamar à polícia e lotar prisões, o que, passados 221 anos da Revolução Francesa, atualiza o conselho extravagante atribuído a Maria Antonieta; o de ofertar brioches para saciar a turba faminta e enfurecida que para o Palácio de Versailles se movera não obrigatoriamente nessa ordem, posto que lá não foram reclamar remédio para miséria de fome única.
A cobertura do Le Figaro está aqui.
Pra não dizerem que não falei...
Fechando cases
É exatamente assim que me encontro agora.
São muitos cases.
Olha que beleza o Dr. Hélio Martins fazer chorar, baixinho, sem alarde a cuíca no MPB Bar da Municipalidade.
E qua tal meu gurú proseando na Terra do Meio no final da tarde de sábado retrasado?
Embarco para a mangueirosa amanhã.
Isso é Belém.