terça-feira, 31 de julho de 2012
Lei Valmir Bispo dos Santos
segunda-feira, 30 de julho de 2012
Lado B
Uma coisa intolerável na social democracia do PSDB é esse cauteloso pouco-a-pouco; essa falsa moralidade; esse discurso protestante de que pelas obras encontraremos a Salvação.
Às favas com este discurso fútil. Temos memória; temos cultura; temos acesso aos fatos. A pseudo intelectualidade dos representantes do PSDB me dá nos nervos. Digam logo que o PSDB conseguiu formar a burocracia mais preparada da história brasileira: Vou concordar plenamente! Digam logo que o PSDB formou uma meritocracia de qualidade. Mas parem de encher o saco com este discurso de que o PSDB, no Pará, fez uma grande revolução administrativa; e com grandes obras que mudaram o espaço e a geografia do Pará. Mentira; balela! Não é porque tivemos o péssimo governo de Ana Júlia Carepa que vamos transformar o PSDB no filho que ainda não veio. Francamente: mudem o disco!
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Escolham as armas!
O Mensalão vem aí: Escolham as armas! Jornalistas, redações e jornais começam a duelar. A revista Carta Capital esquenta os instrumentos de trabalho e começa a bater o tambor. Já é a vingança de Lula? Vão lá e leiam!
Vingança é um prato que se come frio?
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Miragens
A burrice é avassaladora e vem pisando firme.Às vésperas das eleições municipais, os eleitores estão diante de grandes armadilhas! Acostumados com a precariedade dos serviços públicos, e com as ratazanas que infestam os poderes, não estão conseguindo distinguir as diferenças entre as legendas partidárias e seus elegíveis. As eleições proporcionais tem tudo para continuar mantendo ratazanas no poder legislativo municipal. Aparentemente a renovação é grande: mas é apenas aparente. O grau de cooptação sobre os representantes da escolha pública continua o mesmo. O que explica que um prefeito do quilate de Duciomar Costa mantenha na publicidade oficial o discurso de que obras perto de eleições não são para enganar os eleitores? As propagandas veiculadas pela Prefeitura de Belém afirmam abertamente esta posição: levando os eleitores a duvidar do que viveram em Belém nos últimos oito anos. Não há qualquer indício de respeito pelos municípes; ao contrário: afirma-se que os eleitores são burros e desinformados. A coisa é tão acintosa que ao terminar a propaganda fica-se sem saber o que foi a gestão de Duciomar Costa. Desaparecem variáveis como educação e saúde. Alguma coisa acontece e uma outra Belém surge do nada. Um quilômetro e meio de orla, um projeto de saneamento e quilômetros de ruas asfaltadas são capazes de fazer desaparecer a situação da saúde pública, da educação, os escândalos de corrupção, os desvios de dinheiro público e a péssima gestão de Duciomar Costa? Quanto nos custou a administração de Duciomar Costa? Quanto?
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domingo, 29 de julho de 2012
O doce e o azedo
Uma rápida olhada nos sites de notícias brasileiros, já nos azedou o dia. As reações no Planalto à supresa foram as mais sórdidas possíveis, afinal ninguém sabia, nem mesmo a presidente Dilma, que a ex-ministra participaria com tanto destaque de um evento global transmitido ao vivo. Entre outras coisas, se falou até em "ofensa ao Governo brasileiro", "mal-estar na comitiva presidencial" etc. O ministro do Esporte, Aldo Rabello, ironizou a participação de Marina. Segundo ele, não é o governo quem escolhe a pessoa que vai levar a bandeira olímpica e sim a Casa Real.“Não podemos determinar quem a Casa Real vai convidar, fazer o quê?”, afinetou. “A Marina Silva sempre teve boas relações com a aristocracia europeia”. Errado!!! Quem organiza o evento é o Comitê Olímpico Internacional , e para o COI, Marina Silva mereceu ser convidada, pela “luta contra a destruição da floresta brasileira”, além de “enfrentar a oposição política e o assassinato de seu colega Chico Mendes”.
O sábio Tom Jobim dizia que sucesso no Brasil é ofensa pessoal. Eu acrescentaria que é também ofensa mortal quando quem faz sucesso é da oposição, de origem pobre e amazônida.
As reações dos políticos no poder não podem "apequenar" um grande momento histórico para o Brasil e para a luta pelos povos da Amazônia, como disse a própria Marina, numa emocionada entrevista à TV Estado.
Aqui, preferi postar um outro depoimento da mais importante ativista amazônida. Ela fala sobre como foi estar lá, junto com o secretário-geral da ONU, Ban Ki-Moon, o maestro argentino-israelense Daniel Barenboim, Sally Becker (voluntária durante a Guerra da Bósnia com a Angel Operation), Shami Chakrabati (presidente da British Civil Liberties Advocacy Organisation), Leymah Gbowee (primeira mulher presidente da Libéria e Nobel da Paz em 2011), Haile Gebrselassie ( o etíope considerado um dos maiores maratonistas da História), Doreen Lawrence (ativista britânica que teve dois filhos mortos em crimes raciais). E ainda, o grande Mohammed Ali.
Marina Silva estava ali por todos nós! Viva Marina! Viva o Brasil que resiste!
Avenida Brasil
Já estava lá em Eça de Queirós o ódio e a inveja das empregadas domésticas pela doce vida das donzelas de classe média. Em O Primo Basílio, Eça de Queirós deixa evidente os equívocos da cultura portuguesa; e as invejas que embalavam os sonhos daqueles que viviam o final do XIX em Portugal. A doce e encantadora Luísa sofre nas mãos da invejosa Juliana. Além de pagar caro pelos deslizes de sua alma romântica. Todos estes ingredientes estão na novela das oito da Rede Globo: Avenida Brasil. A novela tem despertado a inveja dos novelistas e dos especialistas em ficção televisiva. É divertido ver o embate e as observações. Vi poucos capítulos, pois há muito deixei de curtir novelas. Mas vejo a qualidade dos diretores das novelas brasileiras. Estão cada vez melhores! Já o novelista João Emanuel Carneiro é roteirista, conhece cinema e a linguagem do vídeo. Show de bola é o que ele está mostrando na Globo. Quanto aos invejosos? Paciência! Escrever novelas não é prá qualquer um; muito menos na ficção televisiva.
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Eça de Queirós/ O Primo Basílio (1878).
3º ed.; São Paulo: Ateliê Editorial, 2001.
From Brugge to London 2012
Aqui em Brugge, os Jogos são acompanhados de perto por todo mundo, afinal, a cidade tem nada menos que 4 moradores ( do total de 114 atletas belgas) competindo nas Olimpíadas e 3 na Para-Olimpíadas. Nada mal para uma dorpje (vilarejozinho) de 100 mil habitantes.
Por toda a cidade, faixas, como da foto acima, msotram quem são os nossos bruggelingen em
ação nos Jogos; São eles:
- Tim Maeyens - remo
- Brian Ryckeman - natação
- Jasper Aerents - natação
- Sigrid Rondelez - windsurf
- Tom Vanhove - goalballteam(Para-Olimpíada)
- Bruno Vanhove - goalballteam (Para-Olimpíada)
- Glenn Van Thournout - goalballteam (Para-Olimpíada)
sábado, 28 de julho de 2012
Rsrsrsrsrsrs
Quantas coisas novas e pulsantes há no mundo? Quantas? Sei lá! O que sei é que são muitas; e isto me basta. De qualquer forma acabei de ler em um número da revista Carta Capital um psicanalista famosão afirmar que a psicanálise não aceita o totalitarismo. Gostei de ler a defesa do psicanalista de Freud e Lacan. Um: inventou a roda. O outro: foi seu grande leitor. De qualquer forma fiquei pensativa e reflexiva com isto. O que significa a liberdade no âmbito da ciência psicológica? Muita coisa. Muita mesmo. Mas o que de fato me interessa é ver em que dimensão a liberdade vai produzir a necessidade de fazer escolhas. E de como estas escolhas são a própria natureza do que é ser livre. Enfim: - Como é bom tocar um instrumento - escreveu Caetano Veloso. Rsrsrsrsrsrsrs....
Summer Music
Ah, nada como o verao. Desculpas ao Edvan se o verao da Belgica esta meio gelado este ano (ver post abaixo), mas por aqui e uma secura total! 70% do territorio americano esta em situacao oficial de seca, decretada pelos estados e em alguns lugares pelo governo federal.
Na quentura absurda de Miami (imagine Belem no mes de junho, mas em vez da relativa secura do verao amazonico, uma umidade de 95%!!!), o melhor mesmo e desfrutar das piscinas publicas e do Atlantico quentinho. Cada vez que entro no oceano por aqui, como fiz semana passada em Key West (wait for the next post), lembro-me das aguas geladas do Pacifico, e me vem a certeza de ter escolhido o cantinho certo pra morar.
Alem da praia e piscina (ja que tudo fecha mesmo em fins de julho ate meados de agosto), o prazer de descobrir nova musica de verao. Confiram abaixo a banda de indie rock "Tennis". Alem do visual Karen Carpenter decada de 70, a vocalista manda ver. Trata-se de um casal de Denver (com outros amigos), com um som meio retro, mas de uma delicadeza e beleza fantasticas. A cancao chama-se "High Road", e fala do verao. A apresentacao foi ao vivo no show do Conan O'Brien.
Outra "descoberta" deste verao foi o CD novo da Fiona Apple. Eu adorava Fiona Apple circa 1996-2000, mas infelizmente tinha praticamente esquecido dela, que nao lancava nada novo em mais de uma decada. Quando ouvi falar que vinha ai novo album, fiquei antenado. Com o quilometrico titulo "The Idler Wheel Is Wiser than the Driver of the Screw, and Whipping Cords Will Serve You More than Ropes Will Ever Do", o album e lindo.
Ate agora, so ouvi duas musicas que estao tocando nas radios independentes, mas comprei o CD pelo Amazon ontem, e deve estar chegando logo. Mal posso esperar pra ouvir o resto. A musica abaixo chama-se "Werewolf"
Por fim, minha outra musica de verao e "I Heard Wonders", do DJ irlandes David Holmes. Eu sei que esta musica ja foi usada inumeras vezes em trailers e na trilha sonora de filmes e programs de TV, mas mesmo assim ainda "pack a punch". Ontem mesmo um trecho muito breve foi usado na aberturas das Olimpiadas de Londres (quando o David Beckham estava na lancha no Thames com a tocha olimpica).
Ainda me arrepio quando ouco os primeiros acordes na guitarra. No video abaixo, alguem usou "I Heard Wonders" como background na famosa perseguicao automobilistica do filme "Bullit", com Steve McQueen
sexta-feira, 27 de julho de 2012
A "zanga" de José Serra contra os "blogs sujos"
quinta-feira, 26 de julho de 2012
terça-feira, 24 de julho de 2012
As cores de Sao Petersburgo
sábado, 21 de julho de 2012
Mosqueiro, Apollo 11 e a mágica
Gorducho, retraído e criado em ambiente de rígida moralidade cristã, era mais ingênuo que a média das crianças de mesma idade. Claro que era alvo preferencial de inevitáveis "encarnações" que acabava absorvendo com naturalidade. Na época, nem existia o termo bulliyng da atualidade (muito embora a prática nefasta já existisse epidemicamente nas escolas e outros ambientes). Contudo, por alguma razão, nunca senti nada próximo a qualquer tipo de sofrimento com aquela turma querida. Era algo que rolava numa boa, sempre entremeado com manifestações de respeito e amizade, que terminavam por amenizar tudo.
Petromax |
Meu pai esforçava-se para responder todas as perguntas que fazíamos. Eram muitas. Eu já me incomodava com o fato de que havia um grande atraso entre o fato e a imagem que nos chegava. Indignado eu pensava: "sacanagem! Isso tudo já aconteceu e só agora estamos vendo"! Mal entendia o empenho tecnológico necessário para que aquelas imagens desfocadas e atrasadas chegassem aos mais variados e distantes rincões do mundo.
Se não me falha a memória, a transmissão iniciou por volta da hora do almoço. As famílias estavam todas em casa. Poucos possuíam televisão no país. Menos ainda na agradável ilha. Talvez muitos nem tenham tomado conhecimento da façanha. Pude comprovar isso cerca de 5 anos mais tarde.
Aficcionado do plastimodelismo, montei um kit da Revell que constava de: 1 foguete Saturno, a cápsula Apollo 11 e o módulo lunar (veja aqui o kit, que ainda está à venda). Uma maravilha que montei com esmero e deixei em exposição no enorme quarto que dividia com meus 3 irmãos. O brinquedo não escapou da curiosidade de Antonio, filho da empregada de minha mãe.
Oriundo da cidade de Igarapé-Miri e apenas 1 ano mais velho que eu, ele tinha o típico perfil de caboclinho amazônico. Brincávamos muito enquanto sua mãe trabalhava. Um dia ele me perguntou sobre "aquela coisa". Espantado com a pergunta, com toda a paciência, descrevi todos os detalhes da missão Apollo 11, indicando o papel de cada um daqueles elementos. Para minha surpresa (e posterior indignação), ele simplesmente não acreditava!!
Desafiado, na sequência emprestei-lhe então uma edição especial da revista Veja (que guardo até hoje) dedicada a então designada "corrida espacial". Ricamente encadernada e ILUSTRADA. Não adiantou! Para minha absoluta irritação, ele não tirava da cara um riso maroto, (que tenho dificuldade em descrever). Mas em síntese, eu traduziria aquele riso assim: "esse
Para ler e ver mais:
- NASA - Apollo 11 Partial Restoration HD Video Streams
- TechCrunch - 43 years ago today, we walked on the moon
- Plastimodelismo - Revell
- Wikipedia - Apollo 11
- Petromax (Website oficial)
- Vídeo - O Petromax de meu pai era exatamente este!
sexta-feira, 20 de julho de 2012
José y Pilar: solo los nescios me llamam "presidente"
Nostalgia: cinema de rua. Lugar comum. Eu sei. Pois é, mas vou me valer disso mesmo pra dizer que, aqui em Buenos Aires, ainda tem um montão deles. Daí que apelei a eles pra esfriar a cabeça. Gastei modestos 8 pesos, o que corresponde, mais ou menos, a 4 reais. Uau! Começou tudo muito bem. Mas melhor mesmo foi o documentário "José y Pilar". Delicado e delicioso, pelo trabalho do diretor, claro, mas, em especial, pela força dos personagens, o escritor José Saramago e a jornalista Pilar del Río.
Deixo aqui não o trailler oficial. Já seria clichê demais. Deixo um vídeo em que Pilar, personagem por quem me "quedo" absolutamente apaixonada, defende um posicionamento de gênero, digamos assim: "Solo los nescios me llamam presidente. La palabra no existia, por que no existia la funcion. Exste la fnion, exise la palabra". Que mulher doce e imponente! O repórter teve de "rebolar" na entrevista com ela.
Linda, Pilar. Linda.
quinta-feira, 19 de julho de 2012
Esperando o verão
O verão no hemisfério norte começou oficialmente há quase um mês, mas a gente ainda não suou uma gota nesse pedaço da Europa, que abrange a Grã-Bretanha, Benelux (Bélgica, Holanda e Luxemburgo), o norte da Alemanha e a Escandinávia. Na Bélgica, entre junho e esses 19 dias de julho, já choveu o que choveria ao longo de um verão inteiro. As temperaturas ficam entre mínimas de 12°C/ 14°C e máximas de até 18°C.
Mas o belgas têm um humor muito particular e alguém fez essa irônica comparação acima, como se o verão fosse um download impossível. Rir é o melhor remédio.
quarta-feira, 18 de julho de 2012
Pague o credor
Pois bem, chegou a hora de acertar a fatura. Termina hoje, no Bailiado de Jersey, conhecido paraíso fiscal, julgamento no qual se decidirá o destino de 22 milhões de dólares reivindicados pela prefeitura municipal de São Paulo, depositados naquele país em conta que, tudo indica, pertence a Maluf. Se for um homem de palavra, mesmo perdendo tal quantia, o mínimo que Paulo Salim pode fazer é pagar outros 22 milhões de dólares ao seu credor. Aposto que ele possui o numerário em alguma outra conta. Pode ser no Brasil, mesmo.
Segundo matéria no blog de Jamil Chade, os advogados de Maluf não negaram a titularidade do dinheiro; apenas alegaram que o uso de doleiros, para mandar dinheiro para o exterior sem pagar impostos, era uma prática "aceita pela sociedade brasileira". Legal, não? Confessou sonegação fiscal, mas não cometeu crime por causa da aceitação social, embora não tenha esclarecido que sociedade é essa. Afinal, suponho que a esmagadora maioria da sociedade brasileira jamais mandou dinheiro para o exterior, a qualquer título.
Ao final, o blogueiro destaca o questionamento feito, no processo, pela prefeitura de São Paulo: por que Maluf não compareceu à corte? Ora, pois, seria por causa da Interpol?
PS — Se for para Maluf sofrer uma condenação judicial, que seja em Jersey, porque no Brasil todas as suas condenações foram revertidas, permitindo a ele zombar de todos nós, ao dizer que não existe ficha mais limpa que a dele no país. É desse jeito...
Mapa da Violência
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Análise: Bruno Paes Manso
terça-feira, 17 de julho de 2012
Humberto Cunha e o tamuatá com tucupi janela abaixo
Música como terapia
iPad Mini: inevitável?
Imagem de fantasia: Coated.com |
Leveza
Admoestada pelos integrantes deste blog só terei em minha bolsa - de agora em diante - coisas leves: isopor, algodão e náilon. Saindo de férias em agosto levarei na bagagem apenas coisas leves - o fusca não será possível: o excesso de bagagem pode subtrair as delicias de minhas férias. À Califórnia remeterei uma enorme quantidade de coisas leves. E, se um dia for ao Hermitage, correrei em busca de Matisse: levíssimo. Aos intensivistas e neurologistas deixarei toneladas de algodão: nada mais apropriado. Não me interessarei por este blog, sequer lerei os comentários. Em agosto estarei leve e fagueira à procura de coisas leves e, ao retornar, estarei diáfana.Política, rock e punk serão coisas descartáveis. Serei apenas leve, leve, levíssima.
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segunda-feira, 16 de julho de 2012
Obituário: Jon Lord
A morte de Jon Lord, tecladista da banda de rock Deep Purple, ocorrida hoje, pode ser uma constatação de que os setentões do rock estão começando a desaparecer.
E se há um céu (ou um inferno?!) para os rockeiros, Lord completará uma super-banda do além, juntamente com o vocalista Ronnie James Dio, o guitarrista Gary Moore, o baterista Carmine Appice e o baixista John Entwistle.
Sugestões para o nome da dream band? Que tal The Allan Kardec Project!!??
ps: brincadeiras à parte, escolhi o vídeo acima, de 1996, com a clássica Smoke on the Water, por ter uma introdução diferente feita por Lord. Talvez os puristas reclamem da ausência do guitarrista Ritchie Blackmore, mas o resultado final foi puro hard rock. RIP!
domingo, 15 de julho de 2012
McLaren em desenho animado
Seguindo a tendência de marketing do Barçatoons, a equipe britânica de Fórmula 1 McLaren lançou o primeiro episódio da animação da série Tooned, estrelada pela sua dupla igualmente britânica de pilotos campeões, Lewis Hamilton e Jenson Button.
O primeiro dos 12 cartoons, Wheel Nuts, realça a competição interna entre os pilotos.
Os patrocinadores parecem ter encontrado uma boa maneira de potencializar a visualização de suas marcas, enquanto os entusiastas do automobilismo ganham diversão adicional.
A produção é da Framestore Studio, a mesma do filme A Bússola de Ouro (Oscar de efeitos visuais em 2007).
Vale a pena checar!
Amy Again
A resenha do jornalista Mauro Ferreira para o "derradeiro trabalho" de Amy Winehouse, bate com o que penso sobre a fabulosa cantora.
O Volume 2 do special dedicado ao agora "mito", sustenta-se quase que inteiramente no álbum "Lioness: Hidden Treasures", lançado no final de 2011.
Eis o set list:
sábado, 14 de julho de 2012
Assim me apresento, eu sou...
Fotos de viagem 3
Fotos de viagem 2
Fotos de viagem
Musica retro com gosto de futuro
Transtorno de humor e experiência criativa
Roger Normando será o novo membro do Flanar
- As sangreiras de todos os dias (10 de fevereiro de 2010)
- Baía do Guajará (1 de setembro de 2011)
- Um flâneur no meio do mundo (18 de abril de 2011)
- Flanando num fusca azul calcinha III (3 de julho de 2011)
- The Doors, Jim Morrison e a Bossa Nova: em mim o rock errou (9 de julho de 2011)
- Sesta de sexta com Antonio Maria de Bragança (2 de dezembro de 2011)
- "Na moral, na moral. Passa o celular!!!" (15 de outubro de 2010)
- NÃO (8 de dezembro de 2011)
- Os verdadeiros filhos de Marabá (21 de junho de 2010)
- O filósofo e o jornaleiro (10 de março de 2011)
- Flanando num fusca azul calcinha II: a metamorfose ofuscante (8 de fevereiro de 2011)
- Laudelice é personagem de Milton Hatoum em "Cinzas do Norte" (10 de março de 2011)
- Um piscar de olhos sobre Praga (28 de junho de 2010)
- "Vai aí um fuminho...ou um pozinho?" (16 de dezembro de 2010)
- Flanando num fusca azul-calcinha (30 de março de 2010)
- Sesta de fim-de-ano (18 de dezembro de 2011)
- VER-O-TRAUMA: para se ver no trauma o peso da violência (4 de abril de 2012)
- O fio de história entre Osvaldão e Che Guevara (17 de outubro de 2007) - 1º post.
sexta-feira, 13 de julho de 2012
Escolhas insólitas
Não se decide.
Não se decide de jeito nenhum.
Disseram que ele pode escolher entre uma banana, um tratado de Gabriel Marcel, três pares
de meia de náilon, um cafeteira com garantia,
uma loura de hábitos versáteis ou a aposentadoria
antes da idade regulamentar, mas mesmo assim
não se decide.
Sua reticência provoca a insônia de alguns
funcionários, de um padre e da polícia local.
Como não se decide, começaram a pensar se não
seria o caso de tomar providências para expulsá-lo
do país.
Insinuaram essa possibilidade, sem violência,
amavelmente.
Então ele disse: "Neste caso, escolho a banana."
Desconfiam dele, é natural.
Seria muito mais tranquilizador se tivesse
escolhido a cafeteira, ou pelo menos a loura.
Não deixa de ser estranho que tenha preferido
a banana.
Tem-se a intenção de estudar novamente o caso.
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Julio Cortázar/ Último Round. Tomo II
Antony and the Johnsons - mais estranho e mais belo
Em abril do ano passado escrevi algo aqui sobre Antony Hergaty, de como a música deste anglo-americano é tão singular na beleza e no estranhamento. Esta semana, no Gent Jazz Festival, assistimos ele e The Johnsons ao vivo, desta vez com a Metropole Orchestra. Numa imensa tenda, o som não foi tão bom quanto na sala de concerto deste vídeo. Mas, sorte, tivemos um bom lugar e, garanto, foi um dos mais arrepiantes shows que assisti nos últimos anos. Aqui, dá para vocês terem uma idéia.
Pé na estrada!
Walter Salles - O ponto de partida de todos esses filmes é o fato de que, na largada, você tem personagens que estão insatisfeitos com o que a sociedade lhes oferece e querem ampliar essas possibilidades. São personagens que tentam redefinir um futuro. A diferença desse projeto em relação a todos os outros é que ele se passa em uma geografia muito específica, a geografia norte-americana, e os personagens que estão nesse Hudson, nesse velho carro de 1949, estão em busca de uma última fronteira, desta última fronteira norte-americana.
quinta-feira, 12 de julho de 2012
Cusco - Tradição religiosa registrada em vídeo
Exibir mapa ampliado
Do alto dos inúmeros mirantes existentes no entorno (as ruínas incas de Saqsaywaman proporcionam uma excelente visão panorâmica) é possível ver a cidade espalhada ao longo do vale, com suas casinhas em tons predominantes de terracota.
Cusco a partir de Saqsaywaman - Imagem: Carlos Barretto. Todos os direitos reservados. |
Ponto de partida para quem deseja chegar ao principal atrativo turístico da região, Cusco é uma cidade relativamente pequena mas cheia de gente. Hordas de turistas por lá circulam, criando uma babel que em nada difere da encontrada em outros atrativos concorridos mundialmente. Machu Pichu, é sem nenhuma dúvida, o objetivo de todos. Lá também encontramos engarrafamentos em horários de pico, favelas nas encostas íngremes, e o detalhe mais desconfortável: o soroche. É como é conhecido por lá o mal da altitude.
Ruelas estreitas de Cusco à noite. Imagem: Carlos Barretto. Todos os direitos reservados. |
Mas o soroche não é apenas isso. Pode ser ainda mais desconfortável, se acompanhado de náuseas, vômitos, cefaléia, tonturas e até mesmo derivar para sintomas de extrema gravidade. Além disso tudo, em alguns pontos a própria topografia da cidade parece também cobrar um preço. Inúmeras ladeiras, algumas bastante íngremes, podem inviabilizar o ato de caminhar pela cidade. Mas os táxis são baratos e acabam sendo a melhor maneira de ir de um ponto a outro, mesmo que de curta distância.
Fiz o que foi recomendado para as primeiras 24 h de adaptação: repouso, alimentação leve, muita água e litros de chá de coca (disponível gratuitamente nos hotéis, que também possuem tubos de oxigênio para os mais necessitados). Consegui me adaptar, respeitando sempre os limites impostos pelo cansaço e taquicardia.
Como é tradicional nas cidades de colonização espanhola, a Plaza de Armas é o ponto principal (e central) da cidade. As principais atividades culturais e cívicas acontecem lá. É onde também estão algumas lojas importantes, alguns restaurantes (sempre cheios e concorridos) e a magnífica Catedral de Cusco. Foi na Plaza de Armas que pudemos testemunhar o ponto culminante deste post. Um pequeno vídeo que editei, mostrando um evento que para mim, além de surpreendente, gerou grande emoção: os festejos de Corpus Christi.
Na verdade, a data religiosa é lá comemorada por uma semana inteira, onde grupos locais vestindo trajes coloridos acompanhados de bandas bem paramentadas (algumas com muitos integrantes), fazem evoluções no entorno da catedral, descendo em direção a Avenida del Sol. Foi uma grande sorte e surpresa para nós estar lá naquele momento. Centenas de turistas e moradores enchiam o trajeto do evento deixando o trânsito de veículos infernal. Mas o que vimos lá, valeu a pena.
Veja você também.
O vídeo também foi feito com o iPhone 4S, editado no iMovie (onde ganhou uma pretensiosa trilha sonora) e encaminhado para o You Tube com qualidade máxima permitida em HD. Experimente carregá-lo em HD e assistir em tela cheia.
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