domingo, 28 de fevereiro de 2010
Inverno em Salinas
Passado o carnaval parece que o inverno também passou longe de Salinas.
Neste final de semana o sol reinou poderoso na esquina do Atlântico com o Amazonas.
Moradores e veranistas tiveram que procurar esconderijo sob alguma sombra.
Até a curiosa Oficina Pink Floyd foi obrigada a fechar as portas e janelas.
Segundo meu filho Enzo, a melhor opção para a turma de David Gilmour foi partir para a Europa, em busca de um pouco de neve.
Que entende o humor de São Pedro?
Rio de raivas e de sangue
Para quem pensa que o inferno é o Pará, ele pode ser bem pior no outro extremo do Brasil.
A morte do secretário de Saúde de Porto Alegre é o cume de uma situação calamitosa que vem sendo vivida há tempos pelo Rio Grande do Sul, passou pelo quase impedimento da governadora Yeda Crusius e agora, pelo que aparenta, expõe vísceras mais apodrecidas do que pensava a opinião pública.
Um retrato realista dos pampas está muito bem pintado aqui e aqui. O horror, o horror.
A morte do secretário de Saúde de Porto Alegre é o cume de uma situação calamitosa que vem sendo vivida há tempos pelo Rio Grande do Sul, passou pelo quase impedimento da governadora Yeda Crusius e agora, pelo que aparenta, expõe vísceras mais apodrecidas do que pensava a opinião pública.
Um retrato realista dos pampas está muito bem pintado aqui e aqui. O horror, o horror.
Epidemia nacional
No post Erva Venenosa publicado no excelente blog de nossa amiga jornalista e advogada Franssinete Florenzano, ficamos cientes que a justiça de São Paulo vai enquadrar os apologistas da maconha.
Esse é um assunto que não deve ser escamoteado nunca das preocupações dos cidadãos de bem deste país.
As intervenções dos leitores na caixinha de comentários são excelentes e jogam uma luz lúdica sobre o problema que transformou-se, lamentavelmente, em descalabro social.
Não deixe de emitir sua contribuição sobre o tema.
Resolvendo seus problemas de edição de vídeos com o iMovie
Embarcado no pacote iLife da Aplle, passo adiante uma dica poderosa para aqueles leitores que precisam editar filmes com precisão profissional e publicá-los.
A primeira dica é converter o arquivo de vídeo que se deseja editar com o programa HandBrake.
Ao fazê-lo, marque a opção web optimized e clique no start.
O vídeo convertido vai automaticamente para a mesa do Mac.
Abra o iMovie e crie um novo projeto importando o arquivo da mesa.
As opções são simplesmente inacreditáveis para correção de cores, volume do áudio, transição de uma cena para a outra...etc.
Finalizado os ajustes de qualidade, exporte-o direto para o you tube ou o vimeo (que acho melhor que a primeira opção) e publique-o.
É sensacional e valeu cada centavo do investimento para adquirir o MacPro.
Meus problemas de edição de vídeo estão definitivamente resolvidos.
Indo em frente
Fonte: Site Meter
Comparado ao mesmo período no ano passado, o Flanar ganhou mais 1500 visitantes em fevereiro de 2010.
Comparado ao mesmo período no ano passado, o Flanar ganhou mais 1500 visitantes em fevereiro de 2010.
Crescendo
Imagem: Be Geek
Brincadeirinha que o Be Geek. fr faz sobre uma suposta evolução nos lançamentos da Apple. Clique na imagem para ampliar.
Águas tranquilas
Dando seguimento a seção de escrachado fanatismo, aqui vai um ótimo vídeo. Dica de ASF@Web.
Fujitsu UH900 - Netbook ou UMPC?
UH900 perto de um Vaio P. Imagem: Pocketables.net
A Fujitsu não é exatamente uma empresa de apelo popular nas plagas latino-americanas. Mas é uma renomada fabricante de equipamentos de informática há alguns anos. E acaba de lançar um produto interessante. Trata-se do UH900, um ultraportátil de menos de 500 gramas (!!!!), com uma diminuta tela de 5,6 polegadas, contudo com resolução de 1280 x 800 pyxels touch screen (!!!) . Veja este unboxing feito pelo Conics.net.
A configuração é desafiadora: equipado com o novíssimo processador Intel Atom Z550 de 2 GHZ, drive SSD de até 62 gbytes, 2 gbytes de RAM, webcam de 0,7 mpyxels e conectividade sem fio Bluetooth, WiFi (a/b/g/n) e WiMax. Com o uso de um estranho acessório (com entrada proprietária), o equipamento ganha de uma só tacada uma porta VGA (para conectar a um monitor adicional) e uma porta RJ-45 para redes cabeadas convencionais. Este acessório, apesar de útil, é conectado a parte frontal do portátil, o que me pareceu uma má idéia. Pode vir equipado com o Windows 7 ou XP e não possui drive de CD/DVD.
O UH900, possui algumas alternativas de configuração que podem reduzir-lhe o preço final. Contudo, na configuração top que mostramos aqui, ele sai por 1500 dólares sem impostos. Um absurdo, levando em conta que por este preço...
Ah! Vocês já sabem o que provavelmente direi.
Tributo a "Abbey Road"
Acabo de assistir no Sundance Channel um tributo aos 40 anos do "Abbey Road" record dos Beatles. Maravilhoso. As duas interpretações acima stood out e surpreenderam. A Imelda May e sua voz lindíssima eu já conhecia (pra quem assistiu os Grammys, ela cantou com o Jeff Beck num tributo ao Les Paul). A Melody Gardot eu só conhecia de nome, e já virei fã.
A qualidade dos clips não é das melhores, e estas duas interpretações definitivamente não são para os puristas e fanáticos, mas eu gostei muito...
sábado, 27 de fevereiro de 2010
A capa que não veremos
A fofoca da semana no meio HQ foi a "censura" aplicada pela Editora Panini na capa da edição 23 da revista Mad.
A capa vetada mostrava a presidenciável Dilma como um animal domado por Lulavatar, o mico do Brasil.
A história toda está no Blog do Mauricio Stycer.
Até tu, Mad?!...
Brasil um País de Todos, mas, nem tanto
No dia 5 de março do ano passado recebi, dentre inúmeras contribuições pró-Criação de novos estados, revisão geopolítica de nossa nação, ao contrário dos antônimos histéricos de pessoas mal informadas, tipo: esquartejamento, retaliação, apropriação indébita... e por ai vai. O texto abaixo que, publiquei no site do futuro Estado do Carajás.
O autor do texto é economista, ex-executivo de multinacionais que atuam no Brasil e detentor de um currículo sem uma nódoa sequer.
Trata-se de Roberto Carlos Limeira de Castro, um dos estusiosos e pesquisadores diletantes da idéia e necessidade de rever-se alguns pontos que tocam nossa soberania.
Castro é defensor ferrenho da abertura de uma discussão nacional sobre a nossa territoriedade; aspectos que nela são inerentes em relação às ações positivas sobre o direito internacional de nossa soberania sobre a Amazônia, dentre outras questões relevantes que o estudioso, hoje aposentado e cada vez mais mergulhado nos arquivos das melhores bibliotecas do mundo, nos resume no provocativo texto abaixo, que hora peço licença aos demais flanares para republicar.
Brasil um País de Todos, mas, nem tanto
Por Roberto Carlos Limeira de Castro
Pontos cruciais de um país pobre, doente e desorientado.
1. Elite feudal e ignorante impede elite moderna e educada de progredir e ganhar dinheiro;
2. Atraso do Brasil e a pobreza dos brasileiros residem na péssima gestão político-administrativa do seu território que somente aproveita 30% de suas riquezas;
3. Apenas o STF, guardião da Constituicão, pode proclamar a República para 25 milhões de brasileiros de segunda classe de 70% do seu território, incluindo os tordesilhanos da periferia;
4. Tutelares, jamais, em tempo algum ou em qualquer lugar do planeta são partes interessadas na emancipação dos tutelados;
5. Doutrina dos tutelares é inepta por considerar os tutelados incapazes de decidir sobre o seu próprio futuro.
Continue lendo aqui.
O autor do texto é economista, ex-executivo de multinacionais que atuam no Brasil e detentor de um currículo sem uma nódoa sequer.
Trata-se de Roberto Carlos Limeira de Castro, um dos estusiosos e pesquisadores diletantes da idéia e necessidade de rever-se alguns pontos que tocam nossa soberania.
Castro é defensor ferrenho da abertura de uma discussão nacional sobre a nossa territoriedade; aspectos que nela são inerentes em relação às ações positivas sobre o direito internacional de nossa soberania sobre a Amazônia, dentre outras questões relevantes que o estudioso, hoje aposentado e cada vez mais mergulhado nos arquivos das melhores bibliotecas do mundo, nos resume no provocativo texto abaixo, que hora peço licença aos demais flanares para republicar.
Brasil um País de Todos, mas, nem tanto
Por Roberto Carlos Limeira de Castro
Pontos cruciais de um país pobre, doente e desorientado.
1. Elite feudal e ignorante impede elite moderna e educada de progredir e ganhar dinheiro;
2. Atraso do Brasil e a pobreza dos brasileiros residem na péssima gestão político-administrativa do seu território que somente aproveita 30% de suas riquezas;
3. Apenas o STF, guardião da Constituicão, pode proclamar a República para 25 milhões de brasileiros de segunda classe de 70% do seu território, incluindo os tordesilhanos da periferia;
4. Tutelares, jamais, em tempo algum ou em qualquer lugar do planeta são partes interessadas na emancipação dos tutelados;
5. Doutrina dos tutelares é inepta por considerar os tutelados incapazes de decidir sobre o seu próprio futuro.
Continue lendo aqui.
Terremoto no Chile
Um enorme terremoto de incríveis 8.8 graus na escala Richter atingiu agora há pouco o Chile, gerando um Tsunami, com ondas de até 3 metros. Há relatos de prédios desabados em Santiago, localizada a 3oo km do epicentro, que foi registrado as proximidades da cidade de Concepcion.
Leia mais aqui na CNN.
Um estranho comportamento da Apple
Abrir uma conta no iTunes sem cartão de crédito internacional é moleza!
Mas, pagar à vista um produto de seu portfólio e recebê-lo ao Deus dará é dose!
Pois é exatamente assim que a Apple Store Brasil "premia" seus clientes que compram cash!
Uma vergonha.
sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010
Meia Verdade, Meia Mentira: Ninguém É Cidadão
É impressionante a estratégia de desinformação conduzida pelo jornal Diário do Pará, quando noticia o ataque malogrado que o estado maior de Ana Júlia Carepa insanamente realizou contra o Partido dos Trabalhadores. Digo partido, porque a negociação que fez a reengenharia do governo estadual foi validada pelas lideranças políticas com a executiva do partido, tendo como objetivo resgatar a trôpega aliança partidária local, tendo em vista o direito e a possibilidade de reeleição da atual governadora e a candidatura de Dilma Roussef à sucessão do presidente Lula. Ou seja, foi uma decisão do mais alto nível das representações políticas do PT no Pará. Mas não fujamos do assunto da postagem: dos quatro parágrafos reservados a notícia da nova escaramuça de fronteira entre as tendências petistas, publicados hoje na Coluna Diário, apenas os dois primeiros estão em acordo com os fatos ocorridos. O resto é exercício de achismo, que revela a condição de franco-atirador do editor.
Postado por
Itajaí
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18:02
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Temas:
Política
Por Um Fio
Existem definições de poder para qualquer gosto ou ideologia. Alguém, por exemplo, já disse que é afrodisíaco e, quiçá verdade, explicaria porque alguns perdem o foco da realidade, que bem pode ser a paciência de Jó ou a partidária. É inacreditável tamanha falta de inteligência.
Postado por
Itajaí
às
17:41
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Temas:
Política
A terceira via
Ainda há pouco, deixei um comentário à postagem PT 2 x 0 governo Ana Julia, no blog do jornalista Paulo Bemerguy. Em minha provocação, ainda não moderada pelo titular do blog, eu disse basicamente que ninguém parece querer se eleger ao governo do Estado em 2010: afinal, os dois candidatos supostamente favoritos - a governadora Ana Júlia e o ex-governador Simão Jatene - estavam às turras com quem deveria ser seus maiores aliados (seus próprios correligionários).
Afirmei ainda que em situações como esta, normalmente surge uma terceira via, que se prevalece da repercussão que esta desunião causa na campanha eleitoral e que muitas vezes obtém sucesso e surpreende o adversário. Foi assim quando Edmilson Rodrigues se elegeu prefeito de Belém pela 1a vez; foi assim também que a própria Ana saiu vitoriosa do pleito de 2006.
Finalizei rezando e até invocando orixás, para nos proteger da possibilidade de Duciomar Costa pretender ser esta 3a via.
Eis que, em leitura posterior, me deparo com esta sombria (e perfeitamente possível) previsão da professora Marise Morbach. Meus santos acabaram; não sei mais a quem apelar.
Afirmei ainda que em situações como esta, normalmente surge uma terceira via, que se prevalece da repercussão que esta desunião causa na campanha eleitoral e que muitas vezes obtém sucesso e surpreende o adversário. Foi assim quando Edmilson Rodrigues se elegeu prefeito de Belém pela 1a vez; foi assim também que a própria Ana saiu vitoriosa do pleito de 2006.
Finalizei rezando e até invocando orixás, para nos proteger da possibilidade de Duciomar Costa pretender ser esta 3a via.
Eis que, em leitura posterior, me deparo com esta sombria (e perfeitamente possível) previsão da professora Marise Morbach. Meus santos acabaram; não sei mais a quem apelar.
Santa tietagem
Ainda que dispusesse da quantia, você desembolsaria mais de um milhão de dólares para comprar uma revista em quadrinhos? E se o gibi em apreço fosse um exemplar de maio de 1939, mostrando a primeiríssima aparição do Batman? Faria diferença?
Para alguém fez. Aí ao lado, a capa da revista, que acabou de ser arrematada em leilão, pela bagatela de US$ 1.075.500. Por nada neste mundo os editores ou o criador do personagem, Bob Kane, poderiam imaginar o sucesso que o personagem faria, nas décadas subsequentes. E ao falar em sucesso, não me refiro à exitosa e sempre lembrada série exibida entre os anos de 1967 e 1969, aquela cheia de pows, socs e tuns pululando na tela, com os atores Adam West e Burt Ward metidos numas malhas ridículas que, hoje, serviriam no máximo como fantasias em bailinhos de carnaval xumbregas. Refiro-me à linha de publicações que passou a ser conhecida como graphic novels, verdadeiras obras de arte, com altíssima qualidade de roteiro.
Para citar um único exemplo, temos a célebre Asilo Arkham (1990), com roteiro de Grant Morrison e arte de Dave McKean, que explora ao máximo a complexidade psicológica do sombrio anti-heroi, antes um perturbado que um idealista, que a certa altura da trama chega a atravessar a própria mão com um caco de vidro, para controlar a dor moral, muito mais aguda, que sentia.
Refiro-me, também, como seria inevitável, à franquia cinematográfica iniciada em 1989, sob a direção de Tim Burton, alvo de pesadas críticas dos fãs nerds, mas ainda assim um estrondoso sucesso, que infelizmente naufragou devido a péssimas iniciativas, tais como nos obrigar a aturar um Robin (Chris O'Donnell) e uma Batgirl (a patricinha Alicia Silverstone), no que chegou a ser apontado por alguns como "o pior filme da história". Um exagero, é claro. Quem afirmou isso nunca viu as comédias americanas ou "O guarani", de Norma Bengell (1996), estrelado pelos impagáveis Márcio Garcia e Tatiana Issa, perfeitos para interpretar um poste e um vaso de flor, respectivamente.
Mas Batman arrasou tanto no cinema que ressurgiu, em 2005, numa nova franquia, dirigida por Christopher Nolan - um triunfo absoluto para a história do cinema de ação, confirmado em 2008 com o não menos espetacular O Cavaleiro das Trevas, que imortalizou o já falecido Heath Ledger.
Nenhum heroi dos quadrinhos foi tão bem sucedido no cinema quanto Batman, movimentando muitos milhões de dólares e arrebatando gerações de fãs ardorosos, ao ponto de alguém pagar o valor supracitado por uma revista antiga relíquia.
Santa adoração, morcegão.
Quem está no berço?
Ele é o grande responsável por este blog ter sido criado e existir na feição que possui. Foi graças a ele que todos os demais editores chegaram por aqui.
Ele é apaixonado por Mosqueiro e nos brinda, vez por outra, com histórias e imagens encantadoras sobre aquela bela ilha. Sim, porque também é um aficcionado por fotografia. Aliás, por tecnologia, a ponto de se empolgar como uma criança a cada nova traquitana (digo: gadget!) que adquire. Experimenta e vem nos contar.
Ele tem uma obsessão terrível por maçãs...
Falo, evidentemente, do nosso querido Carlos Barretto, que hoje faz aniversário. Apesar de quem não fomos convidados para apagar essas velhinhas, ele merece todo o nosso respeito, consideração e as nossas homenagens.
Francisco, não adianta reclamar: mais uma vez, eu cheguei primeiro (mesmo já sendo fim do dia). Aqui está: Feliz aniversário, Barretto!
Um fortíssimo abraço e ramo que ramo!
Em tempo: o aniversário foi ontem, dia 25. Não reparei que já havia passado de meia noite. Mas não é por alguns minutos que os votos perdem a validade, certo?
Ele é apaixonado por Mosqueiro e nos brinda, vez por outra, com histórias e imagens encantadoras sobre aquela bela ilha. Sim, porque também é um aficcionado por fotografia. Aliás, por tecnologia, a ponto de se empolgar como uma criança a cada nova traquitana (digo: gadget!) que adquire. Experimenta e vem nos contar.
Ele tem uma obsessão terrível por maçãs...
Falo, evidentemente, do nosso querido Carlos Barretto, que hoje faz aniversário. Apesar de quem não fomos convidados para apagar essas velhinhas, ele merece todo o nosso respeito, consideração e as nossas homenagens.
Francisco, não adianta reclamar: mais uma vez, eu cheguei primeiro (mesmo já sendo fim do dia). Aqui está: Feliz aniversário, Barretto!
Um fortíssimo abraço e ramo que ramo!
Em tempo: o aniversário foi ontem, dia 25. Não reparei que já havia passado de meia noite. Mas não é por alguns minutos que os votos perdem a validade, certo?
É na crise que aparecem as oportunidades?
Foto: Divulgação
- Claro que sim.
A cagada federal do político mais burro da contemporaneidade, é prova da máxima.
Senão!? Vejam.
Tudo encaminhado para a maior festa que o Brasil jamais vira. Um "puta" Up para o turismo nacional. Eis que escapa pelos dedos sedentos da corrupção dessa turma que mandava um hiato cultural que revelou a base de sustenção de suas vontades e pensamentos.
- Resumo: uma alentada mentira.
Idiotas muito burros! Têm que penar.
Veja post's nos arquivos deste blog sobre os preparativos para o que seria a comemoração dos 50 anos de Brasília.
- Agora. Como quem chupa o dedo é menino pequeno. Assim digo. Produtores independentes. De olho nas oportunidades. Organizaram e vai rolar, Franz Ferdinand, um dia antes do exclusivíssimo show do bluesmen B.B. King.
- Será no Marina Hall, do domigão do dia 21 de março.
O furacão pop mundial da década passada, promete fazer o que sabe: rock da melhor qualidade.
Conheça-os aqui.
- Senhores e senhoras. Por favor! Não é bioncê não. O carnaval já passou, pelo amor de...! Deixa prá lá.
- É outro tipo de música.
Moderna, provocativa, atualizada; feita por moleques que sofreram na pele a exclusão de oportunidades de um governo que concedeu bolsas desemprego ao longo de décadas para a classe de baixa renda na Europa.
- Aqui, acolá, ou alhures: há os que se destacam. Poucos.
- Muito poucos.
- FF, começou a fazer música num porão, assim como, os Beatles em incício de carreira. Lembram?
Eles deram a volta por cima, -e, hoje, influenciam a moçada antenada, nos lugares que os alcançam.
Quem precisa de Arruda ou de PO, pô!?
- Claro que sim.
A cagada federal do político mais burro da contemporaneidade, é prova da máxima.
Senão!? Vejam.
Tudo encaminhado para a maior festa que o Brasil jamais vira. Um "puta" Up para o turismo nacional. Eis que escapa pelos dedos sedentos da corrupção dessa turma que mandava um hiato cultural que revelou a base de sustenção de suas vontades e pensamentos.
- Resumo: uma alentada mentira.
Idiotas muito burros! Têm que penar.
Veja post's nos arquivos deste blog sobre os preparativos para o que seria a comemoração dos 50 anos de Brasília.
- Agora. Como quem chupa o dedo é menino pequeno. Assim digo. Produtores independentes. De olho nas oportunidades. Organizaram e vai rolar, Franz Ferdinand, um dia antes do exclusivíssimo show do bluesmen B.B. King.
- Será no Marina Hall, do domigão do dia 21 de março.
O furacão pop mundial da década passada, promete fazer o que sabe: rock da melhor qualidade.
Conheça-os aqui.
- Senhores e senhoras. Por favor! Não é bioncê não. O carnaval já passou, pelo amor de...! Deixa prá lá.
- É outro tipo de música.
Moderna, provocativa, atualizada; feita por moleques que sofreram na pele a exclusão de oportunidades de um governo que concedeu bolsas desemprego ao longo de décadas para a classe de baixa renda na Europa.
- Aqui, acolá, ou alhures: há os que se destacam. Poucos.
- Muito poucos.
- FF, começou a fazer música num porão, assim como, os Beatles em incício de carreira. Lembram?
Eles deram a volta por cima, -e, hoje, influenciam a moçada antenada, nos lugares que os alcançam.
Quem precisa de Arruda ou de PO, pô!?
quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010
A professora aloprada
- Professora. Quantos alunos seus querem trabalhar no Carajás? E no Tapajós?
- Magnífico Reitor. Quantos dos seus formandos querem trabalhar, após formados, na área dos seus campus avançados do Tapajós e do Carajás?
Quantos deles se inscreveram nos concursos para professores substitutos após a formatura?
Quantos?
- Agora. Quem batalha para que as verbas desta mesma federal cheguem, redondinhas, ai?
- Esqueceram?
- Ah!
Muito fácil esquecer. Melhor ainda, muito mais fácil é atirar pedras.
- Se manquem, doutores.
Você teriam que ser os primeiros a olhar para o descalabro histórico dessas duas regiões.
Tenho vergonha de vocês.
- Magnífico Reitor. Quantos dos seus formandos querem trabalhar, após formados, na área dos seus campus avançados do Tapajós e do Carajás?
Quantos deles se inscreveram nos concursos para professores substitutos após a formatura?
Quantos?
- Agora. Quem batalha para que as verbas desta mesma federal cheguem, redondinhas, ai?
- Esqueceram?
- Ah!
Muito fácil esquecer. Melhor ainda, muito mais fácil é atirar pedras.
- Se manquem, doutores.
Você teriam que ser os primeiros a olhar para o descalabro histórico dessas duas regiões.
Tenho vergonha de vocês.
Meliantes são todos iguais?
Na hora de por a mão na bufunfa, diz que prende, arrebenta, que vai defender a honra, e blá, blá, blá. Mas quando vê o sol nascendo quadrado, é pressão alta, internação hospitalar, distúrbio psíquico e agora um novo. Perda de peso. Pobrezinho!
"Retalhando" o estado do Pará
Transcrevo abaixo coluna da Profa. Amarilis Tupiassu, publicada em O Liberal, sobre a possível divisão do estado do Pará. Obrigado ao amigo Júnior Braga por mandá-la por email...
por Amarílis Tupiassu
"Indigna já só a ideia de reduzir o Pará a Belém e Zona do Salgado. Coisa de político-forasteiro mal-agradecido. O cara chega à casa alheia, que o acolhe com hospitalidade, e se revela um aproveitador. Entra, fuça a geladeira, abanca-se no melhor sofá, escancara as portas dos quartos, e a gente sabe: é um folgado. Chora, estremece por seu estado de nascença, enquanto explora e desdiz do Pará, de que só pensa em chupar tudo, até o Estado inteiro, se deixarmos.
O retalhador do estado (dos outros) chega e se espalha feito água. Abanca-se, invade a cozinha, destampa, tem o desplante de meter o dedo na panela, antes do dono da casa, lambuza as mãos, lambe os dedos. Como nós, os paraenses somos cordiais, ele confunde cordialidade com liberalidade. Vem, vai ficando, mergulha de unhas e garras afiadas em terras e política. Espalhado, o aproveitador, pronto, enriqueceu, encheu a pança. Fez-se fazendeiro, político de muito papo (balofo), o cara de pau. Alguns não dispensam trabalho escravo e agora dão de posar de redentores da miséria do Pará, como se só no Pará houvesse miséria. E cadê? Ih, já nas altas cúpulas, armando discórdia, querendo porque querendo dividir o estado do Pará, ‘disque’ porque é estado imenso e pobre, como se os miniestados brasileiros fossem paradisíacos reinos de felicidade, nenhum faminto sem teto, nenhum drogado, saúde e escola nos trinques, nada de tráfico e exploração de menores. Balela de retalhador!
O retalhador (do estado alheio) tem no cérebro sinal de divisão. Só quer dividir, não seu estado, onde o espertalhão não conseguiu levantar a crista. No Pará, não se contenta em ser fazendeirão, explorador de miseráveis. “Quero um estado pra mim, Assembléia Legislativa, rumas de assessores, Tribunal de Contas com obsceno auxílio-moradia, mesmo que eu tenha casa própria”.
E o retalhador já quer governar o estado (dos outros), quer reino e magnífica corte própria, algo comum nestas terras brasílicas dominadas por quadrilhas de políticos cara de pau, porque os dignos, vergonha na cara, os que lutam a valer por um Brasil de união, ordem e progresso, estes raros políticos dão uma de éticos e não põem a boca no trombone.
Não, o Pará não é casa de engorda e enriquecimento de esquartejador da terra dos outros. Mas o pior é que eles se juntam até a certos políticos paraenses, que, em vez de dizer não decisivo e absoluto à divisão, ficam em cima do muro. É que os muristas, paraenses também não são flor que se cheire. Incrível que políticos paraenses admitam o roubo oficial das ricas terras do Pará. Pendurados no muro, os muristas paraenses só pensam na engorda de seus vastos currais e não em defesa e união.
Sim, quem quer esfacelar o Pará? Deputados de longe que lambem os beiços por se apoderar do Marajó, do Tapajós, de Carajás. Risíveis os argumentos separatistas: “A imensidão do Pará impede seu progresso”. Nada! Papo de político! É vasta a miséria dos estados pequenos e do Brasil mal governado. Dividir vem da omissão de políticos do Pará, eles em ânsias por suas lasquinhas. Separatista daqui e de fora quer é feudo, castelo, mais poder. O mapa do Pará lembra um buldogue. Ele precisa de brio, amor-próprio, rosnar, se quiserem reduzi-lo em retalho. O Pará quer paz e união. Vamos calar os esquartejadores que boiam, do fracasso em seus estados, ao sonho de esfacelar o Pará. Vamos dizer não a mais essa mutreta de político espertalhão."
Transcrito do Caderno Mulher de 'O liberal' - 13/12/09
Preços para o show do B.B. King em Brasília
Acabo de arrancar as informações dos preços para o ingressos do show que o guitarrista e gênio do blues B.B. King tem agendado para Brasília. O telefone informado no post sobre o assunto não funciona.
Será realmente apenas um show em Brasília, no dia 22/03, segunda-feira.
Anotem os preços para valores válidos de bilhetes para adultos:
Palco Área Vip: R$ 600,00
Lateral: 500,00
Especial: 400,00
Superior: R$ 300,00
Os ingressos estão à venda apenas na loja VR do Brasília Shopping.
Conversei com o Fabiano que ficou de me confirmar amanhã se podemos levar nossas câmaras fotográficas. A partir da 16h00 quem atende é o Frank.
Os ticekt's só poderão ser adiquiridos em dinheiro. Já venderam a metade dos ingressos, portanto, se você, ai do Pará, pretende assistir essa magia inesquecível no palco, pertinho de você, corra!
Alô Scylla. Confirme-me.
O show será no monumental e luxuoso Centro de Convenções Ulisses Guimarães, no Eixo Monumental, em frente ao Estádio Mané Guarrincha.
50 anos de Brasília - da grandiosidade à incerteza
Com a crise institucional que se abateu sobre a capital do Brasil após o estouro do DEMsalão, agravada com a prisão do governador José Roberto Arruda (sem partido) por obstrução da Justiça; a renúncia do vice-Governador (que estava em exercício) Paulo Otávio (sem partido); o fantasma de uma intervenção federal e a interrogação de como se comportará o governador interino Wilson Lima (PR). A megafesta -- que estava programada para ser a maior do Brasil, está ameaçada.
A comissão criada há sete meses para organizar o evento foi dissolvida ontem. Doze dos 20 integrantes concluíram não ter mais o que fazer com a saída de Paulo Otávio do governo. Ele presidia o comitê.
Estava praticamente confirmada a presença de estrelas internacionais, com destaque para o ex-Beatle Paul MaCartney e outras surpresas.
Fica, portanto, uma grande interrogação de como será o evento após o tsunami do DEMsalão que, ainda, pode afetar todo o país.
Caso a intervenção federal seja aceita pelo Supremo Tribunal Federal, que analisará a ação movida pelo Procurador Geral da República Roberto Gurgel, o Congresso Nacional não poderá analisar nenhum projeto de emenda constitucional (PEC) que tramita nas duas Casas (Câmara dos Deputados e Senado Federal.
A situação é triste e ao mesmo tempo revoltante.
Estou há meses me preparando para receber alguns amigos que viriam para a festa.
Você se lembra?
Em tempos de dinheiro público desviado para cuecas, meias e bolsas, os eleitores, por um acaso se lembram em quem votou nas últimas eleições?
Exceto você seja um militante partidário. O blog nem precisa fazer uma enquete. A maioria dos eleitores não se lembra e sequer sabe o nome dos candidatos que votou nas últimas três eleições.
A utopia do voto de qualidade é uma balela neste país.
Há uma frase lapidar entre os diálogos flagrados na Operação Caixa de Pandora, comandada pela Polícia Federal que revelou ao mundo os escândalos de corrupção patrocinados pelo governo de José Roberto Arruda, único governador do Democratas no país.
Em certa altura da conversa com Arruda, Durval Barbosa, operador, conselheiro e algoz do governador do Distrito Federal solta: "Quem elege o governante não é quem lê jornal, é quem limpa a bunda com ele".
Uma frase para reflexão e muitas conclusões.
Exceto você seja um militante partidário. O blog nem precisa fazer uma enquete. A maioria dos eleitores não se lembra e sequer sabe o nome dos candidatos que votou nas últimas três eleições.
A utopia do voto de qualidade é uma balela neste país.
Há uma frase lapidar entre os diálogos flagrados na Operação Caixa de Pandora, comandada pela Polícia Federal que revelou ao mundo os escândalos de corrupção patrocinados pelo governo de José Roberto Arruda, único governador do Democratas no país.
Em certa altura da conversa com Arruda, Durval Barbosa, operador, conselheiro e algoz do governador do Distrito Federal solta: "Quem elege o governante não é quem lê jornal, é quem limpa a bunda com ele".
Uma frase para reflexão e muitas conclusões.
Ainda sobre o "TQQ"
Quatorze dias e muitas postagens atrás, deixei uma opinião sobre a então nascente polêmica do "TQQ", originada em declarações do presidente da OAB nacional e incrementada pela atuação do nosso órgão de classe em âmbito estadual.
Recebi dois comentários anônimos, que reproduzo:
Para a postagem do anônimo das 08:44 faço uma pergunta: E qual o problema da pessoa morar na comarca de 2ª a 6ª e dela sair aos finais de semana? Ao que me consta ninguém é proibido de sair da comarca aos finais de semana, tanto é verdade que o STF decidiu ser inconstitucional antiga resolução do TJ/PA que proibia que juízes saíssem das comarcas aos finais de semana.
Ha comarcas e comarcas. Justica e MP Estadual nao contam com estrutura e logistica dos correspondentes federais, fora que, no MPU e TRF/TRT, ha pencas de assessores/estagiarios/servidores. Reconheco que faço TQQ, mas trabalho de 09.00 até às 03.00am (algumas vezes, ja sai do Forum as 07am e retornei as 09am) e, por enquanto, deixei pouquissimas pendencias, alem do que, em regra, devolvo os processos no dia seguinte. Assim, acredito que, em comarcas mais complexas, realmente a presencia diaria eh imprescindivel, no entanto, ha aquelas que permitem o famigerado TQQ, desde que o membro realmente trabalhe. Tenho cabeça fria e ciencia de que atento ao principio da duraçao razoavel do processo. Caso queiram comparar com os federais, que tal cobrarem a presenca dos membros do MPT/MPF/TRT/TRF nas comarcas do interior? Para quem habita na area de jurisdicao/atribuicao fora da capital ou subseção, algumas vezes, parece que estes orgaos nao existem.
Diante das manifestações, minha tréplica:
1. Uma norma, ainda que fosse lei em sentido estrito, proibindo uma pessoa de sair de sua comarca ou sede de domicílio seria evidentemente inconstitucional. Todos temos direito ao repouso e ao lazer, como prevê expressamente a Constituição de 1988. Contudo, não é essa a questão. Uma coisa é sair da cidade, outra coisa é fazê-lo como rotina, criando prejuízos a um serviço público e personalíssimo.
2. Questiono o segundo comentarista, que confessa a sua condição de juiz, nos seguintes termos: e como fica o plantão judiciário? Porque a manifestação sugere que o comentarista deu uma "solução" aos processos já em andamento. Mas e as medidas urgentes? E os habeas corpus? Pensemos sobretudo nas comarcas onde existe vara única. Se o juiz se afasta, não há quem resolva um sem número de situação que não podem esperar pela terça-feira. Diante disso, pouco importa se o expediente nos demais dias é cumprido ou até extrapolado.
3. Não acho que a jornada de trabalho apresentada justifique nada. No Judiciário, eu trabalho das 8 às 14 horas, que é o atual expediente, ficando até mais tarde quando necessário, e não acho que mereça elogios por isso, já que estou fazendo tão somente a minha obrigação. Ocorre que também sou professor, o que me leva a trabalhar, literalmente, de manhã, de tarde e de noite. Às sextas-feiras, até as 22 horas. Nos períodos de prova, p. ex., trabalhamos de domingo a domingo e o repouso semanal remunerado se torna uma pilhéria. E nas horas vagas atendemos os orientandos de TCC. Mas não peço que ninguém perdoe as minhas falhas por isso. Foi a minha escolha, não foi?
4. Vale lembrar que todo juiz possui uma equipe, ainda que modesta, onde ele atua com total poder. Em muitos casos, reina. Não precisa esforçar-se por um copo d'água sequer. Ou seja, trabalha em condições privilegiadas, mesmo quando assoberbado. E é protegido pela instituição contra toda e qualquer cobrança externa. Além do mais, aufere invejável remuneração. Diante de tudo isso, não deveria sentir-se obrigado a cumprir os ônus que a função lhe impõe?
Seria interessante continuar a debater.
Recebi dois comentários anônimos, que reproduzo:
Para a postagem do anônimo das 08:44 faço uma pergunta: E qual o problema da pessoa morar na comarca de 2ª a 6ª e dela sair aos finais de semana? Ao que me consta ninguém é proibido de sair da comarca aos finais de semana, tanto é verdade que o STF decidiu ser inconstitucional antiga resolução do TJ/PA que proibia que juízes saíssem das comarcas aos finais de semana.
Ha comarcas e comarcas. Justica e MP Estadual nao contam com estrutura e logistica dos correspondentes federais, fora que, no MPU e TRF/TRT, ha pencas de assessores/estagiarios/servidores. Reconheco que faço TQQ, mas trabalho de 09.00 até às 03.00am (algumas vezes, ja sai do Forum as 07am e retornei as 09am) e, por enquanto, deixei pouquissimas pendencias, alem do que, em regra, devolvo os processos no dia seguinte. Assim, acredito que, em comarcas mais complexas, realmente a presencia diaria eh imprescindivel, no entanto, ha aquelas que permitem o famigerado TQQ, desde que o membro realmente trabalhe. Tenho cabeça fria e ciencia de que atento ao principio da duraçao razoavel do processo. Caso queiram comparar com os federais, que tal cobrarem a presenca dos membros do MPT/MPF/TRT/TRF nas comarcas do interior? Para quem habita na area de jurisdicao/atribuicao fora da capital ou subseção, algumas vezes, parece que estes orgaos nao existem.
Diante das manifestações, minha tréplica:
1. Uma norma, ainda que fosse lei em sentido estrito, proibindo uma pessoa de sair de sua comarca ou sede de domicílio seria evidentemente inconstitucional. Todos temos direito ao repouso e ao lazer, como prevê expressamente a Constituição de 1988. Contudo, não é essa a questão. Uma coisa é sair da cidade, outra coisa é fazê-lo como rotina, criando prejuízos a um serviço público e personalíssimo.
2. Questiono o segundo comentarista, que confessa a sua condição de juiz, nos seguintes termos: e como fica o plantão judiciário? Porque a manifestação sugere que o comentarista deu uma "solução" aos processos já em andamento. Mas e as medidas urgentes? E os habeas corpus? Pensemos sobretudo nas comarcas onde existe vara única. Se o juiz se afasta, não há quem resolva um sem número de situação que não podem esperar pela terça-feira. Diante disso, pouco importa se o expediente nos demais dias é cumprido ou até extrapolado.
3. Não acho que a jornada de trabalho apresentada justifique nada. No Judiciário, eu trabalho das 8 às 14 horas, que é o atual expediente, ficando até mais tarde quando necessário, e não acho que mereça elogios por isso, já que estou fazendo tão somente a minha obrigação. Ocorre que também sou professor, o que me leva a trabalhar, literalmente, de manhã, de tarde e de noite. Às sextas-feiras, até as 22 horas. Nos períodos de prova, p. ex., trabalhamos de domingo a domingo e o repouso semanal remunerado se torna uma pilhéria. E nas horas vagas atendemos os orientandos de TCC. Mas não peço que ninguém perdoe as minhas falhas por isso. Foi a minha escolha, não foi?
4. Vale lembrar que todo juiz possui uma equipe, ainda que modesta, onde ele atua com total poder. Em muitos casos, reina. Não precisa esforçar-se por um copo d'água sequer. Ou seja, trabalha em condições privilegiadas, mesmo quando assoberbado. E é protegido pela instituição contra toda e qualquer cobrança externa. Além do mais, aufere invejável remuneração. Diante de tudo isso, não deveria sentir-se obrigado a cumprir os ônus que a função lhe impõe?
Seria interessante continuar a debater.
quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010
Mutatis, Mutandi Caminha a Adidas
A Adidas teve como fundador Adolf (Adi) Dassler, notório membro do Partido Nacional-Socialista Alemão, devidamente desnazificado pelos norte-americanos, como o foi Von Braun, cientista chefe do projeto das bombas V de Hitler et pour cause líder da plataforma tecnológica que permitiu a Nasa ganhar a corrida espacial da URSS na Guerra Fria.
Pois agora, acossada pela crise econômica mundial e os seguidos indicadores de prejuízos, a Adidas se alinha contra o lado negro da força e convoca nada mais nada menos que o mestre Yoda e Luc Skywalker, símbolos antitotalitários, para alavancar sua nova coleção hightech.
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Itajaí
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Temas:
Economia,
História
Farewell, Hummer!
Hummer H3
Para os entusiastas de carros e veículos automotivos em geral a notícia triste do dia é a extinção da marca Hummer, pela General Motors.
O motivo parece ser o fracasso da venda da mesma ao grupo chinês Tengzhong.
Com o fim da fabricação dos carros da marca, a GM assumirá a garantia e a manutenção dos mesmos.
Apesar de não entender nada de economia, vejo com apreensão outros fracassos da outrora poderosíssima megacorporação, como a não conclusão da venda da marca Saturn ao grupo americano Penske, em 2009, a dificuldade em vender a sueca Saab para o grupo Spyker e as notícias do fechamento da Pontiac nos próximos meses.
Por sorte nossa (ou azar?!) a filial brasileira parece não ter muita ligação com a matriz e tem seguido diretrizes do braço chinês da GM.
Mas que a Hummer deixará saudades a nós, meros admiradores, isto é fato.
Farewell!
Comparações
O blog Hupomnemata, do professor Fábio Castro, propõe um exercício simples que combina espaços públicos de lazer e a distribuição de renda na área urbana de Nova York, buscando comparar a realidade da cidade americana com a nossa, em Belém.
O texto é interessantíssimo. Demonstra que, ao contrário do que muitos por aqui acreditam, não é somente com política de tolerância zero que se combate a criminalidade.
O texto é interessantíssimo. Demonstra que, ao contrário do que muitos por aqui acreditam, não é somente com política de tolerância zero que se combate a criminalidade.
Xenofobia à italiana
Não surpreende a acusação do premier italiano, o bufão Silvio Berlusconi, de que a esquerda do país estaria pretendendo fomentar uma "invasão estrangeira" na Itália. É ele craque em tais declarações.
À parte a justificativa de que o muxoxo se refere aos imigrantes ilegais, há evidentes sintomas de que a direita italiana, na verdade, mantém vivo o fantasma da xenofobia, que também tem lugar cativo na República Francesa e em outros países europeus.
Cabe lembrar, porém, que dois fenômenos históricos tornam premente que esta Europa olhe para sua imagem no espelho.
O primeiro diz respeito às colônias europeias que, desde o Império Romano, se multiplicaram mundo afora. França, Inglaterra, Itália, Bélgica, Espanha, Portugal, Alemanha, em diferentes épocas e sob diversas formas e justificativas, invadiram muitos países do chamado 3o Mundo (e até alguns que se alinham a eles entre as nações desenvolvidas), na América e na África, sem serem obviamente convidadas.
O segundo refere-se ao movimento contrário: imigrantes italianos, fugidos das Grandes Guerras, povoaram vários países cujos emigrantes hoje rejeitam. Em todos eles (Brasil, Estados Unidos e Argentina, por exemplo) foram muito bem recebidos.
À parte a justificativa de que o muxoxo se refere aos imigrantes ilegais, há evidentes sintomas de que a direita italiana, na verdade, mantém vivo o fantasma da xenofobia, que também tem lugar cativo na República Francesa e em outros países europeus.
Cabe lembrar, porém, que dois fenômenos históricos tornam premente que esta Europa olhe para sua imagem no espelho.
O primeiro diz respeito às colônias europeias que, desde o Império Romano, se multiplicaram mundo afora. França, Inglaterra, Itália, Bélgica, Espanha, Portugal, Alemanha, em diferentes épocas e sob diversas formas e justificativas, invadiram muitos países do chamado 3o Mundo (e até alguns que se alinham a eles entre as nações desenvolvidas), na América e na África, sem serem obviamente convidadas.
O segundo refere-se ao movimento contrário: imigrantes italianos, fugidos das Grandes Guerras, povoaram vários países cujos emigrantes hoje rejeitam. Em todos eles (Brasil, Estados Unidos e Argentina, por exemplo) foram muito bem recebidos.
Os magistrados e o TQQ
O Espaço Aberto, de modo democrático, publicou a queixa de um comentarista anônimo a respeito da blitz que a OAB/PA fez nas comarcas do interior, para flagrar juízes que não estavam em seus locais de trabalho no primeiro e no último dia útil da semana. O episódio foi objeto, inclusive, de mais de um post aqui no Flanar (aqui e aqui).
Aderiram ao comentário levado à ribalta (©do saudoso Juvêncio de Arruda) diversos outros comentaristas, todos anônimos, esbravejando contra a Ordem dos Advogados e dizendo que a instituição, ou seu presidente, pretendia aparecer às custas do Judiciário.
É evidente que os reclamões só podem ser juízes. Nenhum jurisdicionado (santo juridiquês...), que paga, com seus impostos, pelos cinco dias de trabalho dos juízes na semana, se queixaria de que alguém estivesse exigindo que os magistrados estivessem nas segundas e sextas-feiras em suas comarcas.
Na verdade, na verdade, os queixosos não dizem à população, contando mantê-la na ignorância, que o art. 35, incisos V e VI da Lei Orgânica da Magistratura impõe, como dever do magistrado, que ele resida na sede da Comarca, salvo autorização do órgão disciplinar a que estiver subordinado – o que duvido que ocorra em muitos dos casos verificados pela OAB – e que compareça pontualmente à hora de iniciar-se o expediente e não se ausente injustificadamente antes de seu término. Estes, porém, são certamente dois dispositivos dos mais descumpridos da legislação nacional.
Reclamam também, estes mesmos anônimos, que a OAB seria um órgão de classe e, por isso, não estaria dentre suas missões institucionais zelar pelo cumprimento das leis ou pela atuação dos servidores públicos.
Evidentemente, este é um queixume grotesco, que não merece senão ser desconsiderado. Talvez estas pessoas não saibam do peso que teve a OAB no processo de redemocratização do país pós-regime militar de 1964/1985 e de sua luta contra a ditadura, nos piores anos do largo período, justamente pelo objetivo autoproclamado da entidade de defender a cidadania.
Porém, se querem que a Ordem somente atue de modo corporativo, que assim seja. Exigir que os magistrados renitentes cumpram sua Lei Orgânica nada mais significa do que possibilitar aos advogados que encontrem o juiz em seu local de trabalho, quando a eles precisarem recorrer. Não existe nada mais frustrante para um advogado – e falo isso de cátedra – do que não conseguir fazer-se ouvir por um juiz porque este está, injustificadamente, ausente de sua comarca, ou porque ele, no meio do expediente, saiu do fórum sem dizer adeus.
Tudo isto não pode, entretanto e em última instância, tomar ares de guerra, como pretende a imprensa. Somente se está exigindo o cumprimento das regras de conduta exigidas por lei aos magistrados. Os bons juízes, com o exato sentido da importância de seus cargos, saberão reconhecer as razões da OAB.
Aderiram ao comentário levado à ribalta (©do saudoso Juvêncio de Arruda) diversos outros comentaristas, todos anônimos, esbravejando contra a Ordem dos Advogados e dizendo que a instituição, ou seu presidente, pretendia aparecer às custas do Judiciário.
É evidente que os reclamões só podem ser juízes. Nenhum jurisdicionado (santo juridiquês...), que paga, com seus impostos, pelos cinco dias de trabalho dos juízes na semana, se queixaria de que alguém estivesse exigindo que os magistrados estivessem nas segundas e sextas-feiras em suas comarcas.
Na verdade, na verdade, os queixosos não dizem à população, contando mantê-la na ignorância, que o art. 35, incisos V e VI da Lei Orgânica da Magistratura impõe, como dever do magistrado, que ele resida na sede da Comarca, salvo autorização do órgão disciplinar a que estiver subordinado – o que duvido que ocorra em muitos dos casos verificados pela OAB – e que compareça pontualmente à hora de iniciar-se o expediente e não se ausente injustificadamente antes de seu término. Estes, porém, são certamente dois dispositivos dos mais descumpridos da legislação nacional.
Reclamam também, estes mesmos anônimos, que a OAB seria um órgão de classe e, por isso, não estaria dentre suas missões institucionais zelar pelo cumprimento das leis ou pela atuação dos servidores públicos.
Evidentemente, este é um queixume grotesco, que não merece senão ser desconsiderado. Talvez estas pessoas não saibam do peso que teve a OAB no processo de redemocratização do país pós-regime militar de 1964/1985 e de sua luta contra a ditadura, nos piores anos do largo período, justamente pelo objetivo autoproclamado da entidade de defender a cidadania.
Porém, se querem que a Ordem somente atue de modo corporativo, que assim seja. Exigir que os magistrados renitentes cumpram sua Lei Orgânica nada mais significa do que possibilitar aos advogados que encontrem o juiz em seu local de trabalho, quando a eles precisarem recorrer. Não existe nada mais frustrante para um advogado – e falo isso de cátedra – do que não conseguir fazer-se ouvir por um juiz porque este está, injustificadamente, ausente de sua comarca, ou porque ele, no meio do expediente, saiu do fórum sem dizer adeus.
Tudo isto não pode, entretanto e em última instância, tomar ares de guerra, como pretende a imprensa. Somente se está exigindo o cumprimento das regras de conduta exigidas por lei aos magistrados. Os bons juízes, com o exato sentido da importância de seus cargos, saberão reconhecer as razões da OAB.
A melhor imagem da terra
Eis aqui a imagem de mais alta resolução da terra disponível na web, segundo o Gizmodo. Se você for até o histérico blog, pode obtê-la em 2048 x 2048. O que dá um excelente papel de parede para seu computador. Mas para obtê-la, ao chegar lá, ponha o mouse sobre a imagem, clique com o botão direito e escolha Salvar destino como (Windows) ou Salvar arquivo vinculado como (Mac OS X).
São Paulo Precisa de Faxina
Elio Gaspari
24 de fevereiro de 2010
Os paulistas empinam o nariz para os escândalos alheios, mas sua capital compete no Padrão Brasília
A POLÍTICA MUNICIPAL de São Paulo deve pouco à do Maranhão ou mesmo à de Brasília. Faltam-lhe áudios e vídeos, mas isso tem mais a ver com a cenografia dos malfeitos do que com a essência das práticas. A decisão do juiz Aloisio Sérgio Rezende Silveira, da 1ª Zona Eleitoral, cassando o mandato do prefeito Gilberto Kassab e de oito vereadores ficará à espera de julgamentos das instâncias superiores.
Em dois lotes, Silveira cassou 24 vereadores. Oito do PSDB, cinco do PT, outros cinco do DEM, dois do PTB e quatro de PMDB, PV, PP e PR. Dê no que dê, esse julgamento servirá para moderar a voracidade interpartidária de uma máquina política que vive longe dos problemas da cidade e abaixo dos padrões de moralidade exigidos pela lei.
Graças ao juiz Silveira, pode-se esperar que o prefeito Gilberto Kassab retire da Câmara Municipal seu projeto de revisão do Plano Diretor da cidade. Na sua expressão mais crua, trata-se de iniciativa destinada a permitir a destruição da Lei de Zoneamento, montando uma fábrica de dinheiro para empresas, proprietários de terrenos y sus amigos.
Da noite para o dia, expandindo-se a área permitida para edificação, quadruplica-se o valor de um lote. Avançando-se sobre áreas da cidade onde é obrigatória a construção de imóveis populares ou para a classe média, consegue-se quintuplicar a valor de um terreno onde há hoje um galpão abandonado. Isso tudo e mais uma carta de corso para construir onde, legalmente, não há mais espaço acima dos limites estabelecidos pelo zoneamento.
Mais de uma centena de organizações da sociedade civil combatem o rolo compressor que se move na Câmara Municipal para reescrever o Plano Diretor de 2002. Desde 2008 o arquiteto Jorge Wilheim, secretário de Planejamento na gestão de Marta Suplicy, procura convencer Kassab a conduzir uma discussão serena, sem pressa, mais preocupada com a patuleia do que com o mercado imobiliário.
Entre os motivos que o juiz Silveira teve para cassar Kassab estiveram R$ 300 mil saídos da Associação Imobiliária Brasileira e despejados em sua campanha pelo diretório do DEM. A AIB é uma associação, mas não tem associados, funciona numa sala e não tem telefone listado. Ela foi a luva de veludo das empresas imobiliárias de São Paulo durante a campanha eleitoral de 2008. Distribuiu R$ 4,4 milhões, equivalentes a 10% do total da arrecadação dos 55 vereadores eleitos. Seus recursos ajudaram formar uma bancada de 26 doutores, distribuídos por oito partidos. Entre os afortunados estiveram 4 dos 7 integrantes da Comissão de Política Urbana da Câmara e o atual relator do projeto de revisão do Plano Diretor, José Police Neto, líder do governo de Kassab, cassado por Silveira.
A ação da AIB parece uma má notícia. Infelizmente, há coisa pior. Seu ervanário foi distribuído de forma marota, mas era dinheiro limpo, declarado à Justiça Eleitoral. Quem conhece a engenharia financeira de uma eleição sabe que R$ 100 mil não elegem um vereador em São Paulo. Como diria Nosso Guia, o segredo está nos "recursos não contabilizados". Esse é um dinheiro que só sai do bolso do interessado se ele tiver um objetivo claro, capaz de permitir que, na volta, ele se multiplique bastante. Para isso, nada melhor que um novo critério de zoneamento urbano, capaz de transformar 5.000 metros de terreno baldio num negócio de R$ 5 milhões.
24 de fevereiro de 2010
Os paulistas empinam o nariz para os escândalos alheios, mas sua capital compete no Padrão Brasília
A POLÍTICA MUNICIPAL de São Paulo deve pouco à do Maranhão ou mesmo à de Brasília. Faltam-lhe áudios e vídeos, mas isso tem mais a ver com a cenografia dos malfeitos do que com a essência das práticas. A decisão do juiz Aloisio Sérgio Rezende Silveira, da 1ª Zona Eleitoral, cassando o mandato do prefeito Gilberto Kassab e de oito vereadores ficará à espera de julgamentos das instâncias superiores.
Em dois lotes, Silveira cassou 24 vereadores. Oito do PSDB, cinco do PT, outros cinco do DEM, dois do PTB e quatro de PMDB, PV, PP e PR. Dê no que dê, esse julgamento servirá para moderar a voracidade interpartidária de uma máquina política que vive longe dos problemas da cidade e abaixo dos padrões de moralidade exigidos pela lei.
Graças ao juiz Silveira, pode-se esperar que o prefeito Gilberto Kassab retire da Câmara Municipal seu projeto de revisão do Plano Diretor da cidade. Na sua expressão mais crua, trata-se de iniciativa destinada a permitir a destruição da Lei de Zoneamento, montando uma fábrica de dinheiro para empresas, proprietários de terrenos y sus amigos.
Da noite para o dia, expandindo-se a área permitida para edificação, quadruplica-se o valor de um lote. Avançando-se sobre áreas da cidade onde é obrigatória a construção de imóveis populares ou para a classe média, consegue-se quintuplicar a valor de um terreno onde há hoje um galpão abandonado. Isso tudo e mais uma carta de corso para construir onde, legalmente, não há mais espaço acima dos limites estabelecidos pelo zoneamento.
Mais de uma centena de organizações da sociedade civil combatem o rolo compressor que se move na Câmara Municipal para reescrever o Plano Diretor de 2002. Desde 2008 o arquiteto Jorge Wilheim, secretário de Planejamento na gestão de Marta Suplicy, procura convencer Kassab a conduzir uma discussão serena, sem pressa, mais preocupada com a patuleia do que com o mercado imobiliário.
Entre os motivos que o juiz Silveira teve para cassar Kassab estiveram R$ 300 mil saídos da Associação Imobiliária Brasileira e despejados em sua campanha pelo diretório do DEM. A AIB é uma associação, mas não tem associados, funciona numa sala e não tem telefone listado. Ela foi a luva de veludo das empresas imobiliárias de São Paulo durante a campanha eleitoral de 2008. Distribuiu R$ 4,4 milhões, equivalentes a 10% do total da arrecadação dos 55 vereadores eleitos. Seus recursos ajudaram formar uma bancada de 26 doutores, distribuídos por oito partidos. Entre os afortunados estiveram 4 dos 7 integrantes da Comissão de Política Urbana da Câmara e o atual relator do projeto de revisão do Plano Diretor, José Police Neto, líder do governo de Kassab, cassado por Silveira.
A ação da AIB parece uma má notícia. Infelizmente, há coisa pior. Seu ervanário foi distribuído de forma marota, mas era dinheiro limpo, declarado à Justiça Eleitoral. Quem conhece a engenharia financeira de uma eleição sabe que R$ 100 mil não elegem um vereador em São Paulo. Como diria Nosso Guia, o segredo está nos "recursos não contabilizados". Esse é um dinheiro que só sai do bolso do interessado se ele tiver um objetivo claro, capaz de permitir que, na volta, ele se multiplique bastante. Para isso, nada melhor que um novo critério de zoneamento urbano, capaz de transformar 5.000 metros de terreno baldio num negócio de R$ 5 milhões.
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Temas:
Política
terça-feira, 23 de fevereiro de 2010
Nasce a CELAC
Como reflexo da crise agônica dos organismos multilaterais, foi criada hoje, por consenso, a Comunidade dos Estados Latino-Americanos e Caribenhos. Os Estados Unidos da América e o Canadá foram excluídos de sua composição, pondo assim quase um ponto final na Organização dos Estados Americanos (OEA), notabilizada por sua histórica ineficácia, da qual são exemplos a situação do Haiti e o não menos vergonhoso expurgo de Cuba por pressão norte-americana. O início das atividades da nova instituição está prevista para 2011, quando será realizada em Caracas, Venezuela, a próxima Cúpula da América Latina e Caribe. O fato, uma derrota para a asfixiada diplomacia de Tio Sam, anuncia um novo eixo de poder nas Américas.
"Netbooks" são o principal alvo do iPad
Do Blog MacMagazine citando Tim Cook, executivo chefe de operações da Apple, sobre o iPad.
Depois de usar um iPad pelos últimos seis meses, Cook acredita que consumidores dificilmente optarão por netbooks: “A experiência é simplesmente incrível. E nós estamos obviamente tão empolgados com essa coisa que mal podemos esperar para começar a despachá-la.”
Políticos do DF parecem de outro planeta
Do Blog do Alencar sobre o discurso do Governador Interino do Distrito Federal Wilson Lima (PR).
Dá para acreditar em político profissional que até bem poucos dias atrás era aliado do governador - que está, digamos, afastado do cargo - e agora vem falar em soberania do povo brasiliense?
Em seguida, sobre os termos do discurso de Wilson Lima, Alencar arremata:
Essa nota era o documento que faltava para instruir o pedido de intervenção que, conforme pretende a Procuradoria, alcança também a Assembléia Distrital.
Sem Lenço, Nem Documento
Entre outros fatos, o jogo do bicho se tornou famoso por imprimir na pule a famosa afirmativa vale o que está escrito, que diz o folclore jamais foi contraditada pelos banqueiros da contravenção. Quem sabe por confundirem a razão das coisas, semanalmente apostadores se arriscam nos famosos bolões das casas lotéricas legais, prática que a autoridade reguladora da Caixa Econômica Federal não reconhece. Pois em Novo Amburgo, nos arredores de Porto Alegre, a sorte virou as costas e os apostadores deram com os burros n'água.
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Temas:
Polícia
Calçada É Saúde
Minha sogra, 70 anos, machucou-se bastante quando caiu às 19 horas de hoje, na calçada em frente a farmácia Big Ben, na Praça Bastista Campos (Belém-Pará). Felizmente não há gravidade nas contusões e ferimentos que sofreu.
Que o desgoverno municipal não cuide da conservação das vias públicas, da saúde e da própria cidade qualquer um que more ou visite Belém sabe. Que aquela rede de farmácias não zele pela calçada onde seus consumidores transitam diariamente é um desaforo, e dá a medida da falta de urbanidade, empresarial inclusive, que ultimamente tem prosperado na cidade do já teve dias melhores.
Que o desgoverno municipal não cuide da conservação das vias públicas, da saúde e da própria cidade qualquer um que more ou visite Belém sabe. Que aquela rede de farmácias não zele pela calçada onde seus consumidores transitam diariamente é um desaforo, e dá a medida da falta de urbanidade, empresarial inclusive, que ultimamente tem prosperado na cidade do já teve dias melhores.
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Temas:
Belém,
Governo,
Saúde,
segurança
Ja vai muito tarde
Imagem: G1
O Vice-governador do Distrito Federal Paulo Otávio, acaba de renunciar. É a saída vergonhosa daqueles que nunca deveriam ter assumido o poder. Até pelo simples fato de que historicamente, nunca acreditaram em democracia. Mas apenas nas benesses do poder e no fisiologismo descarado.
Lentoxicado
Neste exato momento, a precária conexão 3G da Claro, dá de 200 a zero na porcaria do Lentox. Há dias, venho observando que minha conexão institucional via UFPa, estava rapidíssima. Enquanto isso, a minha caríssima, de uso pessoal, arrasta-se vergonhosamente. E agora, comemoro a sorte de ter este modemzinho 3G por aqui.
Cine Líbero Luxardo paralisa suas atividades
Em um e-mail dirigido aos integrantes da lista do Cine Líbero Luxardo, Augusto Pacheco, responsável pela programação da sala, informou o seguinte:
Informo que as atividades do Cine Líbero Luxardo estão paralisadas temporariamente devido a problemas de manutenção dos equipamentos.
Em breve informaremos o reinício de nossas atividades.
Informo que as atividades do Cine Líbero Luxardo estão paralisadas temporariamente devido a problemas de manutenção dos equipamentos.
Em breve informaremos o reinício de nossas atividades.
Experimentando o Chatroullete
Esta aqui, resolveu me mostrar seu Power Ranger inflável!!
Agora há pouco, consegui um tempinho extra para experimentar o Chatroullete, citado neste post. E apesar da cara de enfado após assistir o inimaginável acontecer nesta pequena telinha, comecei a dar algumas gargalhadas com a cara de enfado de outros usuários do lado de lá. E eles também. Em um certo momento, a surpresa: Uma banda de góticos, tocava online um roquinho muito familiar. Pena que eles logo desconectaram, antes que eu pudesse capturar a tela. No mais, reformulando o que disse naquele post, há muita saliência sim. E da grossa. Esperava o quê, com um serviço deste perfil? Portanto, tirem os riscos da sala quando acessarem o serviço. Depois não digam que não avisei.
Paulo Otávio e o Pesadelo de Abracurcix
Hoje não foi um dia qualquer para o empresário Paulo Otávio, dublê de governador em exercício do Distrito Federal, Brasília. É o dia em que o céu desabou sobre a cabeça do próprio, medo maior do chefe Abracurcix*.
* autoridade máxima da aldeia gaulesa onde vivem Asterix e Obelix.
Atualizando às 19:31 hs: O vice-governador Paulo Otávio renunciou ao governo de Brasília-DF. Assume o deputado distrital Wilson Lima (DEM/DF), aliado do governador Arruda, no momento encarcerado em uma cela da Polícia Federal. Amanhã a Executiva Nacional do DEM aprecia o pedido de dissolução do diretório do partido na capital federal.
O escândalo político do DEM no Distrito Federal enlameia as comemorações dos 50 anos de Brasília, patrimônio cultural da Humanidade, que acontece este ano. Depois vem o Jorge Bornhause vociferar que o culpado de tudo é o PT. Só na cabeça torta dele.
* autoridade máxima da aldeia gaulesa onde vivem Asterix e Obelix.
Atualizando às 19:31 hs: O vice-governador Paulo Otávio renunciou ao governo de Brasília-DF. Assume o deputado distrital Wilson Lima (DEM/DF), aliado do governador Arruda, no momento encarcerado em uma cela da Polícia Federal. Amanhã a Executiva Nacional do DEM aprecia o pedido de dissolução do diretório do partido na capital federal.
O escândalo político do DEM no Distrito Federal enlameia as comemorações dos 50 anos de Brasília, patrimônio cultural da Humanidade, que acontece este ano. Depois vem o Jorge Bornhause vociferar que o culpado de tudo é o PT. Só na cabeça torta dele.
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Política
Marsupiais na amazônia
Muito embora estejamos na boca da floresta amazônica e nossa fauna esteja muito mais afeita a onças, jaguatiricas, jacarés, cotias e talvez piranhas, este antigo símbolo de marketing e propaganda continua circulando por aí. Talvez mais afeito ao público da Austrália, o elemento, no limite, mostra que aquela velha loja, ainda está bem viva.
O Impacto das Redes Sociais no Brasil
Dados incríveis sobre a rápida expansão, penetração e impacto das redes sociais no Brasil. Com agradecimentos ao blog Hupomnemata...
Biblioteca Central da UFPA recebe doações
Boas ações devem ser divulgadas.
A Biblioteca Central da Universidade Federal do Pará lançou, final do ano passado, o projeto Fraternu, destinado a aumentar seu acervo com a doação de livros didáticos que possam ser
utilizados pelos alunos de graduação da instituição.
Dentre as metas do projeto, pretende-se aumentar em cinco mil livros o acervo da Biblioteca Central até 2012, quando a mesma completa 50 anos.
A doação pode ser feita diretamente no prédio da Biblioteca, no campus básico da UFPA, na pessoa da jornalista Edna Frazão (de 12 às 20h) ou das bibliotecárias Carmecy, Maria Hilda
ou Ilma (de 8 às 16h).
______________________
Atualizado às 17:36 hs.
O projeto Fraternu agora conta com um link permanente na lateral do blog. Participe!
A Biblioteca Central da Universidade Federal do Pará lançou, final do ano passado, o projeto Fraternu, destinado a aumentar seu acervo com a doação de livros didáticos que possam ser
utilizados pelos alunos de graduação da instituição.
Dentre as metas do projeto, pretende-se aumentar em cinco mil livros o acervo da Biblioteca Central até 2012, quando a mesma completa 50 anos.
A doação pode ser feita diretamente no prédio da Biblioteca, no campus básico da UFPA, na pessoa da jornalista Edna Frazão (de 12 às 20h) ou das bibliotecárias Carmecy, Maria Hilda
ou Ilma (de 8 às 16h).
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Atualizado às 17:36 hs.
O projeto Fraternu agora conta com um link permanente na lateral do blog. Participe!
Não à politicagem
A blogueira, jornalista e advogada Franssinete Florenzano lança uma campanha em prol da ONG Sarapó, que recupera vítimas de escalpelamento por motores de barco, fato tristemente comum nos rios do Pará.
O poster se solidariza com a Florenzano e divulga a campanha aqui, no Flanar.
O poster se solidariza com a Florenzano e divulga a campanha aqui, no Flanar.
Prova dos 9
Chatroulette: polêmica ao cubo
Imagine um website com o seguinte modus operandi: ao entrar na página inicial, a configuração é simples. Não há nenhum tipo de registro prévio de usuários. Você entra e encontra apenas Wellcome to the World of Chatroulette. Click Play to Start the Game. Se o fizer, vai ativar sua webcam e, daí em diante, uma sequência aleatória de outros usuários, igualmente conectados por webcam através do serviço, aparece à sua frente. Se não gostar da atitude ou da aparência, basta ir clicando em next. Não há escolha prévia de amigos ou conhecidos, como acontece nas redes sociais. A sequência é inteiramente aleatória. Isso significa que o website coloca você frente a frente com estranhos.
Que tal? E não é a toa que já explodiu em polêmica e número de usuários, possivelmente, à ponto de tirá-lo do ar. A tentativa de acessá-lo agora há pouco, levou-me a uma mensagem de erro que diz o seguinte: CR is undergoing technical maintenance. We will be back soon*. Segundo matéria da CNN, que testou o serviço, as pessoas que você conhece, podem até ser amigáveis. Mas, o mais frequente, é encontrar pessoas au naturelle e até mesmo utilizando fartamente recursos do imaginário sexual. De fato, 2 dos 4 vídeos acessados, apresentavam pessoas do jeito que vieram ao mundo.
E aí? Vão encarar a roleta do vídeochat? Então conheça o Chatroulette.
* Um pouco depois de fazer este post, consegui a conexão. E nos poucos minutos que lá fiquei conectado, (bastante constrangido, diga-se) não vi nenhuma saliência.
segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010
O Supremo e as ruas
Ainda há pouco, o twitter do Supremo Tribunal Federal divulgou a seguinte nota:
Acesso ao Plenário: homens devem trajar terno e gravata; mulheres, tailleurs ou ternos. Proibido tênis/sapatênis, sandálias ou trajes jeans.
Em outras palavras: pobre não entra.
A distância entre o Supremo e o mundo real é tão grande que a Corte não sabe que a Ducal não existe mais.
Acesso ao Plenário: homens devem trajar terno e gravata; mulheres, tailleurs ou ternos. Proibido tênis/sapatênis, sandálias ou trajes jeans.
Em outras palavras: pobre não entra.
A distância entre o Supremo e o mundo real é tão grande que a Corte não sabe que a Ducal não existe mais.
Sobre Neuton Miranda
Quero registrar meus sentimentos pessoais à professora Leila Mourão, companheira do Neuton Miranda, recentemente falecido presidente regional do PC do B e gerente de patrimônio da União no Pará.
Conheci Leila e Neuton quando, há alguns anos, fui advogado da Comteto, cooperativa habitacional que era um sonho do casal e em razão do qual, infelizmente, foram duramente atacados por inimigos políticos, inclusive com acusações nunca comprovadas de aproveitamento pessoal.
Neuton era um cara tranquilo, ótima praça, sério e dedicado às causas nas quais acreditava. Alguém disse, em algum dos blogs paraoaras, sobre o fato de seus companheiros de partido serem, para ele, a extensão de sua família. Fui testemunha do respeito e do profundo carinho que as pessoas próximas lhe dedicavam.
Há três meses, tive o último contato pessoal com ele: estivemos juntos em reunião na GRPU, eu tratando do interesse de um cliente, ele defendendo a causa da União. Neuton, como sempre, foi cordial, afável e, no exercício do cargo, correto como devido.
Foi-se mais um sério homem público paraense: que suas ações sejam multiplicadas nos bons exemplos que deixou.
Conheci Leila e Neuton quando, há alguns anos, fui advogado da Comteto, cooperativa habitacional que era um sonho do casal e em razão do qual, infelizmente, foram duramente atacados por inimigos políticos, inclusive com acusações nunca comprovadas de aproveitamento pessoal.
Neuton era um cara tranquilo, ótima praça, sério e dedicado às causas nas quais acreditava. Alguém disse, em algum dos blogs paraoaras, sobre o fato de seus companheiros de partido serem, para ele, a extensão de sua família. Fui testemunha do respeito e do profundo carinho que as pessoas próximas lhe dedicavam.
Há três meses, tive o último contato pessoal com ele: estivemos juntos em reunião na GRPU, eu tratando do interesse de um cliente, ele defendendo a causa da União. Neuton, como sempre, foi cordial, afável e, no exercício do cargo, correto como devido.
Foi-se mais um sério homem público paraense: que suas ações sejam multiplicadas nos bons exemplos que deixou.
Islas Malvinas ou Falkland Islands?
Já se vão quase 30 anos da Guerra das Malvinas (ou Falklands War, para os Anglos), e aquele punhado de ilhas remotas no Atlântico Sul continua dando pano pra manga. O governo argentino, através de seu ministro das Relações Exteriores, Jorge Taiana, voltou no domingo a levantar a questão do domínio britânico sobre o arquipélago. Desta vez, a questão foi provocada pela decisão do governo britânico de iniciar a (potenticialmente super lucrativa) prospecção de petróleo em torno das ilhas.
Desta vez, a Argentina pediu o apoio do Grupo do Rio durante a reunião do bloco em Cancún, México, para sua mais recente investida contra o domínio da Grã-Bretanha na área. O primeiro a se levantar em apoio `a Argentina? Hugo Chávez, aquele super democrata.
A questão das Malvinas levanta algumas perguntas muito interessantes. A Argentina acusa o governo britânico de manter o domínio nas ilhas como um vestígio do imperialismo. However, a população do arquipélago é predominantemente de origem britânica (90%), e por maioria esmagadora quer manter o domínio britânico. Já que o Reino Unido domina as ilhas desde o início do século 19, neste caso não seria a Argentina que poderia ser acusada de ser uma força colonialista exterior?
Será que a proximidade geográfica (as Malvinas estão a 500 quilômetros da costa argentina) por si só se sobrepõe a questões históricas e políticas? Será que é coincidência que sempre que esta questão aparece, os governantes argentinos estão numa péssima fase: em 1982, foi a ditadura militar que perdia a popularidade; agora, é Cristina Fernández de Kirchner, cuja popularidade também está em baixa...
Os Encapetados
Alguém deve lembrar aos líderes do DEM que política não se faz com o fígado, mas com o uso de 99% da razão. A tática alardeada de obstrução total é suicida, especialmente quando praticada em ano de eleições majoritárias. Que os Democratas andam pela bola sete a opinião pública não duvida, mas certamente a estertoração agônica não pode ser imputada ao Partido dos Trabalhadores. Como dizia Santo Antão, quem ama o perigo nele perecerá.
Postado por
Itajaí
às
20:27
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comentários
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Temas:
Política
2 novos comerciais do iPhone
Assista abaixo, os 2 mais novos comerciais do iPhone, amplamente divulgados na mídia americana.
E depois ainda dizem que ele não é multitarefa. Puro despeito!
[Via Blog MacMagazine]
P.P. na blogosfera
O artista plástico P.P. Condurú está na blogosfera paraense desde o ano passado. Um blog mantido e criado pela produtora PLW - da qual fazem parte Wanderson Lobato, a jornalista Luiza Bastos e o próprio artista - divulga e vende os trabalhos de P.P. A PLW promete que, se adquiridos via blog, os trabalhos podem ganhar descontos especiais de até 50%.
Clique aqui para visitar o trabalho notável de P.P. Condurú.
- PLW - Projetos e Linguagens
Trav. Gurupá, nº 250 A - Cidade Velha
(91) 3225-5758
3081-3489
domingo, 21 de fevereiro de 2010
Vandalismo no Boulevard Shopping
Banheiro masculino; praça de alimentação.
Banheiro feminino; próximo à Sol Informática.
Quando da inauguração do Boulevard Shopping ouvi um punhado de comentários sobre o requinte e o luxo de suas instalações, inclusive dos banheiros.
Constatei posteriormente a veracidade dos boatos e logo o elegi como um "oásis" no cenário de compras/passeio na nossa Belém. Só falta o Cinemark entrar em ação.
Para a minha tristeza, apenas 2 meses depois de minha primeira visita já identifico sinais de depredação e vandalismo, especialmente nos banheiros.
Apesar de entender que este fenômeno é universal, fico meio triste com a facilidade com que as coisas se deterioram em Belém.
Será o nosso destino morar na "terra do já-teve"?
Vítima de parada cardíaca, morre em Belterra, presidente do PC do B no Pará
Foto: Divulgação
Neuton Miranda, 61 anos, presidente do PC do B no Pará, morreu ontem à noite na cidade de Belterra vítima de uma parada cardiorespiratória.
O corpo dele está sendo embarcado neste momento em avião da Piquiatuba Táxi Aéreo com destino a Belém, onde será velado e sepultado.
Número 1 da SPU (Secretaria do Patrimônio da União) no Pará, Neuton estava em Belterra a serviço do órgão. Lá, durante o dia, fez a entrega oficial de 1.700 hectares de terra da União para o município.
À noite, na Pousada Juvência, onde ficou hospedado, sentiu o ataque cardíaco, quando chegou a ser socorrido, mas não resistiu e faleceu.
De acordo com o jornalista Thompson Mota, assessor de imprensa da vice-governadoria do Pará, o velório de Neuton Miranda em Belém acontecerá na capela mortuária da Beneficência Portuguesa, no bairro do Umarizal. Amanhã (22), o corpo será trasladado para o salão nobre da Alepa (Assembléia Legislativa do Pará).
Miranda é irmão do ex-Prefeito de Marabá Sebastião Miranda Filho (PTB).
Neuton Miranda, 61 anos, presidente do PC do B no Pará, morreu ontem à noite na cidade de Belterra vítima de uma parada cardiorespiratória.
O corpo dele está sendo embarcado neste momento em avião da Piquiatuba Táxi Aéreo com destino a Belém, onde será velado e sepultado.
Número 1 da SPU (Secretaria do Patrimônio da União) no Pará, Neuton estava em Belterra a serviço do órgão. Lá, durante o dia, fez a entrega oficial de 1.700 hectares de terra da União para o município.
À noite, na Pousada Juvência, onde ficou hospedado, sentiu o ataque cardíaco, quando chegou a ser socorrido, mas não resistiu e faleceu.
De acordo com o jornalista Thompson Mota, assessor de imprensa da vice-governadoria do Pará, o velório de Neuton Miranda em Belém acontecerá na capela mortuária da Beneficência Portuguesa, no bairro do Umarizal. Amanhã (22), o corpo será trasladado para o salão nobre da Alepa (Assembléia Legislativa do Pará).
Miranda é irmão do ex-Prefeito de Marabá Sebastião Miranda Filho (PTB).
História da medicina em selos postais
Através do Obvious, conheci hoje o Dr. Elvio Armando Tuoto. Paranaense, neurologista e especialista em Saúde Ocupacional, que possui um blog muito interessante. Através de uma coleção temática de selos, o médico procura contar a história da medicina. Vale a pena visitar o Filatelia Médica, bem como o post do Obvious feito pela brasileira Camila Oliveira.
Colecionar selos foi uma de minhas manias da adolescência. Pena que ela não resistiu por muito tempo. E hoje um modesto álbum com cerca de 300 selos, alguns devidamente marcados com o concorrido carimbo de "Primeiro dia de circulação", repousa em algum lugar de minha estante, na casa onde morei durante meu primeiro casamento.
DEM - Um partido a não ser copiado
Foto: Divulgação
Não adiantou mudar de nome, tergiversar sobre "novas lideranças"; fazer parecer ao eleitorado uma legenda renovada após varrer para debaixo do tapete as "antigas e manjadas" conveniências partidárias em prol de um Brasil melhor, praticadas pelo PFL.
O fato é que os caciques do DEM, apelidados nos Corredores do Planalto de "demônios", devem muitas explicações ao eleitorado.
A decisão da Justiça Eleitoral que condenou o prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab (DEM), à perda do mandato pelo suposto recebimento de doações ilegais na campanha de 2008 é outro sinal de alerta ao eleitor. A decisão deve ser publicada no "Diário Oficial" na próxima terça-feira e os advogados do prefeito foram à ribalta fazer o que os advogados eleitorais cinicamente chamam de pré defesa: as contas foram aprovadas pelo TRE/SP.
A condenação detona a tese.
Claro que os causídicos, muito bem pagos com dinheiro público -- restam provar -- a inocência de seu cliente. Mas, a cortina de fumaça das chicanes jurídicas de mais esse caso de indícios de corrupção abalará, de maneira inesquecível, as possibilidades eleitorais do partido.
Lideranças sérias como o senador Demóstenes Torres, ao qual conheço e admiro, assim como, os deputados federal Ronaldo Caiado e José Carlos Aleluia, igualmente homens públicos coerentes com suas idéias, estão em estado à beira de um ataque de nervos e defendem a expulsão imediata do governador em exercício do Distrito Federal Paulo Otávio, o P.O.
Com seu único governador trancafiado numa sala de 16 metros quadrados, sem banheiro ou janelas; desprovida de grades -- beneficiado pela imoral prerrogativa de prisão especial, sinaliza como essa turma era feliz e não sabia.
O representante deste triste partido no Pará é algo para se esquecer sem dó nem piedade nessas eleições. Um tipo que nem vale a pena citar o nome.
O governador em exercício do Distrito Federal, um homem bilionário, é acusado nas investigações da Polícia Federal na Operação Caixa de Pandora de ter se beneficiado de R$ 200 mil na distribuição farta do propinoduto criado por obra e arte do senhor governador afastado José Roberto Arruda. Ele nega, claro, e paga o preço de sua suposta inocência. Nem foi recebido pelos deputados distritais da Câmara Legislativa do DF, que não estão envolvidos naquele que já é considerado pela mídia, o maior escândalo de corrupção e assalto aos cofres públicos na história política recente do país.
Uma vergonha.
O provável candidato à presidência da República. Governador de São Paulo e principal fiador político de Kassab para derrotar a candidata do PT à Prefeitura de São Paulo nas últimas eleições, deverá submergir da mídia. Acuado e com medo, a moda de uma covardão miserável que não quer vincular seu nome ao outrora parceiro político na maior cidade da América Latina.
Lamentável.
Serra e seu PSDB não podem abrir mão do apoio dos "demônios" privatistas.
Ontem, tive uma demorada conversa com um grande amigo e estupendo especialista em marketing político.
Em sua avaliação, a qual discordei veementemente, o tempo de TV não será tão importante nessas eleições.
Meu interlocutor levantou a tese de que os resultados apresentados como linhas mestras ao cabo da Convenção do Partido dos Trabalhadores, colocará o partido em dificuldades, especialmente com os empresários, ao defender a redução da jornada de trabalho para 40 horas.
Contrapus seus argumentos ao lembar que as classes C e D, em plena ascenção na pirâmide social, repudiarão qualquer movimentação contra a atual política social deste governo, no sentido de redução da transferência direta de renda às classes de baixa renda ou sem qualquer renda.
Disse ainda para meu amigo especialista que, o presidente da Câmara dos Deputados, Michel Temer e virtual candidato à vice-Presidente na chapa do PT à sucessão de Lula, apresentou uma idéia, prontamente repudiada pela CNA e pela CNI, de redução gradativa da jornada de trabalho, com compensações fiscais e facilitação à créditos públicos via BNDEs, BB e CEF.
Meu interlocutor voltou a insistir que a redução da jornada de trabalho sem redução de salários desagrada os empresários que reagirão com a falta de patrocínio ao apoio da candidatura da ministra Dilma Roussef.
Ele criticou duramente a homenagem concedida ao vice-presidente José de Alencar. Mineiro, meu amigo marketeiro revelou-me que a revolta foi de tal tamanho que Alencar sequer foi recebido na sede da Associação Comercial e Industrial de Minas. Não se viu uma nota em nenhum jornal sobre o assunto. E olha que o vice-presidente foi alçado a condição de quase Santo, em razão de sua luta pessoal em combater um câncer que não lhe dá sossego.
O combate à queda dos juros ao qual era a principal voz da classe empresarial, no entanto, parece ter ficado lá atrás, bem longe, o que, desconfio, tratar-se de cooptação. Assim mesmo, "pura e simples".
E assim, movem-se as forças. E o eleitorado que dane-se.
Não adiantou mudar de nome, tergiversar sobre "novas lideranças"; fazer parecer ao eleitorado uma legenda renovada após varrer para debaixo do tapete as "antigas e manjadas" conveniências partidárias em prol de um Brasil melhor, praticadas pelo PFL.
O fato é que os caciques do DEM, apelidados nos Corredores do Planalto de "demônios", devem muitas explicações ao eleitorado.
A decisão da Justiça Eleitoral que condenou o prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab (DEM), à perda do mandato pelo suposto recebimento de doações ilegais na campanha de 2008 é outro sinal de alerta ao eleitor. A decisão deve ser publicada no "Diário Oficial" na próxima terça-feira e os advogados do prefeito foram à ribalta fazer o que os advogados eleitorais cinicamente chamam de pré defesa: as contas foram aprovadas pelo TRE/SP.
A condenação detona a tese.
Claro que os causídicos, muito bem pagos com dinheiro público -- restam provar -- a inocência de seu cliente. Mas, a cortina de fumaça das chicanes jurídicas de mais esse caso de indícios de corrupção abalará, de maneira inesquecível, as possibilidades eleitorais do partido.
Lideranças sérias como o senador Demóstenes Torres, ao qual conheço e admiro, assim como, os deputados federal Ronaldo Caiado e José Carlos Aleluia, igualmente homens públicos coerentes com suas idéias, estão em estado à beira de um ataque de nervos e defendem a expulsão imediata do governador em exercício do Distrito Federal Paulo Otávio, o P.O.
Com seu único governador trancafiado numa sala de 16 metros quadrados, sem banheiro ou janelas; desprovida de grades -- beneficiado pela imoral prerrogativa de prisão especial, sinaliza como essa turma era feliz e não sabia.
O representante deste triste partido no Pará é algo para se esquecer sem dó nem piedade nessas eleições. Um tipo que nem vale a pena citar o nome.
O governador em exercício do Distrito Federal, um homem bilionário, é acusado nas investigações da Polícia Federal na Operação Caixa de Pandora de ter se beneficiado de R$ 200 mil na distribuição farta do propinoduto criado por obra e arte do senhor governador afastado José Roberto Arruda. Ele nega, claro, e paga o preço de sua suposta inocência. Nem foi recebido pelos deputados distritais da Câmara Legislativa do DF, que não estão envolvidos naquele que já é considerado pela mídia, o maior escândalo de corrupção e assalto aos cofres públicos na história política recente do país.
Uma vergonha.
O provável candidato à presidência da República. Governador de São Paulo e principal fiador político de Kassab para derrotar a candidata do PT à Prefeitura de São Paulo nas últimas eleições, deverá submergir da mídia. Acuado e com medo, a moda de uma covardão miserável que não quer vincular seu nome ao outrora parceiro político na maior cidade da América Latina.
Lamentável.
Serra e seu PSDB não podem abrir mão do apoio dos "demônios" privatistas.
Ontem, tive uma demorada conversa com um grande amigo e estupendo especialista em marketing político.
Em sua avaliação, a qual discordei veementemente, o tempo de TV não será tão importante nessas eleições.
Meu interlocutor levantou a tese de que os resultados apresentados como linhas mestras ao cabo da Convenção do Partido dos Trabalhadores, colocará o partido em dificuldades, especialmente com os empresários, ao defender a redução da jornada de trabalho para 40 horas.
Contrapus seus argumentos ao lembar que as classes C e D, em plena ascenção na pirâmide social, repudiarão qualquer movimentação contra a atual política social deste governo, no sentido de redução da transferência direta de renda às classes de baixa renda ou sem qualquer renda.
Disse ainda para meu amigo especialista que, o presidente da Câmara dos Deputados, Michel Temer e virtual candidato à vice-Presidente na chapa do PT à sucessão de Lula, apresentou uma idéia, prontamente repudiada pela CNA e pela CNI, de redução gradativa da jornada de trabalho, com compensações fiscais e facilitação à créditos públicos via BNDEs, BB e CEF.
Meu interlocutor voltou a insistir que a redução da jornada de trabalho sem redução de salários desagrada os empresários que reagirão com a falta de patrocínio ao apoio da candidatura da ministra Dilma Roussef.
Ele criticou duramente a homenagem concedida ao vice-presidente José de Alencar. Mineiro, meu amigo marketeiro revelou-me que a revolta foi de tal tamanho que Alencar sequer foi recebido na sede da Associação Comercial e Industrial de Minas. Não se viu uma nota em nenhum jornal sobre o assunto. E olha que o vice-presidente foi alçado a condição de quase Santo, em razão de sua luta pessoal em combater um câncer que não lhe dá sossego.
O combate à queda dos juros ao qual era a principal voz da classe empresarial, no entanto, parece ter ficado lá atrás, bem longe, o que, desconfio, tratar-se de cooptação. Assim mesmo, "pura e simples".
E assim, movem-se as forças. E o eleitorado que dane-se.
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