quarta-feira, 30 de junho de 2010
"Passarinhou" Luiz Carlos França
O Vice de Serra e a Ficha Limpa
Acessórios bizarros para seu iPhone
FIFA reconsidera o uso de tecnologia na linha do gol
Belém do choro
Nessas horas queria ter aquela liberdade de pegar um voo a Belém para participar de um evento que, na verdade, vai ser uma celebração: do talento dos nossos músicos da melhor qualidade, da beleza de Belém e arredores, e do toque de primoroso trabalho artesanal que Laura consegue dar em tudo o que faz, mesmo que o faça usando novíssimas tecnologias digitais. Viva o talento paraense!
terça-feira, 29 de junho de 2010
Qual a razão da FIFA resistir à tecnologia?
Montando PCs
Ana Júlia se manifesta sobre a prisão do irmão
Manu Chao e Maradona
"Gadgets" também tem seu ponto G
Para a família
Aqui no Brasil, claro, a realidade é bem diferente. O alívio foi a chegada dos chamados carros populares, no começo da década de 1990, que tornaram mais acessível ao assalariado ter um carrinho na garagem, com seus cinco lugares mais ou menos apertados.
A evolução da indústria automobilística do ou no Brasil merece um olhar, por vários aspectos interessantes, desde os econômicos até os tecnológicos e culturais. Sim, culturais, porque a relação dos brasileiros com automóveis é muito mais emocional do que racional e envolve tendências, desejos, disponibilidades. Há mais ou menos vinte anos, os veículos de quatro (ou cinco) portas retornaram e dominaram o mercado. Duas portas (ou três), atualmente, só por limitações econômicas, uso estritamente comercial ou peculiaridades esportivas do projeto.
Hoje, p. ex., o motor flex é uma imposição, mesmo em boa parte dos Estados brasileiros, onde o álcool não é vantajoso. De dois anos para cá, mais ou menos, a bola da vez passou a ser o câmbio automático. Antes símbolo de luxo, hoje pode ser encontrado em modelos mais em conta, com excelente nível de tecnologia e confiabilidade.
Outra mudança que deve se instalar no Brasil - e era dela que realmente pretendia falar - são os veículos de sete lugares. Não se trata de mero gosto, mas em alguns casos de necessidade, considerando a obrigatoriedade do uso de equipamento de retenção infantil (a cadeirinha), que já deveria estar em vigor desde o último dia 9, mas que foi adiada para 1º de setembro. Seja como for, em breve, transportar crianças pequenas fora da cadeirinha, ou crianças maiores fora do assento elevatório, implicará em multas. E com ou sem multa, já é um risco. Para famílias maiores, os sete lugares podem ser cruciais. O problema é o custo. Veja aí alguns modelos importados:
O robusto crossover Dodge Journey, que eu teria fácil, se dispusesse de 99.900 reais (versão SXT) ou de 107.900 (versão RT), de acordo com os preços informados no site da Dodge do Brasil.
segunda-feira, 28 de junho de 2010
Livro versus filme
Há cerca de 2 meses li o livro A Estrada, do americano Cormac McCarthy (vencedor do prêmio Pullitzer de 2006), na semana que antecedia a estréia do filme nele baseado.
A minha expectativa era enorme, conforme registrado aqui no Flanar na postagem O longo caminho.
Como o filme não chegou a estrear aqui em Belém (numa cortesia do monopólio Moviecom) fiquei a não-ver navios (ainda aguardo pelo lançamento do DVD).
Mas não desisti do projeto.
O binômio livro/filme sempre me fascinou e eu tinha a necessidade de ler um bom livro e ver um filme nele inspirado, logo na seqüência.
Comprei o livro No Country for Old Men (traduzido para o Brasil como Onde os velhos não têm vez), do mesmo autor e o DVD Onde os fracos não têm vez, filme dos irmãos Coen (vencedor de 4 prêmios Oscar em 2008, inclusive o de melhor filme).
Há uma semana iniciei a leitura do romance e fiquei perplexo e boquiaberto pela maestria da narrativa de McCarthy. Talvez A Estrada seja melhor, mas este livro certamente induziu muitos leitores a profundas reflexões sobre os laços que moldam o nosso destino e sobre a guerra que a sociedade trava contra ela mesma.
Hoje vi o filme meio que desconfiado, tipo assim: “o filme não pode ser melhor que o livro”.
Bem, é um superfilme, de narrativa mais econômica, conforme o esperado e que consegue se manter longe de clichês comuns no gênero suspense de ação. A atuação de Javier Bardem como o assassino psicopata Anton Chigurh é marcante e o saldo final francamente positivo.
Cada um dos 39 reais e 90 centavos pagos pelo livro (Livraria Cultura) e dos 12 reais e 99 centavos pagos pelo DVD (Lojas Americanas) foram bem utilizados.
Placar final: livro 10 X 9 filme.
Olhos com que Olhas, Não São Os Que te Olho
Invejo o discernimento de Belém. Aqui em Brasília, capital do Brasil e Distrito Federal, classificada como segunda maior renda per capta do país, nem buum de foguete ouvi nos três goals da seleção brasileira que nosso time fez nesta Copa de 2010. Gente estranha essa, meus vizinhos com seus BMWs, Mercedes, Land Rovers e Jaguares... nos seus apartamentos de 1 milhão de reais ou 4 milhões de dólares.
O que eles ignoram da fátua anestesia é que a partir da exceção um todo se constroi, porque o todo não se constitui senão pela dinâmica das partes aparentemente incongruentes, conjugadas da semeadura à colheita num ritmo doido que desafia o maestro, a banda e a audiência de maioria surda.
Daí a pergunta inescapável que é diferente daquela opositora e de viés ideológico, ainda que ambas sejam historicamente determinadas: Esses jovens concursados com qual cabeça e de qual caverna interpretam o mundo escroto, que por ser urbe tenebrosa lhes satisfaz com o a grife da hora, o nome do relógio, da roupa ou da marca de carro e lhes agravam como feitiço o senso e o salário para além da poupança?
O pensamento aqui estaria concluído, com ou sem resposta, não fosse emoldurado antes do termo pelo berro na sala ao lado, de sobrinho que anunciava a avó que amanhã "teria de qualquer jeito" a camisa do Nakamura. Desconcentrado pela exclamativa imponderável frente às circunstâncias etárias e financeiras do declarante, apenas restou-me à vista do inevitável o desconsolo de constatar que tal posse da camisa nakamuriana, símbolo dos exatos 15 minutos de glória do jogador japonês, estariam juntados outros tantos cobres obscuros destinados a um falsificador qualquer, atravessados por algum ambulante nas rotatórias das quadras ou em algum cubículo da Feira do Paraguai em Brasília, na Praça da República em Belém, na Cinelândia ou na Paulista, apesar de todos serem provenientes das economias de vozinhas incautas!
Barbaridade. A consciência é uma merda, quando inútil pelas circunstâncias. Escape-nos arqueólogos darem resposta a tais paraísos da serotonina, por escala animal presente antes da aventura cultural; porque do ponto de vista econômico a culpa dessas reflexões é por agora do Paul Krugman, keynesiano notável, que levou-me até ali e de lá vim para ter os ouvidos cheios das vozes de minha casa.
Um piscar de olhos sobre Praga
Variações de humor
domingo, 27 de junho de 2010
"Saliência" Time
Quem Pariu Mateus Que o Embale
A cara de pau dessa gringalhada vai mais longe ainda ao sugerir que a atual crise econômica internacional teve origem no setor público, quando sabe-se que o epicentro da crise foi o setor privado e o capital especulativo, que nos países ricos atua com enorme liberalidade, à rédea frouxa pelas mãos invisíveis do mercado em nome do laissez faire, laissez passer .
Está na hora de dizer a esses norte-americanos, ingleses, alemães e franceses aquilo que nós e os portugueses dizemos a quem tem conduta irresponsável e chama depois os outros para consertar os desastres que provoca de modo contumaz: Quem pariu mateus que o embale! Porque afinal estamos fartos de pagar a conta alheia em prejuízo do nosso desenvolvimento, porque depois de passada a crise chegaremos a conclusão de sempre: quem era rico, permanece rico e quem já era pobre, pagou a conta e ficou mais pobre.
sábado, 26 de junho de 2010
iPhone 4 vira pó
Bin Laden "Hunter"???
sexta-feira, 25 de junho de 2010
Michael Jackson: o início e o fim
Michael Jackson: o que valeu a pena?
-- Olha! Não sei se terei dinheiro para comprar The Beatles remasterizado.
Ocorre que, da mesma forma, como agora ocorreu, de me recusar a pagar R$ 200,00 numa camisa para enriquecer a Nyke; ainda mais ao saber que a camisa é confeccionada na China com o pagamento de salários aviltantes aos trabalhadores daquele país.
Resta-me, tão somente, uma lembrança?!
-- Não! Várias e algumas estão ao alcance de minha mão para entusiasmar o meu corpo a dançar... e cantar... e ser feliz aos 45 do primeiro tempo.
quinta-feira, 24 de junho de 2010
Massao Ohno (1936-2010), um Editor Brasileiro
Foi a paixão pela poesia quem lhe deu satisfação e notoriedade até os anos 80. Considerado espécie de tábua da salvação para poetas não editados, publicou autores inéditos ou quase, mas de valor literário logo confirmado. Sem ele alguns jovens poetas da nova poesia brasileira não seriam publicados, por conta do desinteresse das editoras em livros de poesia. Entre os poetas brasileiros que editou há nomes tão conhecidos quanto Hilda Hilst, Olga Savary, Roberto Piva, Jorge Mautner, Carlos Vogt e Max Martins. E outros menos conhecidos ou bissextos, como Marly de Oliveira e Vera Brant.
A edições de Massao Ohno também eram reconhecidas de longe pelo apuro gráfico, logo anunciado nas capas sempre elegantes e originais, assinadas por artistas como Tomie Othake, Ianelli, Ciro del Nero, Wesley Duke Lee e Augusto Rodrigues. Com igual energia, dedicou-se à divulgação de nomes da poesia oriental, retomando a presença do haiku em especial e dos tankas na língua portuguesa.
Apesar da importância do editor paulista para a história do livro brasileiro, não se conhece um catálogo completo da Massao Ohno Editora. Deixou quatro filhos, nenhum com interesse no mercado editorial.
Músicos, poetas, pintores, artistas, no geral e no particular, insurgi-vos! O mundo não é apenas um vasto circo de variedades, de consumo frenético. Viver é um ato prodigioso, uma dádiva a ser desfrutada, segundo a segundo, até a finitude. Á la Lispector: "Haverá um dia, em que haverá um mês, em que haverá uma semana, em que haverá um dia, em que haverá uma hora, em que haverá um minuto, em que haverá um segundo, e dentro do segundo haverá o não-tempo sagrado da morte transfigurada". Vida.
Noves fora, zero.
Reiniciaremos tudo novamente?
O específico e o genérico
No Distrito Federal, parece que algum membro do Ministério Público Eleitoral teria dito ou dado a entender que, se Joaquim Roriz se candidatar, será alvo de uma impugnação baseada no fato de ter renunciado ao mandato de senador, em 2007. Os advogados do impoluto já concederam entrevistas à TV dizendo-se prontos a contra-atacar.
No Pará, os nomes que andam agitando a imprensa são Jader Barbalho e Paulo Rocha, anunciados candidatos ao Senado. O presidente da seccional paraense da OAB, Jarbas Vasconcelos, foi sondado a respeito e teve a prudência de não se pronunciar de forma específica. Quem também tem sido consultado é o presidente do Tribunal Regional Eleitoral, Des. João Maroja, que primeiro recebeu uma consulta genérica para, após alguns minutos, ouvir a indagação específica sobre Barbalho. O desembargador se limitou a comentar os termos genéricos da lei e a dizer que os casos específicos serão analisados no momento oportuno. O repórter, traquina, deixou de considerar que o desembargador não pode externar opinião sobre o assunto, ainda mais considerando que, em futuro próximo, ele pode ter que praticar ato em algum processo envolvendo a matéria.
No mais, a lei em apreço é a maior - senão a única - novidade nestas eleições, repletas de mais do mesmo: candidatos tétricos, inconfiáveis ou que já deixaram a sua marca vergonhosa. Ela, se é que vai ser cumprida mesmo (eu ainda aposto que o STF vai flexibilizá-la, se não a declarar inconstitucional), é a única força capaz de balançar esse sórdido tabuleiro de xadrez.
Droid X na cozinha
- tela de 4,4 polegadas 854 x 480 pixels;
- sistema operacional (Google) Android 2.1 (o Nexus One já usa o 2.2);
- câmera de 8 megapyxels com flash LED duplo;
- filmes em HD (720 p);
- saída HDMI;
- teclado multitoque;
- processador ARMv7 de 1 GHz;
- 8 gbytes de espaço de armazenamento;
Lembram daqueles tijolaços da Motorola? Pois ele não se parece com eles. Mas levando em conta a tendência atual dos smartphones, ele está mais para outra coisa. Algo que ASF@Web definiu com bom humor no Twitter: "Vi o Droid X e tô achando que a Motorola lançou um ótimo substituto para o relógio de parede da minha cozinha".
Hehe.
Depois quando eu digo que a Apple continua fazendo as coisas no tamanho certo e na configuração adequada, reclamam. Mas há quem goste de "coisas" grandes assim. Eu, definitivamente, não. Sou muito mais o Nexus One, com menos "recursos".
[Via Gizmodo BR]
Leia também:
Visita de Santo
Meu S. João,
na noite do vosso dia,
com fogueiras brilhando de alegria,
com alegras cantando num rojão,
parai um pouco na melancolia
do meu portão!
Ponde aqui o cordeirinho!...
Sentai no banco a meu lado!...
Tanta estrela no céu, e eu tão sozinho!...
Na terra, tantos sons, e eu tão calado!...
Meu santo bom, por outra noite vossa,
igual a esta (que lembrá-la possa
durante a vida que viver eu vou!...),
mandei-vos, num balão, um sonho lindo
que foi subindo,
foi subindo,
foi subindo,
té que, muito no alto, se queimou...
Mal de muitos?... Eu sei...
Mas também sei
que nunca mais outro balão soltei.
Nunca mais, nunca mais...
.....................................
Que brisa fria!...
Lá vem o sol como balão dourado!
Levantai-vos, partis?!... Muito obrigado!
DEUS vos pague no céu, meu S. João,
esta parada na melancolia
do meu portão!...
Antonio Tavernard: Místicos e Bárbaros (1953)
quarta-feira, 23 de junho de 2010
Piti, pitiá ou piripaque?
Esta expressão tem mais de 4 décadas de uso e quer dizer algo como “melancolia” ou “esgotamento emocional”.
Antes do colapso emplacar na linguagem médica e posteriormente na coloquial, o termo usado era Crack-up (desabamento, numa tradução informal).
E nos últimos anos os psiquiatras europeus vêm diagnosticando o substituto do colapso nervoso, a Síndrome de Burn-out (algo como combustão completa).
Se ter um crack-up nas décadas de 30 e 40 era sinônimo de ser doido e ter um colapso nervoso nas décadas de 50 e 60 talvez um pouco menos, a Síndrome de Burn-out pode significar algo de caráter vago, que permite ao usuário do termo controlar parcialmente o seu significado.
Aqui na capital paraense e no interior do estado os termos mais usados pela população ainda são piripaque, piti ou o clássico pitiá (diminuitivo de pitiatismo).
Ninguém precisa explicar o que tais termos significam pois todos já presenciamos tal fenômeno uma ou mais vezes na vida.
Quem trabalha em unidades médicas de urgência aqui no Pará já viu com certeza a sua modalidade mais grave, o pitiá crônico cruzado agudizado e infectado, que geralmente ocorre de madrugada.
Esse, nem as melhores vendedoras de ervas do Ver-o-Peso curam..
iPhone 3G e iPod Touch de segunda geração x iOS 4
Rumores na blogosfera especializada além de experiências relatadas no Twitter, não têm recomendado o upgrade para o iOS 4 no caso específico do iPhone 3G e iPod Touch de segunda geração. Lentidão tem sido a principal queixa. Além disso, já pensando na menor performance destes produtos, a Apple desabilitou alguns badulaques gráficos do iOS 4 neste cenário. Mesmo assim, há que se considerar que o iOS 4 está longe de ser apenas um retoque visual no sistema operacional. Ele traz também alguns importantes recursos que incrementam a segurança.
Turismo "geek" nos EUA
Imagem: CNN (via Google Street View)
Mas os "geeks" descolados, já podem ir planejando e anotando estes 10 importantes destinos que a CNN elencou para quem desejar fazer o turismo tech. Há de tudo: desde o Infinite Loop 1, sede da Apple em Cupertino, até a despintada cervejaria Gourmet Haus Staudt.
Mas afinal de contas, o que uma cervejaria teria de importante no mundo tech? Quem sabe, sabe. Para quem não sabe, esta cervejaria localizada no número 2615 da Broadway Street, em Redwood City (Califórnia), vende uma ampla variedade de cervejas alemãs. E também, foi o local onde o mundo aparvalhado tomou conhecimento do primeiro protótipo do iPhone 4. Lembram do iPhonegate? Bingo!
[Via CNN]
iFixit desmonta o iPhone 4
Algumas observações puderam ser feitas durante a desmontagem, bem ressaltadas pela galera do MacMagazine:
- a tampa traseira não mais informa a quantidade de memória do aparelho, o que deve gerar algum cuidado se um dia você resolver adquirir um iPhone 4 usado;
- a bateria agora é mais fácil de remover;
- a parte lógica do aparelho fica toda do lado direito (o aparelho deve esquentar mais deste lado.
[Via Blog MacMagazine]
Leia também:
terça-feira, 22 de junho de 2010
Abstrações
Dunga em "Um Dia de Fúria"
A briga de Dunga com a imprensa e, em particular, com a Rede Globo, chegou ao Youtube, em uma versão ao estilo "A Queda".
Desta vez, o filme usado para a paródia é "Um Dia de Fúria". Michael Douglas encarna o técnico da Seleção.
O que fazer depois de baixar o iOS 4
1. Crie pastas e organize seus aplicativos. Esta é a funcionalidade mais interessante do iOS 4. Ela permite que você acabe de vez com aquela poluição visual provocada pelos inúmeros aplicativos em seu iPhone. E para fazer isso, é mesmo muito simples.
Aplicativos em pastas no iOS 4
Em primeiro lugar, mantenha o dedo em cima de um aplicativo que deseja organizar. Quando ele começar a balançar na tela, arraste-o para cima de um outro aplicativo de função correlata. Automaticamente o iOS 4 cria uma nova pasta e sugere um nome.
Ao clicar nas pastas, veja seu conteúdo.
Por exemplo, se você pegar o clássico joguinho Solitaire e colocar em cima do igualmente clássico Mahjong, o iOS 4 vai criar a pasta Jogos. Mas se você não gostar do nome sugerido, pode mudá-lo sempre que desejar. Bingo!
2. Escolha o papel de parede preferido.
Agora, o papel de parede nã mais fica apenas na tela inicial. Ele vai fazer parte de sua Home Screen. Portanto vá até CONFIGURAÇOES --> Papel de Parede e escolha a imagem que vai acompanhá-lo todos os momentos. Você pode fazer isso também a partir da FOTOTECA. Isso, com certeza você já sabe fazer.
3. Baixe logo o iBooks.
A Apple disponibilizou junto com a atualização de ontem, o novíssimo iBooks. Uma biblioteca virtual inteiramente gratuita, contendo e-books pagos e uma boa variedade de títulos inteiramente grátis.
Livros no iBooks.
Não é por falta de grana que você vai ficar com sua biblioteca vazia. Eu por exemplo já baixei Dubliners de James Joice. Mas existem opções de Adam Smith, Isaac Asimov, Shakespeare, Charles Darwin, Albert Einstein, Winston Churchill entre outras supresas. É bom dar uma boa olhada. Você não vai se decepcionar. Para baixar o iBooks direto da iTunes Store, basta clicar aqui.
4. Experimente a multitarefa.
O iPhone sempre teve uma certa capacidade multitarefa. Afinal, você sempre pode ouvir sua música preferida enquanto navegava na web ou via algumas imagens. Mas com o iOS 4, esta capacidade foi facilitada. Para testá-la, abra por exemplo seu aplicativo de Fotos. Deixe-o aberto e dê 2 cliques no Home Button. Eis que surge uma barra inferior com todos os aplicativos que você utilizou recentemente. É só clicar em um deles e pumba! Depois, e só dar 2 cliques novamente, e volte para as Fotos, no exato ponto em que você deixou. Bingo!
Isso é o básico. Mas quer aprender mais sobre o iOS 4. Então tem que ir aqui. Chegando lá, clique em BROWSE ALL FEATURES. Mas não esqueça que as funções FaceTime, HD Video Recording entre outras, só comprando o iPhone 4.
Bom proveito!
Fellowship of the Vuvuzelas
Era só o que faltava: a Sociedade do Anel, do Senhor dos Anéis, ganhou uma nova versão, bem ao gosto da Copa do Mundo: a Sociedade das Vuvuzelas.
Ah, a criatividade humana: boa tanto para o bem, quanto para o mal e, em grande parte das vezes, para as bobagens...
Construção civil em Belém: quem explica?
No entanto, à frente das estatísticas, não é o Pará quem aparece: Amapá e Amazonas, respectivamente, foram os Estados que mais contribuíram para o aumento dos percentuais estudados, segundo o IBGE.
O Estado do Pará, por sua vez, possui duas fábricas de cimento implantadas em seu território, ambas do grupo João Santos (Cimento Nassau): uma em Capanema e outra em Itaituba, esta de grande porte. Também há uma unidade de moagem e ensacamento de cimento da Votorantim em Barcarena, próximo a Belém. Finalmente, o grupo João Santos também já lançou as bases de uma outra unidade fabril, esta no sul do Pará, no município de Barcarena.
A tecnologia da construção civil, é bom que se diga ainda, evoluiu muitíssimo ao longo dos últimos dez anos. As obras de grandes empresas, hoje, são limpas, rápidas e mais seguras.
Também houve evidente alavancagem da indústria local pela associação com grandes empresas do sudeste brasileiro. Agre (junção das antigas construtoras paulistas Agra e Abyara), Inpar, Cyrela, invadiram o mercado paraoara após abrirem seu capital nas bolsas de valores.
Evidentemente, aliado a todos estes aspectos, o consumo elasteceu-se, abrindo a oportunidade para que mais pessoas tenham acesso à casa própria ou ao mercado de imóveis como investimento. Linhas de crédito de bancos estatais e privados facilitaram sobremaneira a nova realidade paraense, reflexo do momento econômico que o país vive.
O retrato da construção civil no Pará, portanto, deveria apontar para preços compatíveis com esta realidade. Há muita oferta, enorme concorrência, bom mercado consumidor e dinheiro farto para investimento e financiamento de aquisição. No entanto, a construção civil paraense continua vendendo seus imóveis à média de R$ 5.500,00 o metro quadrado construído. Em Belém, vendem-se apartamentos de 56 m2 (cinqüenta e seis metros quadrados) – o tamanho de uma sala de estar, em imóveis antigos – por cerca de R$ 328.000,00, isto é, mais ou menos R$ 5.800,00 o metro.
Alguém consegue explicar esta conta?
Cansaço
Cansei de Almir Gabriel, Jader Barbalho, Ana Júlia, Simão Jatene, Domingos Juvenil, Duciomar Costa, José Priante...
segunda-feira, 21 de junho de 2010
La Bobera
Imagem: ICS
É sabido há mais de uma década que a doença de Alzheimer tem um comportamento diferente na América Latina no que diz respeito ao início dos primeiros sintomas: entre nós o início pode ser dar mais precocemente, entre 65 e setenta anos de idade (contra 70 a 80, na Europa).
Na Colômbia em particular, algumas famílias vivem a estranha situação de verem a moléstia poupar os pais e atingir vários filhos, iniciando dos 40 aos 50 anos. A região dos Andes, Antioquia, é a mais atingida, havendo relato de início do “esquecimento” em paciente de 32 anos. Lá a moléstia é conhecida como La Bobera.
Nos últimos 300 anos o isolamento e o casamento entre parentes parecem tem acelerado muito a disseminação do quadro demencial e tal fato é atribuído a mutação genética..
Até hoje os tratamentos para o mal de Alzheimer tem se mostrado ineficientes, talvez por serem administrados tarde demais.
Estima-se haver 530 milhões de pessoas atingidas em todo o mundo, número este que pode duplicar ou mesmo triplicar nos próximos 40 anos.
A comunidade científica recruta patrocinadores na indústria farmacêutica para desenvolver e efetuar exames de DNA, testes de memória e rastreamento por ressonância magnética do encéfalo, assim como para realizar um estudo duplo-cego com várias drogas na Colômbia.
Na aldeia colombiana de Angostura, o lar ancestral de muitas famílias acometidas, o trabalho dos cientistas esbarrará num obstáculo firme: a região é controlada pela guerrilha.
Teremos como escapar de La Bobera no futuro tratando-a preventivamente como o fazemos com outras doenças? Ou iniciando as medicações bem precocemente?
Quem viver, e lembrar, verá.
Primeira imagem do iOS 4
Mas existem muitas outras mudanças. Algumas muito significativas e outras um pouco ocultas, mas não menos importantes. Ainda estamos descobrindo uma-a-uma. Afinal, são as primeiras horas com o novo SO.
A verdade sobre o codinome atribuído a Dilma Roussef
Uma delas, torpe, caluniosa e digno de revolta é a que atribui a pré-candidata do PT à Presidência da República Dilma Roussef.
A mentira plantada pelo jornalista Élio Gaspari, que foi condenado pela justiça paulista pela fraude grosseira, o leitor (a) poderá saber direitinho aqui.
Conheça o Music and Me
Conheça-a e participe ajudando a construí-la aqui.
Há, ainda, a possibilidade de você construir a sua própria rede social – todas as ferramentas estão disponibilizadas lá.
Escolha um tema de sua predileção e divulge-a para nós.
Os verdadeiros filhos de Marabá*
Eu vivo sozinha, ninguém me procura!
Acaso feitura
Não sou de Tupá!
Se algum dentre os homens de mim não se esconde:
— "Tu és", me responde,
"Tu és Marabá!"Gonçalves Dias (1823-1864), em: “Marabá”.
Foi na Marabá dos tempos de guerrilha, a primeira vez que entrei em cinema. Tinha uns seis anos de idade - por aí -, e fui pendurado no dedo indicador de meu pai. Na porta havia enorme um estacionamento de bicicletas, disso não esqueço. A película se chamava “um diamante e cinco balas” e nela um figurante especial: meu pai. Ainda ferve na memória tal lembrança, tal como “pira se esconde”. Ele fazia o papel de um fanfarrão e só vivia embriagado. Numa cena - que bem lembro - ele sacava seu “colt” da cintura e dava alguns tiros para o teto, acertando as lâmpadas acesas. O estampido reverbera até hoje nos meus tímpanos.
Daí para a realidade pouca coisa mudava na desvairada marabá dos tempos de ditadura. No reveillion, da porta de casa, papai dava tiros para o alto junto com vários amigos, para comemorar a virada. Entre eles, bem lembro de nomes como Vavá Mutran, Miguel Pernambuco e Paulo Noleto. Esta imagem batráquia insiste em impregnar minha memória. Reaviva, vez por outra, quando avisto por Belém carros com dizeres: FILHOS DE MARABÁ. São letras garrafais com o desenho de dois revólveres em direções opostas. Na essência, os decalques equivalem a uma tela de 50 polegadas dentro de um cubículo. Tamanho exato da insensatez do autor.
Seria, por falta de criatividade, cópia estéril da logomarca dos roqueiros do Guns N' Roses? Este tipo de apologia à violência, pertencente à minoria dos marabaenses, fritou meus nervos quando me deparei com uma camionete estacionada no Hospital Metropolitano, em Belém, com a tal esquisitice. Diga-se de passagem, aquele é um nosocômio voltado para cuidar de vítimas da violência, daí o paradoxo estupefaciente.
Disfarçadamente perguntei ao porteiro a quem pertencia o “possante”. “Doutor!”, respondeu sem delonga, “É de um jovem médico por nome de...”. Perguntei: com certeza é de um médico? Ele respondeu na bucha: “Sim, mas começou agora a trabalhar neste hospital”. Seja lá quem, era um trabalhador das trincheiras do trauma, como costumo dizer aos que se dedicam a recuperar as vítimas da violência. Além disso, a imagem perturbante transporta Marabá para um faroeste lendário.
A relação entre aqueles marabaenses que conheci no avant-première, crias do cineasta Líbero Luxardo, com os FILHOS de hoje, parece perpetuada como se fora fenômeno hereditário ou representasse ejaculação de masculinidade pela veia do punho armado, como fizera meu pai-ator naquela encenação.
Mas num caminho inverso encontrei “OS VERDADEIROS FILHOS DE MARABÁ”. Era certa manhã de sábado quando avistei a pequena estampa num carro logo a minha frente (Humaitá com Almirante) sem conter a mesma soberba dos FILHOS... Nele, as rosas substituíam as armas, como uma rima anti-rebeldia. Aliviado fiquei. Estava exposta a outra metade da missão do “Guns”.
O símbolo dos roqueiros faz-nos crer na possibilidade, ainda que onírica, da hibridização entre o passado e o presente num formato único e inteligente. Para isso precisam os FILHOS saber que a origem do nome não vem de “Mara-bala”. A alcunha nasceu, de fato, da poesia de Gonçalves Dias, na epígrafe, que inspirou o fundador e também maranhense Francisco Coelho. Ele afixou na porta de sua vendinha a palavra “Marabá” para relembrar seu cordão umbilical e enriquecer com a venda de cauchos. A partir daí a cidade nasce e prospera célere.
Dos cauchos às pepitas de Serra Pelada, Marabá mais vale do que tantos FILHOS pensam. Lembremos aos VERDADEIROS FILHOS que a visibilidade do belo não nasce de uma imagética pirateada, medieval e servil, mas de uma irrefutável história de desbravamento e poesia, a ser contada por filhos altivos de uma cidade muito próspera de se tornar a capital dos sonhos de Francisco Coelho.
* mais uma bem vinda colaboração de Roger Normando, que este poster recebe por e-mail e publica. Com nossos agradecimentos.