terça-feira, 30 de setembro de 2008

Indicadores web - Entendendo a frequência em seu blog

O Flanar de 30 de agosto a 30 de setembro apresentou 6384 exibições de página (page views), 4841 visitantes, 75% de visitantes novos 85% de taxa de rejeição. Mas o que representa exatamente cada um destes indicadores? 85% de taxa de rejeição!!!???

Há algum tempo, nosso articulista Francisco Rocha Júnior me perguntou o que significavam exatamente todos estes indicadores. Confesso que já acompanhava o tráfego no Flanar e igualmente não os compreendia com precisão. Estimulado pela dúvida de nosso parceiro, parti para a busca ativa de informações na web.

Consultando em nossa ferramenta de busca favorita, cheguei em alguns sítios que esclarecem bem a questão. A maioria é de empresas de hospedagem de sítios web, que mantém aquelas tradicionais frequently asked questions (faqs) para auxiliar seus clientes. Trata-se de informação com alguma credibilidade.

Após este período pesquisando, resolvi então elaborar uma série de posts, na tentativa de esclarecer nossos leitores sobre o assunto. Como não sou exatamente um especialista, é possível que cometa erros. Por esta razão simples, os posts estão abertos para os comentários dos especialistas, que certamente podem contribuir para o melhor entendimento do assunto. Estejam à vontade para corrigir o que acharem conveniente.

Vamos descrever pormenorizadamente cada um destes indicadores para que blogueiros e leitores acompanhem com a gente, esta curva de aprendizado na web. Começaremos amanhã com algumas definições preliminares, indispensáveis a compreensão do assunto.

Sítios consultados:

https://www.google.com/analytics/reporting/?reset=1&id=1392992&scid=812151
http://www.webmasterworld.com/forum10/764.htm
http://www.opentracker.net/en/articles/hits-visitors-pageviews.jsp
http://www.megawebidc.com.br/suporte/index.php?x=&mod_id=2&id=59

Leia o que já foi publicado sobre o assunto no Flanar:

Uma cidade que navega


Imagem: Gizmodo

Este é o Solstice. Seguramente, o maior transatlântico do mundo.
Com cerca de 1000 pés (cerca de 304 metros) de comprimento, pesando cerca de 134 mil toneladas, podendo abrigar 4350 passageiros, o monstro pode navegar a incrível velocidade de 28 milhas/h (cerca de 52 km/h). Construído na Alemanha e lançado ao mar no último domingo, o enorme transatlântico prestará serviços a empresa de cruzeiros marítimos americana Celebrity.
Com este tamanho e nesta velocidade, nem pense quanto tempo ele demora para parar seu movimento inercial após o desligamento dos poderosos motores.
Veja mais impressionantes imagens no Gizmodo.
E também no sensacional sítio da Celebrity Cruises.

Manuais para a vida moderna



Falando em manual de instruções do iPhone (que não tem um de papel), lembrei-me de como este item indispensável é capaz de provocar reações tão díspares nos consumidores.
Pessoalmente, adoro um manual de instruções. Sou capaz de passar um dia inteiro absorvendo informações que me façam tirar o maior proveito possível do produto que acabo de adquirir.
Mas sei que muitos os odeiam. Mas também, adoram chamar os produtos que adquirem de complicados. Mesmo sem nem ter lido uma linha sequer do manual. E pior. Muitos ainda procuram a ajuda de terceiros (que leram o manual adequadamente), tentando obter plena funcionalidade de seu produto (quase nunca dos mais simples), em alguns minutos de uma conversa informal. Não têm idéia da ansiedade que esta atitude provoca no seu interlocutor.
No meu caso, um certo tédio me acomete. Mas este modelo tenso de relacionamento poderia ser motivo de uma infinidade de postagens.
Meu objetivo agora, é dar duas excelentes sugestões, fornecidas por meu irmão Marcelo, outro devorador obssessivo de manuais. Muito embora frequentemente, tenha lhe faltado algum tempo (rssss...) para consultá-los.
Se você tiver um equipamento para o qual, não consegue de jeito nenhum encontrar o manual, seu problema tem uma boa chance de acabar, visitando os dois sítios abaixo:
Eles afirmam reunir em pdf precisamente 883.542 manuais de 3627 marcas diferentes. Manuais de máquinas fotográficas, GPS, máquinas de lavar louça, celulares, notebooks, televisores, equipamentos de som e muito mais.
A dica está dada. Depois nem venha dizer que não leu o manual por que não o encontrou.

Pausa para descanso

Pauso hoje as minhas contribuições a este espaço virtual, para retomá-las somente na próxima terça-feira.

Na ribalta, continuem com os demais flanares, e particularmente com as postagens do nosso caçula, cuja produção tem sido prolífica e interessantíssima.

Até a volta!

Os loucos de duas rodas

Já tive moto e não me lembro de ter tido maiores problemas conduzindo o veículo que é vendido na embalagem especialmente preparada pelos marketeiros como "sensação de liberdade", "contato com a natureza"... A realidade das ruas e estradas é muito diferente desse mundo idílico de 30'' de comercial de televisão.

Em primeiro lugar gostaria muitíssimo que o Detran divulgasse a média de autuação de motoqueiros em Belém. Em Brasília ela é dia 25 motociclistas que trafegam em locais proibidos, como calçadas, canteiros e jardins. Ao cortar caminho, os condutores colocam a vida de pedestres em risco.

Infração gravíssima sobre duas rodas é o cotidiano dos grandes centros e de cidades de porte médio no interior. Com a chegada de concorrentes asiáticos o preço de uma moto popular despencou e hoje é possível adquirir o veículo por até R$ 3.500,00 à vista para um modelo 125 Cc.

Somo obrigados a ver todos os dias Na EPTG, os motoqueiros atravessarem o canteiro em um retorno improvisado para entrar em uma das vias de acessos ao SIA. Duas das prinicipais vias do DF para ir ao trabalho por motoristas que moram nas cidades satélites.

No meu caso é ainda pior.

As supermotos dos moradores do Lago Sul apontam no retrovisor e passam como um raio tirando fino dos retrovisores dos carros. Uma afronta diária em que não se tem a quem recorrer.

Andar pela calçada não é sinônimo de proteção contra atropelamentos em Brasília. Mesmo em passeios afastados das vias, o pedestre precisa dividir o espaço com motociclistas que preferem cometer uma infração de trânsito gravíssima a fazer o caminho mais longo. O Detran tenta coibir a prática e aplica, em média, 25 multas de R$ 574 por dia, mas os infratores não desistem e colocam adultos e crianças em perigo.

Em vários pardais, as motos, devido a curta distância entre eixos e peso infinitamente menor que o dos carros, passam acima da velocidade permitida para o techo e não são detectados. Resultado: impunidade e estímulo à prática de mais loucuras.

No Plano Piloto, segundo reportagem hoje do jornal Correio Braziliense, o problema é maior nas quadras em que a ligação direta é fechada — na W1, entre as quadras 100 e 300, ou na L1, entre as quadras 200 e 400. Na manhã de 22 de setembro, o Correio passou uma hora na 304/104 Sul, onde há uma escola de educação infantil. A reportagem presenciou mais de 10 motos passando pela calçada ou pelo gramado. A presença de pedestres, mesmo crianças pequenas acompanhadas dos pais, não intimida os condutores, que chegam a expulsar pessoas das calçadas.

Não é apenas quem usa a moto como profissão — os motoboys — que desrespeita a lei. Nos flagrantes feitos pela reportagem, há até mais motos usadas apenas como meio de transporte do que como veículos de entrega. Mas até funcionários de empresas públicas, como os Correios, ignoram o Código de Trânsito Brasileiro, que prevê sete pontos na carteira do infrator, além da multa.

O que diz a lei
Motos e carros não podem transitar fora das vias construídas para esse fim. O Artigo 193 do Código de Trânsito Brasileiro (CTB) considera gravíssima a infração de quem passa com veículos sobre calçadas, passeios, passarelas, ciclovias, ciclofaixas, ilhas, refúgios, ajardinamentos, canteiros centrais ou divisores de pista de rolamento, acostamentos, marcas de canalização, gramados e jardins públicos. Além da multa de R$ 574, o motorista ganha sete pontos na carteira de habilitação.

A minha queixa basicamente é contra o próprio Detran que deveria coibir essa esculambação e pouco faz.

Para ilustrar, o dinheiro arrecado Detran-DF com multas em julho deste ano foi o maior dos últimos 18 meses: R$ 8.576.855. O balanço divulgado pela primeira vez no site do órgão revela uma tendência de aumento. Desde abril, a receita cresceu entre 3,56% e 26,53%. De janeiro a julho, as multas renderam aos cofres R$ 54.728.855. A média é de R$ 256.942 por dia. O equivalente a um apartamento de dois quartos no Sudoeste econômico, um dos locais mais valorizados de Brasília.

Somente em junho e julho, foram R$ 2,8 milhões a mais nos cofres em comparação com o mesmo período de 2007. A decisão de colocar mais homens nas ruas ocorreu depois que as mortes no trânsito bateram recordes em abril: 56 vítimas. O pior número de abril dos últimos 11 anos.

Agora pasmem! Do total arrecadado, apenas 3,52%, ou R$ 1.872.471, são destinados exclusivamente para a educação no trânsito, obrigatório por lei para esse fim.

Transparência
Ao tornar público quanto arrecada com multas e onde o recurso é aplicado, o Detran-DF se antecipou à exigência do Projeto de Lei Complementar nº 767, apelidado informalmente de “emenda do multômetro”. A proposta é da bancada do PT na Câmara Legislativa e prevê que os dados sejam publicados a cada três meses, no Diário Oficial do DF e na internet. Projeto semelhante poderia ser apresentado pelos deputados estaduais do Pará. Mas, há interesse em mexer na caixa-preta das multas do Detran paraense?

O demonstrativo deve especificar ainda o mês e o ano, os valores totais da receita, as multas separadas por região administrativa, a tipificação da infração (gravíssima, grave, média ou leve), o horário de aplicação da multa e o órgão arrecadador. O objetivo, segundo o deputado Cabo Patrício, líder do PT na Câmara, é por um fim à “caixa-preta das multas”.

Uma perguntinha para finalizar. Você já viu alguma ação educativa ou de prevenção de acidentes assinada pelo Detran — qualquer Detran — daqui ou dacolá, que não seja na Semana Nacional de Trânsito?

Eis uma questão que renderia ótimas reportagens para os jornais. Por que não as fazem?

Veja o HTC G1 com Android em funcionamento



Na semana passada, assistimos o lançamento do G1, o novo celular fabricado pela coreana HTC com o sistema operacional Android, desenvolvido pelo Google.
Veja agora este vídeo, e perceba porque ele já nasce com a reputação de principal concorrente do iPhone.

iPhone: veja os testes de resistência da PC World



Esta sugestão é para corações fortes.
A revista PC World americana realizou alguns testes de resistência para o iPhone 3G. Veja as maldades que eles fizeram ao aparelho da Apple e, principalmente, veja como ele se comportou.

Como organizar os ícones na tela de seu iPhone



Parece incrível mas o iPhone vem sem manual. Justamente uma das coisas que mais gosto de fazer é ter aquele primeiro dia lendo o manual. Mas você pode encontrar informações de uso oficiais no iPhone Tips and Tricks da Apple.
Enquanto isso que tal aprender a resolver um probleminha bobo mas que traz algum desconforto?

Logo nos primeiros dias, após passar pelo aprendizado básico de uso do gadget, você descobre a iTunes Aplication Store e baixa uma dezena de programinhas grátis (existem dezenas deles). Em pouco tempo, entre programas aprovados e desaprovados, sua tela vai ficar uma bagunça. Vem então aquele mesmo saudável ímpeto de organização, que costumamos experimentar sazonalmente com nossos computadores pessoais. Mas os ícones do iPhone não parecem se mover. Como arrumá-los?

Para resolver este problema, encontramos o vídeo acima. Ele ensina definitivamente como arrumar sua área de trabalho.

segunda-feira, 29 de setembro de 2008

Pensata

Do magistrado trabalhista José de Alencar, em seu blog:

Destino

A situação do Estado do Pará e de suas relações com a Vale pode ser resumida no seguinte postulado dilemático: se a Vale vai bem o Estado não ganha nada (ou ganha quase nada), se a Vale vai mal, o Estado perde.
Esse é o nosso destino manifesto ou essa é a escolha que fizemos?

Quem se habilita a responder?

Faço duas sugestões: que tal pensar sobre o tema à luz da premissa proposta pela leitora Bia, à qual me referi no post Eleição e Cidadania: o povo não tem o governo que merece, mas a elite continua a ter o governo que lhe convém? E ainda: o postulado proposto por Alencar decorre somente da falta de postura do governo estadual e da elite econômica do Pará? E a chamada elite pensante, que papel possui neste quadro?

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Shana Tova!
Que sejas inscrito e selado para um ano bom.

Bob Dylan: Dreamin'of You

Ele chega de mansinho na praça: Com o inédito CD duplo Tell Tales Signs. Confira no aperitivo servido duas semanas antes do lançamento oficial.

1908, Hoje a Noite

Machado de Assis com Joaquim Nabuco em 1906
De um modo geral, não se compreendia que uma vida que tanto viveu outras vidas, assimilando-as através de análises sutilíssimas, para no-las transfigurar e ampliar, aformoseadas em sínteses radiosas - que uma vida de tal porte desaparecesse no meio de tamanha indiferença, num círculo limitadíssimo de corações amigos. Um escritor da estatura de Machado de Assis só devera extinguir-se dentro de uma grande e nobilitadora comoção nacional.
Era pelo menos desanimador tanto descaso - a cidade inteira, sem a vibração de um abalo, derivando impertubavelmente na normalidade sua existência complexa, quando faltavam poucos minutos para que se cerrassem quarenta anos de literatura gloriosa...
Neste momento, precisamente ao enunciar-se este juízo desalentado, ouviram-se umas tímidas pancadas na porta principal da entrada.
Abriram-na. Apareceu um desconhecido: um adolescente , de 16 a 18 anos no máximo. Peguntaram-lhe o nome. Declarou ser desnecessário dizê-lo: ninguém ali o conhecia ; não conhecia, por sua vez, ninguém; não conhecia o próprio dono da casa, a não ser pela leitura de seus livros, que o encantavam. Por isto ao ler nos jornais da tarde que o escritor se achava em estado gravíssimo tivera o pensamento de visitá-lo. Relutara contra essa idéia, não tendo quem o apresentasse: mas não lográ-la vencê-la. Que o desculpassem, portanto. Se não lhe era dado ver o enfermo, dessem-lhe ao menos notícias certas do seu estado.
E o ânimo juvenil - vindo da noite - foi conduzido ao quarto do doente.
Chegou. Não disse uma palavra. Ajoelhou-se. Tomou a mão do mestre; beijou-a num belo gesto de carinho filial. Aconchegou-o depois por algum tempo ao peito. E sem dizer palavra, saiu.
À porta José Veríssimo perguntou-lhe o nome. Disse-lho.
Mas deve ficar anônimo. Qualquer que seja o destino dessa criança, ela nunca mais subirá tanto na vida. Naquele momento o seu coração bateu sozinho pela alma de uma nacionalidade. Naquele meio segundo - no meio segundo em que ele estreitou o peito moribundo de Machado de Assis - aquele menino foi o maior homem de sua Terra.
Ele saiu - e houve na sala há pouco invadida de desalentos uma transfiguração.
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É Euclides da Cunha quem narra os últimos instantes de Machado de Assis, em 29 de setembro de 1908. Em narrativa apaixonada e plena de beleza vernacular, o autor de Os Sertões equivoca-se num ponto: o rapazola anônimo foi mais além na vida. Adulto, tornou-se Mário Pedrosa, líder comunista considerado entre os nossos mais importantes críticos literários.

De Pernas Pro Ar

1. O Ministro do Meio Ambiente deflagra nova ação para enfrentar o desmatamento na Amazônia e denuncia que existe ecopicaretagem no Pará, Mato Grosso e Rondônia. O ministro esquece que não se derrubam árvores com picaretas, mas com moto-serras, também utilizadas para outro fim na região onde campeiam o trabalho escravo e o tráfico de drogas.
2. As bolsas caem e o mercado nacional especula com uma moeda que está no epicentro da crise econômica mundial. Na mesma derivada, EUA demonstram tibieza para enfrentar a maior crise capitalista dos últimos quarenta anos, enquanto os governos europeus sem o contraponto do Euro começam a nacionalizar os bancos.
3. A Governadora do Pará premia recrutas, cabos e sargentos que participaram do Massacre de Eldorado dos Carajás. Diz que assim procede para buscar a equidade, por que a lei garantia promoção aos oficiais implicados no episódio, mas negava igual oportunidade aos subalternos. Para os sobreviventes, nem as batatas.

Medidas simples de grande alcance

Ag. Brasil


Os efeitos calamitosos da pichação é inversamente proporcional quando governos e iniciativas de grupos organizados da sociedade enfrentam esse terrível problema de comportamento de jovens nas grandes cidades.

A nossa querida Belém é uma das capitais onde esse problema, há muito, já virou caso de polícia e assim é tratado quando as autoridades viram as costas para o que deveria ser um enfrentamento inteligente e de longo prazo.

No vídeo acima o Hip-Hop é usado por alunos de escolas públicas de Salvador como um complemento das aulas tradicionais. A idéia do projeto quadro negro é debater com os jovens diversos temas, que vão desde o sistema de cotas nas universidades até a diferença entre pichação e grafite como explica a reportagem da Agência Brasil.

Fica provado que basta vontade política para reverter quadros desfavoráreis ao bom andamento do convívio em sociedade. Mas, querer é poder?

Que segunda-feira!

Dólar batendo a casa dos R$ 2,00. Bovespa em queda de mais de -12,30% sendo obrigada a suspender o pregão e panfletos apócrifos distribuídos em larga escala avacalhando com os adversários em todos os principais colégios eleitorais Brasil a fora.

Como se não bastasse, o Ministério do Meio Ambiente divulgou os dados do Inpe do desmatamento de agosto. O desmatamento na Amazônia em agosto foi 134% maior que em julho, de acordo com os números do Sistema de Detecção em Tempo Real (Deter). Em agosto, os alertas registraram 756 quilômetros quadrados de novas áreas desmatadas, em comparação com os 323 quilômetros quadrados detectados no mês anterior, segundo a Agência Brasil.

Pelo terceiro mês consecutivo, o Pará foi indicado como o estado com maior devastação.

Que segunda-feira é essa!?

Eleição e cidadania

A uma semana do primeiro turno das eleições municipais, a "força da grana que ergue e destrói coisas belas" se faz sentir: os bandeiraços, carros-som, cartazes e outros meios de divulgação maciça do nome do candidato surtiram efeito e Duciomar Costa, o atual prefeito de Belém, caminha para o segundo turno com larga vantagem.

Como disse a blogueira Bia, em comentário ao post Bandeira pouca é bobagem, o povo não tem o governo que merece. A elite sim, vai continuar a ter, talvez, o governo que lhe convém. Complemento dizendo que, como já afirmei em outra postagem (parodiando o senador Cristóvam Buarque), só um choque de educação incluirá o eleitor na categoria de cidadão.

Afinal, cidadania não se limita ao direito de votar. Esclarecer-se sobre, questionar e interpretar os candidatos, suas intenções, as garantias e a plataforma de governo que apresentam, sim, transformam o eleitor em cidadão.

Para os macacos de auditório



Fã é fã. E ninguém discute!
E se você for mesmo fã do iPhone pode perfeitamente pensar em adquirir estes práticos porta-copos e transformar sua mesa de café num gigantesco iPhone. É só ir ao Meninos e saber mais informações.
Preço: 60 dólares o kit com 16.
Aliás, dê uma passada mais aprofundada no Meninos. Você vai encontrar coisas bem mais estranhas. Como isso aqui.

3 dias com o iPhone 3G


Imagem: Blog do iPhone

Após me refazer do desgosto de ter que deixar "os olhos da cara" na loja da Claro, (desgosto que durou cerca de uns 5 minutos), já posso aos pouquinhos, deixar algumas impressões.
Quanto à funcionalidade, como já tinha avaliado a primeira versão, em nada me surpreendi. Sabia que ia gostar de qualquer maneira deste objeto de desejo de longa data.
Mas algumas coisas ainda estou em processo de adaptação.
O teclado virtual para digitação de mensagens é uma delas. Digitar com polegares grandes ainda é um suplício em alguns momentos. Mas pelo que vejo é uma questão de portar o aparelho nas mãos da maneira certa e utilizar mesmo os polegares. Se botar outro dedo, as chances de erro parecem aumentar. Ainda mais quando se acorda no "day after" de uma farra daquelas, os dedos indicadores são completamente contra-indicados. :-)
A perda da traseira metálica foi outra chatice que esteticamente não me convenceu. Mas dizem por aí que o metal da traseira estaria interferindo nos sinais de rádio. Outros também afirmam que seria para reduzir o custo final do aparelho (???? Como assim?? Imaginem por quanto não chegaria por aqui a primeira geração do iPhone?). Não importa. Era mais bonita quando era metálica.
Um incômodo desagradável é entrar naquela "neura" de ficar limpando as marcas de dedos do iPhone. Em poucos minutos de uso, ele parece ficar inteiramente emporcalhado. Isso é algo mesmo muito pessoal. Costumo me incomodar muito com estas marcas seja no iPhone seja no LCD de meu Macbook ou nos demais monitores da casa. Pensando nisso, a Apple embute no pacote um elegante pano de seda para os neurados limparem seus iPhones.
Ah! Bom!
Quanto ao que todos me perguntam, ou seja, a performance do gadget na rede 3G, devo dizer que enfrento outra "neura". O plano que acabei por fazer na Claro, acabou por me conceder míseros 40 megabytes de dados. Como já disse, são MEGABYTES mesmo. Em outras palavras, só e-mail e olhe lá. Sendo assim, minha outra neura agora é controlar o montante de dados trocados com a operadora.
E nem pensem que estarei chutando o pau dessa barraca só para informar se a taxa 3G é satisfatória ou não. Existem muitos sítios web que já fizeram esta comparação por aí. É só procurar. Ou então, meta a mão na sua jaca e contrate um plano de 500 MEGABYTES, que, imaginem só, é o máximo que a Claro por enquanto contrata.
500 MEGABYTES!!!!
Acha muito. Então vá em frente. Ultrapasse este limite e veja sua conta no final do mês. Se gostar, dá uma passadinha aqui e comente.
Mas gostei mesmo foi do prêmio de consolação: uma bela camisa preta da Apple (veja foto acim do Blog do iPhone). Mas até ela, merece algum reparo. Pintar a maçã de prata em uma camisa preta, deixou as coisas meio que no limite, digamos.
Eu não a faria assim. Talvez de branco ou de cinza. Mas de prata?
Há gosto para tudo. Mas nem adianta falar que eu não dou ela pra ninguém.
Ficou!

domingo, 28 de setembro de 2008

Times paraenses à beira do rebaixamento

O representantes paraenses na série C do Campeonato de Futebol jogam nesse exato momento.

O Payssandu pega uma pedreira no Acre enfrentando o Rio Branco.

Quatorze jogos o bicolor fará metade dentro e o restante fora de casa.

O Águia de Marabá perde de 1 x 0 para o Luverdense em casa, no estádio Zinho de Oliveira.

Acompanhe o jogo aqui.

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Atualizado às 19:46

O Águia acaba de empatar o jogo aos 40' do segundo tempo e está dentro do octogonal com 9 pontos e o Payssandu tem 5' minutos para decidir se consegue marcar senão estará fora do octogonal em razão da insuficiência em seu saldo de gols.

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Atualizado às 20:11

Após o Remo agora é o Payssandu que está fora do Campeonato Brasileiro da Série C. O Papão acertou uma bola na trave no último minuto e acaba de perder por 2 x 1 para o Rio Branco, no Acre, se retirando melancolicamente do certame.

Com o empate com o Luverdense em Marabá em 1 x 1, o Águia será o único representante paraense no certame.

Pela classificação o time recebe R$ 30 mil. Se ganhar o campeonato e passar para a Série B receberá outros R$ 200 mil.

Renovação natural & mercado

especial para o Flanar

Um pouco depois de me afastar do La Cage a casa afundou. Tinha passado num concurso público e assumi a minha vaga em Marabá. Acabou ai a minha vida de DJ.

Enquanto isso, uma após outra as casas citadas abriam e fechavam até o lacre final. Resultado: mais órfãos prá todo lado, a maioria já crescidinho (a).

A senador Lemos é o centro nervoso desses ambientes atualmente em Belém. Outrora, um dos melhores perímetros para se morar, tornou-se num espetáculo triste e que bem mede a temperatura em que se encontra o futuro de nossos jovens e muitos marmanjos, alguns com a idade para serem meu pai.

Várias dessas pessoas reúnem-se para se embriagar, outros cheiram pós no capô dos carros estacionados, e a maconha rola de mão em mão sem a menor restrição. O álcool? Esqueça! Esse tem lugar cativo na mão de quase 99,9% dessa tribo sem futuro.

Não há fiscalização, visto que não há governo. Uma vez que os nobres vereadores de Belém dispusessem-se a rever pontos da Lei Orgânica do Município esse problema que atinge vários bairros residenciais de Belém poderia ser ao menos enfrentado. É mais conveniente, pelo visto, o adiamento da questão ad eternum.

Aqui em Brasília, por exemplo, o rígido controle da destinação das quadras não permite que tal pachorra ocorra, apesar do consumo de drogas na capital federal ser um problema de saúde pública. Incontrolável mesmo.

As boates estão invariavelmente em Shopping Centers, em quadras comerciais ou afastadas do Plano Piloto e mesmo assim, as autoridades exigem do empresário da noite um aparato estrutural no prédio, que devem ter: isolamento acústico, saídas de emergência, extintores de incêndio de fácil acesso e seguranças o tempo todo dentro dos banheiros para coibir o uso de drogas em seu interior.

O mercado mudou, a música mudou, os passos da dança são outros, mas certas pessoas são dignas de um museu.

Glamour ou a inconfessável vaidade de aparecer?

especial para o Flanar

Alguém me socorra! O Bolero por um acaso fechou? Caso a resposta seja negativa, é só os incomodados freqüentadores da noite paraense dirigirem-se ao Bolero é curtir uma noitada. Lá não terá, suponho, jovens de 18 anos a incomodá-los nas boates da moda. Se o Bolero não servir é fácil: abram a sua própria boate e coloquem-se no lugar de empresário da noite e veja se o seu perfil dá para a coisa.

Há duas semanas fui a uma boate em Caldas Novas (GO) chamada Zuum, uma casa espetacular. Talvez eu e minha mulher fôssemos os mais velhos naquela noite.

Dançamos a noite toda. Tomamos vário drink´s. O nosso hotel era distante apenas uma quadra da Zuum e não precisamos do carro.

Não vimos nada que nos incomodasse. A música é outra, a dança mudou, mas os jovens estão pouco se lixando se dois “coroas” estão curtindo ao modo deles o mesmo espaço. Porém, a “cara de azar” dos que se julgam “donos” de casas noturnas e boates da moda é indisfarçavelmente feia apesar de seus rostos bonitos, roupas de grife e carrões último tipo.

Falaram da Boite da Assembléia (devem ter se referido à Pipoca de domingo, há muito extinta), Signo´s Club, Zeppelin e New York Disco Club como os templos do glamour em Belém. Concordo em parte com os entrevistados.

O que discordo, é a maneira deselegante e absolutamente desnecessária dessa forma antiga, arcaica e alimentadora do conflito social que, literalmente, todos os personagens da tosca e fútil reportagem referiram-se em relação ao som que então tocava e que agora, “não passa de lixo”, como alguns definiram. Senhores e senhoras, gosto não se discute. Se você, porventura se aperriar em algum lugar fuja correndo... Fica muito mais glamoroso do que dar de ombros e levantar o dedinho.

Há alguns pressupostos nesse caso. Ser ou não ser um mauricinho ou patricinha? Lamentavelmente os bem colocados em Belém copiam o que há de pior do eixo Rio-São Paulo nesse assunto e, desde tenra idade, vivem num mundo da turma da Xuxa – mais uma que tentou, tentou e como recompensa, saiu da mass média. É algo como o que os outros parecem que eles nem sabem ainda o que querem ser!!?

É muito provável e esse pequeno, no entanto, importantíssimo desvio de personalidade há de persegui-los vida afora.

Essa natureza de gente é associada a problemas. Serão adultos insatisfeitos, frios, incapazes de doar o seu tempo para a caridade, um trabalho voluntário, posto que seus valores fiquem restritos aos herdados dos pais que acham que o dinheiro compra tudo, inclusive o ambiente artificial de felicidade.

Lembro-me que quando era o DJ da boate La Cage, na Piedade, um lugar que fez história, era justamente a música alternativa que fazia o sucesso. Competia com vantagem tremenda sobre os Barry White e Donna Summer´s da vida, em mixagens que os P & M urravam e sabiam de cor.
No La Cage a proposta era a novidade da semana, a banda nacional mais legal, o grupo estrangeiro da hora.

Paralelamente a isso, despontava em Belém a Carajás FM e um programa jovem, pilotado pelo publicitário Castilho Jr. que fez a diferença e a cabeça de muita gente, mudou hábitos e tive o prazer de compartilhar a cabine do La Cage recebendo em visita um cara de e com visão. Hoje convertido num publicitário de sucesso.

O Brasil era outro, o rock nacional despontava como absoluto, bandas pós-punk como The Cure, The Smiths, Echo & The Bunnimen, Sioux & The Banshees eram até trilha sonora das novelas da globo e Belém insistia na “cocotagem”.

O esvaziamento da pipoca da Assembléia foi constante até o seu fechamento. Órfãos e órfãs estavam sem lugar para freqüentar. Papai e mamãe simplesmente proibiam a ida de seus rebentos ao La Cage. A justificativa era de que ali funcionava um “antro de drogas”.

E a droga que sempre rolou nas boates da moda já citadas era pó-de-arroz por um acaso?

O fato é que os pais devem dar uma liberdade vigiada aos seus filhos e não apenas dinheiro para justificar sua ausência. Essa, recorrente e que não tem dinheiro que pague.

O que estava em jogo não era a música, a droga, mas a capacidade de tal lugar dar publicidade aos seus freqüentadores. O que essa turma na verdade queria e ainda deve querer é aparecer.

Mas que glamour?

Gostaria de agradecer o convite da equipe do Flanar e a boa receptividade do professor Yúdice pelas boas-vindas. Vamos ao primeiro post.

especial para o Flanar

Em algum tempo, em algum lugar, por mais humilde (no sentido de posses) que se possa ser o indivíduo, alguns de nós já viveu um tempo glamoroso. Um tempo em que o simples fato de lembrar os “bons tempos” que subitamente nos pegou e de alguma forma, ainda não conhecida, acomete-nos por algo como “ondas de calor”, seguido de “palpitações no coração”, algo estranho como “um benfazejo sentimento de nostalgia” e outras reações químicas. Não sei como esse sentimento ou impressão pessoal é designado pelos especialistas, decerto há um termo. O que desconfio é que o ser humano, afinal, não consegue viver sem rotular tudo e qualquer coisa.

Que tal o blog abrir espaço para depoimentos dos leitores sobre qual foi o melhor ano de suas vidas?

Esta é a introdução para temas recorrentes aos quais me propus o desafio de colocar em exame. Comportamento, música, inteligência emocional, alerta aos pais sobre os perigos que rondam os seus filhos... Os flanares não colocaram nenhum cercado em torno de temas específicos os quais deva ou não escrever, porém, conhecendo a linha editorial do blog, tentarei, com redobrada responsabilidade, trazer aos leitores, uma conversa franca sobre certas distorções que hoje estão espalhadas em todos os lugares.

De antemão, acredito que o Flanar reúne na prática, o que começa a se destacar na blogosfera: a postagem coletiva num único blog. Acredito ainda, apesar de não ter um fundamento científico para sustentar a afirmação visto que não conversei sobre o assunto com nenhum dos flanares, que a possibilidade do leitor encontrar num único blog temas os mais diversos, como diversos são as expertises de seus colaboradores, deve refletir no contador de visitas. Mas isso é outra história.

Voltando ao glamour, li há algumas semanas num desses tablóides de futilidades encartados num dos grandes jornais de Belém aos domingos, uma turma falando sobre o que é glamour na noite de Belém.

Conheço alguns dos personagens da matéria – muito fraca e pejorativa – diga-se e desde já garanto que não tenho nada, absolutamente nada mesmo com a vida dos entrevistados.
Os entrevistados resignaram-se a dois pecados capitais:

1- Olhar apenas os seus narizes;
2- Recriminar a presença de jovens creio, maiores de 18 anos, num ambiente que tecnicamente eles podem estar é uma forma inaceitável de intolerância. Daí os personagens da matéria afirmarem em côro: “invadem o ambiente”, é uma das distorções recorrentes de gente que se sente melhor do que nós ou eles mesmos: é muita viagem! A reclamação por si só dá o tom da matéria.

Vamos abordá-la a seguir.

O sexto integrante

O cara tem o nome incomum, Val-André, assim mesmo, com hífen. Marabaense de nascimento desde cedo se esticou para novidades sonoras e literárias, o que acabou lhe rendendo ainda bem jovem seu primeiro trabalho. Como DJ do La Cage antecipou tendências nas pistas de dança em Belém na década de 80 e, de volta à Marabá, fez um pouco de tudo para tentar ser certinho, de funcionário Público concursado a microempresário. Paixão mesmo encontrou no fim dos anos 90 quando se meteu no jornalismo. O que começou como passatempo se tornou o ganha-pão e o ofício diário, que, aliás, lhe colocou na estrada, sempre de olho no mundo e em si próprio. Hoje vive e trabalha em Brasília e mantém as garras afiadas escrevendo para o blog 'Pelos corredores do Planalto'. Flanar é sua vocação, falar sobre o que vê uma necessidade e não se espantem se entre um artigo e outro se depararem com temas polêmicos que desafiam reflexões para além do espaço territorial e da ideologia política vigente nos meios oficiais de comunicação.

Flavya Mutran é arquiteta, fotojornalista, professora universitária e irmã do Val-André.

Típico golpe de Scam



Eis aí um manjadíssimo golpe de scam. E é realmente impressionante como o webmail do Yahoo se presta para este tipo de golpe. Recebo através dele cerca de 3 golpes por mês. Já tentaram me enganar de todas as maneiras. Muitas vezes alegando inadimplência nos mais diversos órgãos públicos federais, bancos, empresas aéreas, lojas online e até traição matrimonial ("clique aqui para ver as fotos" - sempre presente nesta última modalidade).
Este, portanto, é apenas um dos mais rasteiros, que utilizarei como exemplo, para que os usuários web tenham mais cuidado naquilo que clicam.

Observe que desta feita, os larápios utilizam o nome das Casas Bahia, uma conceituada loja online brasileira. Mas já tentaram com Americanas, Submarino, etc. Chega a ser tedioso citar.

Amplie a imagem acima e veja os detalhes para acompanhar nosso raciocínio. Observe que com uma breve análise do texto, já se pode detectar as impressões digitais deste irritante ato criminoso de estelionato.

Veja o texto:

Constatamos em nossos controles, que Vossa Senhoria encontra-se em debíto perante à nossa empresa, débitos não quitado, que até o presente momento não acusamos o recebimento da referida prestações em atrazo. (Os grifos são meus)

Percebe-se não só um pronome de tratamento absolutamente incomum em supostos comunicados emitidos pelas empresas do ramo, bem como aquele cacoete do vagabundo tentando expressar-se de maneira minimamente formal. Sem falar nos sempre presentes erros de concordância e ortografia.
Anote. Em quase 100% dos scams, isso ocorre invariavelmente. Mas esteja atento. Algumas quadrilhas especializadas conseguem fazer clones com boa redação. Simplesmente copiando e colando mensagens verdadeiras.

Agora, o mais importante!

Observe que estas mensagens SEMPRE vem acompanhadas de um link (ou uma imagem clicável, o que é ainda mais perigoso), que leva o usuário até a arapuca montada pelo(s) bandido(s). Aí é que reside o perigo. Se você clicar, acabou-se!

Faça então o seguinte:
1) Em primeiro lugar, apague sem dó nem pena este tipo de mensagem. Ninguém mais que atue com seriedade no mercado, envia notificações de débitos por e-mail. Exatamente por causa deste tipo de golpe. Mas, se mesmo avisado, desejar checar a veracidade da mensagem, pode seguir para o ítem 2.
2) Simplesmente, sem clicar, ponha o mouse sobre o link e veja na barra inferior do navegador o link que aparece completo. Observe então o que aparece lá:

http://www.casasbahiia.idoo.com/cadastro/blábláblá...

Percebeu? Agora veja qual a URL correta das Casas Bahia:

http://www.casasbahia.com.br

Viu só? Uma pequena letra "i" a mais, que faz TODA a diferença.
Portanto, esta é uma mensagem criminosa que deve ser apagada de imediato, sem a menor cerimônia.
E acredite. Se você acha que falar sobre isso é chover no molhado, ainda tem muita gente que cai.

Já chegou!

Bem. Vocês que nos acompanham, sabem como são as coisas por aqui. A gente anuncia para amanhã mas as coisas acontecem HOJE mesmo!
Nosso novo articulista já aparece em Fazendo o Flanar.
Bem vindo Val-André Mutran. Saia um pouco dos corredores e fique aqui com a raia miúda.
Rsss...

Bandeira pouca é bobagem

Pegando o mote da postagem anterior: e como miséria temos para dar e vender, Belém está mesmo no buraco. Definitivamente. A terceira pesquisa Vox Populi, encomendada pelo Diário do Pará, colocando aquele ser humanóide em primeiro lugar, com 35% das intenções de voto, distanciando-se dos adversários, em segundo lugar os igualmente desesperançosos Valéria e Priante, com 15%, é o que de pior poderia ser dito para este malsinado sítio de horrores.
Não tem jeito: toda eleição prova o que já estamos cansados de saber: o brasileiro comum, por sua rarefeita educação geral, torna-se um eleitor medíocre, capaz de sempre reeleger qualquer asno, por pior que tenha sido o seu (des)governo. Ele já está lá, mesmo. Então deixa. Todos vão roubar, mesmo, então fica esse. É como aquela piadinha de péssimo gosto que falam acerca de estupro: Se já está dentro, então relaxa e goza. Tenho nojo de escutar isso. Mas tenho um nojo ainda maior de pensar no futuro desta cidade - sim, ela deve ter um - com esse prognóstico.
O pior é que não se trata apenas de mais quatro anos andando em círculos, chorando ao escutar o toque do telefone ou com uma abelha zumbindo no ouvido. Não se trata apenas de mais quatro anos de foro privilegiado nas ações criminais. Não se trata apenas de mais quatro anos vendo esta cidade se afundar. Trata-se, também, de legitimar os quatro anos que em breve se findarão, passando o recibo de que a maioria da cidade aprova e ratifica todos os desmandos, todos os atos de improbidade, toda a depauperação do serviço público, todo os sacrifícios vãos destes tempos sombrios.
É isso que dói. Pelo visto, vou tirar da gaveta a camisa que usava em fins de 2004, com a célebre frase de Aristóteles: "Todo povo tem o governo que merece".

Fala sério

A coluna Repórter Diário de hoje me sai com esta: "O Pará está bem perto de perder para o Amazonas o privilégio de ser uma das sedes da Copa do Mundo de 2014".
Sejamos francos: alguém aí realmente achou que o Pará tinha alguma chance? Decerto os sem-noção que pululam por todos os cantos. Vontade, todos nós temos. Até eu, que detesto futebol, tenho. Afinal, seriam pesados investimentos em infra-estrutura e uma grande visibilidade para a nossa cidade, quando começasse o evento. Mas ter vontade é uma coisa; acreditar, outra. Desde o primeiro momento o Amazonas esteve na frente, com o seu governador posando ao lado de Lula durante o anúncio oficial do Brasil como sede.
No mais, o Amazonas sempre se saiu melhor em termos de marketing do que o Pará. Que me conste, em todos os setores (vide o caso da construção da sede do Tribunal Regional Federal naquela capital, e não em Belém, um exemplo claro de marginalidade política). Só mesmo durante os doze anos de governo das Alices-que-vendiam-um-país-de-maravilhas se fingia que éramos uma espécie de glória da Amazônia. Agora, substituído o festival de ilusões do tucanato por um governo apagado, fica apenas a dura realidade: melhor nos contentarmos com o Fórum Social Mundial (que jamais aconteceria em Belém, se aquele tal tivesse se elegido governador).
Mas aqui também a verdade é dura: prometeram um fabuloso investimento em obras na cidade, para viabilizar o FSM, que ocorre em janeiro de 2009. Faltam pouco mais de três meses e, até o momento, nada de obras - que, diga-se de passagem, pela sua complexidade, demandariam muito mais tempo.
Enfim, é com o coração amargurado que lamento a triste sina de Belém. Estamos no buraco. Depois do FSM, que descortinará a penúria que é esta cidade, nunca mais conseguiremos outro evento de porte por aqui. Aí só restarão os congressinhos no Hangar - aqueles que, por sinal, precisam encerrar as inscrições antecipadamente, porque não há vagas suficientes em hotéis.
Que lástima!

E a surpresa de amanhã?

Nosso mais novo comentarista é um cara informado. Muito informado. Um jornalista de mão cheia, dono de uma voz excelente. Desde o primeiro contato pessoal, há cerca de 1 ano, de cara logo disse a ele:

- Cara! Tua mídia deveria ser o rádio ou a TV.

Mas não foi só isso que me chamou a atenção na figura. Seu bom gosto para a música, de forma ampla, era notável. Logo ele me disse, que no passado, tinha se divertido muito na função de DJ de uma boa casa noturna de Belém.
Os que como eu, viveram na alma os anos 80, com toda a certeza não esquecem: La Cage.
Uma casa tida por alguns como "maldita", bem como muitas outras que já passaram por esta colônia. Tudo atribuído pelas razões de sempre: "antro de drogadictos, prostitutas e homosexuais", nas palavras dos cometedores. Salta aos olhos aquele velho falso moralismo colonial, tão típico desta capital.
E uma das coisas que mais agradavam no La Cage era justamente a boa música. Você ia e dançava, dançava, dançava sem parar. Uma música fantástica emendava com outra e a noite parecia passar à jato. Uma casa grande, com um bar logo à direita de quem entrava, rodeada de mesas e cadeiras com a pista de dança central. A cabine do DJ, se não me falha a memória, ficava no alto, bem à frente.
Mas se ficar detalhando minhas lembranças sobre este momento inesquecível da vida, não vai sobrar muita coisa para nosso articulista.
Deixemos ele nos contar suas histórias. E estas serão algumas que ele nos promete contar. Mas não só isso. Como articulista do Flanar, ele já recebeu nossas "Regras de Postagem" (ou Manual de Redação, como queiram). E já sabe aquilo que todos os que fazem este blog já sabem: aqui é lugar de diversidade. Jamais de censura. E como todos, ganhará de imediato "status de administrador" do blog. Com isso, passa automaticamente a ser nosso sócio, tendo plenos poderes informáticos, no mesmo plano dos demais articulistas.
E os leitores o conhecerão amanhã.
A nós, cabe dar-lhe as boas vindas, na certeza de que uma vez mais, quem sai ganhando são os leitores.
Boa diversão! Boa segunda-feira!
Bem vindo, novo articulista.
Pode mandar amanhã!
Rá!

PS: e eu, deixo de ser o Flanar, para ser simplesmente Carlos Barretto. Não seria justo continuar me apropriando de um pseudônimo que dá nome ao blog. Hoje, acima de tudo, uma criação coletiva.

Caça ao tesouro com um GPS



Há tempos, os equipamentos de GPS (Global Positioning System) foram se tornando cada vez mais acessíveis. Quase banalizados a ponto de estarem embutidos em um simples telefone móvel. Estes também, aos poucos, vão deixando de ser apenas telefones e incluindo muitas outras funcionalidades. Mas para algumas outras atividades, você vai precisar de um equipamento GPS um pouco mais preciso do que aquele disponível em celulares.
Que tal então, encontrar alguma utilidade para ele, aproveitando para curtir uma boa e saudável diversão?
Conheça então o Geocaching.
Uma espécie de caça ao tesouro. Só que o tesouro é uma caixa com uma bijouteria e um livro de assinaturas. Existem vários deles escondidos ao longo de um país ou região. Você obtém as coordenadas de satélite do sítio de Geocaching, e de posse de um GPS bem preciso, sai em busca da caixinha que lhe convier. Comprometa-se apenas com uma coisa: ao encontrá-la, assine o livro de visitas e devolva tudo para que outros o encontrem também.
Uma idéia interessante que pode garantir boa diversão.
Funcionaria por aqui?

Acompanhe cruzeiros de seu computador



Para um domingo, que tal acompanhar o trajeto de um cruzeiro marítimo? Tenerife, Lisboa, Messina, e muitos outros lugares?
Acompanhe então esta webcam da Costa Cruises. A empresa colocou câmeras web em todos os seus magníficos transatlânticos. Uma na proa e outra na popa. Assim, você poderá acompanhar a navegação destes navios, inclusive sabendo sua localização exata utilizando o Microsoft Virtual Earth. Quem sabe você, como eu, não surpreende um em pleno movimento? Como o Costa Romantica (imagem acima), navegando da Turquia para Messina na Sicília.

sexta-feira, 26 de setembro de 2008

Boas vindas

Um dos melhores professores de Direito deste Estado (segundo uma opinião que está muito longe de ser apenas minha), um veterano com três décadas de docência, há alguns anos foi contratado pelo CESUPA, instituição em que leciono. Um dia, enquanto conversávamos, ele me surpreendeu com uma declaração de agradecimento pessoal. Falou que, ao chegar à casa nova, sentira-se deslocado por não conhecer ninguém e um pouco por ver os colegas muito jovens, que é uma característica do nosso corpo docente. Mas fui até ele, apresentei-me e puxei assunto. Até hoje, ele volta e meia repete a história, para me agradecer por tê-lo acolhido num momento em que se sentia só.
Uso este fato para fazer alusão ao novo articulista do Flanar, que eu, de fato, não tenho a menor idéia de quem seja. Sequer sabia que mais um (ou uma) entraria no barco. No contexto, a total ignorância é até benfazeja, porque isso permite que eu deixe minha mensagem de boas vindas calorosamente destinada a quem quer que seja. Tanto faz, é mais um amigo.
Que venha com energia e alegria, colega. Antes que tenhas tempo de sentir solidão, eu te recebo de braços e olhos (para ler) bem abertos. A próxima semana promete!
Abraços a todos.

Enfim, com o iPhone

Após 2 horas e meia, na loja da Claro no Iguatemi/Belém, enfim, ponho as mãos em um iPhone oficial, registrado, com direito a todas as atualizações da Apple, sem softwares de desbloqueio e aquela traquitana toda.
Em outros lugares do Brasil, há relatos de algumas filas também. Mas nada que seja de outro mundo. Há mesmo muita desinformação entre os funcionários, obrigados a receber informações de venda no exato dia do lançamento.
E o preço, como pevisto, foi uma indecência completa. E por isso mesmo, em Belém não há filas, não há tumulto, não há nada. Existe apenas a lentidão que se deve a desinformação dos funcionários da Claro. Aliás, a vendedora informou que para Belém, foram enviados apenas 36 iPhones que devem terminar até amanhã. E dêem-se por satisfeitos, paraoaras. São Luís, por exemplo, nem os recebeu.
Fui o décimo quarto a adquiri-lo na loja. Por conta disso, saí de lá com um brinde muito especial. Uma camiseta da Apple preta. Igualzinha aquelas que a gente vê nas Apple Stores nos EUA. Uau!

Sei que temos muito a reclamar, muito a criticar quanto a política de vendas da Claro para o iPhone.
Mas por favor. Por enquanto, eu vou para o abraço, curtir o meu novo brinquedo.

iPhone da Vivo já disponivel

O iPhone 3G da Vivo também já está disponível em Belém, na loja da Padre Eutíquio, esquina com Arcipreste. Mas a Vivo está dando prioridade aos seus próprios clientes. Quem acha que vai abrir uma conta e sair de lá com o iPhone, pode ir esquecendo.

iPhone no Iguatemi

O iPhone Claro já está disponível para pronta entrega na loja do Shopping Iguatemi, primeiro piso.
Mas se você é um early adopter como eu, venha rápido. Existem pouquíssimas unidades.

Surpresa pelos 100 mil


Na calada da noite, o Flanar vai dar o trôco aos leitores e fazer uma surpresa, que nem os articulistas do blog ainda sabem. Vão saber logo mais.
A partir de segunda-feira, ganharemos mais um articulista.
Mais detalhes, só na segunda-feira. Até lá.

100.000 visitantes



Antes mesmo de nossas expectativas, o Flanar já amanheceu o dia hoje com 100.031 visitantes.
E já no exato momento deste post, o contador marca 100.070.
À todos os que nos prestigiam e aos articulistas, ergo uma taça de champagne.
Tim, Tim!

Claro e Vivo anunciam simultaneamente o iPhone 3G


iPhone 3G na Claro.


...e na Vivo.

As operadoras de telefonia móvel Claro e Vivo já estão anunciando hoje o iPhone 3G em seus sítios web. Lá você pode encontrar os planos fornecidos pelas operadoras e as tarifas. A Vivo se destacou por ser a única a oferecer um plano com acesso ilimitado à internet. Mas não é nada barato.
Ambos os sítios parecem estar congestionados.

Bate-Boca

A saúde no Rio de Janeiro continua mal. Agora, é o governandor do estado que , em bate boca com o presidente do CRM local, chamou os médicos de vagabundos, safados e pilantras. Não bastasse o destempero de Sérgio Cabral, resolve o presidente do CREMERJ responder ao governador, chamando-o de doente mental. Apesar da atitude de ambos ser reprovável, muito mais é a réplica agressiva do presidente do CREMERJ, que ao usar de um pejorativo clínico, além de ser desrespeitoso com os portadores de transtorno mental, em tudo evoca a conduta de governos totalitários, acostumados a rotular como loucos seus opositores e interná-los em gulags infectos nas sibérias da vida. A que ponto chegamos.

quinta-feira, 25 de setembro de 2008

Mais uma marca

Amanhã nosso contador Agora no Flanar deverá registrar a marca dos 100 mil visitantes. Um número mágico para este blog com cerca de 2 anos de atividade. Adiante-se que este contador foi atualizado com os números fornecidos pelo Site Meter e pelo Stat Counter. E aqui, devemos uma explicação clara a nossos leitores.
Em março de 2006, quando demos a largada neste blog ainda como Blog do Barretto, até meados de novembro daquele ano, ele não era auditado por nenhuma ferramenta. Iniciamos então a auditagem com o Stat Counter, que atualmente, desde aquela época, já está registrando um total de 115.165 visitantes. Contudo, ao inscrever o blog no Site Meter já em 2007, adicionamos o número de visitantes do Flanar exibidos pelo Stat Counter (naquele momento, cerca de 16 mil).
De fato, o Site Meter registra um total de 72.242 + 16.476 (Stat Counter) = 88.718 visitantes, que deve ser precisamente o número de visitantes desde a época em que foi habilitado, já em 2007. Contudo, por alguma razão misteriosa, a taxa de crescimento registrada por uma ferramenta, é diferente de outra. Pessoalmente, não tenho a explicação.
Já no início de 2008, instalamos uma terceira ferramenta de auditagem chamada Hi Stats, que é a responsável pelo Agora no Flanar. Instalei-a porque ela faz o acompanhamento de zero hora de um dia até 23:59 de outro. Nos dá assim uma amostragem diária online. Ela apresenta um número algo diferente das demais e uma razão de amostragem mais lenta que o Stat e mais rápida que o Site Meter. Portanto, se temos que escolher um dia para comemorar a marca dos 100 mil, fico com a última. Nem lá, nem cá.
Amanhã, segundo o Agora no Flanar, deveremos estar recebendo nosso 100.001 visitante.
Que ele, como todos os que por aqui já passaram e continuam passando, seja bem vindo.
E receba nossos agradecimentos.

Vivo promete vender iPhone mais barato



A operadora Vivo prometeu hoje seu iPhone 3G por 899 reais. Cerca de 100 reais mais barato que o iPhone mais barato da Claro, que aliás, neste exato momento, faz manutenção no sítio que direciona para os celulares da empresa.

Figuras de linguagem

Eufemismo, segundo o minidicionário Caudas Aulete (RJ: Nova Fronteira, 2004), é uma figura de linguagem que consiste na "substituição de palavra ou expressão de sentido grosseiro, indecente ou desagradável por outra de sentido mais leve e conveniente".

O Repórter 70 de O Liberal pratica um belo eufemismo na seguinte nota:

Encruzilhada

Após a eleição de Cezar Colares para o TCM e a ascensão de Bira Barbosa a um assento na Assembléia Legislativa, a grande dúvida é qual será a postura que o novo deputado irá assumir: oposição ferrenha ao governo ou filiação ao G-10, assumindo o lugar de seu antecessor que, na verdade, nunca foi oposição. Uma coisa é certa, segundo observadores experientes da cena política local: com Júnior Hage (PTB) – um deputado bem mais maleável – na presidência da Comissão de Finanças, também no lugar de Colares, o governo tem a esperança de destravar a pauta da comissão, hoje congestionada com mais de 90 projetos ainda sem parecer.

Desde quando quem tranca pauta e não emite pareceres no tempo regimental é menos maleável, cara pálida?

quarta-feira, 24 de setembro de 2008

Norte

Julgo que é preciso sempre repetir, para ninguém esquecer: os investigados, neste imbroglio todo que adveio da operação Satiagraha, são Daniel Dantas, suas operações e seus comparsas. Não os investigadores.

Empresários da era web



Veja neste vídeo os co-fundadores do Google Larry Page e Sergey Brin, discursando durante o lançamento do primeiro celular da plataforma Android ontem em NYC.
Observem a maneira nada convencional que os dois chegaram ao evento.
Mais uma excelente dica do Blog MacMagazine.

terça-feira, 23 de setembro de 2008

iPhone no Brasil a partir de sexta



Faltando apenas 3 dias para o lançamento oficial do iPhone no Brasil, permanece o mistério sobre qual seria o preço de venda dos aparelhos pelas operadoras habilitadas.
Mas a Claro, já divulgou sua tabela de preços relativos aos serviços com o aparelho da Apple, segundo o Blog do iPhone.

Cadê o Brasil?



E por falar em Apple Store, quando será que poderemos festejar a chegada da primeira loja no Brasil?

Sinta o clima



Este vídeo, mostra a inauguração no sábado passado de mais uma Apple Retail Store em Belfast, Irlanda do Norte. Os primeiros 1000 visitantes, ganharam aquela exclusiva t-shirt preta da Apple, que pode ser vista em todos os vendendores da marca em todo o mundo.
Veja e depois responda: não dá vontade de sair de lá com uma daquelas sacolinhas brancas nas mãos?

*com os agradecimentos à turma do Blog MacMagazine.

HTC G1: dados na nuvem



Veja este ótimo vídeo promocional do HTC G1. Ressalta uma característica importante da nova tecnologia. Nada de dados importantes (como contatos, compromissos e documentos) armazenados apenas no celular. Todos poderão ser armazenados "na nuvem", ou seja, na rede de serviços do Google. Neste sentido, Google Calendar, Google Maps, Street View, Google Docs, GMail, etc, assumem plena importância. E tudo regulado pela sua Conta Google, a mesma que você está utilizando agora mesmo para acessar o GMail, Blogger, etc.
Se perder o celular, basta comprar outro e fazer o login com a sua Conta Google. Pumba! Todos os dados de volta.
Genial!

Nasce um novo celular


A princípio, parece mais um smartphone...


...mas com um simples movimento, supresa! Imagens: Engadget

Aí estão as primeiras imagens do recém-nascido HTC G1, lançado agora há pouco em NYC, que leva o sistema operacional Android capitaneado pelo Google.
Em minha humilde opinião, a Apple acaba de ganhar hoje uma grande dor de cabeça.

Vem aí o Android



Nem Symbian, nem Windows Mobile, nem Mac OS X. Hoje, será lançado o novo celular com sistema operacional made in Google. Trata-se do G1 fabricado pela HTC, uma empresa com participação cada vez maior no mercado de telefones móveis, antes dominado pelas gigantes Motorola, Nokia, Samsung, etc.
E o G1, já nasce batendo de frente com o iPhone de Apple com uma política agressiva de preços. Será lançado nos EUA por 179 dólares, disponível nas cores branco, preto e marrom.
No evento, estiveram presentes os comandantes do Google Larry Page e Sergey Brin, além de executivos da T-Mobile (operadora de telefonia móvel americana) e HTC.
O lançamento comercial nos EUA está previsto para 22 de outubro.
Acompanhe o lançamento através do Live Blog do Engadget, direto de NYC.

Na reta, afinal

É cada vez mais freqüente se ouvir que "estamos na reta final da campanha eleitoral". Confesso que me sinto surpreso quando recebo alguma mensagem desse teor. Afinal, como não tomei conhecimento dessa campanha - a pior, a mais sem graça dos últimos tempos -, chego ao ponto de me esquecer que estamos nos aproximando de um evento de tão grande impacto sobre nossas vidas. A sensação é como a volta dos que não foram: esta é a reta final de uma campanha que nem começou.
O pior é que sinto muita falta do tempo em que eu me importava, tomava partido, vestia camisetas, colava adesivos, fazia discursos e tentava convencer as pessoas. Participação política (não necessariamente política partidária) é algo muito bom. Mas quando as causas morrem, ficamos entregues a um nebuloso futuro, em que o que vier pela frente há de ser péssimo. Daí que se avizinha, para mim, a queda de um tabu: vem aí o voto nulo. Não no primeiro turno, mas no segundo com certeza.
Só espero que isso acabe logo. E que tenhamos forças para suportar o que vem pela frente, em 2009.

segunda-feira, 22 de setembro de 2008

Edyr Augusto lança livro em Belém

Comentarista emérito do blog, o jornalista e teatrólogo Edyr Augusto Proença lança hoje, em Belém, seu livro de contos "Um Sol para cada Um".

O autor assina sua obra a partir das 20 horas, no Roxy Bar (Senador Lemos com Almirante Wandenkolk).

Veja bem...

A Veja desta semana insiste na tese do grampo contra o ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal, alçando a circunstância agora a perseguição - esta a palavra usada pelos signatários do artigo.

A reportagem usa termos dúbios e afirmações não tão categóricas; na verdade, trata-se de um texto escorregadio, no limite entre a acusação e a suposição, mas sem indicar explicitamente culpas e responsabilidades - bem no estilo de quem não tem a força das provas ao seu lado.

De todo modo, como dito aqui no blog semana passada, Veja virou sua artilharia (e a de Daniel Dantas, por conseguinte) para o juiz Fausto de Sanctis. É preciso acompanhar com cuidado os próximos passos do hebdomadário da Abril, que a esta altura têm a sutileza paquidérmica de um elefante em loja de cristais.

Com um olho no peixe e outro no gato

Nota lançada hoje no Em Poucas Linhas da coluna Repórter 70, de O Liberal:

Valia a pena ver no sábado à noite, na Doca, o congraçamento do pessoal das campanhas de Valéria Pires Franco e Duciomar Costa. Juntos, agitavam as bandeiras dos candidatos.

A nota evidentemente conflita (ou deliberadamente desmente) aquela postada no blog Espaço Aberto, sobre o mesmo sábado de congraçamento:

Agressões, xingamentos e desrespeito à democracia na Doca

Trecho do comentário de uma Anônima sobre confusão que ela testemunhou ontem, na Doca, entre simpatizantes das candidaturas do prefeito Duciomar Costa (PTB) e Valéria Pires Franco (DEM):

[...]
Eu estava passeando com meu marido e filhos e parei, por curiosidade, para ver as manifestações. E passeando fui parar em frente à Big Ben. Agora vem a razão de minha indignação: o grupo do candidato Duciomar, com seu trio elétrico com uma potência de som de altíssimos decibéis, ofendia, provocava e até desrespeitava o grupo menor, mas não menos animado, da candidata Valéria. E nesse desrespeitar, desrespeitavam também espectadores como eu e minha família.
Os provocadores eram homens e mulheres de amarelo que xingavam e debochavam de qualquer um que não fosse do grupo deles, chegavam a ofender moralmente a candidata do outro grupo... Uma baixaria lastimável!
Em uma determinada hora, chegou a candidata Valéria e todos foram receber com festa a candidata. Foi quando um grupo de provocadores do Duciomar, não satisfeitos com as agressões verbais, passaram para agressões físicas.
Eu, meu marido e meus filhos, a essa altura abrigados dentro da Big Ben, ficamos horrorizados com o que vimos. Eles simplesmente saíram de onde estavam e, traiçoeiramente, pegaram um dos rapazes do grupo da Valéria que estava, inclusive, de costas pra eles, e bateram tanto no rapaz que não sabemos como ele saiu dali, sabemos que bateram muito no rapaz até o sangue escorrer rosto a fora.
[...]
Não sou partidária de nenhum candidato, mas se essas pessoas que estavam ontem na Doca, de Duciomar, fazem parte do grupo do prefeito, do grupo da prefeitura, com certeza esse senhor não terá meu voto, nem de minha família.
O que eu e minha família presenciamos ontem foi, sim, um grande desrespeito à democracia.


Considerando o passado emérito do jornal e suas evidentes predileções eleitorais, eu diria que a margem de erro, o maior personagem destas eleições até agora, está produzindo miragens lá nos fundos do Bosque.

Criptografia de discos rígidos

Cheira estranho ao setor de TI, a dificuldade em acessar HDs criptografados.
Para usuários comuns, ainda é compreensível. Mas para a área técnica não.

A volta dos "Barebones"



Há alguns anos atrás, o mercado de informática foi surpreendido com o lançamento de um desktop compacto, com visual caprichado, configuração flexível e incompleta, mas pequena o suficiente para ficar conectado ao seu Home Theater, possibilitando o uso dos recursos multimedia da microinformática, também conhecidos como media center.
De fato, costumam ser disponibilizados apenas com gabinete estiloso, placa mãe compacta e fonte alimentação. Ao usuário, cabe adquirir separadamente memória RAM, processador e disco rígido.
Na época, estes produtos foram batizados de barebones e a empresa Shuttle foi uma das primeiras a lançar esta categoria de produtos.
Seu preço no Brasil, contudo, quase inviabilizou o produto que custava bem mais do que uma máquina convencional, de configuração um pouco acima da média, com placas de áudio e vídeo offboard, por exemplo.
Pois a empresa traz de volta o velho conceito dos barebones, adicionando-lhe um mimo: uma pequena tela LCD touch screen de 7 polegadas.
Conheça o Shuttle D10, com preço sugerido* em torno de 648 dólares, por enquanto, só disponível no Japão.

Configurações possíveis:
  • Processadores Intel Core 2 Duo, Core 2 Duo E4000 series, Dual-Core E2000 series e Celeron 400 são compatíveis;
  • Até 4 gbytes de RAM;
  • Qualquer disco rígido SATA;
Configuração fornecida
  • Vídeo Intel GMA 3100 GPU onboard;
  • Audio 5.1 canais onboard;
  • Controle remoto
  • Trabalha conectado a outro monitor, além de sua pequena tela LCD
Uma belezinha!

*preço sugerido para uma máquina totalmente equipada com processador Celeron 1.6GHz, 1GB de RAM e um disco rígido SATA de 80GB.

Um patrulheiro diferente para sua casa ou escritório



Se você possui um ponto de acesso ou rotedor wireless em sua casa, já sabe das maravilhas que esta tecnologia pode fazer. Acessar a web de qualquer ponto da casa sem a necessidade de fios, por si só, é quase mágica.
Pois saiba que a tecnologia wireless pode fazer muito mais por você.
Conheça então o WowWee Rovio. Um "patrulheiro" eletrônico, que vigia sua casa com áudio e vídeo 24 h. Ele passeia pela casa na sua ausência e em caso de invasão, avisa através de e-mail.
Para tanto, possui uma antena para conexão wireless ao seu roteador.
Ele também carrega sua bateria automaticamente. E como ele faz isso? Ao detectar que sua bateria atingiu níveis críticos, encaminha-se sozinho a uma espécie de dock station (algo como uma garagem bem pequena) acoplando-se aos terminais elétricos, lá permanecendo até carga completa de sua bateria, retomando o patrulhamento. Suas habilidades são grandes. Vale a pena saber mais sobre o pequeno robô.
Veja aqui algumas fotografias. Aqui um video do You Tube.
E aqui, uma visita ao sítio da empresa que o fabrica.

sexta-feira, 19 de setembro de 2008

White Submarine



Traficantes estão se aperfeiçoando para levar droga para os EUA. Esta semana, a guarda costeira americana supreendeu um pequeno submarino não tripulado, contendo 7 toneladas de cocaína.
E já é a segunda vez que a guarda costeira surpreende esta nova modalidade de tráfico de drogas. Segundo as autoridades, os narcosubs (como são chamados por lá) são capazes de navegar do Equador a San Diego na Califórnia, sem necessidade de reabastecimento.
Leia mais no Seattlepi.com.

Apple anuncia "recall" do Adaptador de energia USB para iPod


Bonitos? Sim.


Mas perigosos.

Na Apple Store de NYC, aproveitei para adquirir um carregador USB ultracompacto para iPod. Por apenas 29 dólares, você leva pra casa um prático e bonito carregador para iPod, possibilitando recarregar a bateria de seu player sem utilizar o computador.
Acontece que a Apple anunciou agora há pouco que estes novos adaptadores tem um pequeno problema. Por uma característica de seu projeto, sob certas condições, ele pode se desmontar quando puxado da tomada, aumentando o risco de choque elétrico.
E já anunciou que vai substituir os adaptadores gratuitamente, por um modelo mais seguro.
Para os consumidores da América Latina, a Apple informa que vai dar início ao programa de troca antes de 10 de outubro. Mas na lista de países latinos onde o adaptador é vendido separadamente, não se inclui o Brasil!
E agora? Vou ter que voltar a NYC para trocar o meu?
Crack!

Sergey Brin, seu blog e o Mal de Parkinson



Esta, sem a menor sombra de dúvida, foi a notícia do dia na área de tecnologia.
Sergey Brin, um dos co-fundadores do Google, em seu blog pessoal Too (no momento com apenas 3 postagens), anuncia possuir uma mutação do gene LRRK2 em seu código genético. Isto traz uma predisposição ao Mal de Parkinson. Uma péssima notícia para ele, que conta a história de sua mãe, também acometida do mesmo mal.

(...) For more than 20 years, my mother has worked with computers at NASA. So, when she developed a pain in her hands the diagnosis seemed easy -- Repetitive Stress Injury. Except that it wasn't so easy. As her mysterious symptoms progressed it varied -- RSI, fibromyalgia (unexplained pain), Lyme Disease, and so forth. It was only after visits to many specialists over a number of years that the diagnosis settled -- Parkinson's Disease. Since there is no clear test for Parkinson's -- it is defined by its symptoms -- we only grew certain as those symptoms developed and as her medications began to alleviate them. (...)

Mas uma esperança para estas e muitas outras doenças que poderão ser diagnosticadas com a devida antecipação, com a análise do DNA.

Leia mais sobre o assunto:

Homenagem


O vídeo musical da semana homenageia Rick Wright, tecladista do Pink Floyd que faleceu esta semana.

Na tela, Nobody Home, uma das canções do clássico álbum The Wall, trilha sonoro do filme de mesmo nome estrelado por Bob Geldof. Lindo e emocionante.

Bom fim de semana a todos.

quinta-feira, 18 de setembro de 2008

Lira Maia permanece na pauta do Supremo

O Supremo Tribunal Federal acatou as duas denúncias formuladas pelo Ministério Público Federal contra o candidato a prefeito de Santarém, o deputado federal Joaquim de Lira Maia, do DEM paraense.

Agora, Lira Maia é oficialmente réu de ações penais. Mais um que entrará para a lista suja da AMB.

As ações também alcançam gente muito conhecida na capital paraense.

E agora, Gilmar?

E agora, José?
Sua doce palavra,
seu instante de febre,
sua gula e jejum,
sua biblioteca,
sua lavra de ouro,
seu terno de vidro,
sua incoerência,
seu ódio – e agora?

Trecho de José. DRUMMOND DE ANDRADE, Carlos. In José. Rio de Janeiro: Ed. Record, 1993.

Gilmar Mendes, presidente do Supremo Tribunal Federal, insiste em manter sob suspeita a Agência Brasileira de Inteligência (ABIN) no caso dos grampos aludidos pela revista Veja há duas semanas. Hoje, porém, a Polícia Federal divulgou laudo que atesta que os aparelhos comprados pela ABIN não têm tecnologia para fazer grampos.

A notícia desmente ao mesmo tempo o marechal Nelson Jobim, a revista Veja e o próprio presidente Gilmar. E, ainda de quebra, desmoraliza o presidente Lula. Como no conto de Andersen, o rei estava nu.

Agora, pergunta-se: será que Lula terá coragem de afastar Jobim? E que tal chamar Gilmar às falas?