quarta-feira, 30 de novembro de 2011

"GIFs" Psicodélicos

Quem trabalha com gráficos (ou seja um dinossáurico usuário de internet), deve conhecer o formato "GIF", abreviação de Graphics Interchange Format. Trata-se de um dos inúmeros formatos de imagem utilizados na web. Na verdade, existem muitos outros, nem sempre exatamente adequados a visualização em seu navegador. Arquivos como JPEG, TIFF, PNG, BMP, RAW, etc, possuem características muito especiais que os fazem úteis a diferentes usos e cenários. 
Contudo, o formato GIF, apesar da baixa qualidade (exibe imagens com apenas 256 cores), gera arquivos bem pequenos, perfeitos para alguns propósitos na web. Além disso, com um software específico, suas imagens podem sofrer uma espécie de empilhamento. Uma vez superpostas e salvas como um só arquivo, possibilitam assim a criação de pequenas animações. Por esta razão, foi largamente utilizado, gerando o que conhecemos como ícones animados.
Vejam o exemplo da bandeira brasileira abaixo.


Há muito tempo, portanto, ele faz parte de nossa vida como usuários de internet. Contudo, jamais poderia imaginar que um dia iria ouvir falar novamente de GIFs. Menos ainda, em trabalhos como este, que exibimos abaixo.


A imagem acima, faz parte de uma série de 14 ícones psicodélicos do artista gráfico David Ope, mostrados pela Super Interessante. Clique aqui e veja mais exemplos muito bacanas. Mas se for epiléptico, melhor não clicar.

OBSERVAÇÃO: em função de limitações inerentes ao blogger, é possível que você não consiga ver nenhuma das imagens acima em movimento. Experimente abri-las em outra janela de seu navegador.

Ciência: a poesia da realidade



Com a morte de alguns grandes divulgadores da ciência, como Stephen Jay Gould e Carl Sagan, ficamos um pouco órfãos de catalizadores de conhecimento e de catadores de bons cérebros para semeá-lo.
O projeto musical Symphony of Science, criado por John D Boswell para espalhar ciência e filosofia na forma de música, me parece bem interessante.
Quem imaginaria Carl Sagan, Stephen Hawking e outras estrelas de vários ramos de atividade atuando como "cantores"?!
Escolhi o terceiro vídeo do projeto, The Poetry of Reality, para sacudir nossos neurônios nesta quarta-feira nebulosa.
Tenham um dia cheio de ciência e de poesia!

terça-feira, 29 de novembro de 2011

Um acessório interessante para o seu Macbook Air


Os felizes e privilegiados donos da jóia da família de portáteis da Apple, podem gostar deste acessório da infiniWing. Trata-se do Landing Zone. Uma dock station para o Macbook Air, que dá uma bombada estratégica ao ultra-portátil da maçã.  
Pequeno, estiloso e criativo, ao ser conectado no Macbook Air, o produto fornece os seguintes diferenciais:
  • 4 portas USB 
  • 1 porta ethernet
  • 1 minidisplay port
  • 1 abertura para travas Kensington 
Quem conhece o espírito das dock stations, já deve ter entendido tudo. Quem não conhece, é bom dar uma olhada neste vídeo demonstrativo, e entender se precisa ou não do acessório.



Disponível para Macbooks Air de 11 e 13 polegadas, o Landing Zone sai por 160 dólares nos EUA.

[Via Blog MacMagazine]

segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Passeio divertido no sistema solar


Para quem gosta de Astronomia, conheça o Solar Walk. Um interessante app para iPad/iPhone/iPod Touch. Com preço promocional até 30 de novembro!

GP Brasil



O melhor momento do monótono GP Brasil de Fórmula Um 2011, quem diria, foi protagonizado pelo aposentado campeão Nelson Piquet.
Piquet deu 4 voltas com o Brabham-Cosworth número 5, o carro de seu primeiro título mundial (1981), e na última passagem sacou uma bandeira do Vasco em pleno reduto corintiano.
Não satisfeito, ainda alfinetou (mais uma vez) o locutor global Galvão Bueno, durante entrevista ao vivo intermediada pela repórter Mariana Becker. Segue trecho da entrevista:

Galvão: “Mariana, diz (ao Piquet) que o Brasil inteiro está absolutamente emocionado. Reginaldo Leme e eu estamos chorando aqui.”

Mariana: “Chegou a se emocionar? Deu vontade de chorar? Porque eu ouvi você rindo bastante.”

Piquet: “Não. Tem que chorar de coisa ruim. De coisa boa tem que rir”

Provavelmente, de agora em diante, a Rede Globo só reproduzirá entrevistas de Nelson Piquet após uma breve passagem pela ilha de edição.
Acelera, Ayrton!

domingo, 27 de novembro de 2011

Cara de pau

Rita Soares

A mulher do cara no banheiro, ele dando uma de galã, pedindo meu telefone. Fiz cara de solidária e perguntei? Alguma emergência? Claro pode usar à vontade. E entreguei o aparelho para ele. 
A cara de ódio dele não paga minhas contas, mas vai me fazer rir uns três dias. Ai, ai tem dias que fico tão orgulhosa de mim.

* Rita Soares é jornalista do Diário do Pará. E gentilmente, autorizou a publicação deste texto no Flanar.  Meu sincero agradecimento a amiga, com votos de vê-la mais vezes por aqui.

A Sereníssima

Depois de 21 anos, voltamos à Veneza, a cidade sem par, a Sereníssima.
O que vimos foi uma cidade muito bem cuidada, apesar das ameaças do aumento do nível do mar Adriático. As fotos abaixo foram feitas por mim.



O Grande Canal continua a mais bela avenida do mundo. Sorry, Champs Élysées.


Os chineses são os nouveaux riches do mundo: 80% dos clientes das gôndolas são turistas da China, que fechou um acordo com o serviço turístico veneziano.



A Bienal de Arte se espalhava (hoje é o último dia) por igrejas e palácios venezianos. Uma das obras mais intrigantes é essa do artista ucraniano Oksana Mas: reprodução de detalhes de uma pintura flamenga primitiva, Het Lam God (1432), dos irmãos Van Eyck, um dos tesouros da Catedral de Gent (Bélgica). Os painéis são feitos com ovos de madeira pintados.



Veneza sempre recebeu celebridades, inpirou criadores e foi cenário de obras de gente de peso como Thomas Mann e J.W.Goethe, que se hospedou nessa casa, ao lado da ponte Foscari, em 1790.

Beyond the Sea

Imagem: Carlos Barretto. Todos os direitos reservados.
Criada originalmente como "La Mer" (1946) pelo cantor e compositor francês Charles Trenet, posteriormente adaptada para a língua inglesa pelo compositor americano Jack Lawrence, "Beyond the sea" é a música a qual me dedicarei agora neste domingo.
Com o auxílio do Cifras.com.br, vou me embrenhar fazer uma DR com os dois sintetizadores, ajustados com timbres de um honesto "grand piano", executar alguma versão muito pessoal (um completo ato de destruição) desta bela canção. 
Para poupá-los deste espetáculo grotesco e pouco recomendável, deixo-os com a ótima versão de George Benson. 


Tenham um excelente domingo!


Leia mais sobre Beyond The Sea:

Fato Verídico

Rita Soares*

No bar: chega o momento da carência, quando as amigas começam a ligar para aquele velho amor. Uma amiga super bem intencionada (e bêbada) liga para o pretendente da outra e grita:
- Ei fulano? Por que tu não ficas com a fulana?
O cara deve ter dito : não dá, etc.
A amiga (bêbada) Insiste:
- Porra a fulana é ótima!
Um homem lindo se levanta no bar e diz:
- Ei , deixa que eu fico com a fulana.

FIM

"Às vezes a vida real é tão fofa".


* Rita Soares é jornalista do Diário do Pará. E gentilmente, autorizou a publicação deste texto no Flanar.  Meu sincero agradecimento a amiga, com votos de vê-la mais vezes por aqui.

sábado, 26 de novembro de 2011

Aposenta, Rubinho!



Quando Rubens Barrichello ganhou o campeonato da Fórmula 3 Inglesa, em 1991, aos 18 anos, eu ousei fazer uma profecia ao meu amigo Franz, um fanático por automobilismo: "grave este nome - Barrichello será o sucessor de Senna!", exclamei em bom tom.
Somente anos depois, ainda na década de 1990, Franz me deu o troco, replicando: "rápido ele é, mas nunca vi ninguém falar tanta tolice. Que idiota!", numa tradução livre do alemão.
Vítima da pressão de todo o nosso país, catalizada pela Rede Globo e sua "verdade paralela", Rubinho venceu corridas (lembro de 2 ou 3 extraordinárias), foi vice-campeão por dois anos, e acabou se confirmando como um ótimo piloto, mas sem perfil de campeão.
É o recordista de participações em corridas (325), tem 11 vitórias e 68 pódios, sendo portanto um piloto de respeito.
Arrastando-se há duas temporadas numa equipe decadente, a Williams, Barrichello insiste em correr por mais um ano, e para tal não nos poupa ao protagonizar entrevistas patéticas, clamando por patrocínio e evocando até a fé, na busca por um cockpit para 2012.
Talvez aí resida o problema básico de Rubens Barrichello: o perfil de chorão, de reclamão, do eternamente injustiçado, da vítima perene do programa televisivo Casseta & Planeta.
Somente em 2011 ele contratou um acessor de imprensa (apesar de milionário, sua fama de pão-duro é muito grande), após 18 temporadas falando bobagens.
O estrago, portanto, já estava feito: Rubinho jamais se transformou em Rubão, e eu me demiti do cargo de profeta.
Finalmente, em nome dos amantes da Fórmula 1, peço com clamor: aposenta, Rubinho!

PS: Felipe Nasr - gravem este nome, pois será o próximo Senna...

quinta-feira, 24 de novembro de 2011

A tragédia registrada e divulgada na velocidade da luz

A tecnologia digital disponível na atualidade, tem proporcionado situações novas aos cidadãos usuários de internet. O resultado mais evidente é que a informação chega à nós hoje de maneira incrivelmente rápida. E como se não bastasse sabermos dos fatos quase que instantaneamente, também podemos vê-los e ouvi-los com constrangedora riqueza de detalhes.
Ontem à noite, um pequeno avião bimotor chocou-se com montanhas próximo a Phoenix, capital do estado do Arizona (EUA). Segundos depois, a informação já estava no Twitter. E alguns minutos após, um impressionante vídeo foi divulgado pela mesma ferramenta. Capturado por uma webcam instalada em ambiente externo, o vídeo é forte. Vejam!



Seis pessoas morreram no acidente, como nos informa o Gawker.

Planeta em perigo



"A história de qualquer parte da Terra, como a vida de um soldado, consiste em longos períodos de tédio e breves períodos de terror."

Derek V. Ager, geólogo britânico

quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Olhando Amsterdam

Flores da Holanda - Utrecht - Imagem: Carlos Barretto. Todos os direitos reservados

Rijksmuseum - Amsterdam - Imagem: Carlos Barretto. Todos os direitos reservados

Rijksmuseum - Amsterdam - Imagem: Carlos Barretto. Todos os direitos reservados

Museumplein - Amsterdam - Imagem: Carlos Barretto. Todos os direitos reservados

terça-feira, 22 de novembro de 2011

O "outro lado" das "grandes" obras públicas


Ao inaugurar a ponte ligando por terra Belém ao balneário de Mosqueiro, em 1976. o general-presidente Ernesto Geisel perguntou ao governador Aloysio Chaves o que havia na ilha que justificasse a obra. Pensava numa atividade produtiva que precisasse da ligação para se desenvolver melhor ou do efeito multiplicador do investimento em infra-estrutura. Desacostumado ao lazer, o hierático presidente cobrava resultados que garantissem retorno à aplicação de dinheiro público. (...)

Como sou Mosqueirense de carteirinha, não poderia deixar de recomendar aos leitores este excelente artigo do jornalista Lúcio Flávio Pinto no O Estado do Tapajós Online.  
Como frequentador da ilha, desde a mais tenra idade fui testemunha ocular do processo que ele relata no texto (mesmo que de forma periférica a uma tese mais profunda). Conheci e me encantei, enquanto criança, com um perfil de Mosqueiro. E atualmente, enfrento os problemas de outro perfil, que em nada difere daquele que se encontra na grande metrópole. 

Para saber o restante da história, não deixe de ler Pontes amazônicas e o "outro lado".

Carro wi-fi

A novidade do momento no mercado automobilístico brasileiro não é exatamente um carro, mas uma funcionalidade inédita no país. A Crevrolet vai começar a vender o Agile Wi-Fi, que é exatamente o que o nome sugere: um automóvel equipado com Internet sem fio.
Não existe absolutamente nada de diferente no projeto da série especial em relação ao carro convencional, de design e desempenho controversos. Apenas a Chevrolet mandará instalar um roteador, permitindo assim o acesso à Internet. A má notícia? A operadora do serviço será a TIM-ganaram. Boa sorte.
Minha preocupação, agora, é que os motoristas decidam navegar na Internet enquanto dirigem, usando tablets e notebooks. O que não seria exatamente novidade, já que muitos fazem isso através dos celulares, cujo uso já é proibido até para uma tradicional conversa. Com a atenção desviada e as mãos ocupadas, temo pelas consequências. Não sei se o irreverente brasileiro está pronto para esse tipo de comodidade, que só deveria ser utilizada pelos passageiros. Mas o mesmo acontece com as telas de vídeo, mas todos sabemos qual é a realidade.
Boa sorte para nós.

Bota Bituca - Compre esta idéia

Definitivamente, jogar lixo na rua, além de ilegal, não é nada educado. Mas o Bota Bituca - além de um produto - é uma excelente idéia destinada aos fumantes. Embora também sirva a qualquer tipo do chamado "microlixo", o nome do produto deixa clara sua principal destinação: as bitucas de cigarro, também conhecidas como bagana ou guimba.
Trata-se de um pequeno tubo de vidro de pequenas dimensões, totalmente transportável, onde você deverá acumular suas bitucas ou outros itens de microlixo. No caso das bitucas, fazendo isso, você estará livrando a natureza de um tipo especial de lixo que demora 5 anos para desaparecer por deterioração natural, e ainda, com alto poder tóxico.
O Bota Bituca é vendido online por R$ 30,00 (5 unidades) e R$ 41,00 (10 unidades).  
Uma boa idéia que deve ganhar minha atenção pessoal.

Superhidrofóbico


Palavra esquisita, não? Mas ela serve para definir um produto que repele a água de maneira extremamente ultrahipermega poderosa. Neste sentido, uma empresa americana diz ter desenvolvido algo capaz desta façanha. Trata-se do NeverWet que você pode ver em ação no vídeo abaixo.


Sacou?
Por enquanto, o produto parece ainda estar em fase experimental. Ao menos, não conseguimos descobrir informações sobre preços e disponibilidade. Contudo, você já pode imaginar quais os primeiros produtos que gostaria de proteger da ação implacável da água.

segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Olhando Portugal

Panorama de Coimbra - Imagens: Carlos Barretto. Todos os direitos reservados

Lisboa - Detalhes - Imagens: Carlos Barretto. Todos os direitos reservados

Lisboa - Detalhes - Imagens: Carlos Barretto. Todos os direitos reservados

Coimbra - Imagens: Carlos Barretto. Todos os direitos reservados

Coimbra - Imagens: Carlos Barretto. Todos os direitos reservados

Padrão dos Descobrimentos - Lisboa - Imagens: Carlos Barretto. Todos os direitos reservados

Padrão dos Descobrimentos - Lisboa - Imagens: Carlos Barretto. Todos os direitos reservados

Na Torre de Belém - Lisboa - Imagens: Carlos Barretto. Todos os direitos reservados

domingo, 20 de novembro de 2011

Porque os clássicos são fundamentais

Ouvir estrelas
(Olavo Bilac)

"Ora, (direis) ouvir estrelas!
Certo perdeste o senso!"
E eu vos direi, no entanto,
Que, para ouvi-las, muita vez desperto
E abro as janelas, pálido de espanto...
E conversamos toda a noite, enquanto
A via láctea, como um pálio aberto,
Cintila.
E, ao vir do sol, saudoso e em pranto,
Inda as procuro pelo céu deserto.
Direis agora: "Tresloucado amigo!
Que conversas com ela? Que sentido
Tem o que dizem, quando estão contigo?"
E eu vos direi:
"Amai para entendê-las! Pois só quem ama pode ter ouvido
Capaz de ouvir e de entender estrelas."

Campeão de vendas



Qual o carro mais vendido de todos os tempos?
Se você respondeu Fusca, errou.
O Toyota Corolla (coroa de flores, em latim; Ko-Ro-Ca, em japonês), com 35 milhões de veículos produzidos desde 1966, é o campeoníssimo de vendas, mesmo desprovido do carisma e da importância do besouro.
O objetivo básico a ser atingido pela montadora ao lançá-lo, A Car In Every Garage, foi concretizado em muitos lugares do mundo.
No Brasil parece que continuamos na fase do Uma Carroça Em Cada Garagem.
Poderão os carros chineses mudar este cenário?
Eu faz pleço bom pla vocês...

Humor do mundo "nerd".

Do Facebook de Antonio Fonseca.

Wozniak e mais um mistério

Imagem: Mohamed Jawad no Facebook
Quem tem o mínimo conhecimento da história da Apple Computer, Inc, deve conhecer Stephen Gary Wozniak. Sabe perfeitamente de seu papel como co-fundador da empresa de Cupertino.
Como fã assumido, assino o perfil de Steve no Facebook. E fuçando por lá, encontrei algumas imagens recentes dele, durante o lançamento do iPhone 4S. Foram feitas por um elemento chamado Mohamed Jawad que o marcou no FB. Não importando a citação na Wikipedia sobre Mohamed, (que no mínimo nos causou enorme estranheza*), em algumas das imagens onde Woz foi marcado, chamou-me a atenção uma igualmente estranha peça que ele usava no pulso esquerdo. Vejam abaixo o detalhe.

Imagem: Mohamed Jawad no Facebook 


Como todos sabem do histórico interesse de Wozniak por hardware desde os momentos primordiais da Apple, (quando dividiu com outro Steve (Jobs) uma garagem na montagem do que seria o primeiro microcomputador), perguntamos: que diabos seria isso? Um relógio? Onde estão os ponteiros ou dígitos que indicariam as horas?

*analisando o perfil de Mohamed Jawad no FB, é provável que sejam homônimos.

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Editada às 12:12 para encerrar o mistério. ASF@Web não hesitou e prontamente matou a charada. Trata-se mesmo de um estranho relógio, que você pode conhecer aqui. Obrigado, Antonio, pelo comentário certeiro.

sábado, 19 de novembro de 2011

Algo errado



Eu adoro filmes e livros que surfam na borda tênue entre o real e o irreal, entre o equilíbrio e a loucura, o tempo e o espaço, e coisas assim meio que borderline.
Por isso acabei gostando muito do improvável e surpreendente Sucker Punch (traduzido como Mundo Surreal).
Vencido o preconceito do mesmo ser um filme teen (pelo menos na minha cabeça; acho que criei este estigma pela paricipação de atrizes jovens, como Vanessa Hudgens, de High School Musical), e após perdê-lo nos cinemas, consegui vê-lo em BD e, pasmem..., adorei.
O diretor Zack Snyder acertou o ponto de equilíbrio entre ação e fantasia, e conduziu a película com forte apelo psicológico, visual e sonoro.
Para mim os highlights são a atuação de Emily Browning e a trilha sonora (a versão de Where is my Mind, dos Pixies, por Yoav, com participação da própria Emily Browning é supimpa!).
Por não ser (nem pretender ser) uma obra-prima, Sucker Punch tem o poder de mexer lenta- e insidiosamente na mente dos espectadores, deixando um leve desconforto, algo assim tipo tem algo de muito errado neste nosso mundo...
Será?

Edu e Dorinha: a volta dos que não foram

Alguns amigos têm me perguntado pelos dois heróis fictícios (?!) do Flanar, o casal Edu e Dorinha, personagens de seis aventuras amorosas, esotéricas e eletrizantes aqui publicadas.
E é meu dever como blogger informar que eles continuam unidos e apaixonados, apesar dos fofoqueiros de plantão, principalmente os do prédio onde residem e os da academia que frequentam.
O silêncio a respeito dos dois fez-se necessário nos últimos meses, em decorrência da boataria extensa sobre quem eles seriam ou poderiam ser, tendo sido supostamente identificados uns seis Edu's e pelo menos umas nove candidatas a Dorinha foram apontadas. Mesmo a ficção deve ser preservada, não é mesmo?!
Na verdade poucos fatos extraordinários ocorreram neste período.
Há uns três meses Edu teve uma crise louca de ciúme e acabou por proibir o passeio diário de Dorinha com os dois cães da casa, Freeway e Vasconcelos, usando minúsculos shortinhos (aliás, os mesmos da malhação). Ele teve um colapso nervoso quando ouviu da própria amada o relato das palavras obcenas a ela dirigidas pelos operários de uma obra próxima, das quais apenas o termo gostosa pode ser aqui reproduzido.
Hoje Dorinha passeia com roupa "normal", o que não significa propriamente que ela use burca. Somente sua inseparável amiga Helga usa os shorts, para felicidade do mestre-de-obras e de seus pupilos.
Outro episódio relevante ocorreu há poucas semanas, quando Edu, ao entrar fora de hora em casa, encontrou Dorinha na cama do casal, assistindo a um clip da Celine Dion, abraçada a um musculoso amigo. Ela logo explicou a Edu que o amigo era gay e que estava triste pela morte de Celine Dion.
Eu soube deste acontecimento pelo próprio Edu, que me ligou e perguntou:"quando faleceu a Celine Dion?". Sem nada saber, acabei respondendo que a Amy Winehouse morrera dias antes. Edu não perdeu o rebolado e concluiu: "eu sempre me confundo com essas cantoras americanas...".
A paz reinou e reina na casa de Edu e Dorinha, sempre.
Hoje, por acaso, Edu me telefonou para contar que encontrou o livro acima na cabeceira da esposa, e me perguntou o que eu achava.
Gaguejando bastante, conseguir dizer que a autora é muito famosa pelas suas obras de auto-ajuda.
Edu, rindo, concluiu: "não, amigo, estou te perguntando o que tu achas do fato da Dorinha ter voltado a ler".
"Ufa!", exclamei para mim mesmo.
E arrematei: "tri-legal!".

sexta-feira, 18 de novembro de 2011

Espocando a cilibina



Para a geração que foi embalada pelos personagens do finado cartunista Glauco, o lançamento da coletânea Geraldão - Espocando a cilibina! (Editora Almedina) veio para reativar na memória figuras marcantes, como o próprio Geraldão, o Casal Neuras e os Piratas do Tietê.
Para ser lido dentro e fora do banheiro!

quinta-feira, 17 de novembro de 2011

Reflexos em Coimbra

Rio Mondego. Coimbra. Imagem: Carlos Barretto. Todos os direitos reservados 

Rio Mondego. Coimbra. Imagem: Carlos Barretto. Todos os direitos reservados 

Marcados na retina, cérebro e CCD

Champ de Mars. Imagem: Carlos Barretto. Todos os direitos reservados

Champ de Mars. Imagem: Carlos Barretto. Todos os direitos reservados

Champs Elisée. Imagem: Carlos Barretto. Todos os direitos reservados

Saint Chapelle.Imagem: Carlos Barretto. Todos os direitos reservados
Salgueiro. Ile de St. Louis. Imagem: Carlos Barretto. Todos os direitos reservados

Centre George Pompidou. Imagem: Carlos Barretto. Todos os direitos reservados

Jardin de Tuilleries. Imagem: Carlos Barretto. Todos os direitos reservados

Jardin de Tuilleries. Imagem: Carlos Barretto. Todos os direitos reservados

Cidade Velha. Zurich. Imagem: Carlos Barretto. Todos os direitos reservados

Coimbra. Imagem: Carlos Barretto. Todos os direitos reservados

Alfama, Lisboa. Imagem: Carlos Barretto. Todos os direitos reservados

Amsterdam. Imagem: Carlos Barretto. Todos os direitos reservados

Beleza indiferente


Aurora Austral, vista da ISS (NASA/Reuters)

"O universo não foi feito à medida do ser humano, mas tampouco lhe é adverso: é-lhe indiferente."