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O desespero bate à porta da burocracia pública brasileira: não querem ser fiscalizados; não querem exibir os contracheques; não querem ser monitorados por aqueles que pagam seus salários. No blog Blogosfera, do Prof.Alan, temos uma ótima reflexão sobre um dos nossos males: o Corporativismo. Ele é como a saúva do Macunaíma de Mário de Andrade. A burocracia e os funcionários públicos não querem tornar transparentes suas ações. Não, preferem usar argumentos absurdos para barrar o inevitável: a necessidade de controle sobre a Administração Pública. Em uma sociedade de baixa densidade cívica como a nossa, a transparência é fundamental na democratização das escolhas; e na responsabilização dos administradores públicos. Como bem aponta o Prof. Alan, os sindicatos não querem nem ouvir falar disto. E por que será? Nós teríamos que viver em uma sociedade de seres éticos e humanitários para que o controle sobre as ações da burocracia, e de seus funcionários, não fosse necessário. A própria lógica da ação burocrática faz com que a sociedade civil não apenas desconheça seus processos, como esteja à mercê de suas decisões. O escândalo do IFPA é um exemplo acabado disto. Na literatura mundial, o controle da burocracia sobre o indivíduo, pode ser lido em Gogol e em Kafka. Quem pensam ser estes senhores? Os donos do poder. É isto que pensam ser: e são! Enlouquecem quando lhes é subtraído o controle. Se há um atributo que Dilma Rousseff tem é a coragem. Foi muito corajosa ao abrir os dados do Executivo ao controle público. Não é nada fácil lidar com essas organizações. Não se iludam: o combate é longo!
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O desespero bate à porta da burocracia pública brasileira: não querem ser fiscalizados; não querem exibir os contracheques; não querem ser monitorados por aqueles que pagam seus salários. No blog Blogosfera, do Prof.Alan, temos uma ótima reflexão sobre um dos nossos males: o Corporativismo. Ele é como a saúva do Macunaíma de Mário de Andrade. A burocracia e os funcionários públicos não querem tornar transparentes suas ações. Não, preferem usar argumentos absurdos para barrar o inevitável: a necessidade de controle sobre a Administração Pública. Em uma sociedade de baixa densidade cívica como a nossa, a transparência é fundamental na democratização das escolhas; e na responsabilização dos administradores públicos. Como bem aponta o Prof. Alan, os sindicatos não querem nem ouvir falar disto. E por que será? Nós teríamos que viver em uma sociedade de seres éticos e humanitários para que o controle sobre as ações da burocracia, e de seus funcionários, não fosse necessário. A própria lógica da ação burocrática faz com que a sociedade civil não apenas desconheça seus processos, como esteja à mercê de suas decisões. O escândalo do IFPA é um exemplo acabado disto. Na literatura mundial, o controle da burocracia sobre o indivíduo, pode ser lido em Gogol e em Kafka. Quem pensam ser estes senhores? Os donos do poder. É isto que pensam ser: e são! Enlouquecem quando lhes é subtraído o controle. Se há um atributo que Dilma Rousseff tem é a coragem. Foi muito corajosa ao abrir os dados do Executivo ao controle público. Não é nada fácil lidar com essas organizações. Não se iludam: o combate é longo!
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