Crack!
Louríssima, com exuberância acrobática, arrebatou a platéia. Grammy Awards ao vivo agora no TNT HD.
domingo, 31 de janeiro de 2010
Domingo à noite
Não sei se estou ficando velho e/ou rabugento mas é o segundo domingo consecutivo em que chuvisca, acaba o refrigerante do MacDonald's e a TIM sai do ar...
Será a solução comprar um guarda-chuva, beber suco de uva artificial (sem gelo!) e reativar o serviço de telégrafo dos Correios?
Será o Benedito ou é o "fator Belém"?
Será a solução comprar um guarda-chuva, beber suco de uva artificial (sem gelo!) e reativar o serviço de telégrafo dos Correios?
Será o Benedito ou é o "fator Belém"?
Arrebenta quarteirão
Beyoncé, com sua voz vibrante e belas pernas, faz uma performance pra lá de explosiva no Grammy Awards.
Uau!
Surpresa!!!
Advinhem o quê, o apresentador do Grammy Awards tirou do paletó agora há pouco para ler os indicados da noite.
Um novíssimo e vistoso iPad!
Um novíssimo e vistoso iPad!
Federer bate seu próprio recorde
Foto por Francis R. Malasig/Efe
O suíço Roger Federer conquistou neste domingo (31) o seu quarto título do Aberto da Austrália de tênis, o primeiro Grand Slam da temporada. O líder do ranking mundial derrotou o escocês Andy Murray por 3 sets a 0, com parciais de 6-3, 6-4 e 7-6 (13-11 no tie-break) na decisão.
O melhor jogador de tênis de todos os tempos acaba de bater o seu próprio recorde conquistando o seu 16º título de Grand Slam.
O suíço Roger Federer conquistou neste domingo (31) o seu quarto título do Aberto da Austrália de tênis, o primeiro Grand Slam da temporada. O líder do ranking mundial derrotou o escocês Andy Murray por 3 sets a 0, com parciais de 6-3, 6-4 e 7-6 (13-11 no tie-break) na decisão.O melhor jogador de tênis de todos os tempos acaba de bater o seu próprio recorde conquistando o seu 16º título de Grand Slam.
A inesquecível era Disco - Vol.4
O leitor tem disponibilizado neste volume 4, um set incrível de hit´s dos primórdios da Era Disco.
Alguns dos melhores músicos dos Estados Unidos fizeram incursões interessantes no gênero.
A Disco notabilizou-se em reunir um ótimo naipe de baixo, bateria e guitarra, posteriormente acompanhados pelo sintetizador eletrônico, bem mais avançado do que o utilizado pelas bandas de rock progressivo, que sustentaram ao longo de quase uma década, um dos gêneros musicais mais bem sucedidos de todos os tempos sob o ponto de vista comercial.
Baixistas como Nile Rogers da banda Chic, objeto de posterior especial aqui, consagrou-se como um dos melhores instrumentistas de sua época, apesar de ser acusado pela crítica raivosa como membro de um gênero musical menor. Pura intriga da oposição.
No Brasil, observamos um fenômeno interessante ao analisar o estrondoso sucesso de uma série de 10 volumes sob os auspícios dos dj´s da primeira boate carioca de Disco: a New York City Discotheque, a qual cheguei a frenquentar em duas temporadas de férias escolares na Cidade Maravilhosa.
O primeiro da série foi lançado em 1976, flanando junto aos primeiros ventos da boa nova da Disco.
Os álbuns sucederam-se até o volume 10, lançado em 1986 Já sob forte influência do ritmo da moda então: o break.
Daí em diante, o Rio de Janeiro que, ao lado de São Paulo, ditavam e ditam, a moda nacional do momento, o Funk tomou conta dos bailes com o sucessivo fechamento das boates famosas como: Hippopottamus, Papagaio´s, Regine´s, Sótão, Maxim´s, Help, Mamão com Açúcar (as duas últimas já operando em esquema de Danceteria) e a própria New York City Discotheque.
São esses volumes que embalam esse quarto especial e posteriormente o 5° e 6 ° volumes que, na verdade, será sucedido de mais alguns, dado a quantidade espetacular de música memoráveis. São itens fora de catálogo há anos.
Espero que gostem a aproveitem para matar a saudade de uma época que não volta.
Set List
Medley New York City Discotheque Vol. 1 e 2.
Até a próxima se Deus quiser.
Quais as "banheiras" da atualidade?
Eis aí o Creative Nomad Jukebox Zen Extra. Deste, posso falar com muita propriedade. Foi meu primeiro mp3 player. Custava na época, o que seria o equivalente hoje a 1500 reais! Com 40 gigabytes de capacidade de armazenamento e tela monocromática de LCD azul, era um paraíso para um compulsivo colecionador de mp3. Na época, minha quantidade de arquivos cabia inteirinha nele e ainda sobrava espaço. Hoje, com exatas 9690 músicas, utilizo algo bem melhor, menor e mais leve para transportá-las e ainda tenho espaço e muito "plus" embarcado. Funcionava bem mas, (tinha sempre o "mas") era indiscreto, careta, pesado (era, na verdade, um HD convencional de 5400 rpm, "transportável"), utilizava um terrível software de sincronização de arquivos, e possuía uma inacreditável interface de gerenciamento de músicas. Inacreditável pois era tremendamente ineficiente, e sua rodinha de navegação, chegava a ser desconfortável a ponto de machucar os dedos. Pois esta, era uma, das inúmeras "banheiras" da época do lançamento do iPod. E ele chegou com muito menos capacidade, também tela monocromática e somente compatível com a plataforma Macintosh. Mas possuía uma incrível facilidade de navegação, era discreto, leve, pequeno e bonito. Hoje, o resto é história.
Agora pergunto: quais seriam as "banheiras" da época do lançamento do iPad? Aposto nos "netbooks". Mas podem surgir outras opiniões.
A polêmica com o iPad começa a subir de nível
Nada! Mas absolutamente nada, foi tão polêmico nesta semana na área de tecnologia quanto o lançamento do iPad na última quarta-feira. E não se engane: é exatamente deste tipo de polêmica que às vezes, surgem grandes produtos. Lembramos da época do lançamento do iPod quando parte da mídia especializada fez beiço alegando que não era "wireless" e tinha menos espaço de armazenamento que um Creative Nomad (uma "banheira" da época).
Mas o Blog MacMagazine traz uma tradução de um excelente artigo de Fraser Speirs, um desenvolvedor de softwares e professor de computação. Entre outras coisas ele diz o seguinte:
The Real Work is not formatting the margins, installing the printer driver, uploading the document, finishing the PowerPoint slides, running the software update or reinstalling the OS.
The Real Work is teaching the child, healing the patient, selling the house, logging the road defects, fixing the car at the roadside, capturing the table's order, designing the house and organising the party.
Think of the millions of hours of human effort spent on preventing and recovering from the problems caused by completely open computer systems. Think of the lengths that people have gone to in order to acquire skills that are orthogonal to their core interests and their job, just so they can get their job done.
Recomendo a leitura do artigo. Mas recomendo a leitura do original em inglês, tendo em vista que a tradução, apesar de bem intencionada, não está das melhores.
[Via Blog MacMagazine]
Morre historiador Howard Zinn (1922-2010)
Preparava-me para dormir quando recebi a triste noticia de que faleceu Howard Zinn. Seu livro, "A People's History of the United States", publicado pela primeira vez em 1980 e atualizado e re-editado muitas vezes depois, é um clássico da cultura universitária americana. Foi o primeiro livro que lembro ter comprado quando mudei para os EUA em 1992.
"A People's History" conta a história dos Estados Unidos do ponto de vista dos "perdedores e batalhadores"--escravos, índios, feministas, pacifistas, anarquistas e sindicalistas. Um fracasso quando foi publicado pela primeira vez, em plena euforia Reaganista, o livro se tornou um clássico, tendo vendido mais de 2 milhões de exemplares.
Zinn foi historiador e ativista até o fim da vida, sempre gravando entrevistas com o povo que faz a história, como o fez durante os protestos `a guerra do Iraque e, mais recentemente, durante a campanha de Obama.
O video acima é um trailer para um documentário recente do History Channel baseado na obra de Zinn e chamado "The People Speak". Eu vi há menos de dois meses e achei incrível, uma ótima maneira de divulgar sua obra e fazê-la acessível a uma nova geração de cidadãos.
Comerciais do iTunes
Com o furacão iPad nesta semana passada, me deu saudade dos primeiros comerciais de TV para o iTunes e o lançamento do iPod clássico. Consegui encontrar alguns dos meus favoritos no YouTube. Aqui vão e bom domingo a todos:
sexta-feira, 29 de janeiro de 2010
F-1 2010
Com a próximidade do início da temporada 2010 de Fórmula 1, as equipes começam a apresentar seus bólidos para a imprensa e para o público.
O modelo MP4-25, da McLaren aproveita bem o recurso do difusor duplo e inova com a "barbatana de tubarão".
A Ferrari evitou revelar as fotos da traseira do modelo F-10.
A Mercedes GP escondeu ainda mais os detalhes do MGP-W01, revelando apenas a pintura prateada sobre modelo antigo.
Dos prováveis vencedores falta apenas a Red Bull se pronunciar.
Façam suas apostas.
O modelo MP4-25, da McLaren aproveita bem o recurso do difusor duplo e inova com a "barbatana de tubarão".
A Ferrari evitou revelar as fotos da traseira do modelo F-10.
A Mercedes GP escondeu ainda mais os detalhes do MGP-W01, revelando apenas a pintura prateada sobre modelo antigo.
Dos prováveis vencedores falta apenas a Red Bull se pronunciar.
Façam suas apostas.
Onde está Marte?
Conforme a previsão do nosso "Meteo-flaneur" Barretto, São Pedro jogou água na visualização a olho nu do planeta Marte aqui na capital dos CB's.
Nos resta apreciar simulação feita pela NASA, torcendo por um milagre amanhã.
Recordações
Estudei muito para o vestibular ao som de Cocteau Twins. Tinha um grupo de amigos, com muitos dos quais o contato há anos é esporádico, que se reunia sempre. O estudo nem sempre rolava, mas grande parte da minha formação devo a este convívio. Éramos, como todo grupo de amigos adolescentes, quase uma família, com juras de proximidade eterna.
O tempo passou. Cada qual rumou por um caminho diferente. Do antigo convênio CH, poucos seguiram a carreira que escolheram naqueles anos 80. Eu continuei fiel à profissão pela qual optei. Mas a vida de todo jovem, com suas ideias deixadas no passado e posteriormente redescobertas, é como um carrossel. Igual ao som do grupo escocês, que os críticos resolveram chamar, com rara felicidade, de dream pop.
Afinal, sonho é a expressão mais adequada à lembrança que o som do Cocteau Twins me traz.
Ford anuncia lucros em 2009 (!)
As boas notícias não param para a cambaleante economia americana. A Ford, uma das Detroit Big 3 com a Chrysler and GM, anunciou lucros de US$2.7 bilhões para 2009. O anúncio pegou até os mais otimistas de surpresa. Ninguém esperava que a recuperação da empresa acontecesse tão cedo, considerando o prejuízo de US$14 bilhões que a Ford teve que engolir em 2008.
Já sabia-se que a Ford estava numa situação melhor que a Chrysler e a GM quando a companhia anunciou que não ia precisar do empréstimo oferecido pelo governo americano a suas rivais em 2008/2009. O que não se esperava é que os lucros fossem vir tão rápido.
O New York Times traz uma matéria excelente hoje analisando a notícia e a trajetória do CEO da Ford, Alan R. Mulally. Por ironia da história, Mulally confessa a todos que aprendeu tudo o que sabe estudando a Toyota, que passa por maus momentos justo agora. Desde que assumiu como CEO em 2006, Mulally sacudiu completamente a estrutura da Ford. Partiram dele (com inspiração da Toyota) todas as melhores ideias para a Ford: enfâse na qualidade, na fuel-efficiency, em novos carros que possam ser facilmente exportados para o mercado mundial, e na eficiência da linha de produção.
A Toyota, por ironia do destino, anunciou hoje o recall de mais 1.8 milhões de seus modelos, desta vez na Europa. Com estes novos carros, já soma-se 9 milhões de veiculos afetados no mundo inteiro pelo gravissimo recall da Toyota. Tudo por causa de um pedal de acelerador que corre o risco de ficar preso. O recall afeta carros super populares nos EUA, como o Corolla, o Camry e o RAV4. A Toyota tomou a iniciativa de não só fazer o recall, como também parar a venda e a produção de todos os modelos afetados.
Act!ionaid agradece ao blog
Nina Mansur (FSB Comunicação), da Assessoria de Imprensa da Act!onaid, escreve ao blog e agradece a colaboração dos posters ao trabalho humanitário desenvolvido no Haiti, pela ONG. Quem desejar, ainda pode colaborar doando 45 reais (ou mais) a ONG, que possui website seguro e certificado. As doações podem ser efetuadas com desconto em conta corrente, cartão de crédito ou boleto bancário. Clique aqui para fazer sua doação. E quem desejar conhecer o trabalho da Act!ionaid, clique aqui para visitar seu website.
Em resposta, o blog adiciona um ícone clicável da Act!ionaid, em local nobre da coluna direita para estimular nossos leitores a colaborar com a ajuda humanitária ao Haiti ou a outros projetos sociais da ONG no Brasil.
Olá.
Trabalho na comunicação da ActionAid e agradeço a doação. A organização é realmente séria, como prova a distinção que recebemos da ONU em 2007 como uma das 20 organizações mais competentes do mundo.
Aqui no Brasil, estamos há dez anos, realizando trabalhos em 13 estados. Para conhecer mais, por favor acessem www.actionaid.org.br. E para apadrinhar uma criança, nossa forma de viabilizar projetos nas áreas de alimentação, educação, moradia, igualdade entre homens e mulheres, raças e etnias nas comunidades, acessem www.mudeumavida.org.br.
obrigada mais uma vez!
Trabalho na comunicação da ActionAid e agradeço a doação. A organização é realmente séria, como prova a distinção que recebemos da ONU em 2007 como uma das 20 organizações mais competentes do mundo.
Aqui no Brasil, estamos há dez anos, realizando trabalhos em 13 estados. Para conhecer mais, por favor acessem www.actionaid.org.br. E para apadrinhar uma criança, nossa forma de viabilizar projetos nas áreas de alimentação, educação, moradia, igualdade entre homens e mulheres, raças e etnias nas comunidades, acessem www.mudeumavida.org.br.
obrigada mais uma vez!
Enquanto isso, no "velho mundo"...
Imagem: CNN
O "enfant gaté" da guerra no Iraque Tony Blair, enfrenta seu próprio inferno astral, no inquérito que investiga a participação das tropas inglesas naquele confronto, que ceifou a vida de 179 soldados britânicos. Sem encontrar as tais "armas de destruição em massa".
Chomsky e a Al Qaeda
Aqui vai um exercício de futurologia.
Atentem para os blogs raivosos e conservadores da grande mídia nas próximas semanas. Assim como o juiz federal Fausto De Sanctis passou a ser chamado de nazista porque citou o jusfilósofo alemão Carl Schmitt em uma entrevista recente, é quase certeza que o filósofo americano Noam Chomsky passará a ser tachado de terrorista por causa desta mensagem.
É assim que se assassinam as reputações.
Atentem para os blogs raivosos e conservadores da grande mídia nas próximas semanas. Assim como o juiz federal Fausto De Sanctis passou a ser chamado de nazista porque citou o jusfilósofo alemão Carl Schmitt em uma entrevista recente, é quase certeza que o filósofo americano Noam Chomsky passará a ser tachado de terrorista por causa desta mensagem.
É assim que se assassinam as reputações.
Privatização assassina
Fiquei indignado com esta notícia, à qual tive acesso pelo blog do nosso confrade Yúdice.
Os defensores do Estado mínimo já fizeram muitas vítimas no Brasil, principalmente no governo FHC. Naquela época, porém, os crimes foram de lesapátria. Agora, a irresponsabilidade atenta contra a vida das pessoas.
Os defensores do Estado mínimo já fizeram muitas vítimas no Brasil, principalmente no governo FHC. Naquela época, porém, os crimes foram de lesapátria. Agora, a irresponsabilidade atenta contra a vida das pessoas.
quinta-feira, 28 de janeiro de 2010
O brega nacional e as redes manipuladoras
Colagem by Val-André
As corporações de comunicação de massa, invariavelmente agem com o suporte de outras mídias como rádio e selos próprios, fechando o cerco sobre o consumidor; ditando modismos, alguns exóticos, e completamente fora da realidade da cultura nacional, influenciado-nos de modo danoso.
Não se trata aqui, evidentemente, da positiva influência da Música Popular produzida em outros países e cujo matiz, identifica-se com a nossa multifacetada composição racial.
Refiro-me exclusivamente ao modo torpe de se impor um gosto nacional. Um gosto hegemônico num país como este Brasil, riquíssimo como o caleidoscópio. Suas diversificadas manifestações musicais em sua área continental, fazem-nos uma dos povos mais admirados e ouvidos em todo o planeta azul.
A manipulação dessas redes sob o gosto popular é arrasadora e isso há muito sempre me incomodou.
Temos exemplos neste especial que ora publico.
Em primeiro lugar a forma.
Pagamos preços indecentes por um produto ridículo.
As CKD´s de Manaus empurram para o mercado nacional CD´s e DVD´s de qualidade duvidosa e depois queixam-se da implacável pirataria de seus produtos caros e com baixa fidelidade.
A fiscalização da qualidade de fabricação do produto é piada de mau gosto nesse país.
Experimente você mesmo comprar um CD importado e outro nacional.
Quando a fabricação dos trabalhos era em acetato – o antigo vinil – a coisa tornava-se caso de polícia.
A outra questão é sobre o conteúdo dessas deliberadas manipulações.
Uma sambista como a cantora Eliana Pittman, competente em sua área, gravou um deboche de nosso Carimbó, num arranjo medonho e que distorce as raízes do ritmo genuinamente paraense.
Letras sofríveis, mas, que encomendadas para um público de baixo nível cultural, fazem as registradoras dos manipuladores comerciais ganharem rios de dinheiro ao contar as agruras das prostitutas e das trabalhadoras informais, como se pode conferir nas faixas: 4 e 5.
Outro caça-níquel é a exploração das versões de sucessos internacionais.
A cobiça pelo dinheiro fácil na exploração desse filão contou com nomes hoje insuspeitos e outros que simplesmente desapareceram do mapa.
Cito como exemplo alguns intérpretes e até compositores brasileiros que cantavam em inglês na década de 70, fazendo cover de grandes hit´s ou gravando as próprias músicas. Muitas delas foram temas de novelas. Alguns fazem sucesso atualmente com o próprio nome.
Mark Davis e Uncle Jack - Fábio Jr.
Mea Cat - Maria Amélia (Harmony Cats)
Tony Stevens - Jessé
Don Elliot - Ralph (da dupla sertaneja Chrystian & Ralph)
Dave MacLean - comparecendo nesse especial com a faixa "We Said Goodbye", de 1974.
Destaco, ainda, um fenômeno sem precedentes no mercado fonográfico mundial. Trata-se do cidadão brasileiro Maurício Alberto, cujo nome de batismo foi literalmente traduzido para o inglês tornando-o famoso como Morris Albert.
A história desse músico é algo surpreendente. Uma música de sua autoria e interpretação, "Feelings", gravada em 1975, é uma das músicas mais executadas em todo o mundo. Maurício Alberto ficou milionário com os lucros de direitos autorais dessa música. Hoje está radicado no Canadá, onde, de seu mega stúdio, envia ao lucrativo mercado norte-americano músicos sob contrato de seu selo.
Quem foi adolescente na década de 70 dançou, namorou, paquerou ao som dessas músicas.
É o senhor Mercado ditando regras graças ao interminável apetite financeiro das grandes corporações de mass media do país.
No caminho contrário, atravessando o Atlântico em sentido oposto ao de Pedro Álvares Cabral, o português Roberto Leal enriqueceu no Brasil cantando as modinhas da Luzitânia. É um bregão, digamos, d´além Mar.
Há coisas engraçadas como o carioca Piu Piu de Marapendi - impagável – na faixa “Hoje eu vou me dar bem”. Uma gozação com o pessoal da Blitz, que fazia um estrondoso sucesso à época.
Há, ainda, os especializados em dor de cotovelo e corneamento explícito.
Em minha opinião, a campeã nacional da breguice é a cantora Gretchen, agora rebaixada ao posto de estrela pornô.
Essa história terá outros capítulos, se assim a audiência do blog sugerir.
Fico por aqui meus amigos e até a próxima.
Seleção por DJ VAMP.
Lista
01 - Manuela - Raphael - 1975
02 - Minha Ilha - Roberto Leal - 1975
03 - Mistura de Carimbó-Sinhá pureza-Carimbó do Mato - Eliana Pittman - 1975
04 - Secretária da Beira do Cais - Cesar Sampaio - 1975
05 - Funcionária da Calçada - Breno Silva - 1982
06 - Bate o Pé - Roberto Leal - 1977
07 - Não se Vá - Jane & Herondy - 1977
08 - Fuscão Preto - João Alves - 1982
09 - Eu Hoje Vou Me Dar Bem - Piu-Piu de Marapendi - 1982
10 - Vou Parar de Beber - Piu-Piu de Marapendi - 1982
11 - Vem fazer Glu Glu - Sergio Mallandro – 1982
12 - Melô do Piripipi (Jes Sui la Femme) - Gretchen - Festa com Gretchen & os 3 Patinhos - 1982
13 - 1,2,3 (One-two-three) - Gretchen - 1979
14 - Freak Le Boom Boom - Gretchen – 1979
15 - Creedancin´ - Harmony Cats - 1978
16 - Vou de Táxi (Joe le taxi) - Angélica - 1987
19 - Conga,conga, conga - Gretchen - Festa com Gretchen & os 3 Patinhos - 1982
18 - O Amor e o Poder - Rosana - 1987
Brasileiros que só cantavam em inglês:
01 - Aria for the Lovers - Mark Davis (Fábio Jr.) - 1975
02 - Feelings - Morris Albert - 1975
03 - We Said Goodbye - Dave MacLean - 1974
Até a próxima se Deus quiser.
As corporações de comunicação de massa, invariavelmente agem com o suporte de outras mídias como rádio e selos próprios, fechando o cerco sobre o consumidor; ditando modismos, alguns exóticos, e completamente fora da realidade da cultura nacional, influenciado-nos de modo danoso.
Não se trata aqui, evidentemente, da positiva influência da Música Popular produzida em outros países e cujo matiz, identifica-se com a nossa multifacetada composição racial.
Refiro-me exclusivamente ao modo torpe de se impor um gosto nacional. Um gosto hegemônico num país como este Brasil, riquíssimo como o caleidoscópio. Suas diversificadas manifestações musicais em sua área continental, fazem-nos uma dos povos mais admirados e ouvidos em todo o planeta azul.
A manipulação dessas redes sob o gosto popular é arrasadora e isso há muito sempre me incomodou.
Temos exemplos neste especial que ora publico.
Em primeiro lugar a forma.
Pagamos preços indecentes por um produto ridículo.
As CKD´s de Manaus empurram para o mercado nacional CD´s e DVD´s de qualidade duvidosa e depois queixam-se da implacável pirataria de seus produtos caros e com baixa fidelidade.
A fiscalização da qualidade de fabricação do produto é piada de mau gosto nesse país.
Experimente você mesmo comprar um CD importado e outro nacional.
Quando a fabricação dos trabalhos era em acetato – o antigo vinil – a coisa tornava-se caso de polícia.
A outra questão é sobre o conteúdo dessas deliberadas manipulações.
Uma sambista como a cantora Eliana Pittman, competente em sua área, gravou um deboche de nosso Carimbó, num arranjo medonho e que distorce as raízes do ritmo genuinamente paraense.
Letras sofríveis, mas, que encomendadas para um público de baixo nível cultural, fazem as registradoras dos manipuladores comerciais ganharem rios de dinheiro ao contar as agruras das prostitutas e das trabalhadoras informais, como se pode conferir nas faixas: 4 e 5.
Outro caça-níquel é a exploração das versões de sucessos internacionais.
A cobiça pelo dinheiro fácil na exploração desse filão contou com nomes hoje insuspeitos e outros que simplesmente desapareceram do mapa.
Cito como exemplo alguns intérpretes e até compositores brasileiros que cantavam em inglês na década de 70, fazendo cover de grandes hit´s ou gravando as próprias músicas. Muitas delas foram temas de novelas. Alguns fazem sucesso atualmente com o próprio nome.
Mark Davis e Uncle Jack - Fábio Jr.
Mea Cat - Maria Amélia (Harmony Cats)
Tony Stevens - Jessé
Don Elliot - Ralph (da dupla sertaneja Chrystian & Ralph)
Dave MacLean - comparecendo nesse especial com a faixa "We Said Goodbye", de 1974.
Destaco, ainda, um fenômeno sem precedentes no mercado fonográfico mundial. Trata-se do cidadão brasileiro Maurício Alberto, cujo nome de batismo foi literalmente traduzido para o inglês tornando-o famoso como Morris Albert.
A história desse músico é algo surpreendente. Uma música de sua autoria e interpretação, "Feelings", gravada em 1975, é uma das músicas mais executadas em todo o mundo. Maurício Alberto ficou milionário com os lucros de direitos autorais dessa música. Hoje está radicado no Canadá, onde, de seu mega stúdio, envia ao lucrativo mercado norte-americano músicos sob contrato de seu selo.
Quem foi adolescente na década de 70 dançou, namorou, paquerou ao som dessas músicas.
É o senhor Mercado ditando regras graças ao interminável apetite financeiro das grandes corporações de mass media do país.
No caminho contrário, atravessando o Atlântico em sentido oposto ao de Pedro Álvares Cabral, o português Roberto Leal enriqueceu no Brasil cantando as modinhas da Luzitânia. É um bregão, digamos, d´além Mar.
Há coisas engraçadas como o carioca Piu Piu de Marapendi - impagável – na faixa “Hoje eu vou me dar bem”. Uma gozação com o pessoal da Blitz, que fazia um estrondoso sucesso à época.
Há, ainda, os especializados em dor de cotovelo e corneamento explícito.Em minha opinião, a campeã nacional da breguice é a cantora Gretchen, agora rebaixada ao posto de estrela pornô.
Essa história terá outros capítulos, se assim a audiência do blog sugerir.
Fico por aqui meus amigos e até a próxima.
Seleção por DJ VAMP.
Lista
01 - Manuela - Raphael - 1975
02 - Minha Ilha - Roberto Leal - 1975
03 - Mistura de Carimbó-Sinhá pureza-Carimbó do Mato - Eliana Pittman - 1975
04 - Secretária da Beira do Cais - Cesar Sampaio - 1975
05 - Funcionária da Calçada - Breno Silva - 1982
06 - Bate o Pé - Roberto Leal - 1977
07 - Não se Vá - Jane & Herondy - 1977
08 - Fuscão Preto - João Alves - 1982
09 - Eu Hoje Vou Me Dar Bem - Piu-Piu de Marapendi - 1982
10 - Vou Parar de Beber - Piu-Piu de Marapendi - 1982
11 - Vem fazer Glu Glu - Sergio Mallandro – 1982
12 - Melô do Piripipi (Jes Sui la Femme) - Gretchen - Festa com Gretchen & os 3 Patinhos - 1982
13 - 1,2,3 (One-two-three) - Gretchen - 1979
14 - Freak Le Boom Boom - Gretchen – 1979
15 - Creedancin´ - Harmony Cats - 1978
16 - Vou de Táxi (Joe le taxi) - Angélica - 1987
19 - Conga,conga, conga - Gretchen - Festa com Gretchen & os 3 Patinhos - 1982
18 - O Amor e o Poder - Rosana - 1987
Brasileiros que só cantavam em inglês:
01 - Aria for the Lovers - Mark Davis (Fábio Jr.) - 1975
02 - Feelings - Morris Albert - 1975
03 - We Said Goodbye - Dave MacLean - 1974
Até a próxima se Deus quiser.
Amazon and Microsoft post very strong profits
Sorry about the English posting, but I'm just trying to be quick...
The Wall Street Journal reports that both Amazon and Microsoft have posted very strong profits for the last 2008 quarter. Thanks to strong sales of Windows 7, Microsoft's profits jumped 60% to US$6.66 billion (oops, funny number!) for the quarter ending in December 2009. Amazon's profits were a more modest US$384 million, for an eye-popping 71% increase!
To put it in context: these are great numbers for both companies, and may represent a definitive end for the recession in the U.S., at least for technology companies. However, let's keep in mind that financial profits had been dismal in 2008, so sales had nowhere to go but up...
The Wall Street Journal reports that both Amazon and Microsoft have posted very strong profits for the last 2008 quarter. Thanks to strong sales of Windows 7, Microsoft's profits jumped 60% to US$6.66 billion (oops, funny number!) for the quarter ending in December 2009. Amazon's profits were a more modest US$384 million, for an eye-popping 71% increase!
To put it in context: these are great numbers for both companies, and may represent a definitive end for the recession in the U.S., at least for technology companies. However, let's keep in mind that financial profits had been dismal in 2008, so sales had nowhere to go but up...
O apanhador e o ceifador
A morte veio buscar o escritor J. D. Salinger, hoje, aos 91 anos.
Salinger ficou famoso pelo livro O Apanhador no Campo de Centeio, que descreve o retorno de Holden Caulfield, um adolescente de uma família rica de Nova York, para casa, às vésperas do Natal, após ser expulso do colégio interno em que estudava. Caulfield, no caminho, faz reflexões sobre sua vida, seus impulsos, seu futuro, tudo em uma linguagem claramente adolescente, com os raciocínios tortuosos e sob influência do tédio nihilista próprios da idade.
Por sua vez, o livro de Salinger tornou-se célebre em razão de um outro motivo: o de ter sido mencionado por Marc Chapman, o assassino de John Lennon, como motivador do homicídio do Beatle. Por este motivo funesto, O Apanhador passou a ser considerado uma espécie de livro maldito, citado em filmes por personagens homicidas e, dizem, motivo para que aqueles que o adquirissem passassem a ser alvo da bisbilhotagem da Polícia Federal americana, o FBI. No livro, não há nada, à primeira vista, que justifique este temor. Não há crimes, tentados ou concretizados: Caulfield não mata ninguém, sequer pensa nisso.
O livro, já tive oportunidade de mencionar aqui, não me diz nada de mais. Acho-o - e certamente me exponho às críticas mais ferozes - um grande engodo. Há críticos, porém, que o avaliam como "o livro que inventou uma geração", o que acho um flagrante exagero, já que a linguagem literária de Salinger não é nada atrativa ou original, e o roteiro do livro é de uma platitude espantosa. Dizer que Salinger "inventou uma geração" decorre do fato de que os pensamentos de um jovem de 17 anos nunca antes haviam sido utilizados como fonte de literatura para uma obra que não se destina ao público adolescente. No entanto, nunca consegui me convencer do porquê de O Apanhador no Campo de Centeio ser considerado uma obra tão seminal.
Na tradução brasileira, a curiosidade maior é que da equipe de tradutores fez parte o diplomata Jório Dauster, negociador da dívida externa brasileira no governo Collor de Mello. É de Dauster, portanto, parte da culpa pelo título brasileiro do livro (creio que se poderia deixar de seguir o pé-da-letra e evitar tomar the catcher por o apanhador) e por uma das gírias mais irritantes ditas repetidamente por Caulfield - at all, simplesmente traduzido por e tudo.
De toda sorte, certamente não será por minha mísera má-vontade que Salinger deixará o panteão dos escritores como o autor de um clássico. Paz à sua alma.
Salinger ficou famoso pelo livro O Apanhador no Campo de Centeio, que descreve o retorno de Holden Caulfield, um adolescente de uma família rica de Nova York, para casa, às vésperas do Natal, após ser expulso do colégio interno em que estudava. Caulfield, no caminho, faz reflexões sobre sua vida, seus impulsos, seu futuro, tudo em uma linguagem claramente adolescente, com os raciocínios tortuosos e sob influência do tédio nihilista próprios da idade.
Por sua vez, o livro de Salinger tornou-se célebre em razão de um outro motivo: o de ter sido mencionado por Marc Chapman, o assassino de John Lennon, como motivador do homicídio do Beatle. Por este motivo funesto, O Apanhador passou a ser considerado uma espécie de livro maldito, citado em filmes por personagens homicidas e, dizem, motivo para que aqueles que o adquirissem passassem a ser alvo da bisbilhotagem da Polícia Federal americana, o FBI. No livro, não há nada, à primeira vista, que justifique este temor. Não há crimes, tentados ou concretizados: Caulfield não mata ninguém, sequer pensa nisso.
O livro, já tive oportunidade de mencionar aqui, não me diz nada de mais. Acho-o - e certamente me exponho às críticas mais ferozes - um grande engodo. Há críticos, porém, que o avaliam como "o livro que inventou uma geração", o que acho um flagrante exagero, já que a linguagem literária de Salinger não é nada atrativa ou original, e o roteiro do livro é de uma platitude espantosa. Dizer que Salinger "inventou uma geração" decorre do fato de que os pensamentos de um jovem de 17 anos nunca antes haviam sido utilizados como fonte de literatura para uma obra que não se destina ao público adolescente. No entanto, nunca consegui me convencer do porquê de O Apanhador no Campo de Centeio ser considerado uma obra tão seminal.
Na tradução brasileira, a curiosidade maior é que da equipe de tradutores fez parte o diplomata Jório Dauster, negociador da dívida externa brasileira no governo Collor de Mello. É de Dauster, portanto, parte da culpa pelo título brasileiro do livro (creio que se poderia deixar de seguir o pé-da-letra e evitar tomar the catcher por o apanhador) e por uma das gírias mais irritantes ditas repetidamente por Caulfield - at all, simplesmente traduzido por e tudo.
De toda sorte, certamente não será por minha mísera má-vontade que Salinger deixará o panteão dos escritores como o autor de um clássico. Paz à sua alma.
Será que os livros desaparecerão?
Livros
Composição: Caetano Veloso
Tropeçavas nos astros desastrada
Quase não tínhamos livros em casa
E a cidade não tinha livraria
Mas os livros que em nossa vida entraram
São como a radiação de um corpo negro
Apontando pra a expansão do Universo
Porque a frase, o conceito, o enredo, o verso
(E, sem dúvida, sobretudo o verso)
É o que pode lançar mundos no mundo.
Tropeçavas nos astros desastrada
Sem saber que a ventura e a desventura
Dessa estrada que vai do nada ao nada
São livros e o luar contra a cultura.
Os livros são objetos transcendentes
Mas podemos amá-los do amor táctil
Que votamos aos maços de cigarro
Domá-los, cultivá-los em aquários,
Em estantes, gaiolas, em fogueiras
Ou lançá-los pra fora das janelas
(Talvez isso nos livre de lançarmo-nos)
Ou o que é muito pior por odiarmo-los
Podemos simplesmente escrever um:
Encher de vãs palavras muitas páginas
E de mais confusão as prateleiras.
Tropeçavas nos astros desastrada
Mas pra mim foste a estrela entre as estrelas.
Act!ionaid presta contas
O Act!onaid manda a sua primeira prestação de contas sobre a ajuda internacional ao Haiti. Naquele momento terrível que se seguiu a catástrofe, os posters do Flanar e vários outros blogueiros paraenses, fizeram doações em dinheiro a esta ONG. E ela é séria e presta contas. Para quem desejar fazer as suas doações para a ajuda humanitária no Haiti, aqui vai o endereço da solidariedade do Act!ionaid.
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Discurso do Obama 2
Já neste blog do Washington Post, Ruth Marcus faz uma análise bem diferente. Em vez de um Obama insistente em seguir seu proprio rumo, ela vê (positivamente) um presidente que reconheceu os erros ou pontos fracos de seu primeiro ano, e adotou uma postura mais conciliadora. (Leia íntegra do discurso aqui.)
Eu acho que as duas análises são parcialmente verdadeiras. Eu vi um Obama mais humilde e conciliador, insistindo na ideia de um país menos polarizado e dividido, e convocando politicos de ambos partidos para continuar a trabalhar pelo povo. Mas também vi um Obama que (acertadamente) não se desviou muito do rumo politico que sua campanha traçou, insistindo em corrigir os rumos da economia, melhorar a vida da classe media, criar empregos, investir em energia limpa e infra-estrutura, combater o aquecimento global, e mudar a politica externa americana.
Obama enfatizou, por exemplo, que a guerra no Iraque terminará mesmo em junho deste ano, quando ele retirará todas as tropas americanas de combate daquele país. Ele também insistiu que as tropas de combate saem do Afeganistão em 2011. Estas foram promessas de campanha, e ele insistiu que serão cumpridas. Obama também finalmente disse com todas as letras que a politica de impedir gays de servirem nas Forças Armadas acaba este ano.
No mais, ele fez mesmo o que tinha que ser feito: insistiu na recuperação da economia e na geração de empregos, e detalhou medidas para reenergizar a economia. Ao contrário de Bush e até mesmo Clinton, Obama foi bem específico nos detalhes, o que sempre surpreende a muitos.
Eu acho que as duas análises são parcialmente verdadeiras. Eu vi um Obama mais humilde e conciliador, insistindo na ideia de um país menos polarizado e dividido, e convocando politicos de ambos partidos para continuar a trabalhar pelo povo. Mas também vi um Obama que (acertadamente) não se desviou muito do rumo politico que sua campanha traçou, insistindo em corrigir os rumos da economia, melhorar a vida da classe media, criar empregos, investir em energia limpa e infra-estrutura, combater o aquecimento global, e mudar a politica externa americana.
Obama enfatizou, por exemplo, que a guerra no Iraque terminará mesmo em junho deste ano, quando ele retirará todas as tropas americanas de combate daquele país. Ele também insistiu que as tropas de combate saem do Afeganistão em 2011. Estas foram promessas de campanha, e ele insistiu que serão cumpridas. Obama também finalmente disse com todas as letras que a politica de impedir gays de servirem nas Forças Armadas acaba este ano.
No mais, ele fez mesmo o que tinha que ser feito: insistiu na recuperação da economia e na geração de empregos, e detalhou medidas para reenergizar a economia. Ao contrário de Bush e até mesmo Clinton, Obama foi bem específico nos detalhes, o que sempre surpreende a muitos.
Discurso do Obama
Duas histórias dominaram a primeira página dos jornais por aqui: o lançamento do iPad e o primeiro "State of the Union" do Obama. O post do Carlos abaixo já falou tudo que eu tinha a dizer sobre a repercussão do iPad. Quanto ao discurso do Obama, acredito que teve mais pontos altos do que baixos. (Leia matéria da White House aqui.)
Este é um momento muito delicado para a presidência Obama. Ele tem sido criticado por supostamente não fazer o bastante contra o desemprego, e ensaia-se por aqui um "uprising" republicano. Em novembro teremos eleições que renovarão 100% da House e uma boa parte do Senado, e muitos republicanos tem esperança de um repeteco do que aconteceu com Bill Clinton em 1996, no seu segundo ano de mandato. Naquele ano, a "revolução" republicana comandada por Newt Gingrich deu o controle de ambas Casas de volta ao GOP, e ameaçou a continuidade do governo Clinton, que teve que governar sem o Congresso a seu lado.
Obama enfrenta o mesmo risco. Por isso, muitos esperavam que seu discurso de ontem fosse representar uma guinada `a direita. Longe disso: Obama fez algumas concessões, e acenou várias vezes a bandeira do "bipartisanship", mas supreendeu a muitos por insistir em seguir o rumo traçado em sua campanha e primeiro ano de mandato. Esta análise do New York Times detalha as diferenças entre as estratégias de Clinton e Obama.
Este é um momento muito delicado para a presidência Obama. Ele tem sido criticado por supostamente não fazer o bastante contra o desemprego, e ensaia-se por aqui um "uprising" republicano. Em novembro teremos eleições que renovarão 100% da House e uma boa parte do Senado, e muitos republicanos tem esperança de um repeteco do que aconteceu com Bill Clinton em 1996, no seu segundo ano de mandato. Naquele ano, a "revolução" republicana comandada por Newt Gingrich deu o controle de ambas Casas de volta ao GOP, e ameaçou a continuidade do governo Clinton, que teve que governar sem o Congresso a seu lado.
Obama enfrenta o mesmo risco. Por isso, muitos esperavam que seu discurso de ontem fosse representar uma guinada `a direita. Longe disso: Obama fez algumas concessões, e acenou várias vezes a bandeira do "bipartisanship", mas supreendeu a muitos por insistir em seguir o rumo traçado em sua campanha e primeiro ano de mandato. Esta análise do New York Times detalha as diferenças entre as estratégias de Clinton e Obama.
Zerando as tarefas
Uma das boas coisas de se estar em férias, mesmo curta, como a minha, é você conseguir zerar as tarefas domésticas. E os temporais que desaguam na cidade torna impossível uma manhã decente num clube.
Entendem o que eu digo?
O adiamento das mesmas, cria problemas desnecessários com a patroa.
Em casa nova então nem se fala. Amanhã termino de instalar as prateleiras que mandei fazer sob medida. São de vidro. Serão úteis para a coleção quase toda digitalizada de músicas. Todos os tipos de música eu gosto, desde que bem feitas.
Como as prateleiras industrializadas estão caras meu Deus! Uma coisinha horrorosa de metal está com o preço pela hora da morte.
As de aglomerado de madeira empenam após seis meses de uso. O preço, nem é essas coisas, mas, é dinheiro jogado fora.
Na loja da Tok & Stok aqui é um absurdo o preço dos itens. Brasília, realmente é uma cidade muito cara.
As estantes de madeira maciça estão com preços imorais.
Peguei trena e lápis e desenhei algo bem básico e que ficou com ótimo preço. Amanhã instalarei-as.
Nem os carrinhos escaparam de uma geral.
Todos são novinhos e me acompanham há mais de seis anos
Entendem o que eu digo?
O adiamento das mesmas, cria problemas desnecessários com a patroa.
Em casa nova então nem se fala. Amanhã termino de instalar as prateleiras que mandei fazer sob medida. São de vidro. Serão úteis para a coleção quase toda digitalizada de músicas. Todos os tipos de música eu gosto, desde que bem feitas.
Como as prateleiras industrializadas estão caras meu Deus! Uma coisinha horrorosa de metal está com o preço pela hora da morte.
As de aglomerado de madeira empenam após seis meses de uso. O preço, nem é essas coisas, mas, é dinheiro jogado fora.
Na loja da Tok & Stok aqui é um absurdo o preço dos itens. Brasília, realmente é uma cidade muito cara.
As estantes de madeira maciça estão com preços imorais.
Peguei trena e lápis e desenhei algo bem básico e que ficou com ótimo preço. Amanhã instalarei-as.
Nem os carrinhos escaparam de uma geral.
Todos são novinhos e me acompanham há mais de seis anos
Tonto
Sem mais nem menos, uma tontura fraca, porém persistente, me alcançou esta manhã. O incômodo durou cerca de uma hora e meia. Agora, tenho aquela sensação de não saber se estou exatamente bem, preocupado que a coisa volte.
Seria uma labirintite? Ou talvez o meu aneurisma de estimação* se manifestando? Se for isto, quero deixar consignado, para qualquer eventualidade, que foi bacana ter flanado com vocês.
No final das contas, o motivo desta postagem é dizer aos meus confrades que deixei uns comentários em postagens suas que podem soar meio mal humoradas. Não é pessoal; é só uma tontura. Passageira, espero.
* Aneurisma de estimação é uma piadinha que faço há anos com minha mãe, que se queixa de eu jamais ir ao médico, apesar de uns sintominhas vagos, leves e absolutamente esporádicos. Ela não curte nem um pouco a piada.
Seria uma labirintite? Ou talvez o meu aneurisma de estimação* se manifestando? Se for isto, quero deixar consignado, para qualquer eventualidade, que foi bacana ter flanado com vocês.
No final das contas, o motivo desta postagem é dizer aos meus confrades que deixei uns comentários em postagens suas que podem soar meio mal humoradas. Não é pessoal; é só uma tontura. Passageira, espero.
* Aneurisma de estimação é uma piadinha que faço há anos com minha mãe, que se queixa de eu jamais ir ao médico, apesar de uns sintominhas vagos, leves e absolutamente esporádicos. Ela não curte nem um pouco a piada.
680 gramas!
Imagem: The New York Times
É quanto pesa o iPad lançado ontem pela Apple. Talvez fosse a única informação que faltava em meio a tantas que foram divulgadas. Um peso absolutamente razoável para um produto que pretende ser utilizado no colo.
E o chamado Day After já começou. E pelo que li até o momento, as opiniões estão severamente divididas na mídia especializada. Os críticos, já partiram para o ataque alertando para detalhes que afastam o iPad do conceito de laptop. A falta de uma webcam, a incompatibilidade com vídeos em flash, a aparente incapacidade em abrir aplicativos simultaneamente, entre outras características, seriam os argumentos utilizados para posicionar o iPad como um iPod Touch superdimensionado. E analistas especializados chegam até a vê-lo canibalizando o player multimedia da Apple. E apostam também, que as pessoas vão continuar utilizando os leves e baratos e-readers já disponíveis no mercado.
Mas há também aqueles que "babaram" demais pelo iPad. Já apareceu quem diga que o produto tem sex appeal, como o editor do Sydney Morning Herald, Stephen Hutcheon. Já a articulista do Ars Tecnica, Jacqui Cheng, diz que para uma pessoa que usa um iPhone, um laptop e um Kindle, o caminho natural é juntar as 3 coisas num só produto.
Mas há, é claro, o fator Apple. Nicholas Deleon da CNN, após perguntar Will size matter? afirma: Quando a Apple espirra, o resto da indústria não só pega um simples resfriado. Ela tem que tirar uma semana inteira de folga.
Interessante mesmo, foi a posição do quase sempre histérico Engadget. Quase fez "cara de paisagem", afirmando que vai deixar para os leitores a opinião final sobre o lançamento. O outro histérico Gizmodo, conseguiu ir um pouco mais além e elencou as qualidades bem como a s 8 coisas idiotas que estragam o iPad.
O fato é que só o tempo dirá. Sendo o mercado de tecnologia competitivo e fluido do jeito que é, o sucesso ou o fracasso costumam acontecer de maneira imprevisível. E é exatamente isso que faz o acompanhamento deste tema tão vibrante e cheio de emoções. E nós, vamos acompanhando por aqui.
Leia mais o que foi publicado hoje sobre o iPad.
- The New York Times - iPad Blurs Line Between Devices
- CNN - Apple unveils de "magical" iPad
- CNN - With iPad, will size matter?
- Engadget - Editorial: Engadget On the Apple Ipad
- Gizmodo - [Hands On] - Apple iPad: Primeiras impressões (em Português)
- Gizmodo - 8 coisas idiotas que estragam o iPad (em Português)
quarta-feira, 27 de janeiro de 2010
Campus Party 2010
Um desacerto de minha agenda pessoal impediu-me de estar na Campus Party deste ano.
É a 3.a edição do evento.
Interessava-me, em especial, os temas da última quarta-feira, 21/01.
11h - Palestra sobre como fotografar com filmes de validade vencida e outros materiais "inúteis".
14h - Palestra sobre "reputação" e "moral blogueira"
17h - Palestras sobre como tirar fotografias com uma câmera "tosca"
17h50 - Painel sobre o uso de mídias sociais em campanhas eleitorais
21h - Palestra sobre as possibilidades de vida em Marte (aberto ao público).
A party tem canal exclusivo no You Tube aqui.
Mais sobre o evento aqui e aqui.
Rumores indicam um evento nestes termos em Brasília. Eu disse: rumores.
Oportunidade de ocasião
Não fosse o Brasil aquilo que quer ser, mas não pode. E ai, após o resgate de nossa história; veremos que as tais "forças estranhas" desde Jânio Quadros, além de não passar de um mito; não resistiria à fraude que o político paulista foi e sempre seria.
Creio que o binônio oportunidade e escolha: fundamentais ao avanço em tempos de paz para o sucesso de uma sociedade; fossem, definitavemante, o antídoto nacional para patifes políticos de ocasião.
Há, naturalmente, outros e importantes fatores.
Esses. Temos todos em nossas mãos.
Pergunta:
O quê nos falta então?
É contumaz a rebeldia da classe política brasileira quando o tema é transparência total.
Por trás, como sempre, os senhores que pagam a conta.
Creio que o binônio oportunidade e escolha: fundamentais ao avanço em tempos de paz para o sucesso de uma sociedade; fossem, definitavemante, o antídoto nacional para patifes políticos de ocasião.
Há, naturalmente, outros e importantes fatores.
Esses. Temos todos em nossas mãos.
Pergunta:
O quê nos falta então?
É contumaz a rebeldia da classe política brasileira quando o tema é transparência total.
Por trás, como sempre, os senhores que pagam a conta.
Marte a olho nu
Imagem: NASA (2003)
Hoje, 27 de janeiro, apenas 99 milhões de quilômetros nos separam do planeta Marte, a menor distância em 6 anos. Em 2003 os dois planetas estiveram pertíssimo, a "apenas" 56 milhões de km de distância, a menor em 60 mil anos.
Nos próximos dias, especificamente na sexta, 29, o planeta vermelho poderá ser visto a olho nu.
A dica é procurar, ao entardecer, uma "estrela" alaranjada junto à lua (cheia) que se manterá no máximo a 6 graus do satélite, ascendendo junto à própria lua.
Vê-lo-emos em Belém, ou não, dependendo apenas de São Pedro e seus Cummulus Nimbus...
Espaço Gourmet
Não é verdade que o cuca espanhol Fernando Adriá pretenda abrir restaurante na Doca e imediações. Ele não tem partido outro que a culinária.
Vídeo do iPad já está no You Tube
E o Flanar mostra pra você aqui mesmo.
Ver este vídeo, é absolutamente imprescindível para compreender o novo produto. Nem iPhonão, nem Maczinho. Simplesmente um novo produto. Que tem todo o potencial para botar os e-readers no chinelo. Para quê Kindle, Nook e Sonys, se eu posso ter um produto para ler livros e muito mais?
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Atualizado às 9:30 do dia 28 de janeiro de 2010
Este vídeo no You Tube, durou apenas 24 h online. Contudo, ele ainda pode ser visto clicando aqui, no website da própria Apple. Agradeço ao André Batista por ter nos avisado do problema.
A Banalidade do Mal
Hoje lembra-se o Holocausto, na data em que o Exército Vermelho Soviético liberou Auschwitz, um dos mais bárbaros campos nazistas de extermínio, situado no sul da Polônia. Que o mundo lembre com reflexão profunda o que antes jamais fora executado com amoralidade científica e tecnológica: a destruição em massa de pessoas desarmadas, vítimas da intolerância cultural, sexual, política e religiosa, que na condição de crianças, adolescentes, adultos e idosos tornaram-se escravos, coisa ou mercadoria a ser consumida pela feroz banalidade que inspirou o pior conflito já experimentado pela Humanidade.
Educação para a diversidade
Campinas terá a primeira escola para gays do país.
O governo planeja que a grade curricular tenha cursos de: drag queens, aulas de canto, dança, tv-web e produção de fanzines.
Achei a idéia sensacional. E vocês?
O governo planeja que a grade curricular tenha cursos de: drag queens, aulas de canto, dança, tv-web e produção de fanzines.
Achei a idéia sensacional. E vocês?
Preço do novo iPad
O novo iPad deve chegar ao mercado americano em 60 dias, de acordo com Steve Jobs. A memória interna vai de 16 GB a 64 GB, e o cartão de video proprietário da Apple é o 1 GHz Apple A4 chip, o suficiente para a grande maioria dos videogames no mercado (e tb para filmes, obviamente).
O preço aqui nos EUA vai variar de US$499 a US$699, dependendo da memória. A assinatura mensal do WiFi (pela AT&T) vai sair de US$14.99 a US$29.99, dependendo de quantos bites mensais de download. US$29.99 é para download ilimitado.
Importante para quem mora no Brasil e outros países: o iPad já vai vir desbloqueado, e segundo Jobs a versão 3G poderá ser usada em qualquer país. A versão WiFi + 3G vai custar US$130 a mais que WiFi only, e estará disponível em 90 dias.
Novo aplicativo para livros
Eles criaram um novo aplicativo para livros, chamado iBooks, and uma loja especial para vender e-books, parecida com a iTunes. Os preços dos livros parecem razoáveis, e variam bastante. A resolução parece ótima, e o cliente pode mudar a fonte dos livros.
E o preço, Steve?
Eles conhcem a audiência deles muito bem: escolheram o excelente "Star Trek" movie como exemplo de video... Quanto custa? Quanto custa?
Aplicativos
Todos os aplicativos do iPhone estão presentes; o método de browsing é o mesmo. A nitidez parece muito melhor. O Engadget diz que o tempo de resposta é muito mais rápido que o iPhone. O teclado é maior e mais "responsive". Como antecipado, o iTunes store é built in...
O bebê tem nome: iPad
O novo bebê da Apple já tem nome oficial: se chama iPad. Um pouco melhor que iSlate... Parece um iPhone de 10 polegadas.Acompanhe em tempo real no site do Engadget.
Apple lança o iPad
Taí a imagem e o nome do novo lançamento da Apple. iPad. Conceito de netbook, mas bem melhor, segundo Steve Jobs, que apresenta pessoalmente a Keynote.
Veja mais no engadget Live Blog.
A inesquecível era Disco - Vol.3
Literalmente de volta ao passado, os leitores podem recordar e curtir, alguns dos melhores e mais tocados hit´s da insuperável era Disco.
Neste terceiro volume, o destaque fica por conta da insuperável Donna Summer, indiscutivelmente a Rainha Disco ao lado de Glorya Gaynor.
Deliciem-se com esses 12" raros que optei por não mixar no lugar certo, e sim ao finalzinho das faixas. Na verdade são passagens para que você, leitor do Flanar, tenha a possibilidade de possuir praticamente a música em sua integridade, o que facilitará, caso você queira remixá-las.
Enjoy now!
Set List
Flash Back Vol.3 by DJ VAMP
01 - Come to me - LP France Joli- 1979
02 - Never gonna say goodbye - LP Poussez - 1979
03 - Ain't no Mountain High Enough - Boys Town Gang - LP Cruisin' The Streets - 1981
04 - Souvenirs - Voyage - LP 12" (Hot Tracks Long Remix) - 1978
05 - Instant Replay - Dan Hartman - (12" Extend Version) - 1979
06 - Hands Down (Hands Up)(12" Long Version) - Dan Hartman - 1979
07 - Hot Stuff (12" Long Version) - Donna Summer - 1979
08 - Hot Stuff (12" Future Mix) - Donna Summer - 1979
09 - Heaven Knows (12" Long Version) - Donna Summer - 1979
10 - Bad Girls (12" Long Version) - Donna Summer - 1979
11 - Bad Girls (12" Super Sonic Mix) - Donna Summer - 1979
Para baixar em seu micro a festa. Acesse aqui.
Negociações sobre o iTablet fervem o mercado
O Wall Street Journal tem 3 matérias hoje sobre o novo Tablet da Apple. Uma delas e muito engraçada, e lembra todos os fracassos de empresas de tecnologia que tentaram desenvolver PDAs no passado. Parte da matéria e dedicada ao Newton, um fracasso da própria Apple.
Outra matéria prevê que este novo tablet será um sucesso, pq a tecnologia esta muito mais avançada, e a Apple já construiu um mercado fiel.
Por falar em mercado, outra matéria do WSJ reporta que as negociações entre a Apple e as emissoras de TV e as editoras de livros tem entrado pela madrugada afora todas as noites desde a semana passada.
Na pauta: preços e how to make the content available para o publico. A Apple quer negociar uma opção de assinatura mensal para programas de TV, a exemplo do que já se faz com a TV a cabo, por satélite e assinatura.
Outra matéria prevê que este novo tablet será um sucesso, pq a tecnologia esta muito mais avançada, e a Apple já construiu um mercado fiel.
Por falar em mercado, outra matéria do WSJ reporta que as negociações entre a Apple e as emissoras de TV e as editoras de livros tem entrado pela madrugada afora todas as noites desde a semana passada.
Na pauta: preços e how to make the content available para o publico. A Apple quer negociar uma opção de assinatura mensal para programas de TV, a exemplo do que já se faz com a TV a cabo, por satélite e assinatura.
Pastoral da Criança ao Nobel da Paz.
O Conselho Econômico e Social da Presidência da República (Cdes), reunido em Belém, aprovou moção ao presidente Lula para que indique a Pastoral da Criança ao Prêmio Nobel da Paz. O documento foi aprovado durante homenagem póstuma à conselheira Zilda Arns, falecida por ocasião do último terremoto ocorrido no Haiti.
Todo cuidado é pouco com os espertalhões na internet
Administro profissionalmente pelo menos um Portal e dois Sites e fiquei surpreso com uma denúncia, a qual alerto meus colegas que também administram, em seu trabalho, páginas e/ou portais na internet.
Cuidado se você receber um boleto malicioso do CGI.br.
Descobriu-se, para suspresa geral, que a ONG NIC.br (registro.br) emite anualmente cerca de 1,6 milhões de boletos falsos de R$ 30,00 com base na resolução 02/2005 que não existe, sequer foi criado por lei ou passou pelo congresso! Além disto ainda cobram até R$ 59.400,00 dos provedores porque estão usando IPs (um número). Tudo é emitido por uma ONG que atua na área de "embolsamento, cultura e arte", nada a ver com internet (CNPJ na Receita veja abaixo.
A técnica para obrigar milhões a pagarem os boletos anualmente é simples: “quem pagar adiantado pode usufruir por um ano de um bem público chamado domínio”. E o dinheiro aonde vai? Cerca de 400 milhões? Parece que escorrega a 13 anos nos largos bolsos dos integrantes do CGI.br e que são os mesmos que o NIC.br e Registro.br
Veja o CNPJ da NIC.br aqui.
Conclusão da Justiça Federal sobre o decreto que cria o CGI.br: "Nosso ordenamento jurídico não recepcionou as atividades descritas no Decreto nº 4.829/2003 como serviços públicos, mas sim como atividade econômica, ou seja, serviços privados especialmente destinados à exploração da iniciativa privada, porém de interesse coletivo" (clique aqui), entretanto a Fapesp durante 10 anos não emitiu nota fiscal e não pagou impostos sobre cerca de R$ 300 milhões alegando que o CGI.br definiu como "serviço de caráter público". (clique aqui)
A técnica foi muito simples: contabilizaram tudo como doação de anônimo (Fundação tem estas regalias) para o projeto do obscuro prof. Harmut Richard Glaser.
Conclusão de Procurador "Ocorre que toda a estrutura e a infra-estrutura montadas a partir do Comitê Gestor Internet do Brasil padecem de uma grave insuficiência jurídica. Com efeito, a portaria interministerial em questão não possui lastro ou fundamento legal" e "decreto presidencial que viabiliza a inovação da ordem jurídica à margem da lei" (clique aqui).
Portanto, olho vivo para não pagar gato por lebre.
Cuidado se você receber um boleto malicioso do CGI.br.
Descobriu-se, para suspresa geral, que a ONG NIC.br (registro.br) emite anualmente cerca de 1,6 milhões de boletos falsos de R$ 30,00 com base na resolução 02/2005 que não existe, sequer foi criado por lei ou passou pelo congresso! Além disto ainda cobram até R$ 59.400,00 dos provedores porque estão usando IPs (um número). Tudo é emitido por uma ONG que atua na área de "embolsamento, cultura e arte", nada a ver com internet (CNPJ na Receita veja abaixo.
A técnica para obrigar milhões a pagarem os boletos anualmente é simples: “quem pagar adiantado pode usufruir por um ano de um bem público chamado domínio”. E o dinheiro aonde vai? Cerca de 400 milhões? Parece que escorrega a 13 anos nos largos bolsos dos integrantes do CGI.br e que são os mesmos que o NIC.br e Registro.br
Veja o CNPJ da NIC.br aqui.
Conclusão da Justiça Federal sobre o decreto que cria o CGI.br: "Nosso ordenamento jurídico não recepcionou as atividades descritas no Decreto nº 4.829/2003 como serviços públicos, mas sim como atividade econômica, ou seja, serviços privados especialmente destinados à exploração da iniciativa privada, porém de interesse coletivo" (clique aqui), entretanto a Fapesp durante 10 anos não emitiu nota fiscal e não pagou impostos sobre cerca de R$ 300 milhões alegando que o CGI.br definiu como "serviço de caráter público". (clique aqui)
A técnica foi muito simples: contabilizaram tudo como doação de anônimo (Fundação tem estas regalias) para o projeto do obscuro prof. Harmut Richard Glaser.
Conclusão de Procurador "Ocorre que toda a estrutura e a infra-estrutura montadas a partir do Comitê Gestor Internet do Brasil padecem de uma grave insuficiência jurídica. Com efeito, a portaria interministerial em questão não possui lastro ou fundamento legal" e "decreto presidencial que viabiliza a inovação da ordem jurídica à margem da lei" (clique aqui).
Portanto, olho vivo para não pagar gato por lebre.
Hoje é dia de Apple
Mais uma vez, iremos acompanhar uma rodada de lançamentos em Cupertino. Logo mais, a partir das 15 h, clicando aqui, você vai poder acompanhar em tempo quase real, os relatos do que acontece em San Francisco. Enquanto isso, a fervura dos rumores atinge a temperatura máxima. O Engadget acaba de publicar uma imagem do que seria o tablet que a Apple vai lançar daqui a pouco. Veja abaixo.
Imagem: Engadget
Nela, você pode notar que o suposto tablet foi colocado ao lado de um iPhone. Assim podemos comparar seu tamanho real. Agora veja esta outra, onde o equipamento aparece ligado.
Imagem: Engadget
Uma tela de 10 polegadas. Um monte de parafusos aparentes na moldura do candidato a tablet. Um design algo incomum para a Apple. Além disso, repare o sistema operacional que o equipamento está rodando. Não lembra alguma coisa? Sim. Ele lembra os elementos gráficos do iPhone. Há um ícone para rede WiFi e para uma operadora de telefonia, que no caso, aparece como No Service. Ele está rodando o Google Maps.
Afinal, seria o iTablet um iPhonão, ou um Maczinho??? Isso tudo pode ser marola. Mas não custa conferir logo mais.
Enquanto isso, leia na CNN o que esperar dos lançamentos de hoje.
Veículos pesados em Belém
Nosso confrade Francisco Rocha Júnior já publicou a íntegra da decisão proferida pela 2ª Vara da Fazenda Pública de Belém, proibindo a circulação de veículos acima de 4 toneladas na cidade, dentro de certas especificações. Medida de elevado impacto, está provocando debates e, claro, dividindo opiniões. Vim deixar a minha.
Naturalmente, aplaudo com entusiasmo a deliberação e acredito que a esmagadora maioria da população também. Não apenas quem trafega pela cidade em seu automóvel particular. Ao contrário, penso que os usuários do transporte coletivo têm ainda mais razão para comemorar, pois para eles os engarrafamentos são mais sacrificantes. Além disso, os prejuízos vêm em cascata: tráfego parado aumenta a poluição atmosférica e compromete, quando não inviabiliza, serviços indispensáveis, pela retenção de ambulâncias, viaturas policiais e veículos de prestação de serviços.
Vi um telejornal ontem à noite, em que caminhoneiros se queixavam da medida. Bobagem. Eles não serão prejudicados. Continuarão fazendo o mesmo número de viagens (a menos que fosse reduzido o ritmo de reposição de mercadorias), apenas trocarão de horário. E como não compete aos caminhoneiros realizar a carga e a descarga, eles podem subir na boleia e tirar uma soneca enquanto outros trabalham.
É justamente na operação de carga e descarga que devemos pensar. Limitada ao período de 21 horas de um dia às seis da manhã seguinte, ela implica em pagamento de adicional noturno aos empregados - algo a impactar a planilha de custos da empresa, a repassar para o consumidor. Também se consumirá mais energia elétrica, para iluminar os locais de trabalho. E há um custo muito especial a ser considerado: segurança. Afinal, com a cidade soturna e às escuras, lojas de portas abertas ficarão mais vulneráveis à ação dos criminosos. Pode esperar que os empresários se queixarão da falta de policiamento e pedirão apoio. Pedido muito justo, diga-se de passagem.
O fato é que se a medida se consolidar, como esperamos que se consolide, a paisagem de Belém mudará. E novos hábitos deverão surgir. Nada que devesse causar espanto ou ira, se não fôssemos tão acostumados a querer tudo na mão, mesmo que isso represente graves transtornos para terceiros.
Naturalmente, aplaudo com entusiasmo a deliberação e acredito que a esmagadora maioria da população também. Não apenas quem trafega pela cidade em seu automóvel particular. Ao contrário, penso que os usuários do transporte coletivo têm ainda mais razão para comemorar, pois para eles os engarrafamentos são mais sacrificantes. Além disso, os prejuízos vêm em cascata: tráfego parado aumenta a poluição atmosférica e compromete, quando não inviabiliza, serviços indispensáveis, pela retenção de ambulâncias, viaturas policiais e veículos de prestação de serviços.
Vi um telejornal ontem à noite, em que caminhoneiros se queixavam da medida. Bobagem. Eles não serão prejudicados. Continuarão fazendo o mesmo número de viagens (a menos que fosse reduzido o ritmo de reposição de mercadorias), apenas trocarão de horário. E como não compete aos caminhoneiros realizar a carga e a descarga, eles podem subir na boleia e tirar uma soneca enquanto outros trabalham.
É justamente na operação de carga e descarga que devemos pensar. Limitada ao período de 21 horas de um dia às seis da manhã seguinte, ela implica em pagamento de adicional noturno aos empregados - algo a impactar a planilha de custos da empresa, a repassar para o consumidor. Também se consumirá mais energia elétrica, para iluminar os locais de trabalho. E há um custo muito especial a ser considerado: segurança. Afinal, com a cidade soturna e às escuras, lojas de portas abertas ficarão mais vulneráveis à ação dos criminosos. Pode esperar que os empresários se queixarão da falta de policiamento e pedirão apoio. Pedido muito justo, diga-se de passagem.
O fato é que se a medida se consolidar, como esperamos que se consolide, a paisagem de Belém mudará. E novos hábitos deverão surgir. Nada que devesse causar espanto ou ira, se não fôssemos tão acostumados a querer tudo na mão, mesmo que isso represente graves transtornos para terceiros.
Que tal uma TV "retrô"?
Por esta eu não esperava. Em tempos de enormes TVs LCD/LED em alta definição, a fabricante coreana LG lançou a Retro Classic. Uma televisão à moda antiga, com botões rotatórios, antena retrátil e perninhas destacáveis. Mas não se engane. Apesar daquele grande tubo CRT de 14 polegadas, existe alguma tecnologia. Sintonizador digital, entradas para vídeo componente e um controle remoto, entre outros badulaques, fazem parte do pacote.
Penso que no ambiente certo, ela tem o seu valor estético. Que o digam os arquitetos e decoradores.
Por enquanto, só está disponível na Coreia do Sul, por cerca de 215 dólares. Carinho, não? O preço de um cult.
A inesquecível era Disco - Vol.2
Neste segundo especial, retomo o saudosismo das melhores músicas da Era Disco.
Na minha modesta opinião. Os anos de 1979-1981 foram os "anos de ouro" deste imortal estilo musical.
Espero que aproveitem.
Set List
01. Billy Paul - Your Song - LP 360 Degrees - 1972
02. Lou Rawls - You'll Never Find Another Love Like Mine - LP All Things in Time - 1976
03. Bee Gees - Stayin Alive (Super Sound Mix) - 1977
04. Bee Gees - Stayin Alive ( 12'' Version) - 1977
05. Barry White - Your Sweetness is My Weakness - LP The Man - 1978
06. Megamix - LP Gallery (Lado A) - 1980
07. Megamix - LP Gallery (Lado B) - 1980
08. Dancing Nights - Giancarlo Secci - 1981
Até a próxima.
terça-feira, 26 de janeiro de 2010
Cabelos eriçados
Hoje à tarde, tinha me decidido cortar o cabelo. Após cerca de 1 mês e 15 dias, minha aparência já não era das melhores. Contudo, por pura preguiça, resistia bravamente a ir ao salão. Mas quando passei o plantão de CTI do último domingo a uma colega intensivista (meio que superhipersincera), ela foi implacável: Vem cá. Tu não queres que eu te empreste 10 ou 15 reais pra tu cortares o cabelo?. Engraçadinha a menina, não? Mas foi o suficiente para eu cair na real e, após dar uma boa olhada no espelho, perceber que um capacete já começava se formar.
Muito bem. Diante desta leve pressão, decidi que iria hoje à tarde cumprir esta missão. Mas antes, daria aquela passadinha básica na Sol Informática, para saber das novidades. Com efeito, por volta das 16 horas entrei na loja e fui passando pelas gôndolas e stands como sempre faço. Checando preços e analisando a real necessidade de ter alguma daquelas coisas. (Mentira! Na verdade, quase sempre movido por um impulso consumista incontrolável, acabo comprando o que não preciso e depois me convenço de que de fato precisava. Beleza, não?)
Na caminhada pela loja, encontrei este Macbook Pro básico com tela de 13 polegadas, sendo vendido pela módica quantia 4000 reais. Tudo bem. R$ 3.999,00 em até no máximo 10 vezes sem juros ou à vista com 10% de desconto (totalizando R$ 3.599,00). Espantei-me de imediato. Égua! Como pode ser? E o motivo do espanto é simples: bem aqui, exatamente a mesma máquina é vendida pelos mesmos 3599 reais, em 12 vezes sem juros e frete grátis! Inacreditável, não? Conclusão: não é à toa que produtos Apple em Belém tem tão baixa saída. Com esta margem de lucro, não dá. Contudo, na mesma loja, uma escrachada parceria, inunda o mercado local com os produtos SONY. E isso inclui tudo. Tudinho que possa vir a ser fabricado pela japonesa "fashion". E de antemão afirmo: nada da Sony é exatamente baratinho. Me lembrei então de um rumor que me sopraram aos ouvidos no final da semana passada: Belém poderá ter sua primeira revenda Apple. E segundo me disseram, ela se localizaria no andar térreo do novo Hotel Expresso XXI, situado na Nazaré com a Rui Barbosa. Será que é verdade? E será que praticará preços mais reais? À conferir.
Continuando meu passeio, encontrei então aquilo que eu desejava: um HD externo WD Passport de 500 gigabytes! Meio terabyte de armazenamento portátil. Logo, visualizei uma necessidade para ele (estava demorando). Ligá-lo ao Mac e utilizar pela primeira vez o recurso de Time Machine embarcado no computador. Este recurso é muito interessante. Fazendo backups de forma intermitente e histericamente regular, ele promete fazer você voltar ao tempo. Ou seja, ter uma imagem completa de seu computador a cada momento. Logo em seguida, encontrei uma antena para a TV digital e percebi que a minha além de feia, não estava lá cumprindo a contento sua missão. Botei na sacola e fui ao caixa. Saí de lá com os produtos e acabo de instalá-los adequadamente. Beleza!
Mas afinal, e o cabelo? Bem, ao sair da loja, uma chuva torrencial - nosso conhecido "toró" - derramava-se furioso na cidade. Trânsito caótico, engarrafamentos, impaciência, desconforto, estacionamentos lotados, enfim, uma tarde infernal. Deixei o cabelo para a próxima quinta. Afinal, amanhã é dia de lançamentos Apple e plantão vespertino em um hospital privado de Belém. Mas será que este post foi mesmo para contar do cabelo que precisa ser melhorado. Óbvio que não. Se você leu até aqui, já sabe as principais informações.
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