quinta-feira, 11 de junho de 2009

E o Boi não Voou

Quem voou foi o lucro fácil de quem cria, compra e vende carne bovina na ilegalidade. A decisão de grandes importadores, como o Grupo Pão de Açúcar, de não mais comprar carne bovina oriunda de pastos ilegais do Pará pode acabar não só com a alegria da marginalidade, mas com a indecência de excelências que dão sombra e água fresca a delinquente ambiental.

Paz 0,0 %

A decisão do governo militarista de Israel de bloquear a entrada de 75% dos produtos básicos na Faixa de Gasa é inaceitável, porque imoral e criminosa. Esse tipo de medida afeta especialmente idosos, crianças e doentes, apesar de ter por objetivo quebrar o apoio moral que os palestinos dão a suas milícias especialmente o famigerado Herzbollah. Mas, ao contrário do efeito pretendido só aumenta o ódio entre gerações e a altura da pilha de cadáveres dos dois lados.

Fatos e Conjecturas

Muita conversa fiada. È assim que resumo o que foi publicado pela mídia sobre as causas que levaram o airbus A330 da Airfrance desaparecer ao cruzar o Atlântico Sul, em direção ao hemisfério norte. Rigorosamente nenhuma das hipóteses, nesse momento, pode ser descartada como causa da tragédia. Louve-se, contudo, a posição da Marinha e da Aeronáutica, que souberam conduzir o assunto com profissionalismo, nos limites morais que o assunto exige. Todo o tempo os oficiais responsáveis pela operação de resgate ensinam a quem tiver perspicácia que raciocina-se com fatos e não sobre conjecturas.

Rejeição

Está rolando na Perereca uma enquete onde você escolhe
"Em quem você NÃO votaria, de jeito nenhum, para governador (a) do Pará, no ano que vem?"
O poster já votou.

quarta-feira, 10 de junho de 2009

O ganhador atrasado

Pitoresca a história do metalúrgico de Taubaté (SP) que quase perdeu mais de 5 milhões de reais na loteria. Tem lances novelescos, incluindo os meandros religiosos.
O homem aposta há 20 anos os mesmos números e desenvolveu uma idiossincrasia: guardar os bilhetes debaixo da imagem de N. Sra. Aparecida. No último dia 11 de março, ele diz ter conferido o bilhete, mas não se apercebeu de que fora contemplado. O bilhete premiado era o único que não estava no lugarzinho de costume, mas a esposa do vencedor apenas o removera numa faxina. O título que dava direito ao prêmio ainda estava lá, íntegro, após três meses. Fosse comigo, eu estava lascado.
E foi assim, depois de conferir o bilhete várias vezes, para acreditar, que o homem procurou a Caixa Econômica Federal duas horas antes de expirar o prazo para reclamar o prêmio. Não tivesse ele assistido ao jornal naquela manhã, estaria pobre até hoje e a grana iria para o Fundo de Investimento Estudantil do Governo Federal, o FIES, um destino nobre, se não desviado.
O metalúrgico de Taubaté agora deve adorar o apresentador do jornal...

terça-feira, 9 de junho de 2009

Sobre a transitoriedade

A plantinha que eu cultivei dentro de mim, cresceu, floresceu como uma deusa, deu belos frutos e se foi. A mim, restaram as ótimas lembranças de sua fina estampa e belos frutos.
Mas a vida continua. Que seja ótima enquanto dure.
Viva a vida! Sempre vale a pena um novo amanhecer!
E "vamos em frente"!

Fui!

9 de junho

Este é um momento tenso: estamos a três dias do Dia dos Namorados. Data feliz para uns, insignificante para outros, exaurida para terceiros, um verdadeiro terror para uma outra categoria, por sinal bastante numerosa, de indivíduos. Parece que, no Dia dos Namorados, um holofote se acende sobre quem está avulso e todo mundo - todo mundo mesmo - toma conhecimento de nosso infortúnio. Posso falar porque já passei muito por isso. Houve um tempo em que eu odiava plenilúnios. Felizmente, tempos idos.
Para muitos, estes últimos dias antes da data fatal impõem a necessidade e a urgência de arranjar alguém para chamar de seu, custe o que custar. Pode ser um relacionamento sem futuro (o que não se admite assim, aprioristicamente), desde que na noite dos namorados se tenha alguém com quem permutar algumas doses de saliva e matutar sobre aqueles versos da canção "Pro dia nascer feliz": só entende quem namora. Meio embaraçoso admitir, mas até hoje não sei de que Cazuza falava...
Além do mais, o Dia dos Namorados movimenta o PIB. Fora os presentes que o comércio nos conclama a comprar, restaurantes e moteis precisam desse acontecimento para faturar acima da média. Se assim é, os empresários deveriam ser mais inteligentes e estimular o amor, por meio de campanhas publicitárias agressivas. Mas que nada: ficam só esperando os felizardos abrirem as carteiras, se tiverem motivos ou condições para isso. Quando muito, uma propagandinha mixuruca aqui, outra ali, para vender este ou aquele produto. Não falo disso, e sim de uma campanha supostamente desinteressada, conclamando as pessoas a amar. Podiam se reunir num consórcio de empresários, dividindo as despesas com a campanha, da qual todos se beneficiariam depois. Falta de visão.
E como não poderia deixar de ser, há aqueles que rompem relacionamentos nesta época, para economizar presentes e demais custos. Uns cretinos, que criam cenas patéticas de olho numa reconciliação dali a uma semana ou menos, com direito a reconhecimento de culpa, pedidos de perdão e promessas de reforma íntima.
Ah, o coração humano! Quantos sentimentos cabem dentro dele! E de todo tipo...

segunda-feira, 8 de junho de 2009

Afrodisíaco

Aliás, se você anda mal na "saliência", há quem acredite numa proposta moderna.
Leia aqui e divirta-se.

Acostumados

No post Vale, o santinho do PIG(*), ameaça a população do Pará, do Conversa Afiada, que divulga o pronunciamento do Senador José Nery (PSOL) denunciando "posturas autoritárias" da companhia Vale do Rio Doce, podemos ver alguns comentários interessantes. Mas NENHUM é mais do que este, feito pelo cidadão que se identifica como Julio Silveira.

Prezado PHA, um amigo meu que residiu neste estado, algum tempo atrás me informou que pessoas com dinheiro neste estado, automaticamente são poderosas, a instituições lá funcionam de forma diferente dos estados mais ao sul.
Nós estranhamos muito coisas que a nosso ver parecem aberração e são, mas lá a população se acostumou, ainda segundo esse meu conhecido.
O Pará assim como outros estados daquela região, não se enquadram no perfil de estados modernos. Lá a população e vista de acordo com seu poder aquisitivo, sem rodeios nem constestações.




(*) Em nenhuma democracia séria do mundo, jornais conservadores, de baixa qualidade técnica e até sensacionalistas, e uma única rede de televisão têm a importância que têm no Brasil. Eles se transformaram num partido político – o PiG, Partido da Imprensa Golpista (Nota do poster: definição feita por Paulo Henrique Amorim)

Deslizando na consciência



Essa eu pesquei do Conversa Afiada.
Vejam este incrível tropeço do Ricardo Noblat.
Simplesmente hilariante!

Apple lança também o novo iPhone 3G S



É assim que a Apple batizou o novo iPhone. Em termos de design, nenhuma mudança. Caem por terra assim todas as imagens publicadas como especulação na "fervura" dos blogs especializados em tecnologia. As principais mudanças estão dentro.
  • mais rápido; - nada mais do que uma obrigação! :-))
  • nova câmera de 3 megapyxels com autofocus; - finalmente! :-)))))
  • vídeos a 30 fps (frames per second) VGA com áudio e exposição, foco e balanço de brancos automáticos; :-)))))
  • suporte a mensagens MMS; :-|
  • controle de voz (em inglês, é claro). :-|
  • bússola digital embutida; - numa destas novidades, acabo batendo com a cara no poste! :-)
  • maior duração na bateria: 5 horas de voz e 9 horas em WiFi internet; - nada mais do que uma obrigação! :-)
  • já incluído o novo iPhone OS 3.0 - oooooooohhhh! É mesmo? :-|
Mas a grande novidade: o velho iPhone 3G de 8gbytes permanece no mercado ao preço de 99 dólares (subsidiado por operadoras americanas, é claro). Já os novos iPhones 3G S, terão os seguintes preços:
  • iPhone 3G S 16 gbytes - 199 dólares!
  • iPhone 3G S 32 gbytes - 299 dólares!!!!!!!!!!!
A nova versão estará disponível daqui a uma semana e meia nos EUA, e a partir de agosto, em cerca de 80 países.

Apple lança novidades agora na WWDC 2009



Atenção usuários de iPhones/iPods Touch!
17 de junho (próxima terça-feira), é a data para atualizarmos nossos iPhones gratuitamente*. Proprietários de iPods Touch poderão fazê-lo também. Mas terão que pagar cerca de 10 dólares pelo iPhone OS 3.0, a nova versão do firmware (software que controla o iPhone/iPods Touch) lançada hoje.

Entre as novidades da nova versão, destacamos:
  • cortar, copiar, colar; - Incrivelmente não disponível nas versões atuais; :-)))))
  • teclado virtual em modo paisagem; - idem :-)))
  • mensagens MMS agora são possíveis; - gasta-se dinheiro com esta brincadeira, :-|
  • busca avançada com o Spotlight; - não busco muita coisa por lá, :-|
  • memos de voz; - isto sim, pode ser útil, :-)))
  • calendar (agenda de compromissos) melhorada, compatível com Microsoft Exchange Activesync; - podia dizer :-P, mas vou dizer :-)
  • maior compatibilidade Bluetooth; - para que servia mesmo a versão anterior? :-)))
  • shake to shuffle - como traduzir isso? Sacuda para embaralhar? :-))

Saiba mais clicando aqui.

A Apple anunciou também novas versões de seus Macbooks Pro e MacBook Air, além do lançamento no novo Mac OS X Snow Leopard, (lançamento previsto para setembro por 30 dólares a versão upgrade) com grandes novidades. Para o Brasil, sente e torça para que no Natal o tenhamos disponível.


*Atenção espertinhos: proprietários das versões desbloqueadas (jailbreak) do iPhone 3G. Esqueçam esta atualização por enquanto.

domingo, 7 de junho de 2009

Caminhando em meio às sensações



Caminhar pelas ruelas de Habana Vieja, é um dos prazeres que atacam todos os sentidos. Um exercício de ótimos resultados físicos e mentais. À medida que as inúmeras habitações antigas, bares, restaurantes, hotéis vão aparecendo, as músicas vão surgindo, logo substituídas por outras e mais outras. Os odores de charutos espalham-se pelo ar. Transeuntes das mais diversas nacionalidades misturam-se com cubanos atarefados em seu cotidiano.


Músicos tocando La Negra Tomasa.

Os turistas, aos montes, passeiam com câmeras penduradas no pescoço. Estas, das mais variadas. Desde singelas digitais compactas até poderosas e robustas Nikon D3X. Em uma de minhas pausas para descanso, fui supreendido por uma turista de língua inglesa, que subitamente, caminhou em minha direção e disse:

- Nikon brothers! - batendo o punho em direção ao meu.

Demorei alguns segundos para assimilar seu gesto em meio a TMI (too much information) e responder com simpatia. Primeiro pelo fato de que nunca havia sido abordado desta maneira. Segundo, que estou acostumado a pronunciar Nikon. E não Naikon, como a turista se referiu a câmera. Entendi num primeiro momento, que ela se referia ao tenis Nike que utilizava. Depois, com ajuda de minha esposa, caiu a ficha.

Mas em meio a esta profusão de emoções, algo saltava aos olhos. Ruas absolutamente limpas e seguras. Coisa rara de se ver em países da América Latina. Se decidir ir a Havana, vá em paz com seu equipamento que ninguém vai lhe molestar. Afinal, passear em uma cidade onde os turistas caminham livremente com seus equipamentos de alto custo, parecia ser privilégio europeu. Mas não se descuide.

O que já publicamos sobre a viagem a Cuba

Imagens de Havana


Museu da Revolução, antigo Palácio Presidencial.


No Museu, encontramos esta fotografia de Pablo Milanés e Chico Buarque.


Cartazes de rua.


A famosa La Bodeguita del Medio. Um programa para turistas "descolados".

O que já publicamos sobre a viagem a Cuba

U2 nos 50 anos de Brasília

Conversando ontem com um dos assessores do Vice-Governador de Brasília, o bilionário empreiteiro Paulo Otávio, soube que o mesmo não se contenta com a abertura da Copa do Mundo de 2014. "Vamos abrir a Copa. São Paulo ou Rio fechará".

Os negócios de PO estão direcionados ao Turismo como apêndice principal do Grupo Paulo Otávio.

Segundo meu confidente amigo, PO que já era sócio do Brasília Alvorada Towers, comprou o controle acionário do melhor hotel de luxo de Brasília da empresária nipo brasileira Chieko Aoki -- uma das mulheres mais ricas do mundo -- numa transação de quase meio bilhão de dólares, e agora quer trazer o U2 para as comemorações do 50 anos da Capital Federal.

Desde já, trocando idéias com meu informante, será o maior show jamais realizado no mundo.

A expectativa de PO para o desafio é fazer um teste da capacidade operacional de Brasília para receber 3 milhões de pessoas com total segurança, empresas aéreas e rodoviárias fazendo um desconto jamais visto na história deste país, rede hoteleira absolutamente lotada e o Comércio "morrendo" de alegria, seria um ensaio para a Copa.

Será que PO conseguirá?

Arruda o governador do DF disse que assina embaixo.

Os flanares vem para essa onda?

Será dia 28 de abril do ano que vem.

Preparem as redes. Minha casa está as ordens.

Por quê o Pará não faz igual?

Há 17 anos os gaúchos dos Ranchos e das Cidades expõem seus negócios no Parque de Exposições de Brasília.

A entrada para adultos custa R$ 12,00 e aceita-se meia entrada.

A estrutura é impecável e os preços das mercadorias, de ocasião, especialmente móveis, artigos de couro -- nesse item os gaúchos são absurdamente competitivos --, vinhos, queijos, erva mate, cuias para tomar o mate (chimarrão).

No item móveis, os artesãos gaúchos são alguns dos melhores de todo o Mundo.

Ontem, tinha negócios para fechar na Feira. Retorno pra lá logo mais para comer uma suculenta costela -- Juvêncio, e aí? -- para concluir uma transação que muito me interessa.

Faço questão de publicar essa notícia no meu outro blog em razão de um pergunta disparada por uma descendente de alemão, gaúcho como meu pai e meu avô:

-- Tchê, por quê teu Estado (Pará), tão rico, com tantas coisas maravilhosas para mostrar não faz uma Expo Pará?!

Amigos leitores, expliquei que apesar do esforço sobrehumano do deputado que assessoro; do empenho sério da Bancada Paraense -- e aqui não tem partido, têm paraenses -- brasileiros do Pará; do trabalho absolutamente extraordinário de um cidadão chamado Paulo Rocha -- nosso líder de Bancada --, os R$ 68 milhões para ações na rubrica Turismo para o Pará foram para o "pau".

Só em Santarém e redondezas do futuro Estado do Tapajós, a senhora Ann Pontes perdeu R$ 18 milhões!!!

Disse, meio que envergonhado ao meu interlocutor que isso vai mudar.

Carajás e Tapajós serão os bastiões dessa mudança e quem viver verá.

Abaixo, eu e minhas "prendas".



Abaixo: negócios.





Clique nas fotos para ampliá-las.

sábado, 6 de junho de 2009

Pop by DJ VAMP








Eis a essência musical que escutei essa semana. Semana pauleira e brindada de vitórias.

Um especial de alto valor emocional pra mim e, claro, compartilharei -- agora -- com os leitores do Flanar.

Os irmãos irlandeses do The Corrs abrem e engato com o novo do U2. Sigo com The National e fecho, numa montagem singela com Suzanne Vega. Mais Val-André do que isso impossível!

Ouçam e baixem!

Fui!!! Para a 17.a Expotchê no Parque da Cidade encontrar meus manos gaúchos. Tomar chimarrão, comer churrasco, tomar vinho, biliscar queijo -- tudo de primeira -- e tratar de negócios.

Até mais.

Mais mistério envolve o voo AF447

Agora é a CNN que informa que ao menos 12 voos de diferentes linhas aéreas faziam a mesma rota do Airbus da Air France, e não reportaram problemas. Enquanto isso, as buscas se enrolam.

Airlines confirmed that at least a dozen aircraft departed roughly at the same time and traversed approximately the same route, but did not report problematic weather conditions. This has led some aviation experts to suggest that technical problems on the airplane might be the main cause of the crash, though they may have combined with weather conditions to create serious problems.

sexta-feira, 5 de junho de 2009

Sempre criativos



Propaganda da Apple para o dia dos namorados.

Mezzo passo

Há controvérsias quanto à decisão da OEA de abrir as portas para uma Cuba que incorpore regras do jogo democrático.

Quem é militante de esquerda discorda de bate pronto.

Quem milita na real social democracia -- jamais a que os livros que o autor presidente FHC solicitou para esquecermos -- fica um quê de indecisão.

Desculpem a franqueza, mais isso não é debate para deblaquê de neo liberais e demos de boutique.

-- Que venham aqui. O Flanar é composto por mentes abertas ao debate.

E voltando ao que interessa. Para alguns, o reentré de Cuba na organização que o expulsou há três décadas foi " um gol e tanto da diplomacia de Barack Obama e Hillary Clinton".

O que acham?

quinta-feira, 4 de junho de 2009

Pablo Milanés: "Se ella me Faltara Alguna Vez"

Um dos momentos mais tristes que experimentamos em Havana, foi quando fomos informados no hotel, que ele está muito doente. Lutando contra um câncer, Pablo Milanés, o mestre da chamada nueva trova cubana, autor de músicas antológicas como Yolanda, Buenos Dias America, Amo esta isla, Yo pisare las calles nuevamente, Para vivir, entre tantas outras canções pungentes, que tocam nosso coração, 66 anos, subitamente interrompe uma agenda de apresentações. Em seu sítio oficial, podemos perceber que sua última apresentação pública parece ter sido em 22 de março deste ano.
Em sua homenagem, mostramos uma das mais belas canções de amor de Pablito.
Em um vídeo amador, que não faz justiça a bela música, podemos acompanhar e sentir uma grande paixão.
Com vocês, Pablo Milanés.



Si Ella Me Faltara Alguna Vez

Si ella me faltara alguna vez nadie me podría acompañar
nadie ocuparía ese lugar que descubro en cada amanecer
si me faltara alguna vez.

Si ella me dejara de querer cuando la contemplo al despertar
siento la pureza que me da, nunca la pureza que me da,
nunca la podré corresponder si me dejara de querer.

Si ella se olvidara de cantar ese hermoso mundo que me da
cómo volvería a predicar si fue su palabra mi verdad
si se olvidara de cantar.

Si ella no inundara esta ciudad todo cambiaría de color
gozaría de otra claridad
cuando miro y pienso con dolor si no inundara esta ciudad.

Si ella me faltara alguna vez
si ella me dejara de querer
si ella se olvidara de cantar
si ella no inundara esta ciudad
yo no escribiría esta canción.

Mundo Mac: novidades na segunda


E elas vem durante a Worldwide Developers Conference (WWDC) 2009.
Entre algumas coisinhas, deve ser lançada a terceira geração* do iPhone que promete muitas novidades. Entre elas, uma bússola digital, uma câmera de 3 megapyxels que também fará vídeos, além do esperado recurso copiar/colar, que inexplicavelmente ficou de fora das versões anteriores. Este último recurso, além de outras melhorias, ficará disponível gratuitamente para os atuais usuários de iPhones 3G, com a atualização do firmware chamada de iPhone OS 3.0, que também será lançada no dia 8 de junho. Os demais, certamente não, pois, dependem de hardware renovado disponível apenas no novo iPhone.
Nada se sabe ainda sobre o design final do aparelhinho. Muito embora, os blogs de tecnologia fervam inúmeras supostas imagens do novo iPhone. O poster desde já aguarda a próxima segunda-feira, quando então vai resumir o que de fato foi lançado pela Apple durante a WWDC.

*OBS: Pelo amor de Deus! iPhone 3G não significa iPhone de "3 gbytes" e nem iPhone de "3a. Geração". É tão somente um iPhone que incorpora a tecnologia de telefonia móvel conhecida como 3G. Sendo assim, o atual iPhone 3G, é na verdade a segunda geração de iPhones. E eles ainda estão disponíveis com capacidades de 8 a 16 gbytes. Combinado?

Destravando

Não é sobre o windows o título deste post. :-p
Mas tem um pouco de tudo. E a dica vem do MacMagazine.
Quem já tem seu iPhone, sabe que para acessar as diversas funções daquela belezinha, é preciso antes, deslizar o controle que aparece na imagem abaixo, denominado de Slide to Unlock, ou deslizar para destravar.



Nada mais natural, após um bom tempo de uso. Mas como vem aí o dia dos namorados, que tal dar pra sua namorada antenada, um presentinho especial? Sendo assim, apresento-lhes as iPanties. Ou iCalcinhas (horrível na tradução).



O design é dos bons. E tem todo o potencial de ficar sensacional. Tudo depende...
Bem. Vou ficando por aqui mesmo.
Por enquanto, vão pensando em quem pretendem destravar.

O que é o Arquipélago de São Pedro e São Paulo



A localização dos destroços do voo AF 447, às proximidades do arquipélago que dá título ao post, chamou minha atenção. Seria habitado? Poderia ser utilizado como base estratégica das complexas operações de busca que lá se realizam neste momento?
Na busca destas e outras respostas, encontrei um post extraordinário dedicado ao arquipélago no blog Uma Malla pelo Mundo. "As aventuras de Lucia Malla pelos 5 cantos do planeta: um blog de viagens...".
Vale a pena conferir. É uma delícia.

terça-feira, 2 de junho de 2009

Foi-se a nossa voz



Mas ficará para sempre em nosso coração, a imagem alegre, extrovertida, brincalhona e amiga deste extraordinário personagem de nossa história.
Sua voz, para sempre. Walter Bandeira.
O Flanar está de luto.

Especulações em meio ao mistério

Nestes momentos que se sucedem a grandes acidentes aéreos, enquanto as causas reais, calcadas em evidências inequívocas não surgem oficialmente, a mídia especializa-se em especulações das mais variadas origens. E nesta sanha, surgem aqui e ali alguns problemas.
Agora pela manhã, a bela apresentadora do Bom Dia Brasil denominou de Cumulus-límbicos, as nuvens densas normalmente envolvidas em tempestades com raios e trovões, que na verdade se chamam de Cumulus-nimbus ou cumulonimbus. Em seguida, até o Mais Você da exuberante Ana Maria Braga, envereda-se no cipoal das especulações, trazendo mais especialistas.

Mas a última, envolve o The New York Times, que foi buscar um especialista de uma empresa de consultoria em aviação de San Diego, Califórnia. Este especialista, já advoga uma teoria que enuncia que a própria avançada tecnologia embutida nos Airbus, poderia ser a causadora do acidente em meio à condições meteorológicas adversas.
Trata-se da tecnologia fly-by-wire disponível nos Airbus de fabricação francesa. Ela substituiria as tubulações hidráulicas (normalmente responsáveis pelos comandos de flaps), por cabeamento elétrico ligado a pequenos motores disponíveis nestas estruturas . Tudo isso, ligado a computadores de bordo e sensores. Estes sistemas, segundo o especialista, podem conduzir manobras de maneira automática, no intuito de prevenir acidentes. Mas segundo o especialista americano, podem existir alguns probleminhas.

Hans Weber, head of the Tecop aviation consulting firm in San Diego, offered a hypothesis about the episode, based on his knowledge of severe losses of altitude by two Qantas jets last year.

The new Airbus 330 was a “fly-by-wire” plane, in which signals to move the flaps are sent through electric wires to small motors in the wings rather than through cables or hydraulic tubing. Fly-by-wire systems can automatically conduct maneuvers to prevent an impending crash, but some Airbus jets will not allow a pilot to override the self-protection mechanism.

On both Qantas flights, the planes’ inertia sensors sent faulty information into the flight computers, making them take emergency measures to correct problems that did not exist, sending the planes into sudden dives.

If the inertia sensor told a computer that a plane was stalling, forcing it to drop the nose and dive to pick up airspeed, and there was simultaneously a severe downdraft in the storm turbulence, “that would be hard to recover from,” Mr. Weber said.

Sombra, mojitos e água morna


(Imagem: Carlos Barretto)

Mais uma vista do paraíso de Varadero, Cuba.

O que já publicamos sobre a viagem a Cuba

segunda-feira, 1 de junho de 2009

Sempre refletindo

Quando acontecem estes acidentes aéreos catastófricos, (como o do Gol 1907 e agora, o da Air France 447) eu e minha esposa, sempre paramos para refletir um pouco sobre o fato. Motivo: somos viajantes contumazes. E para tanto, como não dispomos de verbas públicas e nem de folga no orcamento pessoal, planejamos nossas aventuras meticulosamente. Neste sentido, priorizando esta atividade, gastamos o mínimo possível com ostentações que de maneira nenhuma refletem nossa real situação financeira, mantendo o foco no objetivo a ser alcançado. Portanto, não temos carros que não sejam populares, nem TVs LCD de último tipo, muito menos aquela casa em Salinas, muitas vezes melhor do que o apertado apartamento que alguns moram em Belém. Tudo o que temos, ou foi herdado de nossos pais ou é fruto de nossa profissão. Além disso, as viagens são quase que espartanas, comparadas aquelas feitas pelos "descolados". Hotéis baratos mas dignos, passeios em pacotes econômicos (usamos muitos aqueles "City Pass" disponíveis nas grandes metrópoles do mundo, por exemplo), andamos muito de ônibus, metrô e, é claro, usamos nossas pernas que ainda funcionam razoavelmente bem.
Explicada a opção desta singela família, assistimos quase que religiosamente uma série do National Geographic conhecida como Mayday: Desastres Aéreos. A princípio, pode parecer uma preferência mórbida mas, fazendo isso, adquirimos algumas informações importantes que desmistificam não só o medo de voar, bem como de alguma maneira, nos preparam para quando as coisas não derem certo. Por exemplo, lá aprendemos a contar o número de fileiras de poltronas que nos separam das saídas de emergência, manter sempre os cintos de segurança afivelados durante o vôo, e não inflar os coletes salva-vidas antes de sair do avião. Aprendemos também que o lugar que se escolhe para sentar é absolutamente irrelevante no contexto da sobrevivência. Em outras palavras, sentar nas últimas fileiras do avião, de maneira nenhuma vai lhe dar maiores chances de sobrevivência. As estatísticas feitas pelos órgãos de segurança de vôo, mostram que há sobreviventes em todos os lugares das aeronaves, incusive na parte dianteira, ao contrário do que uma certa lógica simplista poderia apontar.
Na última viagem que fizemos até Havana, o trecho Manaus/Panamá corta quase que na diagonal a floresta amazônica, levando-nos ao Oceano Pacífico, (onde se localiza a Cidade do Panamá). Como a floresta respira, é claro que muita nebulosidade ocorre durante quase que 80% do percurso. Sendo assim, turbulência foi quase que rotina em todo o trajeto. Para piorar, enfrentamos chuvas, trovoadas e raios. Víamos aqueles Cumulus-Nimbus quase negros pela janela e percebíamos o piloto fazendo pequenas alterações de curso, como se tentasse descobrir o caminho mais seguro em meio a tempestade. Imagino que ele procurava buracos de tranquilidade em meio a nuvens carregadas. Tudo isso, dentro de um EMBRAER E 190 da Copa Airlines. Em algum momento, me senti em meio a um filme daqueles onde os pilotos levam o avião movido a hélice no braço. Mas confesso que apesar do medo (quem não tem numa situação destas), ao menos aparentávamos estar bem mais tranquilos do que a maioria dos passageiros naquela pequena aeronave. Note-se que havia, uma nova variável, que serviu para desviar a atenção de alguns: a influenza H1N1. Todos os comissários, além de alguns espantados passageiros, utilizavam máscaras cirúrgicas. Na tripulação era até certo ponto compreensível. Mas nos passageiros, víamos o pânico estampado em seus olhos, à ponto de esquecerem-se do mais óbvio: o avião poderia cair.

Felizmente, em meio a este clima pouco confortável, fomos e voltamos sãos e salvos. À ponto de, durante o retorno, ainda nos darmos ao direito de um momento de bom humor. Na chegada à Manaus, momento onde a a aduana brasileira costuma dar um baculejo especialmente rigoroso em nossas abarrotadas bagagens, minha esposa apresentou uma salva de espirros. E na mesma pisada declarou meio que rindo, meio que atônita:

- Pronto! Resolvi espirrar logo agora!

O fato é que fomos liberados para o desembarque com nossas malas intocadas.
Ressalte-se que nada havia nelas que suplantasse o limite estabelecido pela Receita Federal. Mas bem que poderia haver. Afinal, na curtíssima escala do Panamá, há um dos maiores e mais variados Duty Free Shoppings da América Latina, segundo dizem.
Enfim, cada qual sabe onde encontrar seu ponto de equilíbrio para estes momentos. E quando estas calamidades tem que acontecer, levando em conta a sucessão de fatores que costumam contribuir para o desfecho final inarredável, nada resta às potenciais vítimas além de seguir o destino traçado pelas leis da física, ou de Deus, como preferirem. Aos passageiros do Air France 447, só nos resta torcer para que tudo tenha ocorrido da forma mais rápida possível, de preferência com uma providencial perda da consciência, muitos segundos antes do impacto final. E aos que ficam, familiares, amigos e afins, força para enfrentar o implacável. E informação para vencer o medo.

Lista de mazelas

Quem se habilita a listar as mazelas que irrompem pelo Estado do Pará e sua capital, a ex-quase-futura-sede-de-copa-do-mundo Belém? O jornalista Paulo Bemerguy indica algumas; quem quiser, que complete a lista:

Quem é a governadora do Pará? Ela existe?
Quem é o prefeito de Belém? Ele existe?
Não se enganem! Se com a Copa não se tinha garantia de investimentos, agora é que não vamos ter mesmo.
Tomara que o governo não crie uma rotatória xexelenta na Júlio César e depois queira convencer que é uma obra fantástica.
O que Belém tinha a oferecer à Fifa?
* pontos clandestinos de táxi;
* camelôs;
* calçadas imundas e quebradas;
* sujeira;
* pessoas que urinam nas ruas;
* interdição quase-que-diária das vias principais pelos movimentos sociais;
* dois pronto-socorros nos quais a governadora e o prefeito jamais se internariam (e nem eu, que não sou besta!)
* trânsito caótico sem agentes nas ruas;
- hotéis (que hotéis?!);
* assaltos a todo o instante e com reféns (que virou moda, por quê? Nunca questionaram isso?)
* a obra do entroncamento que liga uma rua para a mesma rua (pode?!) e que gera confusão no trânsito;
* uma pista de autorama feita pelo Edmilson [Rodrigues, ex-prefeito de Belém];
* se faltou mais alguma coisa, por favor completem.
E isso sem contar com os conflitos agrários com repercussão internacional (MST X Fazenda Santa Bárbara).
Por favor, não coloquem a culpa em eldorado do Carajás, que foi em 1998, porque o Blatte da Fifa com certeza nunca ouviu falar.

Espelho

Belém perdeu a chance de ser sede da Copa 2014. Os bilhões de investimento estatal e privado não virão mais, a oportunidade de ingressar no seleto mapa dos destinos turísticos internacionais esvaiu-se, a chance de atrair olhares e interesses do mundo todo se foi. Em lugar da capital paraoara, ganhou Manaus, por uma conjunção de fatores ainda sob especulação.

À moda de Pollyana, quero propor um jogo do contente aos que passam por aqui: que tal avaliar a responsabilidade dos administradores públicos, dos políticos, dos grupos de mídia e das entidades empresariais da terra em relação à nossa malfadada campanha?

Sejamos críticos, exacerbemos na ira santa e tentemos, de uma vez por todas, apontar os culpados, indicar os erros e alijar da vida pública aqueles que enraizam o Estado do Pará no atraso, na miséria, na iniquidade, na ignorância, na insegurança, no trabalho escravo, nos crimes ambientais e, last but not least, na frustração coletiva.

A alegoria do espelho, tão bem usada pelo Quinta Emenda, encaixa-se perfeitamente no sentimento deste post. Esta é uma grande chance de avaliar os eleitos e os votos neles depositados.

Quem sabe disto não nasce um novo Pará, uma nova Belém?